nova empreendedorismo

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL

SUMÁRIO GESTÃO AULA 1 A ORIGEM DO EMPREENDEDORISMO ....................... 3 AULA 2 CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO ..................... 07 AULA 3 TIPOS DE EMPREENDEDORES .................................. 09

SUMÁRIO INFORMÁTICA AULA 1 POWERPOINT 2016 .................................................. 91 AULA 2 GUIA PÁGINA INICIAL ............................................... 95

AULA 4 EMPREENDEDORISMO JOVEM ............................... 14

AULA 3 GUIA INSERIR ........................................................... 97

AULA 5 PROCESSO EMPRENDER .......................................... 19

AULA 4 GUIA DESIGN ............................................................ 98

AULA 6 ESPÍRITO EMPREENDEDOR ..................................... 22

AULA 5 GUIA TRANSIÇÕES .................................................. 100

AULA 7 LIDERANÇA EMPREENDEDORA ................................ 25

AULA 6 GUIA DE ANIMAÇÕES ............................................. 101

AULA 8 EMPREENDEDOR DE SUCESSO ................................. 30

AULA 7 GUIA APRESENTÇÃO DE SLIDE ............................... 104

AULA 9 EMPRESA ................................................................. 34

AULA 8 GUIA REVISÃO ........................................................ 105

AULA 10 MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL ................... 40

AULA 9 GUIA EXIBIR ........................................................... 106

AULA 11 EMPRESÁRIO INDIVIDUAL ..................................... 47 AULA 12 EMPRESA FAMILIAR ............................................... 51 AULA 13 SOCIEDADE LIMITADA (LTDA) ................................ 54 AULA 14 ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIOS - PARTE 1 .. 58 AULA 15 ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIOS - PARTE II.. 64

AULA 10 NOVIDADES DO POWERPOINT 2016 PARTE 1 .... 110 AULA 11 NOVIDADES DO POWERPOINT 2016 PARTE 2 ..... 113 AULA 12 VÍSIO ..................................................................... 115 AULA 13 LOGOMAKER ........................................................ 118

AULA 16 ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIOS - PARTE III. 67 AULA 17 ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIOS - PARTE IV 70 AULA 18 FRANCHISING ......................................................... 75 AULA 19 EMPRESA MARKETING MULTINÍVEL ...................... 80

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• Descrição Geral do Treinamento Treinamento de Empreendedorismo e informática aplicada com certificado válido em todo Brasil. Onde está apostila foi elaborada para ser um informativo de fácil compreensão para avaliar e discutir as condições favoráveis para um proveitoso negócio. Dessa forma, a principal preocupação foi utilizar uma linguagem clara, simples, mas também técnica, disposta em pequenas aulas, cada qual voltada para um assunto específico, nas quais procuramos apresentar os principais itens necessários ao pequeno empreendedor, como: •

Quais as decisões iniciais e básicas para começar seu próprio negócio ou desenvolver mais intensamente as suas atividades; • Como planejar, organizar, conseguir financiamentos, obter pessoal e, finalmente, lançar o novo empreendimento; • Como assegurar a viabilidade e a competitividade do negócio em um mundo em contínua mutação; como sustentar tanto a lucratividade a curto prazo como o crescimento a longo prazo

• Resumo Informativo O Treinamento em Empreendedorismo visa ensinar sobre os processos de criação gerenciamento de uma empresa, entender seu ambiente, função e características para organizar, controlar e motivar o desempenho do negócio. Onde o empreendedor deve saber fixar metas e objetivos e buscar meios que garantam a sua chegada ao esperado da melhor forma possível.

• Metodologia de Ensino A metodologia é baseada em aulas práticas e dinâmicas, com as quais o aluno desenvolverá as habilidades e competências necessárias para exercer com eficácia as funções empreendedoras: ✓ As aulas interativas, com um educador acompanhando todo o momento da aula. Ele realiza questionamentos ao final da aula para garantia da aprendizagem. ✓ O método é dividido em três momentos: Interação, apostila e avaliação.

• Vantagens ✓ O setor Empreendedorismo é uma das áreas que mais cresce no do mercado, Onde 85% dos jovens sonham em ser dono do seu próprio negócio. ✓ O espírito empreendedor envolve emoção, paixão, impulso, inovação, risco e intuição, não se esquecendo da racionalidade. ✓ Material de Estudo: Apostila, aulas práticas e teóricas. ✓ Certificado Válido em Todo Brasil.

• Objetivo do Treinamento Tem por objetivo formar empreendedores ético, com visão e responsabilidade social, criativo e que tenha senso crítico, espírito empreendedor e bom relacionamento interpessoal com sólida formação teórica e prática em empreendedorismo. Portanto, caro estudante, se você deseja abrir seu próprio negócio, instalar sua própria empresa, empreender uma firma, ganhar autonomia e independência financeira ou ampliar e expandir seus negócios atuais, nós lhe desejamos uma boa sorte.

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Origem do Empreendedorismo ▪ ▪ ▪ ▪

1 AULA

Conhecer a origem do empreendedorismo. A Revolução do Empreendedorismo. Empreendedorismo no Brasil. Análise Histórica do Surgimento do Empreendedorismo.

“O empreendedorismo é uma revolução silenciosa, que será para o século 21 mais do que a revolução industrial foi para o século 20” (Timmons, 1990) 1. Introdução Ao contrário dos E.U.A., no qual o conceito de empreendedorismo já é conhecido e utilizado há vários anos, no Brasil o estudo do tema tem se intensificado a partir do fim dos anos 90. A preocupação com a criação de empresas duradouras e a diminuição da taxa de mortalidade das empresas existentes são considerados fatores importantes para o desenvolvimento do empreendedorismo no Brasil. Isto se deve principalmente à necessidade das grandes empresas brasileiras em aumentar a competitividade, reduzir custos e manter-se no mercado (conseqüências do processo de globalização e das tentativas de estabilização da economia brasileira). A principal conseqüência desta situação foi o aumento do desemprego, o que levou esses exfuncionários a buscarem novas formas de sobrevivência, muitas vezes iniciando novos negócios, sem possuir experiência no ramo e utilizando-se das economias pessoais. O processo de criação de novos negócios foi também intensificado com a popularização da internet, se constituindo no que hoje em dia é chamado de nova economia. Além desses ainda existem os herdam negócios familiares e dão continuidade a empresas criadas há décadas. Este conjunto de fatores incentivou a discussão a respeito do empreendedorismo no Brasil, com ênfase em: • Pesquisas acadêmicas sobre o assunto; • Criação de programas específicos para o público empreendedor; As micro, pequenas e médias empresas têm grande importância no desenvolvimento da economia mundial, sendo responsável por cerca de 50% do PIB em alguns países e com tendências de crescimento. No Brasil, em 2003, a participação dessas empresas no PIB era da ordem de 25%. Maiores informações sobre a participação das MPME na economia brasileira são encontradas em Dolabela (2006, p.125).

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL 2. A Revolução do Empreendedorismo O mundo tem passado por diversas transformações em curtos períodos de tempo, principalmente no século XX, quando foram criadas a maioria das invenções que revolucionaram o estilo de vida das pessoas. Essas invenções foram frutos de inovações, de algo inédito ou de novas formas de utilizar coisas já existentes. Por trás dessas invenções, existem grupos de pessoas que buscam fazer acontecer, ou seja, os empreendedores. Ao longo do tempo, alguns conceitos administrativos predominaram, em virtudes de contextos sóciopolíticos, culturais, desenvolvimento tecnológico, desenvolvimento e consolidação do capitalismo, entre outros. A Figura 1 abaixo apresenta quais foram os conceitos mais determinantes em cada época. Evolução das teorias administrativas 1900

1910

1920

1930

1940

1950

1960

1970

1980

1990

2000

Movimento de Racionalização do trabalho: foco na gerência administrativa. Movimento das Relações humanas: foco nos processos Movimento do Funcionalismo estrutural: foco na gerência por objetivos Movimento dos Sistemas abertos: foco no planejamento estratégico

Obs.: Movimento: refere-se ao movimento que predominou no período. Foco : refere-se aos conceitos administrativos predominantes.

Movimento das Contingências ambientais: foco na competitividade Não se tem um movimento predominante, mas há cada vez mais o foco no papel do empreendedor como gerador de riqueza para a sociedade.

Figura 1: Evolução histórica das teorias administrativas Fonte: Dornelas, 2001 O ensino e discussão sobre empreendedorismo tem se intensificado nos últimos anos principalmente devido ao rápido avanço tecnológico, que requer um número cada vez maior de empreendedores. O avanço tecnológico aliado com a sofisticação da economia e dos meios de produção e serviços gerou uma necessidade de formalização de conhecimentos que antes eram obtidos de forma empírica. Esses fatores nos levam ao que é chamado atualmente de “A era do Empreendedorismo”, pois são os empreendedores que estão atualmente criando novas relações de trabalho, novos empregos, quebrando antigos paradigmas e gerando riqueza para a sociedade. Dada sua importância para o desenvolvimento da economia, o empreendedorismo tem sido centro de políticas públicas em diversos países, conforme relacionado nos exemplos abaixo: Reino Unido: Em 1998 publicou um relatório a respeito do seu futuro competitivo, o qual enfatizava a necessidade de se desenvolver uma série de iniciativas para intensificar o empreendedorismo na região; Alemanha: Tem estabelecido vários programas que destinam recursos financeiros, e apoio na criação de novas empresas. Na década de 90, aproximadamente 200 centros de inovação foram criados, provendo espaço e outros recursos para empresas start-ups; Finlândia: Em 1995, o decênio do empreendedorismo foi lançado na Finlândia com vistas a criar uma sociedade empreendedora, promover o empreendedorismo como uma fonte de geração de emprego e incentivar a criação de novas empresas; Israel: Programa de Incubadoras Tecnológicas (+ de 500 negócios já foram criados nas 26 incubadoras do projeto). Houve ainda uma avalanche de investimento de capital de 4


EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL risco nas empresas israelenses, sendo que mais de 100 empresas criadas em Israel encontram-se com suas ações na NASDAQ (Bolsa de ações de empresas de tecnologia e Internet, nos EUA). França: Iniciativas para promover o ensino de empreendedorismo nas universidades, particularmente para engajar os estudantes. Incubadoras baseadas nas universidades estão sendo criadas; uma competição nacional para novas empresas de tecnologia foi lançada; e uma fundação de ensino do empreendedorismo foi estabelecida. 3 Empreendedorismo no Brasil O desenvolvimento do empreendedorismo no Brasil se deu a partir da década de 90 com a criação de entidades como o SEBRAE e SOFTEX. Antes deste período, o ambiente político e econômico do país não eram propícios e os empreendedores não encontrava informações suficientes no desenvolvimento de seus negócios. No Brasil, o tema empreendedorismo passou a tomar forma com os programas desenvolvidos no âmbito da SOFTEX, principalmente em incubadoras de empresas e em universidades/cursos de ciência da computação. Atualmente, acredita-se que o país entrará no novo milênio em condições de desenvolver um dos maiores programas de ensino de empreendedorismo do mundo, comparável ao que acontece nos E.U.A. Algumas iniciativas de suporte ao empreendedorismo no Brasil são listadas abaixo: •

Softex (Genesis)

Empretec (SEBRAE)

Brasil Empreendedor

Projeto REUNE (CNI/IEL)

Começa a haver a figura do capitalista de risco

Crescimento das incubadoras de empresas tradicionais, tecnológicas e mistas.

Ensino de empreendedorismo nas universidades

Entidades de apoio (Sebrae, Endeavor, Instituto Empreendedor do Ano da Ernst & Young...)

Alternativas de financiamento: Fapesp, Finep, Angels, VCs...

Crescimento de franquias

4. Análise Histórica do Surgimento do Empreendedorismo A palavra Empreendedor tem origem francesa e quer dizer aquele que assume riscos e começa algo novo. Uma análise histórica do desenvolvimento do empreendedorismo é proposta por Hisrish (1986): Primeiro uso do termo O primeiro exemplo de definição de empreendedorismo pode ser creditado a Marco Pólo, que tentou estabelecer uma rota comercial com o oriente. Neste caso o empreendedor corria os riscos físicos e emocionais, enquanto o capitalista assumia os riscos de forma passiva. Idade Média O termo empreendedor foi utilizado para definir aquele que gerenciava grandes projetos de produção. Não assumia riscos e gerenciava projetos com recursos disponibilizados geralmente pelo governo.

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL Século XVII Primeiros indícios da relação entre assumir riscos e empreendedorismo. Relação entre empreendedor e governo, onde o primeiro assumia a responsabilidade por prestar algum serviço ou fornecer produtos ao governo, por meio de um contrato estabelecido entre as partes. Nesses contratos geralmente os preços eram pré-fixados, sendo que qualquer lucro ou prejuízo que viesse a ocorrer era de inteira responsabilidade do empreendedor. Neste período, Richard Cantillon, foi um dos primeiros a diferenciar o empreendedor (que assume os riscos) do capitalista (que fornece o capital necessário). Século XVIII Neste período o capitalista e o empreendedor foram finalmente diferenciados, devido provavelmente ao início da industrialização que ocorria no mundo. (Exemplo: Thomas Edison). Séculos XIX e XX Neste período os empreendedores foram frequentemente confundidos com os gerentes ou administradores, sendo analisados como aqueles que organizam, planejam, dirigem e controlam as ações desenvolvidas na organização, a serviço do capitalista. Exercícios: 1. Qual a origem do Empreendedorismo? _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ 2. Porque o empreendedorismo no Brasil estar em alta? _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________

3. O que é necessário para ser empreendedor? _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________

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CONCEITO: EMPREENDEDORISMO ▪

2 AULA

Conceito de empreendedorismo

1.Conceito: Empreendedorismo

“O empreendedorismo é uma revolução silenciosa, que será para o século XXI mais que a Revolução Industrial foi para o século XX.” Jeffry Timmos, 1990

A palavra empreendedorismo é derivada do francês entrepreneur, que nasceu no início do século XVI e era utilizada para denominar, como empreendedores, aos construtores de pontes e arquitetos. Segundo autores do século XII, ser um empreendedor é assumir riscos, mas conforme esta modalidade foi se refinando ao longo dos tempos, ser empreendedor é buscar inovações, criar novos negócios com valores agregados. Segundo Aidar (2007) criar uma nova ideia é relativamente simples, o difícil é transformá-la em negócio. A ideia de um novo negócio não somente pode partir da necessidade pessoal de abrir um negócio, e sim da visão e análise externa, ou seja, da análise de mercado, para verificar oportunidades, buscar entender quais as suas necessidades e carências e viabilizar estratégias de transformação. Devemos estar sempre atentos às novas necessidades de mercado, porém não somente com a ótica de indústria, e sim na ótica de serviços e comércio, pois também se incluem na sistemática de empreendedorismo.

Ser empreendedor é estar pronto não apenas para o sucesso e, sim, para encarar as reações dos concorrentes e as ameaças que tais reações podem vir a trazer como consequência no novo negócio. Para tal, a estruturação do novo negócio deve estar bem definida. Farah (2008) ainda define empreendedor como alguém capaz de transformar a condição mais significante numa excepcional oportunidade. Ser um empreendedor é ser sonhador, além de visionário, e buscar viver o futuro, as necessidades que o mercado possa a vir apontar.

“Você erra 100 % dos chutes que não dá.” Walt Disney

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL O conceito de empreendedorismo com o passar dos anos, vem aprimorando técnicas e ferramentas para sustentar o empreendedor e seu novo negócio. O ponto que devemos salientar é que não podemos entender como empreendedor um indivíduo que somente cria algo novo, ou seja, saindo do zero. Devemos entender como aquele que junta seu negócio a outro para buscar crescimento, para melhorar o posicionamento no mercado, mas sobretudo, para melhor atendimento ao seu público alvo. A seguir relacionamos a revolução do empreendedorismo, das invenções e conquistas do século .

Figura - Adaptação da tabela do livro empreendedorismo – Dornelas 2008 A tabela acima mostra exemplos de sucessos de grandes ideias colocadas em prática, porém, neste mesmo século alguns paradigmas necessitaram ser quebrados. A seguir algumas frases que comprovam os paradigmas que empreendedores necessitaram vencer no século XX: •

“O avião é um invento interessante, mas não vejo nele qualquer utilidade militar.” (Marechal Foch, titular de estratégia na Escola Superior de Guerra da França, 1911).

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“A televisão não dará certo, as pessoas terão que ficar olhando sua tela e a família americana não tem tempo para isso.” (The New York Times, 12 de abril de 1930, na apresentação de um protótipo de um aparelho de TV).

Não basta ser sonhador e desejarmos algo mais, temos que acreditar no negócio e na expectativa de mercado; temos que entender o mercado ou, pelo menos, nos orientarmos com quem conhece.

Atividade

1) Defina empreendedorismo? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ 2) O que é ser empreendedor para Você? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ 3) Você conhecer algum empreendedor? Fale sobre ele (ela) ? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________

3 AULA

TIPOS DE EMPREENDEDORES ▪ ▪ ▪

Tipos de Empreendedores Papéis do Empreendedor Compensações de um Empreendedor

Tipos de Empreendedores Descrevem-se oito tipos principais de empreendedores, conforme pesquisa desenvolvida por Dornelas (2017):

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O Empreendedor Nato

São aqueles que reconhecemos na mídia. Quase sempre são de origem humilde e muitas vezes começaram a trabalhar muito jovens, e “adquirem habilidades em negociação e em vendas”, como airma Dornelas (2017). Em sua maioria são imigrantes (de outros países ou mesmo de outra região do país), que buscam oportunidades em outros lugares, e se realizam por esforço próprio.

O Empreendedor que Aprende É aquele que se torna empreendedor de forma inesperada, quando se depara com uma oportunidade de negócio e larga tudo o que fazia para se envolver em seu próprio negócio.

O Empreendedor Serial

São aqueles que estão sempre mudando de desaios, e que têm maior satisfação em criar algo novo, um novo negócio, do que fazer com que um negócio cresça. Assim estão sempre se envolvendo com novos negócios, às vezes vários deles ao mesmo tempo. Têm grande habilidade em identiicar oportunidades, acreditar nelas e implementá-las. Mas não icam muito tempo em um mesmo negócio.

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL O Empreendedor Corporativo

São executivos em linha com as novas exigências das organizações, ou seja, renovar, inovar e criar novos negócios. São proissionais que assumem riscos e como geralmente não têm autonomia completa, “desenvolvem estratégias avançadas de negociação”. São ambiciosos e muito motivados, com metas ousadas e recompensas variáveis.

Saiba Mais: Empreendedorismo corporativo abrangeria principalmente a criação de empresas (corporate venture), que corresponde à criação de novas atividades dentro ou fora da organização e a renovação estratégica, que se refere às mudanças signiicativas em termos de atitudes, comportamentos ou modos de funcionamento promovidos pela organização. O Empreendedor Social

São verdadeiros empreendedores, porém voltados para causas humanitárias, que trazem resultados para outros e não para si mesmos. São muito engajados em causas e objetivos sociais.

O Empreendedor por necessidade São aqueles que criam seus negócios por absoluta falta de opção, pois muitas vezes não têm acesso ao mercado de trabalho ou foi demitido. Geralmente estão envolvidos em atividades informais, o que acaba gerando problemas sociais, pois vivem à margem do mercado e, por não terem um mínimo de embasamento técnico e teórico, acabam vítimas das altas taxas de “mortalidade” empresarial (fechamento de empresas), comuns nos mercados em desenvolvimento, onde cerca de 60% das empresas não conseguem sobreviver mais que cinco anos.

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O Empreendedor Herdeiro (Sucessão Familiar)

São aqueles que, muitas vezes, já se envolvem com o negócio da família desde jovens, aprendendo os conceitos com exemplos da própria família, assumindo responsabilidades na organização e se envolvendo na administração direta desde cedo. Atualmente, com a maior proissionalização da gestão das empresas familiares, também têm buscado melhor formação teórica, visando a perpetuar o legado da família.

O Empreendedor “normal” (Planejado)

São os empreendedores que se preparam para a atividade, fazendo um planejamento minucioso e extenso tanto das fases que antecedem a abertura do negócio quanto do próprio desenvolvimento do mesmo. Infelizmente é a minoria entre os empreendedores, já que o conceito de planejamento não está enraizado em nossa cultura.

2 Papéis do Empreendedor Tudo o que foi considerado anteriormente ajudanos a compor o leque de papéis de um empreendedor, que é sumarizado na Figura abaixo, a seguir, de Maximiano (2006).

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Assim, “Lidar com informações”, ‘Tomar decisões” e “Trabalhar com pessoas” compõem os principais papéis, ou seja, as ações e atitudes que o empreendedor tem que desempenhar no dia a dia para atingir seus objetivos. 3. Compensações de um Empreendedor Conforme Longenecker et al. (1998), há várias razões para alguém decidir ser um empreendedor, o que os autores chamam de “compensações”, ou seja, algo que motiva o empreendedor, apesar das dificuldades inerentes ao modelo de ação, como mostra a Figura.

Figura – Razões para alguém decidir ser um empreendedor Valor Libertação dos limites de pagamento padronizado para trabalho padronizado. Assim, o empreendedor entende que não há limite para o retorno de seu empreendimento, exceto seu próprio esforço, ao contrário do trabalho “remunerado”, que se autolimita, quanto às possibilidades de crescimento. Independência Libertação da supervisão e regras de organizações burocráticas. O empreendedor pode ser o dono de seu próprio nariz. Estilo de Vida Prazeroso Libertação da rotina, monotonia e empregos não desafiadores. Muitas vezes o empreendedor alia uma oportunidade de negócios com um prazer, ou uma atividade de grande satisfação pessoal, intelectual e/ou física. É claro que há inúmeras causas que justifiquem ao empreendedor deixar o modelo “padrão” de atividade vinculada a um emprego, mas essas três sintetizam o comportamento libertário do empreendedor, ou seja, a busca por ter seu destino nas próprias mãos Atividade 1. Diferencie 3 tipos de empreendedores __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________

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2. Qual tipo de empreendedor assimila com seu perfil. __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ 3. Quais os principais papéis do Empreendedor. __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ 4. Quais dos pontos fortes destacados são mais importantes para o seu desempenho como empreendedor?

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4 AULA

EMPREENDEDOR JOVEM ▪

Jovem e com vontade de empreender

O Que É Empreendedorismo Jovem

Conheça Alguns Dos Empreendedores Jovens Da Atualidade

Como Ser Um Empreendedor Jovem

Como Ser Um Empreendedor Jovem

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL 1. Jovem e com vontade de empreender Você tem uma ótima ideia de negócio, mas tem medo de colocá-la em prática por se achar muito jovem e inexperiente? Bom, isso não é exatamente um problema, pois atualmente está cada vez mais comum o fenômeno do empreendedorismo jovem, em que muitas pessoas abrem o seu primeiro negócio em áreas diversas antes mesmo de chegarem aos 30 anos de idade. No Brasil empreendedorismo jovem é um fato recorrente, anualmente, conhecemos novos nomes de pessoas que tiveram uma ideia inovadora, decidiram investir e alcançaram o sucesso, geralmente os empreendimentos estão na área de tecnologia e prestação de serviços. Hoje, um dos principais nomes do empreendedorismo jovem brasileiro é o de Bel Pesce, que já trabalhou no Vale do Silício e fundou a FazInova, que é uma escola de empreendedorismo para jovens. Empreender não é uma aventura, trata-se de uma decisão tomada depois de ter uma ideia de negócio e descobrir se é possível monetizá-la para obter sucesso no mercado. Além disso, para ser um empreendedor é necessário reunir uma série de habilidades, que podem ser aprimoradas ou aprendidas por meio de estudos específicos. Procurar por oportunidades de negócios e trabalha-las de forma correta, fazendo um rigoroso estudo para verificar o que pode realmente funcionar ou não, é o ponto chave para se pensar em empreendedorismo jovem. É preciso ter paciência e ser cauteloso para ser empreendedor, não basta apenas ter coragem, mas sim analisar friamente todas as estatísticas e possibilidades. 2. O Que É Empreendedorismo Jovem O empreendedorismo jovem trata do fenômeno de abertura de negócios com ideias inovadoras por pessoas entre 16 e 30 anos de idade, o que tem acontecido com maior frequência a partir da segunda metade dos anos 2.000, estando relacionado principalmente à globalização do mundo dos negócios e o desenvolvimento das ferramentas tecnológicas, que além de oferecer as suas próprias oportunidades também abriu campo para a abertura de novas empresas em diferentes setores como, por exemplo, o alimentício. No entanto, o empreendedorismo jovem não é tão recente assim, pois há ocorrências de pessoas com menos de 30 anos de idade que já empreendiam durante a Revolução Industrial, que foi o período em que o sistema capitalista foi instalado na maioria dos países, surgindo demandas e gerando a necessidade da criação de novos negócios para fazer o capital girar na sociedade. 3. Conheça Alguns Dos Empreendedores Jovens Da Atualidade A maioria dos empreendedores busca referências para se inspirar, tanto no que diz respeito aos serviços prestados quanto aos desenvolvedores dos negócios.

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL Estudar o que já foi ou está sendo feito é um excelente caminho para aprimorar a sua ideia de negócio. Conheça abaixo, alguns dos empreendedores jovens da atualidade: 3.1- Empreendedorismo Jovem Marck Zuckerberg Se hoje você acessa o Facebook diariamente para se informar ou manter contato com os seus amigos, isso acontece graças ao Marck Zuckerberg, que desenvolveu esta rede social em 2004, quando tinha apenas 19 anos de idade. A partir de 2010, o Facebook sofreu um “boom” no Brasil. Hoje em dia, com 30 anos de idades, Zuckerberg tem uma fortuna estimada em 35 bilhões de dólares. 3.2- Drew Houston Empreendedor Jovem Drew Houston fundou o Dropbox em 2007, que é um serviço de armazenamento e compartilhamento de arquivos, considerado um dos maiores da atualidade. Este tipo de serviço já existia, mas a ideia foi repensada, desenvolvida de uma forma mais inovadora e prática, rendendo milhões de dólares para o seu empreendedor.

3. 3- Eden Full Empreendedor O setor da sustentabilidade é um dos que mais tem revelado jovens empreendedores, um dos nomes mais bem conceituados nesta área é o de Eden Full, uma jovem empreendedora que já foi listada três vezes na revista Forbes “30 under 30”, na categoria Energia e Indústria por ter inventado um captador solar. A estudante de engenharia mecânica da Universidade de Princeton teve a ideia quando tinha somente 9 anos, colocando-a em prática depois dos 18 anos.

3.4 – Kevin Systrom No Empreendedorismo Jovem Você tem Instagram? Este aplicativo foi criado por Kevin Systrom, que é formado em engenharia e gestão de ciência, tendo trabalhado para a Google durante dois anos, saindo para apostar no seu próprio negócio de compartilhamento de fotos, que entrou ao ar na internet em 2011. Logo em 2012 o Instagram foi vendido para o Facebook por 1 bilhão de dólares.

3.5- Jovem Do Empreendedorismo Nick D’Aloisio

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL Nick D’Aloisio empreendeu quando tinha apenas 15 anos de idades, criando em 2012 a startup Summly, que é um agregador de notícias de celular, o qual traz mobilidade para os usuários. Em 2013 o negócio foi vendido para o Yahoo! por um valor de 30 milhões de dólares. Esses foram alguns casos de empreendedorismo jovem mais famosos, contudo, jovens bem sucedidos são encontrados em grandes levas, talvez não na mesma proporção de riquezas como os citados, mas que estão bem financeiramente. O que os diferencia de você? O que eles possuíam que você não tem? Estas são perguntas que podem e devem ser feitas por quem deseja iniciar seu próprio negócio. 4. Como Ser Um Empreendedor Jovem Assim como os principais nomes do empreendedorismo jovem, você também deseja abrir seu próprio negócio? Para alcançar este objetivo é preciso elaborar um planejamento e desenvolver uma série de habilidades para se tornar um empreendedor bem sucedido. Persistência e dedicação serão as principais “armas” de quem está iniciando jovem no empreendedorismo. Os negócios levam tempo até se firmarem, é preciso persistir às adversidades e acima de tudo dedicar-se em buscar novas soluções para a empresa, inclusive para a sua expansão. Outro ponto importante é levar o empreendedorismo de forma profissional e séria. Talvez você até possa pensar que grandes nomes tiveram seus negócios através de “brincadeiras” ou ideias que pareceriam quase absurdas, isso até pode ser verdade, mas após iniciarem, os mesmos encararam o desafio com seriedade e muito profissionalismo. 4. 1- Ousadia De Empreendedor A insegurança é algo que faz parte da vida das pessoas e ainda mais comum quando se está elaborando um projeto de negócio. No entanto, o que diferencia os empreendedores de sucesso daqueles que ficam pelo caminho é não se deixar dominar pela insegurança, sendo necessário ter ousadia de empreendedor, ou seja, não ter medo de errar ao descobrir um novo filão de mercado. Claro, você precisa tomar cuidado, analisar todos os pontos que envolvem o negócio, fazer um plano de negócios, estudar o público alvo, entre outros fatores importantes, contudo, avaliar e analisar a possibilidade de negócio não significa insegurança, pelo contrário, é sabedoria empresarial. Insegurança é não tomar coragem para fazer o citado e tão pouco dar o pontapé inicial, abrindo seu próprio negócio. Veja um pouco sobre o plano de negócio SEBRAE, poderá lhe ajudar. Uma das principais características dos empreendedores de sucesso é a impulsividade controlada, que está relacionada à tomada de decisão, capacidade de assumir riscos e iniciativa.

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL Porém, é importante ressaltar que a impulsividade tem que ser usada de forma positiva, é preciso encontrar, estruturar e apostar em uma ideia que realmente tenha potencial, é aí que entra o planejamento correto. 4.2- Visão De Mercado No Empreendedorismo Ter visão de mercado é de fundamental importância para o empreendedor jovem escolher o segmento que deseja atuar. Saber o que será tendência de negócio para os próximos anos só é possível a partir do momento em que você conhece quais são as categorias de empresas que estão crescendo e as que estão em decadência na atualidade. Por exemplo, nos dias atuais, os tipos de negócio que estão em fase de crescimento são os de tecnologia combinada com a prestação de serviços, que visam trazer praticidade para as pessoas, as quais estão tenda vidas cada vez mais corridas, necessitando de soluções práticas em várias áreas para não perder tempo. 4.3- Força De Trabalho Para O Empreendedorismo Nada cai do céu, por mais inovadora que seja a ideia do empreendedor jovem, ele só terá chances de obter sucesso se correr atrás do desenvolvimento e captação de recursos para o seu empreendimento.

A abertura de uma empresa necessita da dedicação total do seu dono, principalmente na fase inicial, em que se trabalhar de 12 a 15 horas por dia é normal. Além do trabalho em si, o empreendedor também deve buscar apoio e auxílio técnico, pois é difícil empreender completamente sozinho, até mesmo por que ter uma visão externa, de alguém totalmente imparcial e que não está envolvido no negócio é muito importante. Neste caso, é recomendado buscar parcerias com profissionais que possam contribuir em conhecimento no desenvolvimento da atividade e com empresas para obter patrocínio financeiro. 4.4- Estudo E Qualificação Do Empreendedor Jovem Até algumas décadas a maioria dos empreendedores não tinha sequer o ensino médio, contudo, atualmente, ter estudo e qualificação é essencial para se tornar um empreendedor jovem, sendo que muitas pessoas bem sucedidas profissionalmente começam as suas atividades antes mesmo de sair da faculdade. O ideal é buscar estudar e se especializar nas áreas de ensino que realmente despertam o seu interesse e que estão em alta no mercado como, por exemplo, desenvolvimento de tecnologias e engenharia. A qualificação deve acompanhar o empreendedor sempre, pois quanto mais ele souber, maiores serão as chances de ter boas ideias de negócio.

Atividade 1. O que é empreendedor jovem ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ 2. Qual idade pode se tornar empreendedor ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________

5 AULA

PROCESSO DE EMPREENDER ▪ ▪ ▪

Conceituando Empreendedorismo. O Processo Empreendedor Fases do Processo Empreendedor

“O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e materiais” (Schumpeter, 1949) 1. Conceituando Empreendedorismo A definição acima, de Joseph Schumpeter, é uma das mais antigas e que talvez melhor reflita o espírito empreendedor. Outras definições do termo Empreendedorismo foram desenvolvidas, com abordagens diferentes, conforme relacionado abaixo: • Kirzner (1973) – O empreendedor é aquele que cria equilíbrio, encontrando uma posição clara e positiva em um ambiente de caos e turbulência, ou seja, identifica oportunidades na ordem presente; • Harvard Business School - Empreendedorismo é “a identificação de novas oportunidades de negócio, independentemente dos recursos que se apresentam disponíveis ao empreendedor”; • Babson College - define o termo de forma ainda mais abrangente: “empreendedorismo é uma maneira holística de pensar e de agir, sempre com obsessão por oportunidades, e balanceada por uma liderança”. O ato de empreender está relacionado à identificação, análise e implementação de oportunidades de negócio, tendo como foco a inovação e a criação de valor. Isto pode ocorrer através da criação de novas empresas, mas também ocorre em empresas já estabelecidas, organizações com enfoque social, entidades de natureza governamental etc. Por trás destes negócios estão indivíduos diferenciados, conhecidos por empreendedores. O empreendedor é aquele que detecta uma oportunidade e cria um negócio para capitalizar sobre ela, assumindo riscos calculados. Os seguintes aspectos referentes ao empreendedor, são encontrados em qualquer definição de Empreendedorismo: • Iniciativa para criar um novo negócio e paixão pelo que faz; • Utiliza os recursos disponíveis de forma criativa transformando o ambiente social e econômico onde vive;

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL • Aceita assumir riscos e a possibilidade de fracassar. 2. O Processo Empreendedor O processo empreendedor inicia-se quando fatores externos, ambientais e sociais aliados às aptidões pessoais do empreendedor surgem, possibilitando o início de um novo negócio. Fatores ambientais e pessoais

Quando se fala em inovação, a semente do processo empreendedor, remete-se naturalmente ao termo de inovação tecnológica como o principal diferencial do desenvolvimento econômico mundial. O Desenvolvimento econômico é dependente de quatro fatores críticos, que devem ser analisados para então entender o processo empreendedor, são eles: • Talento – Pessoas; • Tecnologia – Ideias; • Capital – Recursos; • Know-how – Conhecimento. 3. Fases do Processo Empreendedor As fases do Processo Empreendedor são (i) identificação e avaliação de oportunidades; (ii) Desenvolvimento do Plano de Negócios; (iii) Determinação e captação dos recursos necessários; e

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL (iv) Gerenciamento da empresa criada.

O processo empreendedor

Figura : Fases do Processo Empreendedor Fonte: Dornelas, 2001 Embora sejam apresentadas de forma sequencial, nenhuma delas precisa ser totalmente concluída para que se inicie a seguinte. Por exemplo, ao se identificar e avaliar uma oportunidade, o empreendedor deve ter em mente o tipo de negócio que deseja criar. Muitas vezes ocorre ainda um outro ciclo de fases antes de se concluir o processo completo. É o caso em que o empreendedor elabora o seu primeiro plano de negócios e, em seguida, apresenta-o para um capitalista de risco, que faz várias críticas e sugere ao empreendedor mudar a concepção da empresa antes de vir procurá-lo de novo. Nesse caso, o processo chegou até a fase 3 e voltou novamente para a fase 1, recomeçando um novo ciclo sem ter concluído o anterior. O empreendedor não deve se desanimar diante dessa situação, que é muito frequente.

Exercícios: 1. Conceitue Empreendedorismo? __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ 2. Explique as 4 fases do processo de empreender? __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL __________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________

6 AULA

ESPÍRITO EMPREENDEDOR ▪ ▪ ▪ ▪

Empreendedor Empreendedores refugiados Variação de Estilos de fazer negócios Fatores críticos de um negócio bemsucedido

“Os Empreendedores são heróis populares do mundo dos negócios. Fornecem empregos, introduzem inovações e incentivam o crescimento econômico. Não são simplesmente provedores de mercadorias ou de serviços, mas fontes de energia que assumem riscos inerentes em uma economia em mudança, transformação e crescimento.” (Chiavenato, 2004) 1.Empreendedor O empreendedor é a pessoa que consegue fazer as coisas acontecerem, pois é dotado de sensibilidade para negócios, tino financeiro e capacidade de identificar oportunidades. Com esse arsenal, transforma idéias em realidade, para benefício próprio e para o benefício da comunidade. Por ter criatividade e um alto nível de energia, o empreendedor demonstra imaginação e perseverança, aspectos que, combinados adequadamente, o habilitam a transformar uma idéias simples e mal estruturada em algo concreto e bem-sucedido no mercado. Segundo Schumpeter, o empreendedor é a essência da inovação no mundo, tornando obsoletas as antigas maneiras de fazer negócios. Três características básicas identificam o espírito empreendedor, são elas:

• Necessidade de realização; • Disposição para assumir riscos; • Autoconfiança.

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL Além dessas características básicas, David McClelland (1961) desenvolveu uma teoria a respeito dos empreendedores baseado em um estudo realizado em 34 países, no qual foram identificadas as seguintes características em um empreendedor bem-sucedido: • Iniciativa e busca de oportunidades; • Perseverança; • Comprometimento; • Busca de qualidade e eficiência; • Fixação de metas e objetivos; • Busca de informações; • Planejamento e monitoração sistemáticos; • Capacidade de persuasão e de estabelecer redes de contatos; • Independência autonomia e autocontrole; • Vontade de trabalhar duro; • Ter orgulho do que faz; • Assumir responsabilidades e desafios; • Tomar decisões. 2. Empreendedores refugiados (segundo a perspectiva de Russel M. Knight, 1980) Por outro lado, nem todo empreendedor busca um novo objetivo em sua vida, existem pessoas que entram em negócios para escapar de algum fator ambiental. Segundo Knight, existem alguns fatores ambientais que encorajam ou impulsionam as pessoas a iniciar novos negócios e rotulou tais empreendedores de “refugiados”. Segundo este autor, existem os seguintes tipos de refugiados: • Refugiado estrangeiro; • Refugiado corporativo; • Refugiado dos pais; • Refugiado do lar; • Refugiada feminista; • Refugiado social; • Refugiado educacional.

3. Variação de Estilos de fazer negócios (segundo a perspectiva de Norman R. Smith, 1967) Segundo este pesquisador, o estilo de fazer negócios dos empreendedores segue um continuam em que dois padrões básicos estão nas extremidades: Em um extremo está o Empreendedor Artesão, que inicia um negócio basicamente com habilidades técnicas e pequeno conhecimento de gestão de negócios. Sua abordagem quanto ao processo decisório se caracteriza por: 23


EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL • Orientação de curto prazo; • Paternalismo; • Centralização; • Poucas fontes de capital na abertura da empresa; • Estratégias de marketing definidas em termos de preço tradicional, da qualidade e reputação da empresa; • Esforçar-se nas vendas basicamente por motivos pessoais. No outro extremo encontra-se o Empreendedor Oportunista, com educação técnica suplementada por estudos de assuntos mais amplos, como administração, economia, legislação ou línguas. Procura sempre estudar e aprender. Sua abordagem quanto ao processo decisório se caracteriza por: • Evitar o paternalismo; • Delegar autoridade às pessoas; • Empregar estratégias de marketing e esforços de venda mais variados; • Obter capitalização original de várias fontes; • Planejar o crescimento futuro do negócio; • Utilizar sistemas de registro e controle, orçamento apropriado, oferta precisa e pesquisa sistemática de mercado. 4. Fatores críticos de um negócio bem-sucedido A decisão de tocar seu próprio negócio deve ser muito clara. De início, é a sua decisão principal. Você deve estar profundamente comprometido com ela, para ir em frente, enfrentar todas as dificuldades que normalmente aparecem e derrubar os obstáculos que certamente não faltarão. Se o negócio falhar – e esse é um risco que realmente existe, isso não deve derrubar seu orgulho pessoal e nem sacrificar seus bens pessoais. Tudo deve ser bem pensado e ponderado para garantir o máximo de sucesso e o mínimo de dores de cabeça. Os fatores críticos de um negócio bem-sucedido envolvem as seguintes questões: • Qual será o novo negócio: produto/serviço/mercado; • Qual será o tipo de cliente a ser atendido; • Qual será a forma legal de sociedade mais adequada; • Quais serão as necessidades financeiras do novo negócio; • Qual será o local adequado para o novo negócio; • Como administrar as operações cotidianas do novo negócio; • Como produzir bens e serviços dentro de um padrão de qualidade e de custo; • Como obter os conhecimentos profundos

sobre o mercado e, principalmente, sobre a concorrência;

• Como dominar o mercado fornecedor; • Como vender e promover os produtos/serviços; • Como encantar o cliente. Atividade: 24


EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL 1. Quem é empreendedor? _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 2. Quais as características empreendedoras você possui?

7 AULA

LIDERANÇA EMPREENDEDORA ▪ ▪ ▪

Conceito de Liderança Estilo de Gestão Os Papéis dos líderes

1. Conceito de Liderança Os principais aspectos relacionados à liderança envolvem a influência pessoal, o relacionamento de poder e o processo de influenciar. Serão considerados os elementos chave da liderança, os estilos de gestão envolvidos e os papéis e modelos de líder. O conceito de Liderança tem sido um tópico de grande interesse no transcorrer da história, geralmente abordado por filósofos e historiadores. Mas foi apenas no século XX que começaram a surgir estudos científicos sérios no assunto. Calcula-se que existam mais de 350 diferentes definições para o termo ‘Liderança’ e já se disse que a liderança é um dos aspectos mais estudados, mas menos compreendido da gestão organizacional de nossos tempos. Essa dificuldade em definir o conceito de liderança está na própria natureza complexa do tema. Algumas definições de liderança, na literatura organizacional, pesquisadas por Yukl e citadas por Bergamini, são apresentadas a seguir: É influência pessoal, exercida em uma situação e dirigida através do processo de comunicação, no sentido do atingimento de um objetivo específico ou objetivos. (TANNENBAUM; WESChLER; MASSARIK, 1961, p. 24 apud BERGAMINI, 1994, p. 15). É um tipo especial de relacionamento de poder. (JANDA, 1960, p. 35 apud BERGAMINI, 1994, p. 15)

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL É o processo de influenciar as atividades de um grupo organizado na direção da realização de um objetivo. (ROUCh; BEhLING, 1984, p. 46 apud BERGAMINI, 1994, p. 15). Assim sendo, liderança é um relacionamento de influência entre líderes e liderados, objetivando mudanças significativas que reflitam os propósitos compartilhados, ou seja, a liderança envolve a influência de pessoas para se atingir resultados desejados, tornando a inovação real. É aqui que os conceitos de Empreendedorismo, Inovação e Liderança se cruzam, pois um dos desafios estratégicos das empresas, de qualquer porte, é conseguir uma capacidade permanente de inovação, ou seja, mudanças, que possibilite a procura de novas oportunidades e o desenvolvimento de novos modelos de negócio. Nos últimos anos, as empresas têm descoberto as vantagens de motivar a capacidade empreendedora dos empregados, o que exige que os administradores exerçam um estilo de liderança empreendedora. Dessa forma, ao unir-se o Empreendedor com o Líder, obtém-se o Líder Empreendedor, ou seja, aquele profissional focado em resultados, que estimula seus colaboradores à ação, atendendo aos objetivos de sua organização, qualquer que seja seu porte. Esse tipo de profissional torna-se um verdadeiro agente de mudanças, um dos pilares do empreendedorismo e, para isso, transforma seus colaboradores também em líderes de seus próprios processos, o que estimula a inovação constante. Elementos-Chave Aqui estão alguns elementos-chave do conceito de liderança empresarial: a) Influência; b) Intenção e propósito compartilhados; c) Mudança; d) Responsabilidade pessoal. A influência significa que o processo de liderar não é passivo, ou seja, é um processo multidirecional, onde o líder influencia, mas também recebe influências de seus liderados. O líder empreendedor não só faz, como motiva outros a segui-lo nas suas atitudes, fazendo de maneira motivacional, não coercitiva (não imposta). A intenção, ou seja, o desejo ou a vontade de realizar, significa que as pessoas precisam estar ativamente envolvidas na inovação e na mudança, e isto só acontece quando as pessoas estão realmente motivadas a fazê-lo. O líder empreendedor precisa tornar sua visão e seus propósitos claros o bastante para que todos possam entendê-los. Além disso, é importante que os propósitos reflitam os interesses comuns entre líder e liderados. O líder empreendedor precisa entender que as pessoas envolvidas em um relacionamento, quando compartilham objetivos (propósitos) comuns, querem mudanças substanciais, ou seja, querem que as coisas sempre evoluam de maneira perceptível e que representem uma agregação de valores a todos os envolvidos empresa e colaboradores.

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL

E os resultados somente serão atingidos, se cada pessoa envolvida assumir a responsabilidade pessoal de atingir o futuro, ou seja, os objetivos, que se deseja. A liderança empreendedora atinge seu auge quando é compartilhada entre os líderes e colaboradores, com todos inteiramente envolvidos e aceitando maior responsabilidade. Portanto, a liderança empreendedora envolve a influência de pessoas, para terem os mesmos propósitos, motivados pelas mesmas intenções, para fazer a mudança ocorrer, em direção a um futuro desejável e compartilhado. Nesse ponto, surge uma questão recorrente no estudo da liderança: esta pode ser aprendida? Ou seja, podese ensinar a alguém ser um líder? Ocorre que há muitas opiniões entre os pesquisadores e estudiosos da liderança, alguns defendendo que é possível aprender a liderar e outros afirmando que não. Polêmicas à parte, o fato é que algumas pessoas apresentam certas características inatas que certamente facilitam a aplicação de um modelo de liderança, assim como com o empreendedorismo, onde também alguns já nascem com certas habilidades para criar inovações, maiores que outros. Entretanto, tanto a liderança quanto o empreendedorismo, possuem um conjunto de técnicas que permite a todos os interessados desenvolvê-las apropriadamente. Então, que atitudes práticas podem tomar os que querem desenvolver suas habilidades como líderes empreendedores? Um artigo publicado no site da Warton School da Universidade de Pennsylvania, com o tema “Como se forma um bom líder empreendedor?”, comentando um trabalho dos pesquisadores Gupta e MacMillan, ajuda a montar um modelo de atuação: Gupta e MacMillan afirmam que o líder empreendedor deve desempenhar duas funções: a primeira é ‘atuação transformacional’, ou a conjetura de possíveis resultados diante da incerteza. A segunda refere-se à ‘atuação diante do pessoal’, ou motivação de um grupo de pessoas para ajudar a criar novos modelos de negócio que reduzam a incerteza. Os autores dividem a atuação transformacional em três tarefas: 1. Absorver a incerteza: Assuma a responsabilidade pelo resultado incerto de um novo projeto. Como explica Mac-Millan, ‘É dizer ao seu pessoal, ‘se eu estiver errado, o problema é meu, não de vocês. Portanto, vocês podem atuar como se tudo fosse ocorrer como eu projetei’. 2. Projetar o desafio: Exponha um projeto que estimule os funcionários ao máximo, mas não além, de sua capacidade.

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL 3. Buscar apoio/preparar o terreno: Crie um ambiente propício à transformação empreendedora, negociando o apoio das principais partes interessadas dentro e fora da empresa. Com relação à “atuação diante do pessoal”, o líder empreendedor deve atender a duas imposições: 1. Conseguir o compromisso dos funcionários: Promova entre os funcionários a disposição para trabalhar por um objetivo comum, no sentido da criação de uma equipe motivada tradicional. 2. ‘Definir o que é grave’: Derrubar as barreiras auto impostas pelos membros da equipe e os estereótipos sobre o que pode e não pode ser feito, a fim de produzir ações integradoras e decisivas. Um líder empreendedor terá a noção de até que ponto os recursos das pessoas foram subestimados. (UNIVERSIA, 2002). o desempenho do líder empreendedor, nesses cinco papéis, é a chave para o tipo de liderança que as empresas de hoje precisam para prosperar. 2 Estilo de Gestão Outro aspecto importante que os líderes empreendedores precisam levar em conta tem a ver com o estilo de gestão que desenvolvem. Perceba, caro(a) aluno(a), que para isso é importante que percebam as nítidas diferenças entre o comportamento do “líder” e do “gerente”, como mostra o Quadro, a seguir, extraído de Bennis (1996 apud CAVALCANTE et al., 2006).

Diferenças entre o líder e o gerente. GERENTE

LÍDER

Administra

Inova

Prioriza sistemas e estruturas

Prioriza as pessoas

Tem uma visão de curto prazo

Tem perspectiva de futuro

Pergunta como e quando

Pergunta o quê e por quê

Exerce o controle

Inspira confiança

Aceita e mantém o status quo

Desafia o status quo

É o clássico “bom soldado”

É a sua própria pessoa

Faz certo as coisas (é eficiente)

Faz a coisa certa (é eficaz)

Esse quadro sintetiza os diferentes posicionamentos sobre o comportamento de gerentes e líderes, conforme Cavalcante et al. (2006), demonstrando claramente como o perfil do gerente está mais voltado às tarefas e o do líder para as pessoas. 3. Os Papéis dos líderes Cavalcanti et al. (2006) também oferecem um modelo de desenvolvimento das habilidades de liderança que pode ser muito útil ao empreendedor. Esse modelo foi originalmente desenvolvido por Quinn et al. (2003) e contém a descrição dos oito papéis dos líderes. Cavalcanti et al. (2006) explica que este é um modelo que integra e explica as competências de um líder, indicando que esses papéis “significam atuações que um líder 28


EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL deve estar preparado para exercer, de acordo com o contexto da atuação”, ou seja, são as habilidades-chave que o empreendedor deve desenvolver, para fazer frente aos muitos desafios da administração de grupos e equipes. Os papéis e modelos de líder são descritos como: •

Mentor;

Facilitador;

Monitor;

Coordenador;

Diretor;

Produtor;

Negociador;

Inovador.

Atividade

O quanto você é visto como líder? Responda às questões a seguir, utilizando uma das 3 opções. 1. Quando você está andando com um grupo de 3 ou mais pessoas na rua, o quanto você fica no meio do grupo e dá o ritmo da caminhada? a) Sempre ando ao centro e as pessoas normalmente caminham à minha volta, conversando. Usualmente eu dou a tônica do assunto e o pessoal me segue. b) Às vezes ando ao centro do grupo, outras vezes não. Não consigo qualificar melhor que isso. c) Não costumo ser o centro das atenções em situações como essa. 2. Em um grupo de pessoas iguais a você (hierarquia ou grupo social), quando você fala, o quanto as pessoas param para ouvi-lo? a) Sempre. Normalmente eu sou a referência do grupo em qualquer assunto. b) Tenho que pedir a palavra às vezes com alguma veemência, mas uma vez capturada a atenção, sou ouvido cuidadosamente. c) O grupo é disperso e difícil de manter a atenção focada em mim. 3. Nesse mesmo grupo, quando você está falando, o quanto você é interrompido, em relação aos outros participantes? a) Praticamente não sou interrompido. Sou o único do grupo nessa condição. b) Sou interrompido tanto quanto os outros, até onde posso perceber. c)É difícil falar para o grupo, sou um dos mais interrompidos. 4. E em grupos de subalternos? a) Praticamente não sou interrompido. b) Sou interrompido para discussões às vezes. c) É difícil falar para o grupo, sou interrompido a toda hora. 5. Em grupos profissionais o quanto você é convidado para partilhar o horário de almoço com os colegas? a) Frequentemente, parecem procurar minha companhia.

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL b) Mais ou menos. Partilhamos o horário quando nos encontramos, é meio ao acaso. c) Raramente me chamam. 6. Com que frequência você é consultado em assuntos profissionais em relação a outras pessoas do mesmo nível? a) A Frequentemente e em várias esferas de assuntos. O pessoal parece confiar mais em mim do que no resto dos chefes para muitos assuntos. b) Regularmente, tanto quanto os outros chefes. c) Pouco. Alguns dos outros chefes são muito mais procurados do que eu. d) Em termos de gerência ou cheia, como você acha que é visto? e) Como um líder natural, forte, responsável e com autoridade. f) Como um gerente com autoridade delegada e com alguma liderança natural. g) Como um chefe. Eu mando, eles obedecem e é tudo.

8 AULA

EMPREENDEDOR DE SUCESSO ▪ ▪ ▪ ▪ ▪

Diferenciando idéias de oportunidades Fontes de novas idéias Avaliação de Oportunidades Características Empreendedoras “Nada é mais perigoso do que uma idéia, quando ela é a única que temos” (Alain Emile Chartier. In, Dornelas, 2001)

1. Diferenciando idéias de oportunidades Talvez um dos maiores mitos a respeito de novas idéias de negócios é que elas devam ser únicas. O fato de uma idéia ser ou não única não importa. O que importa é como o empreendedor utiliza sua idéia, inédita ou não, de forma a transformá-la em um produto ou serviço que faça sua empresa crescer. As oportunidades é que geralmente são únicas, pois o empreendedor pode ficar vários anos sem observar e aproveitar uma oportunidade de desenvolver um novo produto, ganhar um novo mercado e estabelecer uma parceria que o diferencie de seus concorrentes. Uma idéia sozinha não vale nada. Em empreendedorismo, elas surgem diariamente. O que importa é saber desenvolve-las, implementá-las e construir um negócio de sucesso. Quando um empreendedor tem uma idéia que acredita ser interessante, alguns questionamentos deverão ser feitos para determinar se essa idéia pode vir a ser uma boa oportunidade de negócios. Segundo Dornelas (2001) as perguntas pertinentes neste caso são as seguintes: • Quais são os clientes que comprarão o produto ou serviço de sua empresa? • Qual o tamanho atual do mercado em reais e em número de clientes? • O mercado está em crescimento, estável ou estagnado?

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL • Quem são os seus concorrentes? Além dessas perguntas básicas, são também importantes questões ligadas ao timing da idéia (momento em que a idéia foi gerada) e a experiência do empreendedor no ramo de negócios em que pretende atuar.

2. Fontes de novas idéias

Informação é a base de novas idéias. Estar bem informado é o dever de qualquer empreendedor. Atualmente, a informação está ao alcance de qualquer pessoa, em diversas formas e veículos diferentes: televisão, rádio, revistas, jornais, livros, internet, outras pessoas, a própria empresa, fornecedores, compradores, entidades de classe, governo, entre outros. Só não se informa quem não quer. O difícil é selecionar a informação relevante, que realmente importa. As pessoas tendem a dar mais importância àquilo de que mais gostam, excluindo ou não notando potenciais oportunidades em seções de jornais que não lêem, programas de televisão que não assistem, sites que não acessam...isso é natural. Mas o empreendedor curioso e criativo sempre está à procura de novas oportunidades e atento ao que ocorre à sua volta. Algumas dicas importantes na identificação de novas oportunidades e geração de novas idéias envolvem utilizar técnicas de brainstorming; conversar com pessoas de todos os níveis sociais e de idade, sobre diversos temas; pesquisar novas patentes e produtos na área em que o empreendedor pretende atuar; estar atento aos acontecimentos sociais de sua região; visitar institutos de pesquisa, universidades, feiras de negócios etc.; participar de conferências e congressos da área, ir a reuniões e eventos de entidades de classe e associações.

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL 3. Avaliação de Oportunidades Antes de desenvolver um plano de negócios, o empreendedor deve avaliar a oportunidade que tem em mãos, para evitar despender tempo e recursos em uma idéia que talvez não agregue tanto valor ao negócio nascente ou já criado. Qualquer oportunidade deve ser avaliada, pelo menos, sob os seguintes aspectos: • Mercado – necessidades dos clientes, valor gerado aos usuários, ciclo de vida do produto, estrutura, tamanho, taxa de crescimento e participação possível; • Análise econômica – Lucros depois dos impostos, tempo para ponto de equilíbrio e fluxo de caixa positivo, retorno sobre o investimento, necessidade de capital inicial; • Vantagens competitivas – Custos de produção, marketing e distribuição, grau de controle, barreiras de entrada; • Equipe gerencial – Pessoas da equipe, formação das pessoas, envolvimento com o negócio. • Critérios pessoais – disposição para encarar o desafio, visão de futuro (você se vê neste ramo de negócios daqui a 10 ou 15 anos?), apoio familiar, disposição para investir os bens pessoais etc. 4. Características Empreendedoras Segundo Chiavenato (2005), o empreendedor deve ter três características básicas:

Figura - Habilidades do perfil empreendedor. Adaptação de Chiavenato, pelo autor.

1. Necessidade de realização – Tal impulso se dá perante a sociedade ao montar uma nova empresa, um novo negócio; em alguns casos, esta necessidade se apresenta logo na infância, em alguns garotos ou garotas que juntam seus poucos ganhos, geralmente dos pais, para que ao final do mês consigam comprar um novo brinquedo. 2. Disposição para assumir riscos – O empreendedor assume vários riscos. Engana-se quem olha para um empreendedor e pensa que o risco assumido é somente financeiro. Existe o risco familiar, ao envolver toda a

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL segurança na família, trocando-se um bom salário por algo em que não tenha certeza; o risco psicológico, pois se der errado, com certeza, o passivo psicológico fica evidente. Mas a necessidade de realização faz com que o empreendedor saia da zona de conforto, trocando, às vezes, um bom salário por uma confiança que em médio ou longo prazo multiplicará seu investimento e lhe permitirá ter bom rendimento novamente. 3. Autoconfiança - Ser autoconfiante se traduz em olhar para o mercado, entender todos os problemas que poderá enfrentar em seu novo negócio e se sentir confiante em suas habilidades para neutralizar ou enfrentar tais problemas. Basicamente, é o perfil natural dos empreendedores, segundo pesquisas apresentadas na mídia. Ainda assim existem diversas definições de características de empreendedores citadas por vários autores. Segundo Dornelas (2008), tais características se resumem no exposto a seguir:

• visionários; • tomar decisões; • indivíduos que fazem a diferença; • explorar ao máximo as oportunidades; • determinados e dinâmicos; • dedicados; • otimistas e apaixonados pelo que fazem; • Independentes e constroem o próprio destino; • ricos; • líderes e formadores de equipes; • bem relacionados (networking); • organizados; • planejadores e insistentes em planejar; • conhecimento; • riscos calculados; • valor para sociedade. Dos dezesseis itens citados acima, dois merecem algumas considerações. Quando citamos que “são dedicados”, podemos traduzir que estes se dedicam 24 horas por dia, os sete dias da semana, ou seja, estão 100% focados em seu negócio, atentos aos movimentos de mercado, verificando as oportunidades assim como

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL ameaças geradas pelos concorrentes. Outro ponto a citar é a questão ficar rico: este não é o principal objetivo dos empreendedores, pois sabem que o resultado financeiro é o resultado direto do esforço e sucesso do negócio. O empreendedor deve pensar no lucro, entretanto, deve pensar também nas cidades, nas ruas, ou seja, pensar em sustentabilidade. Atividade 1. Qual ideia empreendedora você pensou em realizar _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________

2.Quais as principais características de um empreendedor? _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ 3. O que você faria com R$ 100,00 _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________

9 AULA

EMPRESA ▪ ▪ ▪

O que é Empresa Classificação das Empresas pelo Porte Principais Características das Micro e Pequenas Empresas

1. O que é Empresa Empresa é um substantivo feminino usado para caracterizar um organismo de ordem sócioeconômica, 34


EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL composto por elementos técnicos, materiais e humanos que exercem uma determinada atividade que vise obter utilidade através da participação no mercado de bens e serviços. Também conhecida como atividade empresarial, uma empresa possui a capacidade de articular os fatores produtivos para a circulação mercadológica de venda, produção e compra de bens ou serviços. Estes fatores geram em torno do trabalho produzido, da terra e do capital investido ou gerado na atividade. Uma empresa pode ser classificada mediante a atividade econômica que desenvolve. Desta maneira, temos então três setores específicos para classificar as atividades empresariais. São estes: •

Setor Primário: São as empresas que obtêm seus recursos a partir da natureza e do meio ambiente, como as empresas agrícolas, pecuárias e pesqueiras.

Setor Secundário: Estas são empresas que se dedicam em transformar estes recursos naturais, como as grandes indústrias, as empresas de construção civil e as mineradoras.

Setor Terciário ou Terceiro Setor: São as empresas que exercem atividades ligadas à prestação de serviços ou ao comércio.

A empresa também pode ser classificada quanto à sua constituição jurídica, pois existem empresas individuais (pertecem apenas a uma pessoa) e empresas que são criadas por várias pessoas, como uma sociedade, que também podem ser anônimas, de responsabilidade limitada e de economia social (as chamadas cooperativas), entre outras. Outro modo de classificar uma empresa é quanto ao capital gerido. As empresas que tem o capital particular são as empresas privadas. Já as que possuem o capital derivado do Estado são as empresas públicas. Também existem as empresas mistas, onde onde o capital é partilhado por particulares e pelo Estado. A pessoa responsável por gerir todo este processo é o empresário. Ele administra toda a gestão e operação da empresa no mercado, com a ajuda de uma equipe de funcionários que o auxiliam nesta tarefa. Para isso, o empresário precisa ter um conhecimento adequado sobre os processos gerenciais e demais asuntos da área empresarial. A gestão de empresas acaba por ser uma ciência que se dedica ao estudo de organização destes organismos, de maneira que analisa a forma como são geridos os recursos, os processos e os resultados das atividades. De modo geral, vamos conhecer como as micro, pequenas e médias empresas têm grande relevância na economia de nosso país, como elas são classiicadas, quais as suas principais características e as principais causas do fechamento, ou seja, da mortalidade precoce dessas empresas. A Importância das Micro e Pequenas Empresas na Economia A relevância do empreendedorismo em nosso país pode ser avaliada pela seguinte notícia, publicada no Jornal O Estado de São Paulo de 18 de abril de 2017.

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL

Brasil é o 10º no ranking dos mais empreendedores O Brasil é o décimo país mais empreendedor do mundo. Cerca de 11,65% da população economicamente ativa (ou seja, 13,7 milhões de brasileiros) está abrindo ou abriu um negócio próprio nos últimos 42 meses. Os números são da pesquisa do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), divulgada ontem, que avalia os níveis de empreendedorismo em 42 países. No ano passado, o Brasil aparecia como o 7º colocado. ‘A queda ocorreu porque novos países entraram na avaliação, e tinham índices maiores que o brasileiro’, explica a coordenadora-técnica do GEM no Brasil, Simara Greco. ‘Mas o índice de empreendedorismo se mantém o mesmo do ano passado.’ O País icou atrás de Peru, Colômbia, Filipinas, Jamaica, Indonésia, China, Tailândia, Uruguai e Austrália. (LA-CERDA, 2017). Em harmonia com isto, e de acordo com o Sebrae, as Micro e Pequenas Empresas (MPEs) têm papel relevante na economia brasileira, pois os dados do relatório “Onde Estão as Micro e Pequenas Empresas no Brasil” (2006), realizado pelo Observatório das MPEs, do Sebrae, revelaram o seguinte: • • • • •

Representam 98% das empresas privadas no Brasil; Somam 67% das ocupações; 56% dos empregados com carteira assinada (CLT); Atingem 20% do Produto Interno Bruto (PIB); 62% das empresas exportadoras; ƒƒ2,3% do valor das exportações.

Além disso, ainda de acordo com o Sebrae (2006), no ano de 2004, havia no Brasil 5,1 milhões de estabelecimentos no setor privado, sendo que, desse total, 5,02 milhões de estabelecimentos eram de Micro e Pequenas Empresas (ou seja, os 98% do total) e 81.967 estabelecimentos de médias e grandes empresas (2% dos estabelecimentos) (Tabela ). tabela 1 – Evolução das Micro e Pequenas Empresas (MPEs) e Médias e Grandes Empresas em 2010 e 2017.

MPEs

2010

2017

taxa de expansão 2010-2017

4,117 milhões

5,028 milhões

22,1%

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL MGEs

total de estabelecimentos

68,5 mil

81,9 mil

19,5%

4,186 milhões

5,110 milhões

22,1%

Fonte: Sebrae (2016).

Aqui estão outros fatos relevantes sobre as MPEs, segundo pesquisas do Sebrae: • • •

Entre 2010 e 2017, foram abertos 924 mil novos estabelecimentos, dos quais 99% são de micro e pequeno porte. Em 2017, cerca de 56% das MPEs estavam no comércio, 30% em serviços e 14% na indústria. Os pequenos negócios (formais e informais) respondem por mais de dois terços das ocupações do setor privado.

Tabela – MPEs por regiões do Brasil.

taxa de Expansão das MPEs

Participação Relativa 2010 => 2017

(2010/2017)

(Brasil 100%)

norte

29,1%

3,2% => 3,3%

Centro-Oeste

27,2%

6,9% => 7,2%

nordeste

24,9%

14,3% => 14,6%

Sul

21,6%

24,1% => 24,0%

Sudeste

20,5%

51,6% => 50,9%

Região

Fonte: Sebrae (2016). 2. Classiicação das Empresas pelo Porte

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL

Há vários critérios para classificar as empresas. Segundo o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, definido pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 (com as alterações das Leis Complementares 127 e 128), esta é a forma de classificar as Microempresas e Pequenas Empresas, pelo porte: •

Microempreendedor individual

A Lei Complementar nº 128, de 19 de dezembro de 2008 (que fez adequações à LC nº 123/06), estabeleceu uma nova igura jurídica: o Microempreendedor Individual, que passou a vigorar desde 01 de julho de 2009, com receita bruta anual de até R$ 81.000,00. •

Microempresas

Empresas com faturamento igual ou inferior que R$ 360,000,00. •

Pequenas Empresas Empresas com faturamento superior a R$ 360.001,00 e igual ou inferior que R$ 4.008.00,00. 38


EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL

Saiba mais: O Simples Nacional é um regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido previsto na Lei Complementar nº 123, de 14.12.2006, aplicável às Microempresas e às Empresas de Pequeno Porte, a partir de 01/07/2007. •

Empresas de Médio Porte

Empresas com faturamento superior a R$ 4.008.001,00 e igual ou inferior que R$ 300.000.000,00, segundo o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES); ou conforme o Sebrae: empresas que empregam entre 100 e 499 funcionários e as empresas comerciais e prestadoras de serviço que empregam entre 50 e 99 funcionários (o Sebrae não classifica empresa de médio porte por faturamento, mas apenas pelo número de empregados).

Empresas de Grande Porte Empresas com faturamento superior a R$ 300.001.000,00 (segundo o BNDES); ou conforme o

Sebrae: empresas que empregam acima de 499 funcionários e as empresas comerciais e prestadoras de serviço que empregam mais de 99 funcionários. Essa classificação, citada por Maximiano (2006), é apenas para fins fiscais (definir as vantagens que certa faixa de empresas pode oferecer) e, naturalmente, não cobre a totalidade das empresas existentes, mas fornece um interessante parâmetro de comparação. Atenção: O Sebrae também classifica as empresas pelo critério do número de colaboradores, e não pelo faturamento; assim, Microempresa, pelo critério do Sebrae, é a Empresa industrial com até 19 funcionários ou empresa comercial (e prestadoras de serviço) com até 9 funcionários. 3. Principais Características das Micro e Pequenas Empresas (MPEs) Segundo o Sebrae (2016), este é um retrato das MPEs atualmente, com as suas principais características: • • •

Fornecem produtos e serviços de baixo preço unitário; Predominam as vendas ao consumidor inal; Atendem necessidades básicas da população; • Alimentos e bebidas; • Vestuário, calçados e móveis; • Moradia (construção e reforma);

• • •

Suas escalas de produção são muito baixas; Capital, insumos, materiais, mão de obra etc.; Utilizam tecnologia de domínio público.

Entretanto, uma característica negativa das MPEs brasileiras é o seu alto índice de “mortalidade”, ou seja, de empresas que encerram suas atividades precocemente. Segundo a pesquisa da Junta Comercial de São Paulo, 56% das empresas fecham antes de completar o 5º ano de atividade,sendo que 29% das MPEs encerram suas atividades ainda no 1º ano. Atividade 1)Qual a diferença entre empresas micro, pequenas e médias? 39


EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ 2) Qual é o percentual das empresas do Nordeste ? _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ 3)Qual o perfil para ser microempreendedor individual ? _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________

10 AULA

MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI) ▪ ▪ ▪ ▪ ▪

O que é Microempreendedor Individual Deveres e Direitos O que um MEI pode fazer Como se tornar MEI Impedimentos no cadastro do MEI

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL 1. O que é Micro empreendedor Individual O trabalhador conhecido como informal pode se tornar um Microempreendedor Individual legalizado e passar a ter CNPJ, o que facilitará a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais. Para ser um microempreendedor individual, é necessário faturar hoje até R$ 81.000,00 por ano ou R$ 6.750,00 por mês, não ter participação em outra empresa como sócio ou titular e ter no máximo um empregado contratado que receba o salário-mínimo ou o piso da categoria. O MEI será enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). 2. Deveres e Direitos 2.1 Deveres Ele terá como despesas apenas o pagamento mensal, que corresponde a R$ 47,85 (Comércio ou Indústria), R$ 51,85 (prestação de Serviços) ou R$ 52,85 (Comércio e Serviços juntos). O cálculo corresponde a 5% do salário mínimo, a título da Contribuição para a Seguridade Social, mais R$ 1 de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e/ou R$ 5 de Imposto sobre Serviços (ISS). O pagamento pode ser feito por meio de débito automático, pagamento online ou emissão do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), emitido através do Portal do Empreendedor. Mensal O MEI tem algumas obrigações de prestação de contas. Até o dia 20 de cada mês, é necessário entregar um relatório (disponível para download no Portal do Empreendedor) das receitas que obteve no mês anterior. Você precisa anexar neste relatório as notas fiscais de compras de produtos e serviços, juntamente com as notas fiscais que emitir para seus clientes. Anual Anualmente, o MEI deve informar qual foi o faturamento do ano anterior. A declaração pode ser baixada no Portal do Empreendedor e preenchida pelo próprio empresário ou pelo contador. 2.2. Direitos O MEI tem direito aos benefícios previdenciários, como auxílio-maternidade, auxílio-doença, aposentadoria,

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL entre outros.

A outra parte, que também é boa, é que não há surpresas na hora de pagar o imposto devido (DAS). Você paga o mesmo valor todos os meses. Uma vez por ano o valor é atualizado, quando o salário-mínimo for alterado. Mas para ter acesso às vantagens, é preciso estar em dia com a contribuição mensal (DAS). 3. O que um MEI pode fazer Pesquise se o que você faz é uma ocupação permitida. Você pode se registrar em uma ocupação principal e até 15 secundárias. Ex: Você pode registrar em Artesão com 15 opções secundarias . ARTESÃO(Ã) DE BIJUTERIAS INDEPENDENTE

ARTESÃO(Ã) EM BORRACHA INDEPENDENTE

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL ARTESÃO(Ã) EM CERÂMICA INDEPENDENTE

ARTESÃO(Ã) EM METAIS INDEPENDENTE

ARTESÃO(Ã) EM CIMENTO INDEPENDENTE

ARTESÃO(Ã) EM METAIS PRECIOSOS INDEPENDENTE

ARTESÃO(Ã) EM COURO INDEPENDENTE ARTESÃO(Ã) EM GESSO INDEPENDENTE ARTESÃO(Ã) EM LOUÇAS, VIDRO E CRISTAL INDEPENDENTE ARTESÃO(Ã) EM MADEIRA INDEPENDENTE

ARTESÃO(Ã) EM PAPEL INDEPENDENTE ARTESÃO(Ã) EM PLÁSTICO INDEPENDENTE ARTESÃO(Ã) EM VIDRO INDEPENDENTE ARTESÃO(Ã) TEXTIL INDEPENDENTE

ARTESÃO(Ã) EM MÁRMORE, GRANITO, ARDÓSIA E OUTRAS PEDRAS INDEPENDENTE

Saiba mais. :Conheça a Resolução nº 39/2017 do Comitê para Gestão da Rede Nacional para Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (CGSIM) e fique atento para não ter o seu CNPJ cancelado. 4. Como se tornar MEI Para se tornar MEI, o empreendedor pode fazer o cadastro diretamente no Portal do Empreendedor, gratuitamente. Pela internet mesmo, o CNPJ e um alvará provisório, com validade de 120 dias, são gerados. Para ter o alvará definitivo, sem pendências, será necessário, no entanto, se dirigir à Junta Comercial para comprovar documentação. 4.1 Como conseguir o CNPJ e se tornar um MEI O seu Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). O CNPJ de uma empresa realmente é muito importante pois ele garante uma série de direitos como: emitir nota fiscal, participar de licitações, comprar direto do fornecedor, receber mercadoria na porta do estabelecimento, abrir conta bancária empresarial (podendo pedir empréstimos exclusivos para o setor), além de garantir benefícios previdenciários. Você deve estar pensando “Nossa, isso tudo e ainda é de graça?” não é bem assim, legalizar-se é gratuito, entretanto para manter-se na legalidade o microempreendedor deve pagar por meio do Carnê de Pagamento Mensal (DAS) uma taxa mensal, de R$ 37,20 (em caso de comércio ou indústria) ou de R$41,20 para prestação de serviços. Além disso, o empreendedor deve imprimir e preencher o Relatório Mensal de Receitas Brutas mensalmente. Porém, como gerar o CNPJ não é uma tarefa muito árdua precisa-se de mais um comprovante de que a empresa existe, é real e atuante no mercado, o que prova isso é o Alvará de Funcionamento, ele garante a atuação da sua empresa no seu município. Isso garante que a empresa não está somente formalizada como também regularizada. Vale ressaltar que o MEI não tem direito à inscrição estadual apenas à inscrição municipal, logo, a sua área de atuação é restrita apenas ao seu município. 4.2 Como conseguir o Alvará de Funcionamento? Vamos por partes, para isso é preciso entrar em contato com a Junta Comercial da sua cidade para que ela possa emitir uma autorização de atuação, permitindo que você exerça as atividades comerciais da sua empresa.

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL Todavia a Junta Comercial precisa fazer uma série de perguntas para obter mais informações sobre a sua empresa e a partir disso julgar se irá conceder essa autorização ou não. Por exemplo, a sua empresa é um estúdio de música para bandas, entretanto, ela se localiza em um apartamento de um prédio residencial e seu horário de funcionamento é de 18 às 24h. Provavelmente a prefeitura lhe negará o alvará por julgar que esta empresa está deturbando os moradores daquela localidade. Caso tudo ocorra bem, e a Junta Comercial conceda essa autorização, é necessário que o Microempreendedor ou seu procurador, assine o Termo de Ciência e Responsabilidade com Efeito de Alvará de Licença e Funcionamento Provisório que permitirá o início de suas atividades após o ato de registro na Junta Comercial, exceto nos casos de atividades consideradas de alto risco. É muito importante, nesta etapa, manter um contato via email com a Junta Comercial para acompanhar o andamento do processo, pois, como o alvará emitido será provisório cada dia conta para a próxima etapa. Não havendo manifestação da Prefeitura Municipal no prazo de 180 dias, o Termo de Ciência e Responsabilidade com Efeito de Alvará de Licença e Funcionamento Provisório se converterá em Alvará de Funcionamento. Cumprindo essas etapas com cuidado, é possível se tornar um Microempreendedor Individual legalizado e exercer as atividades da sua startup de acordo com a lei e poderá avançar para a próxima etapa da criação de um negócio de sucesso, o plano de negócios. Hoje, já são mais de 4 milhões de MEIs no Brasil e esse número tem crescido muito rapidamente. Para se ter uma ideia, apenas nos 10 primeiros dias de maio, foram registrados mais de 23 mil. 4.3 Veja os passos principais:

1. Acesse o Portal do Empreendedor 2. Desça um pouco a página e selecione a opção Formalize-se. 3. Para continuar o cadastro, informe o seu CPF e a sua data de nascimento. 4. Passando essa etapa, preencha um formulário com as informações pessoais que o sistema solicita. 5. Em seguida, é necessário selecionar a sua ocupação principal e as secundárias, caso existam. 6. Nesta etapa, o sistema pede o endereço comercial/residencial. Você consegue usar o endereço da sua casa, mas é preciso verificar na prefeitura se pode exercer sua atividade naquele espaço. 7. Por último, leia com atenção as declarações que o sistema pede e selecione as opções para enviar o formulário.

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL 8. Assim que confirmar a inscrição, você terá um cadastro como MEI.

Fique atento para não perder o prazo do pagamento mensal que você escolher! Lembre que as opções são: R$ 48,70 (para comércio), R$ 52,70 (para prestação de serviços) ou R$ 53,70 (se for comércio e serviço). 5. Impedimentos no cadastro do MEI Qualquer informação preenchida nos formulários que esteja diferente do cadastro do CPF, como seu nome ou nome da sua mãe, poderá bloquear seu registro como MEI. Este impedimento também acontece quando o sistema identifica que você já é dono ou sócio de outra empresa. Se esta informação não for verdadeira, você terá que corrigir seu cadastro na Receita Federal. 5.1. Como atualizar informações no cadastro do MEI Para mudar qualquer dado do seu cadastro como microempreendedor individual, basta acessar a página Alteração de Dados Cadastrais, do Portal do Empreendedor, e informar seu CPF e código de acesso. Quem não se lembra do código precisa pedir outro clicando em “esqueci o código”. Você receberá o novo número no seu e-mail. 5.2. Idade para ser MEI? A idade mínima é de 16 anos, sendo que este microempreendedor não pode ser sócio ou administrador de nenhuma outra empresa e deve ter no máximo um funcionário que ganhe o salário mínimo ou o piso da categoria. 5.3. Funcionário público pode ser MEI?

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL Sim, mas existem condições. Segundo a Lei 8.112/90, o servidor público não pode ser empresário quando ainda está atuando no cargo. Só é permitida a formalização como MEI quando este funcionário se aposenta, desde que não seja uma aposentadoria por invalidez. O pensionista que não for servidor público em atividade nem aposentado por invalidez também pode se tornar um microempreendedor individual sem correr risco de perder a pensão. 5.4. Cadastrados no Bolsa Família podem ter MEI? Receber este benefício não impede que você se torne um microempreendedor individual. Fazer o registro como MEI não bloqueia o Bolsa Família, mas se os rendimentos da sua microempresa ultrapassarem a renda permitida pelo programa do Governo, você terá que sair do cadastro de beneficiário. 5.5 Quem tem o nome sujo pode fazer o MEI? Portanto, mesmo com problemas com o SPC – SERASA , você pode abrir empresa tranquilamente. Por outro lado, você precisa pensar se vale a pena abrir a empresa com seu nome em restrição, uma vez que pendências no SPC ou no Serasa podem impedir-lhe de ter acesso a financiamentos e a créditos diversos. 5.6 Pode ter carteira assinada e ter MEI? É possível trabalhar de carteira assinada em outra empresa, como Microempreendedor Individual (MEI). Porém, se for dispensado, o benefício Seguro Desemprego não será autorizado, porque a atividade de MEI é considerada como fonte de renda. ... Todo MEI pode emitir nota fiscal. 5.7 Quanto custa para abrir um CNPJ MEI? O ato de formalização está isento de qualquer tarifa ou taxa, todavia, após a formalização é necessário o pagamento mensal dos tributos de R$ 49,90 (INSS), acrescido de R$ 5,00 (para Prestadores de Serviço) ou R$ 1,00 (para Comércio e Indústria) por meio do DAS (carnê). Atividade 1. Quem pode ser MEI Microempreendedor Individual? _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ 2. Como funciona o CNPJ MEI? _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ 3. O que é o MEI é como funciona? _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

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11 AULA

EMPRESÁRIO INDIVIDUAL ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪

O que é Empresário individual; Empresário Individual e as diferenças para MEI; Empresário Individual ou EIRELI? Contrato Social ou Requerimento de Empresário; Formação do Nome Empresarial; Como abrir em empresa como empresário individual; As vantagens em optar por esse tipo de empresa; Pontos de atenção: quando não vale a pena ser Empresário. Individual

1. O que é Empresário Individual

Apesar das dificuldades, atualmente existem mais de 17 milhões de negócios formais e ativos no Brasil, sendo que 88% desse número, ou aproximadamente 15 milhões, são constituídos por micro e pequenas empresas, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio, Bens, Serviços e Turismo (CNC). Algumas informações do Sebrae mostram ainda que as micro e pequenas empresas chegam a representar 27% de toda a riqueza produzida no Brasil medida por seu Produto Interno Bruto (PIB), ao mesmo tempo em que empregam 52% dos trabalhadores formais. No entanto, dados da Fundação Getúlio Vargas, mostram que ainda existem muitas empresas na informalidade e que suas atividades chegam a representar outros 16,2% do PIB brasileiro. A questão é que a informalidade traz riscos às atividades do empresário, como punições trabalhistas ou até contravenções detectadas pela Receita Federal, além de não oferecer benefícios, como os ligados à Previdência e Seguridade Social. Se você quiser participar dessas estatísticas e aproveitar corretamente as oportunidades sem correr riscos desnecessários, uma das opções que você tem para abrir uma empresa sem sócios é como Empresário

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL Individual. Para empreendedores que não tenham pretensão de sócios, como profissionais autônomos, profissionais liberais e freelancers, uma das possibilidades é constituir empresa como Empresário Individual. Então é hora de entender definitivamente o que é e quais as vantagens e desvantagens em se abrir uma empresa individual neste formato.

2. Empresário Individual e as diferenças para MEI Muitas vezes, esse formato é confundido com o MEI, que é o Microempreendedor Individual, mas tratam-se de modelos bem diferentes. Eles se distinguem sobretudo com relação à restrição de atividades, ao faturamento anual, à possibilidade de contratação de funcionários e à quantidade de obrigações acessórias. Praticamente a única semelhança é que os dois modelos são formados por profissionais que trabalham por conta própria, sem sócios, e querem ter um nível de formalização do seu negócio. Mas, ao contrário do MEI, o Empresário Individual tem um faturamento anual máximo muito maior, podendo chegar até a R$ 360 mil sendo considerado ME (Microempresa) ou até 3,6 milhões sendo EPP (Empresa de Pequeno Porte), isso se enquadrando no regime do Simples Nacional. Ainda há a possibilidade de estar no Lucro Presumido, e aí o limite sobe para R$ 78 milhões. Fora isso, outra diferenciação importante é com relação às atividades. Enquanto o MEI é muito mais voltado a atividades tidas como operacionais, o Empresário Individual já tem uma variedade muito maior de atividades. Soma-se a isso o fato de que o MEI pode contratar apenas um funcionário recebendo o teto da categoria e o Empresário Individual não tem limite de colaboradores. Claro que em função desse outro nível de liberdade e complexidade, há também um outro tipo de exigência em relação às obrigações acessórias a serem cumpridas.

3. Empresário Individual ou EIRELI? Se o empresário não vai ter sócios e não se enquadra nas limitações do MEI, ele tem basicamente duas opções de formato para abrir sua empresa: Empresário Individual ou EIRELI. A diferença mais significativa entre os dois formatos é com relação à segregação dos bens pessoais. Como Empresário Individual, o empreendedor poderá responder por possíveis dívidas da empresa com o risco de colocar em jogo seu patrimônio como pessoa física. No caso da EIRELI, existe a segregação entre os bens da pessoa física e da pessoa jurídica. Se a empresa entra em algum litígio, uma disputa judicial, em tese, isso estaria limitado ao valor do capital da empresa. Outra diferença importante é sobre o capital social da empresa. Abrindo empresa como Empresário Individual, não há um mínimo necessário para se entrar como capital social. Pode-se inicial com qualquer valor. Já para se constituir uma EIRELI, o empresário deve ter, no mínimo, o valor de cem salários mínimo devidamente integralizados. Para 2016, o valor desses cem salários mínimos é de R$ 88.000,00.

4. Contrato Social ou Requerimento de Empresário O Contrato Social é o documento em que o empreendedor formaliza a abertura da empresa junto com um ou mais sócios. É lá que constam as regras e as condições sob as quais a empresa funcionará e onde estão estabelecidos os direitos e as obrigações para cada um dos proprietários que compõem a sociedade. No caso da constituição de empresa limitada, esse é um instrumento que pode ser registrado em cartório ou na junta comercial.

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL A confecção do Contrato Social é uma parte importante do processo de formalização de uma nova empresa, mas se contrato social é só com um ou mais sócios, como Empresário Individual este documento recebe outro nome, que é Requerimento de Empresário, cujo registro também é efetuado na Junta Comercial.

5. Formação do Nome Empresarial Como Empresário Individual, o nome da empresa é formado pelo nome completo do empreendedor, podendo-se abreviar todos os nomes, exceto o último sobrenome. Também não pode ser excluído qualquer um dos componentes do nome. Caso haja uma empresa com o mesmo nome, é possível inserir o objeto da atividade ao final do nome, como elemento de diferenciação. Por exemplo: – Nome do empreendedor: Juarez Martin Silva de Mattos – Nome empresarial: J. M. S. de Mattos Informática É possível ainda acrescentar nome fantasia, ou seja, o empreendedor utiliza um nome comercial para dar maior notoriedade à sua marca. Aproveitando nosso exemplo, a J. M. S. de Mattos Informática poderia adotar a denominação social Ink & Print Informática, por exemplo.

6. Resumo das características do Empresário Individual

• O empresário poderá responder com seu patrimônio pessoal pelas obrigações contraídas por sua empresa. • Para abrir sua empresa, a pessoa deverá ter mais de 18 anos ou ser emancipada. • A empresa não poderá ser transferida para outro titular, a não ser e caso de falecimento ou autorização judicial. • A empresa poderá ser aberta com qualquer Capital Social. • Tem um limite de faturamento de R$ 360 mil como ME (Microempresa) ou até 3,6 milhões sendo EPP (Empresa de Pequeno Porte), isso se enquadrando no regime do Simples Nacional. • Ainda há a possibilidade de estar no Lucro Presumido, e aí o limite sobe para R$ 78 milhões.

7. Como abrir em empresa como empresário individual? O processo de abertura de uma empresa é formalizado na junta comercial da cidade sede e, no caso do empreendedor individual, ocorre com a confecção do Requerimento de Empresário.

Antes de encaminhar a regularização de sua empresa, entretanto, é necessário assegurar-se junto aos órgãos responsáveis sobre todas as exigências em relação à execução da atividade econômica e à utilização do endereço comercial.

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL Para isso, o ideal é sempre contar com o auxílio de um profissional de contabilidade, que será capaz de guiálo em relação a todas as obrigações e cadastros a realizar antes de iniciar as atividades empresariais.

8. As vantagens em optar por esse tipo de empresa Conheça abaixo as principais vantagens em optar pelo tipo de empresa Empreendedor Individual na formalização do seu negócio: Não existe capital social mínimo para abertura da empresa, algo bastante atrativo para quem abre uma empresa sem sócios; O limite de faturamento pelo Simples Nacional atende à maior parte dos negócios que optam pela regularização neste tipo de empresa – até R$ 3,6 milhões. Existe, ainda, a possibilidade de enquadramento como Lucro Presumido, no qual o faturamento máximo anual passa a ser R$ 78 milhões. Não existe limite na contratação de funcionários, garantindo que sua empresa possa crescer.

9. Pontos de atenção: quando não vale a pena ser Empresário Individual Existem, entretanto, alguns pontos a serem considerados ao optar pelo enquadramento como Empreendedor Individual, especialmente pelo envolvimento da pessoa física com a pessoa jurídica: Não existe separação entre capital da empresa e capital individual, portanto, existe a chance de colocar o patrimônio pessoal em risco no caso de dívidas da empresa, incluindo bens como imóveis e automóveis; A empresa não pode ser transferida a outro titular, exceto em caso de falecimento ou autorização judicial. Esse não é, portanto, o melhor tipo de empresa para quem pretende vender o negócio no futuro. Nesse caso, se você deseja abrir uma empresa sem sócios, as opções restantes são o MEI ou EIRELI. Fizemos um post explicando mais detalhadamente cada uma das opções para quem pensa em abrir uma empresa sem sócios – clique aqui e confira. Caso você considere a opção de abrir uma empresa com sócios, uma boa opção é a modalidade Sociedade Limitada, que, ao contrário da modalidade Empresário Individual, possui separação entre os bens da empresa e os bens pessoais dos sócios. Atividade 1. Quem é Empresário Individual _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ 2. Explique 2 vantagens e 2 desvantagens de ser Empresário Individual _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL

12 AULA

EMPRESA FAMILIAR ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪

O que é uma empresa Familiar: Perspectivas Futuras; Sobreposição entre Família e negócios; Aspectos do Envolvimento da Família nos negócios; A Cultura da Empresa Familiar; Membros que não são da Família na Empresa Familiar; Papéis e Relações Familiares; O Problema da Sucessão

• Não tem limite de contratação de funcionários. os principais problemas, tais como a sobreposição entre família e Negócios. Também vamos aprender sobre os vários aspectos do envolvimento da família nos negócios, a cultura da empresa familiar, os papéis e as relações familiares, e finalizaremos com o problema da sucessão nos negócios familiares.

1. O que é uma empresa Familiar: UMA INSTITUIÇÃO SINGULAR De acordo com Longenecker et al. (1997, p. 136), “uma empresa familiar é aquela em que a família tem um envolvimento especial. Tal negócio envolve uma sobreposição dos interesses de negócios (produção e lucratividade) e dos interesses da família (cuidados e educação).” O fato é que há vários aspectos que tornam a empresa familiar diferente de outros tipos de pequena e média empresa. Por exemplo, muitas vezes podese observar uma sobreposição de valores familiares e empresariais em fatores, como: na sua cultura e na tomada de decisões. Descrever uma empresa familiar é sempre levar em conta a propriedade ou outro envolvimento de dois ou mais membros de uma família na vida e funcionamento de uma organização. A natureza e a extensão desse envolvimento variam enormemente, e podem significar que membros da família podem trabalhar em tempo integral ou parcial. Longenecker et al. (1997, p. 135) também nos dão um bom exemplo: “em um pequeno restaurante, o empreendedor pode trabalhar como recepcionista e gerente, a esposa pode fazer a contabilidade e os filhos podem trabalhar na cozinha ou servindo aos clientes.”Outro aspecto distintivo da empresa familiar é que um negócio pode passar de uma geração para outra. 2 Sobreposição entre Família e negócios A empresa familiar é composta por uma família e uma empresa. E, embora sejam instituições separadas, acabam gerando uma superposição ou intersecção nos negócios, ou seja, os interesses da família de um lado

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL e os do negócio do outro, afinal são diferentes no que diz respeito a composição de seus membros, de metas e valores próprios. É fácil perceber a diferença. Segundo Longenecker et al. (1997, p. 136), as diferenças entre elas são:

a função primária da família relaciona-se com o cuidado e o sustento dos membros familiares, enquanto os negócios voltam--se para a produção ou distribuição de bens e/ou serviços. O objetivo da família é o máximo desenvolvimento possível de cada membro, independentemente das limitações em habilidades e do oferecimento de oportunidades e recompensas iguais para cada membro. O objetivo dos negócios é a lucratividade e a sua sobrevivência. Logicamente, estes são objetivos distintos e que podem ser fonte, tanto de harmonia (por se complementarem) quanto de conflito (quando são antagônicos). Essa sobreposição pode gerar tensões e conflitos potenciais que surgem entre a vida empresarial e a familiar. A verdade é que “os relacionamentos entre os membros da família em um negócio são mais sensíveis do que entre empregados sem parentesco”, 3. Aspectos do Envolvimento da Família nos negócios Há vantagens do envolvimento da família nos negócios, pois uma empresa familiar muitas vezes pode se beneficiar do forte compromisso dos membros da família para com o bem-estar dos negócios e da habilidade de gerenciamento para enfocar o potencial humano, a qualidade e as decisões de longo prazo. Outro aspecto positivo deriva da força das relações familiares, onde os laços familiares dão suporte à defesa da empresa, mesmo em circunstâncias difíceis, uma vez que os membros da família vão relutar em “abandonar o barco”, afinal o nome da família está em jogo, bem como a sua reputação. Por outro lado, também há desvantagens, tal como a tendência para colocar os interesses da família antes dos interesses do negócio, e o pior, misturar os dois interesses na operação do negócio, como, por exemplo, quando se fundem os aspectos financeiros da empresa e da família. Conforme Peter Davis, diretor da Wharton Applied Research Center na Wharton School, Filadélfia (apud LONGENECKER et al., 1997, p. 138), há três vantagens para a empresa familiar: 1. Preservar o clima do local de trabalho. Uma empresa familiar pode demonstrar facilmente níveis mais elevados de preocupação e interesse pelos indivíduos do que aqueles encontrados na corporação típica. 2. Enfocar o longo prazo. Uma empresa familiar pode deter-se na visão de longo prazo com mais facilidade que os gerentes corporativos que estão sendo julgados pelos resultados anuais. 3. Enfatizar a qualidade. ‘As empresas familiares há muito mantêm a tradição de oferecer qualidade e valor ao consumidor.’ 4. A Cultura da Empresa Familiar É de Fato que qualquer negócio opera em linha com algum conjunto de valores, entretanto nos negócios familiares destacam-se aqueles valores defendidos pela família originadora do negócio,

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL especialmente de seu(s) fundador(es). Muitas vezes esses valores familiares são até utilizados como diferencial competitivo pela empresa. Segundo certos autores, tal como W. Gibb Dyer Jr., professor em Brigham Young University, a cultura de uma empresa familiar inclui três segmentos: a cultura de negócio, a cultura de família e a cultura de condução da empresa ou do conselho de diretoria. Assim o Padrão da Empresa pode ser: Paternalista, Laissez-faire (descomprometido), Participativo e Profissional. Já o Padrão Familiar pode ser: Patriarcal, Colaborador ou Conflitante. E o Padrão de Condução dos negócios pode ser: Burocrático, consultivo, supervisor, entre outros.

5. Membros que não são da Família na Empresa Familiar Pode ser difícil manter a motivação de colaboradores que não são da família, uma vez que as oportunidades de promoção quase sempre são muito limitadas. Essa situação pode ser minimizada pela comunicação aberta a respeito da extensão e/ou limites dessas oportunidades. 6. Papéis e Relações Familiares

Conforme descreve Longenecker et al. (1997, p. 152), Um relacionamento primário de família aquele entre o fundador e o(a) ilho(a) que pode sucedê-lo nos negócios. Os filhos, ilhas, familiares não-consanguíneos e às vezes outros parentes têm a possibilidade de colaborar ou entrar em conflito com o fundador e entre si mesmos na operação dos negócios. O papel do cônjuge do fundador é especialmente importante, frequentemente como mediador entre o fundador e outros membros da família. Retiros e conselhos de família são usados por algumas famílias para aumentar a comunicação e lidar abertamente com papéis e interesses familiares relacionados ao negócio. Sem dúvida, os papéis e interesses familiares tornam o ambiente de uma empresa familiar muito mais complexo do que em qualquer outro tipo de empreendimento. 7. O Problema da Sucessão há muitos exemplos de empresas familiares que se tornaram verdadeiros impérios nas mãos de seus fundadores, mas que foram totalmente aniquiladas na geração sucessora. O fato é que há grande verdade no ditado popular que diz: “pai rico, ilho nobre, neto pobre.” Curiosamente, esse ditado pode ser encontrado em mais de 40 idiomas, registrando a verdade universal que ele expõe, ou seja, muitas vezes o fundador (“o pai”) faz o extraordinário esforço inovador e cria um império, mas seu sucessor (“o filho”) apenas usufrui das vantagens financeiras da herança, muitas vezes “torrando-a” rapidamente e sem dar a devida atenção aos negócios, portando-se com um “nobre” (que não precisa trabalhar) e que leva a um final esperado: o próximo sucessor (“o neto”) recebe a empresa arruinada e dilapidada.

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL Hoje em dia, especialmente entre os grandes grupos empresariais familiares, já há uma grande preocupação com esse fato, resultando em que o fundador busque envolver seu sucessor desde cedo na empresa, inclusive forçando a um melhor preparo dos filhos para a gigantesca missão de preservar a organização familiar para o futuro. Atividade 1.Quais os benefícios e quais as desvantagens que resultam do envolvimento da família em um negócio? _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ 2. Identifique duas empresas familiares locais que podem ser descritas pelo conceito “pai rico, filho nobre, neto pobre”. _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________

13 AULA

SOCIEDADE LIMITADA (LTDA) ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪

O Que É Sociedade Limitada Características Da Sociedade Limitada Divisão Do Capital – Quotas Sócio Remisso Lucros – Reposição Administração Balanço Vantagens E Desvantagens

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL 1. O que é Sociedade limitada: Sociedade limitada (representada pela sigla Ltda.) consiste num tipo de sociedade empresarial que se caracteriza pela participação dos sócios através dos investimentos feitos proporcionalmente às cotas do capital social da empresa. Também conhecida como sociedade de responsabilidade limitada, a sociedade limitada é o tipo mais comum de sociedade utilizada no Brasil. A sociedade limitada é firmada quando duas ou mais pessoas se unem para criar uma sociedade empresária, sendo está baseada num contrato social que serve para especificar todos os aspectos referentes às normas da empresa e ao capital social, sendo este dividido em cotas. Neste tipo de sociedade, a responsabilidade dos sócios fica limitada apenas às cotas que possuem da empresa, ou seja, na participação que possui mediante a sua contribuição. Assim, os seus respectivos salários, por exemplo, serão proporcionais ao valor total das cotas que possuem. No entanto, em alguns casos, mesmo a responsabilidade sendo restrita a cada cota, todos os sócios devem responder pelo capital social integral. Por exemplo, uma empresa com capital social de R$ 50 mil - formada pelo sócio A, que tem cotas que totalizam R$ 45 mil, e pelo sócio B com cotas de R$ 5 mil - em caso de dívida, todos os sócios devem responder pelo valor total de R$ 50 mil. As cotas da empresa (conjunto de bens avaliáveis desta) podem ser igualmente dividas entre os sócios ou em diferentes percentagens, proporcional a contribuição e participação de cada um. Ao contrário das sociedades anônimas (S.A) que são baseadas em ações, a limitada tem a vantagem de preservar o patrimônio pessoal dos sócios em caso de falência ou fechamento da empresa Na legislação brasileira, as especificações e características da sociedade limitada estão descritas no capítulo IV do Código Civil (art. 1.052 ao art. 1.087). No entanto, com a Lei nº 12.441, de 11 de julho de 2011, as sociedades limitadas passam também a serem abertas em empresas com apenas um único sócio, separando os direitos e deveres das pessoas física e jurídica, neste contexto.

2. Características da sociedade limitada As sociedades limitadas devem se basear em algumas regras básicas para que sejam formalizadas: Sócio deve ser responsável pela parte do capital social (cota) que ele se comprometeu em investir; Capital social é dividido em cotas (iguais ou desiguais), sendo que cada sócio pode ter uma ou várias. Este deve contribuir para a sua cota através de dinheiro ou bens, mas não por prestações de serviços; Sócio é excluído da sociedade em duas situações: quando não paga o valor referente a sua conta para a integralização do capital social ou quando coloca em risco a existência da empresa (do negócio); Sócios não devem retirar os lucros da empresa, caso estes simbolizem prejuízos para o capital social desta. O principal objetivo é garantir a estabilidade do negócio em geral; A constituição de um conselho fiscal é uma medida aconselhada, mas não obrigatória.

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL 3.DIVISÃO DO CAPITAL - QUOTAS O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio. Pela exata estimação de bens conferidos ao capital social respondem solidariamente todos os sócios, até o prazo de cinco anos da data do registro da sociedade. É vedada contribuição que consista em prestação de serviços. A quota é indivisível em relação à sociedade, salvo para efeito de transferência, caso em que se observará o disposto no artigo seguinte. No caso de condomínio de quota, os direitos a ela inerentes somente podem ser exercidos pelo condômino representante, ou pelo inventariante do espólio de sócio falecido. Os condôminos de quota indivisa respondem solidariamente pelas prestações necessárias à sua integralização. 3.1 Cessão De Quotas Na omissão do contrato, o sócio pode ceder sua quota, total ou parcialmente, a quem seja sócio, independentemente de audiência dos outros, ou a estranho, se não houver oposição de titulares de mais de um quarto do capital social. A cessão terá eficácia quanto à sociedade e terceiros, a partir da averbação do respectivo instrumento, subscrito pelos sócios anuentes.

4. Sócio remisso Não integralizada a quota de sócio remisso, os outros sócios podem tomá-la para si ou transferi-la a terceiros, excluindo o primitivo titular e devolvendo-lhe o que houver pago, deduzidos os juros da mora, as prestações estabelecidas no contrato mais as despesas.

5.Lucros - Reposição Os sócios serão obrigados à reposição dos lucros e das quantias retiradas, a qualquer título, ainda que autorizados pelo contrato, quando tais lucros ou quantia se distribuírem com prejuízo do capital.

6.ADMINISTRAÇÃO

A sociedade limitada é administrada por uma ou mais pessoas designadas no contrato social ou em ato separado. A administração atribuída no contrato a todos os sócios não se estende de pleno direito aos que posteriormente adquiram essa qualidade.

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL A designação de administradores não sócios dependerá de aprovação da unanimidade dos sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e de 2/3 (dois terços), no mínimo, após a integralização. O administrador designado em ato separado investir-se-á no cargo mediante termo de posse no livro de atas da administração. Se o termo não for assinado nos trinta dias seguintes à designação, está se tornará sem efeito. Nos dez dias seguintes ao da investidura, deve o administrador requerer seja averbada sua nomeação no registro competente, mencionando o seu nome, nacionalidade, estado civil, residência, com exibição de documento de identidade, o ato e a data da nomeação e o prazo de gestão. O exercício do cargo de administrador cessa pela destituição, em qualquer tempo, do titular, ou pelo término do prazo se, fixado no contrato ou em ato separado, não houver recondução. Tratando-se de sócio nomeado administrador no contrato, sua destituição somente se opera pela aprovação de titulares de quotas correspondentes, no mínimo, a dois terços do capital social, salvo disposição contratual diversa. A cessação do exercício do cargo de administrador deve ser averbada no registro competente, mediante requerimento apresentado nos dez dias seguintes ao da ocorrência. A renúncia de administrador torna-se eficaz, em relação à sociedade, desde o momento em que esta toma conhecimento da comunicação escrita do renunciante; e, em relação a terceiros, após a averbação e publicação.

7.Balanço Ao término de cada exercício social, proceder-se-á à elaboração do inventário, do balanço patrimonial e do balanço de resultado econômico.

8. Vantagens e Desvantagens

8.1 Vantagens da Sociedade Limitada Atuação integrada dos sócios: apesar de ser formada por cotas individuais no capital social, todos os sócios devem atuar de forma integrada para o bom funcionamento do negócio;

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL Remuneração equivalente ao investimento: uma vez que em uma empresa de Sociedade Limitada a responsabilidade dos sócios é limitada no capital social, a remuneração de cada integrante é equivalente ao investimento realizado, simplificando distribuição de lucro; Autonomia da empresa: neste modelo, a autonomia da empresa é preservada, já que os sócios não podem usar bens e contas da empresa para questões pessoais, como pagamento de contas particulares; Negócio preservado: na eventualidade de prejuízo, os sócios são impedidos de receber lucro da empresa, com o objetivo de oferecer estabilidade ao negócio; Possibilidade de exclusão de sócios: em caso de qualquer quebra de de regras ou de contrato por parte de um dos sócios, ele pode ser excluído do negócio, evitando prejuízos maiores para a empresa. 8.2 Desvantagens da Sociedade Limitada Para empresas abertas em forma de sociedade, existem poucas desvantagens em optar pelo modelo de Sociedade Limitada, mas, mesmo assim, é necessário estar atento aos pontos abaixo: Não existência de capital mínimo: por não haver exigências de capital mínimo para a empresa, é fundamental estabelecer este fator em concordância com os sócios para garantir capital suficiente para manutenção das operações; Não obrigatoriedade de conselho fiscal: a existência de um conselho fiscal também não é obrigatória em uma Sociedade Limitada, porém altamente recomendável de acordo com o tamanho do negócio ou perfil dos sócios, a fim de evitar conflitos nas tomadas de decisão. Sócio responde pelo capital total: este é um ponto bastante importante sobre a Sociedade Limitada, mesmo que a responsabilidade de cada sócio seja limitada à sua contribuição no capital da empresa, cada sócio responde pelo capital total de um negócio. Por exemplo, se, em uma empresa com dois sócios, um investiu R$ 200 mil e outro R$ 40 mil, ambos respondem pelo capital total de R$ 240 mil. Atividade 1. Elaborar um contrato social. seu professor(a) vai orientá-lo Costuma-se dizer que um contrato social é para uma pessoa jurídica o mesmo que uma certidão de nascimento é para uma pessoa física. O contrato social é um documento onde constam as regras e as condições sob as quais a empresa funcionará e onde estão estabelecidos os direitos e as obrigações para cada um dos proprietários que compõem a sociedade.

14 AULA

ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIOS - PARTE 1 ▪ ▪ ▪

Plano de Negócios A Ideia Explicando o Plano de Negócios – Parte I

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL Se você se conhece e ao inimigo, não precisa temer o resultado de uma centena de combates.” (Sun Tzu)

1. Plano de Negócios Todo negócio deve ter uma missão para cumprir. Deve ter uma visão do futuro que o norteie. Deve definir os valores que pretendem consagrar. Tudo isso precisa ser muito claro para que todos os parceiros saibam exatamente o que fazer, como, quando e onde. Conceitos como missão, visão, valores e objetivos globais são fundamentais para nortear os rumos do negócio. Quando todos esses conceitos são bem definidos e estabelecidos, o negócio se torna mais racional, uma vez que todas as decisões e ações são regidas e orientadas para o alcance de determinados fins que se tem em vista. A racionalidade decorre da escolha dos meios certos para atingir determinados fins. Os meios escolhidos são racionais se eles conduzem aos resultados desejados. Uma vez definida a missão, visão, os valores e objetivos globais, o passo seguinte é definir a estratégia para conduzir esses aspectos em direção ao alcance dos objetivos estabelecidos. O termo estratégia é muito utilizado pelos empreendedores para definir como agir numa negociação, fechar uma parceria, entrar em um novo mercado, lançar um novo produto, mas sempre de maneira subjetiva, não processual. Uma análise estratégica da empresa deve incluir um misto de racionalidade e subjetividade, seguindo um processo básico, que pode ajudar o empreendedor a entender melhor a situação atual de seu negócio e quais as melhores alternativas, ou meios, para atingir os objetivos e metas estipuladas. A escolha do próprio negócio deve estar direcionada a ideias e a experiências de mercado adquiridas ao longo da carreira, adquiridas através de estudos ou, ainda, aptidões. Uma grande ideia somente tem validade se colocada em prática, porém para colocá-la em prática devemos adotar passos consistentes de planejamento do negócio a ser instalado. a) objetivos claros, ao longo, médio e curto prazo. b) destes objetivos, gerar ações de implementações. c) os objetivos definidos, é necessário gerar metas que possam ser mensuradas. 2. A ideia Segundo Dornelas 2008, o fato de uma ideia ser ou não única não importa. O que distingue o empreendedor é saber como utilizá-la, tirar o melhor proveito dela, aproveitando oportunidades que, estas

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL sim, são únicas. Deixar de aproveitar oportunidades pode impedir o empreendedor de ganhar novos mercados, estabelecer parcerias, lançar novos produtos, diferenciar-se ante seus concorrentes. Jovens empreendedores costumam esconder ideias, com a alegação de ser única ou revolucionária e não possuir concorrentes. É uma inverdade, pois ideias revolucionárias aparecem a todo o momento; o que temos que perceber é a oportunidade de negócio no mercado, a carência do mercado em algum produto, ou, ainda, a escassez deste produto por uma minoria de fabricantes ou prestadores de serviço. Quando se tem uma ideia, revolucionária ou não, o importante é conversar sobre esta ideia com pessoas de seu relacionamento, com outros empreendedores mais experientes, com grupos de clientes potenciais, ou seja, buscar informações consistentes, para entender se a ideia vem a agregar ao mercado. Outro ponto importante é verificar o grupo de clientes em potencial, quanto comprarão e quanto pagarão neste produto ou serviço. Entender de forma muito clara qual será seu maior desafio na entrada no mercado, se ficará na ótica de preços, qualidade, quantidade, enfim, onde você deverá concentrar seus esforços. Muitas vezes o mercado está saturado de mesmice e a expectativa é por algo diferente. Às vezes nem se espera por preços, mas sim por algo diferente. Observe o caso a seguir (real), a respeito de jovens empreendedores. (Trecho transcrito do livro Empreendedorismo, José Carlos Assis Dornelas, 2008) Trata-se de jovens empreendedores, que ficaram durante vários anos desenvolvendo um software de automação comercial dirigido a pequenos estabelecimentos no interior de São Paulo. Eles queriam obter o software mais completo possível, com várias funcionalidades, relatórios, gráficos, e com argumento que consideravam infalível para venda do produto: a “customização” para cada tipo de cliente. Imaginavam que com isso, estariam não só conquistando os clientes como também seriam indicados para outros clientes, podendo assim conquistar todo o interior de São Paulo e posteriormente a capital, bem como o resto do país. A estratégia estava estabelecida, nos cenários otimistas projetados e o sonho de ganhar muito dinheiro só crescia. Conseguiram alguns clientes iniciais que aceitaram apostar na ideia dos jovens, bancando o desenvolvimento do primeiro módulo. Porém, cada cliente possuía necessidades próprias, e queriam vê-las atendidas pelo produto. Começava então a falência da empresa de software dos jovens visionários. Eles não conseguiam atender a seus clientes inicias, pois todos queriam algo diferente. Não conseguiam aumentar a carteira de clientes, pois eram apenas três na empresa de software, e o tempo deles já estava comprometido com as adaptações dos softwares para cada cliente atual da empresa. Não conseguiam aumentar a receita e já estavam com trabalho atrasado... Enquanto isso, um empreendedor do ramo de informática, ao visitar um dos clientes dos jovens, viu o software funcionando e gostou da ideia. Começou a desenvolver um software básico de automação comercial dirigido ao mercado de revendedores de autopeças, sem muita funcionalidade e sem possibilidade de “customização” para um cliente específico. O negócio do empreendedor começou a prosperar, e este estabeleceu parcerias com o sindicato dos revendedores de autopeças da região, que passou a recomendar o software como padrão assegurado pelo sindicato. Isso fez com que a venda de seu produto multiplicasse por 10 em menos de um ano. Contratou mais funcionários para dar suporte aos clientes e partiu para ampliação dos serviços prestados aos clientes conquistados, com um módulo de comunicação online via internet, com o qual todos os usuários do software poderiam ter acesso ao estoque de peças uns dos outros visando à comunicação entre as revendas, com uma rede comercial de negócios. Enquanto isso, os jovens empresários, que desenvolveram a proposta de um software que atendesse

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL a cada cliente em particular, tiveram que fechar a empresa por não conseguirem atender aos clientes iniciais, em consequência, não conseguindo conquistar novos clientes. Podemos concluir então que a ideia inicial dos softwares foi dos jovens, porém a visão de um empreendedor mais experiente capitalizou o negócio, levando-o a horizontes maiores. Outro fator importante a ser considerado é a questão da ideia quando colocada no momento errado, pois tecnologia avança muito rapidamente. No caso dos jovens do caso citado, poderiam ter tecnologia que já estava ultrapassada, ou estavam além da expectativa e necessidade do cliente ou do negócio como necessidade. Podemos ainda observar que a experiência é um diferencial, como citamos no primeiro parágrafo, pois, ainda citando o caso acima, o empreendedor, além de visionário, era experiente. E temos que levar em consideração também que, em primeiro lugar, vem à paixão pelo negócio, e, em segundo plano, devemos considerar o ganho, pois este vem como consequência de um negócio bem estruturado dominado pelo empreendedor. Se não entendemos o mercado, devemos buscar ajuda nas empresas ou profissionais de marketing, que tenham este domínio, para avaliar a possível oportunidade que estamos vislumbrando junto ao mercado, para que entremos nos negócios com algumas chances de não dar certas já avaliadas e eliminadas, e, para tanto, alguns questionamentos devem ser feitos neste momento (Dornelas 2008): a) Qual mercado ela atende? b) Qual o retorno econômico que ela proporcionará? c) Quais as vantagens competitivas que ela trará ao negócio? d) Qual é a equipe que transformará essa oportunidade em negócio? e) Até que ponto o empreendedor está comprometido com o negócio? Concluímos então que, além de muito foco no negócio, no mercado empreendedor, o empreendedor para escolher de seu negócio não basta apenas conhecer o produto que estará colocando no mercado. É necessário buscar entender as necessidades deste mercado com visão futurista, com foco em atendimento das necessidades, tendo como base principal o comprometimento, e, combinado a este comprometimento, estar sempre buscando informações com pessoas do mercado alvo, para melhor se situar.

Figura - Caminho para o sucesso 3. Explicando o Plano de Negócios – Parte I Apresentou-se o plano de negócio com tópicos macros, extraídos de um plano de negócios sugerido pelo SEBRAE. Explicaremos nesta aula o que significa cada tópico:

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL A) Sumário Executivo Resumo do plano de negócios: Não se trata de um resumo e sim de definições onde constará a descrição do projeto, os dados dos empreendedores, o perfil e atribuições dos sócios envolvidos, os dados dos responsáveis pela administração. Vejamos ponto a ponto. Na descrição do projeto, devem constar: • O que é o negócio; • Principais produtos ou serviços; • Clientes focos; • Localização da empresa; • Capital necessário para investimento; • Objetivo de faturamento mensal; • Lucro esperado; • Tempo esperado para o retorno de capital investido. Neste quesito deve-se tomar um cuidado com escolha dos sócios, verificando se intenções e objetivos se casam com os seus. Outro ponto forte, neste momento, é verificar as atribuições de cada um, para que não fique nada solto ou mal combinado. Definição de valores de retiradas ou pró-labores, também são de suma importância antes da efetivação do negócio. Autonomia, dados cadastrais, dados referentes a familiares, extensões familiares, ou seja, tudo que for referente a informações sobre os possíveis sócios, deve constar neste momento de listar os dados dos sócios do negócio. B) Apresentação da Empresa • Devem ser colocados todos os dados da empresa, tais como CNPJ, nome do oficial da Empresa. • O setor de atividades deve ser detalhado, em quais os negócios a empresa estarão atuando, como, por exemplo, agropecuária, Indústria de transformação, comércio, etc. C) Forma Jurídica Neste item devemos informar a forma de constituição da empresa, se é uma sociedade simples, ou seja, de dois profissionais que devem atuar juntamente nos negócios, como por exemplo, dois dentistas em forma societária num consultório. Outra forma é a Sociedade Empresária, aquela que exerce atividade econômica organizada. Ainda podendo utilizar como exemplo os dentistas, que aqui constituem um convênio odontológico, devendo estar inscrito na junta comercial. O empresário exerce atividade econômica organizada sendo para produção ou circulação de bens ou de serviços, podendo ser uma pessoa física individual, com obrigatoriedade de inscrição na junta comercial. D) Enquadramento Tributário

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL As pequenas empresas utilizam-se dos regimes de tributação simples ou normal, para impostos federais. No regime normal, são enquadradas empresas que recolhem os impostos de forma tradicional, que cumprem todos os requisitos previstos em lei. Para o regime Simples são empresas que se beneficiarão de reduções de carga tributária nas quais os impostos são unificados de forma simplificada. Este enquadramento é sujeito à avaliação da Receita Federal, considerando-se critérios como ramos de atividade e estimativa de faturamento da empresa. Além dos tributos federais, é necessário se recolher os tributos estaduais como ICMS (imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços), e o ISS (imposto sobre serviço). E) Capital Social Deve ser elencado e registrado no contrato social da empresa o valor de entrada de cada sócio, assim como a parcela de poder societário de cada sócio em porcentagem da empresa. Este valor inicial não necessariamente deve ser em moeda corrente, também podendo ser em máquinas, ferramentas, equipamentos, porém cada um com seu valor estipulado e acordado entre os sócios. Atividade 1. Elaborar o Sumário Executivo? 1.1. Descrição do Projeto _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ 1.2 Dados dos Empreendedores, perfis e atribuições. _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________

2. Apresentação da Empresa 2.1. Dados do Empreendimento

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ 2.2 Setores de atividades _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ 2.3 Formas Jurídicas _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ 2.4 Enquadramentos Tributários _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ 2.5 Capital Social. _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________

15 AULA

PLANO DE NEGÓCIOS-PARTE II ▪

Plano de marketing

Plano de marketing

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL Explicando o Plano de Negócios – Parte II Apresentar o desdobramento de cada tópico de um plano de negócios. Dar ao aluno visão isolada de cada passagem do plano, tornando assim possível o sequenciamento correto de montagem, assim como o entendimento da integração entre as informações. 1. Plano de marketing Apresentação dos principais produtos: Informar com detalhes todos os produtos ou serviços oferecidos ao mercado, podendo, se necessário, incluir fotografias para melhor esclarecimento do produto ou serviço. Estudo dos Clientes: Esta etapa deve ser considerada como importantíssima, pois é neste momento que você começa identificar e entender o perfil do cliente que deseja conquistar, e, para tanto, é importante conhecer os dados a seguir. a) b) c) d) e) f) g)

Faixa etária; Qual a maioria? Homem ou mulher? Tamanho da família; Qual tipo de trabalho que exerce? Renda individual e renda familiar; Escolaridade; Local que mora.

Se para pessoa Jurídica, devemos formatar o estudo de maneira específica. a) b) c) d) e)

Qual o ramo de atuação? Quais os produtos ou serviços oferecem no mercado? Qual a quantidade de empregados que possui em seus negócios? Há quanto tempo está no mercado? Possui filiais e quantas são, em caso positivo.

Ainda é necessária, no estudo do comportamento dos clientes, a verificação da frequência de compra e local que costumam comprar. Estudo dos Concorrentes: Buscamos, neste estudo, identificar o comportamento do concorrente, enxergando a orientação em: a) b) c) d) e) f) g)

preço; localização; serviços disponibilizados; garantias oferecidas; qualidade; prazos de entrega; condições de pagamento que oferece no mercado.

Após elencar algumas informações de seus possíveis concorrentes, é indicado fazer algumas comparações, para verificar se você consegue encarar os concorrentes em pé de igualdade. Estudo dos fornecedores: É necessário entender quantos são, qualidade oferecida, onde estão, prazos de pagamento, e opções oferecidas por cada um que seja relevante ao produto. Este estudo é importante para você classificar a importância de cada um dentro do seu negócio, tanto em qualidade do produto, como

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL qualidade de prazo de atendimento e preço oferecido. Devemos sempre buscar fornecedores com focos em parcerias a longo prazo, e nunca menos de três fornecedores. Outro ponto muito importante é manter cadastro sempre atualizado de todos eles. Estratégias Promocionais: Promoção é toda ação de informação ou apresentação do produto ao mercado, que visa convencer o cliente a utilizar seu produto ou serviço, e não o do concorrente. Porém são necessárias algumas estratégias: a) b) c) d) e) f)

distribuição de amostras grátis; propagandas na mídia; catálogos, folhetos promocionais; descontos crescentes conforme volume de compra; participações em feiras; exposições, eventos; etc. brindes; etc.

Estrutura de Comercialização: Neste momento, fazemos uma reflexão: como o produto chegará até a mão do cliente? Definimos então os canais de distribuição, como, por exemplo, equipes de vendas internas e/ou externas, representantes comerciais. Uma boa equipe de vendas estruturada pode fazer o diferencial no mercado e junto ao seu concorrente. Vendedores que conheçam o mercado e dominem o produto. A contratação de representante comercial deve acontecer quando a área de cobertura geograficamente identificada for muito grande e desconhecida, porém com cuidados a serem tomados na contratação, sempre com contratos trabalhistas orientados por especialistas no assunto. Um canal bastante utilizado é o meio telefônico, muito aderente ao processo de venda. Atividade 1. Elaborar um plano de Marketing 1.1 Apresentação dos principais produtos _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ 1.2 Estudo dos clientes _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ 1.3 Estudo dos concorrentes _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ 1.4 Estudo dos fornecedores _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ 1.5 Estratégias promocionais _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ 1.6 Estrutura de comercialização _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________

16 AULA

PLANO DE NEGÓCIOS – PARTE III ▪

Plano Operacional

Plano Operacional

Explicando o Plano de Negócios – Parte III Apresentar o desdobramento de cada tópico de um plano de negócios. Dar ao aluno visão isolada de

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL cada passagem do plano, tornando possível o sequenciamento correto de montagem, assim como o entendimento da integração entre as informações. 1. Plano Operacional Localização do Negócio: Este é o momento de analisar o local de instalação da empresa, seja ela indústria ou comércio, ou ainda somente prestadora de serviços. O local de instalação tem tudo a ver com o tipo de negócio que será montado, principalmente quando se tratar de indústria. Alguns aspectos devem ser analisados com maior profundidade. A. Contrato de locação, com o cuidado em verificar condições financeiras e condições de pagamento para o aluguel; B. Verificação do local onde o prédio ou galpão estão instalados, como vizinhança e acesso, por exemplo; C. Acesso aos clientes e fornecedores. Outra opção é a compra de terreno para construção do imóvel, ou imóvel já pronto. Porém, para as duas opções, além dos itens acima, devem se observar se há condições de crescimento do negócio, assim como legislação do município, para verificação das leis locais, pois se deve atender a todas. Esta consulta deve ser feita na Prefeitura da cidade, assim como Corpo de Bombeiros, vigilância sanitária, para verificação de possíveis implicações. Layout: também podendo ser chamado de Arranjo Físico, é a forma de distribuição de móveis ou equipamentos dentro das áreas, ou seja, dentro de um escritório como ficarão distribuídas as mesas de trabalho; em uma área fabril, como ficarão distribuídas as máquinas dentro do setor produtivo, com visão das entradas e saídas de matéria prima e produtos acabados. Deve ser observada, além dos aspectos de instalação de móveis ou equipamentos, a circulação de pessoas, o trânsito fácil daqueles que trabalham na empresa. As influências de um layout bem definido são: A. B. C. D.

produtividade, com maior eficiência; desperdício de trabalho controlado; áreas de estoque com maior facilidade de identificação dos produtos; facilidade de visualização entre departamentos ou áreas produtivas, facilitando a comunicação entre elas.

Existem no mercado empresas especialistas em projetos de layouts, tanto para comércio como para indústria, sempre com foco em produtividade e segurança dos trabalhadores. Exemplo ilustrativo de um layout:

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Figura Exemplo de Layout. • Capacidade Produtiva e/ou comercial: Esta verificação é importante para que não se tenha uma fábrica ociosa, ou seja, com mais funcionários ou máquinas do que o mercado é capaz de absorver, ou, até mesmo, que sua equipe de vendas seja capaz de vender. Para tanto um bom orientador é a questão da abordagem ao mercado, verificando quais são os clientes potenciais para se dimensionar a fábrica e área comercial, pois não podemos vender a mais e nem a menos que a capacidade instalada. • Processo de produção e/ou comercialização: Nas indústrias, os processos de produção são elaborados pelos profissionais de tempos e métodos, onde são colocadas cada etapa da operação. Também algumas empresas se utilizam de fluxogramas para mostrar o processo de trabalho, porém uma folha de processo bem elaborada dá a visão para a empresa não só do fluxo que o produto percorre, mas sim detalhes para cada etapa deste processo, inclusive tempos e ferramentas a serem utilizados. No exemplo a seguir, demonstra-se o fluxo ilustrativo de um processo de produção, porém, na prática, é necessário se elaborar uma folha com o descritivo de cada etapa envolvida no processo. Este processo também é executado no comércio mostrando todas as etapas de comercialização de um produto, com as ações necessárias.

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Figura - Demonstrativo de fluxo de produção com suas etapas. Figura extraída da Internet (Fonte: Google) Atividade 1. Elaborar um plano operacional 1.1 Localização da empresa _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ 1.2 Layout ou arranjo físico _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ 1.3 Capacidade produtiva e/ou comercial _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ 1.4 Processo de produção e/ou comercialização _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ 1.5 Necessidade de mão de obra _________________________________________________________________________________________

17 AULA

PLANO DE NEGÓCIOS – PARTE IV ▪ ▪ ▪ ▪

Evolução do Conceito Gestão de RH no Brasil A Mudança da Gestão de RH A Missão da Gestão de RH 70

Evolução do Conceito


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Explicando o Plano de Negócios – Parte IV Apresentar o desdobramento de cada tópico de um plano de negócios. Dar ao aluno visão isolada de cada passagem do plano, tornando possível o sequenciamento correto de montagem, assim como o entendimento da integração entre as informações. 1. Plano Financeiro Estimativa de investimentos: É necessária uma estimativa de investimentos iniciais para que a empresa comece a funcionar. Entretanto, há três tipos de investimentos que totaliza o investimento inicial. A. Investimentos financeiros; B. Investimentos fixos; C. Investimentos pré-operacionais. Onde temos: Estimativa de Investimentos Financeiros: Este é destinado à montagem do capital de giro, que é um montante de dinheiro necessário para que uma empresa tenha um funcionamento normal. Este capital de giro é direcionado à compra de matéria prima ou mercadoria; financiamento de vendas, ou seja, financiar o prazo de pagamento dado ao cliente no ato da venda; pagamento de folha de pagamento e despesas diversas que aparecerão no decorrer do funcionamento da empresa. Estimativa de Investimento Fixo: Este é direcionado ao investimento em compras de equipamentos, ferramentas, móveis, etc.. Tudo aquilo que for necessário para o funcionamento da empresa. Estimativa de Investimentos Pré-Operacionais: Este trata de todo o dinheiro gasto para instalação da empresa, como reformas do local, pagamento de taxas de abertura de empresa, etc.. Estimativa de Faturamento Mensal da Empresa: Estas informações são difíceis de serem mensuradas ou estimadas, pois o negócio ainda não começou. Entretanto, é necessário ter suporte garantido por algumas informações. A. Preço que o mercado está praticando, através dos concorrentes diretos; B. Quanto os potenciais clientes estão dispostos a pagar; C. Previsão de vendas, elaborada a partir da avaliação do mercado foco, assim como na capacidade de resposta da empresa, ou seja, quanto a empresa pode fabricar; D. Para a estimativa de faturamento recomenda-se sempre um período de 12 meses, sendo passível de revisão a cada trimestre para correções de rotas a serem seguidas nas estratégias comerciais e alinhamentos de custos. E. Outro ponto importante a se destacar é que nas formações de preços sempre buscamos olhar o preço do mercado, porém é de suma importância verificar a precificação do produto através do custo de fabricação também, e aí compará-lo ao preço de mercado, para busca de alinhamento. Estimativa dos Custos com Materiais e/ou Insumos: É de extrema importância o conhecimento de todos os materiais que serão utilizados na fabricação do produto, ou, no caso do comércio, de todas as mercadorias que serão compradas para revenda, assim como na área de serviços todos os materiais utilizados nestes.

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL Embalagem é outro ponto importante de análise de custos, pois, assim como matéria-prima, é considerada custo variável, ou seja, pode subir ou diminuir o preço de compra. Daí a necessidade de estar sempre atento a esta movimentação e haver muito relacionamento com seus fornecedores para coleta de informações de posicionamento de mercado, quanto ao custo das matérias-primas e embalagens. Apuração do Custo dos Materiais e/ou Mercadorias Vendidas: Nesta fase é necessário se calcular os Custo com Materiais (CM – para Indústria) ou Custo dos Materiais Vendidos (CMV – para o Comércio). Estes custos são aqueles baixados nos estoques e somados aos custos de fabricação, ou aos custos de aquisição no caso do comércio. Devemos estar sempre atentos às flutuações destes custos por serem variáveis que se movimentam em função de alta ou baixa produção ou vendas. Estimativa do custo de Comercialização: Este custo é incidente, no custo de vendas, de valores extraídos sobre comissões a vendedores ou representantes, também denominados como variáveis, pois oscilam conforme o volume de vendas. Estimativa dos Custos com Mão de Obra: Este custo se baseia na quantidade de funcionários que a empresa terá (necessidade) para andamento dos negócios. Além do custo nominal, que é o salário de contratação, temos que adicionar também FGTS, 13° salário, INSS, horas extras, aviso prévio, etc.. Além destes encargos, ainda deve ser somado o encargo social, chegando-se então ao custo real do salário. O ideal, para este caso, é contratar o serviço de um contador, pois é o profissional indicado para auxiliá-lo nesta composição de custos sobre mão de obra. Estimativa de custo de Depreciação: Devemos entender que toda máquina, ferramenta ou equipamento, com o tempo de utilização vai se desgastando, e é necessário se aplicar um cálculo para entendermos ao ano o quanto ele deprecia. Para tanto é necessário consultar a tabela de depreciação de bens e encontrar o tempo estimado para depreciação, assim podemos aplicar o cálculo, conforme exemplo a seguir: Chamamos o método de cálculo de “depreciação linear por cota constante”. Exemplo: Um equipamento com o valor de compra de R$ 50.000,00, com depreciação estimada em 5 anos. Temos então: Equipamento Valor R$ Vida Útil Estimada (ano) Taxa Anual Depr. Torno Mecânico 100.000,00

10

10

100.000,00/10 anos = R$ 10.000,00 ao ano R$ 10.000,00 ao ano /12 meses = R$ 833,33 ao mês. Portanto, temos que depreciar este valor ao mês, porém não se trata de desembolso, podendo sim ser encarado como uma reserva para que, ao final dos dez anos, caso necessite de troca, a empresa já teria um fundo de reserva, proveniente dos valores da depreciação, para compra de um novo equipamento. Este valor é considerado como custo fixo dentro da formação do preço. A tabela de vida útil estimada é disponibilizada pela Receita Federal por se tratar de informação que deve ser informada ao fisco. Algumas empresas detêm processos de fabricação que aceleram o desgaste do equipamento ou máquina. Esta aceleração deve ser considerada no cálculo, acelerando assim o processo de depreciação.

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL Estimativa dos custos Fixos Mensais: Os custos fixos, como o próprio nome já diz, não se alteram durante o mês em função do volume de fabricação ou venda. Por exemplo, o custo do aluguel é considerado como fixo, pois todo mês o valor é o mesmo, ao menos no período de um ano, quando sofre o reajuste de mercado. Esta modalidade de custo deve ser muito bem controlada, pois quanto maior o custo fixo, maior o risco de desequilíbrio da empresa, em função de meses com baixa produção em função de baixa previsão de vendas. Demonstrativo de Resultados: Este demonstrativo deve apresentar os resultados entre as estimativas de faturamento e o total de custos, sendo fixos e variáveis. Depois de reunidas todas estas informações, é possível a verificação se a empresa estará dando lucro ou prejuízo. Indicadores de Viabilidade: São indicadores que mostram se a empresa é viável ou não. Ponto de equilíbrio: Representa quanto a empresa precisa faturar ou quantas unidades a serem vendidas para que pague todos os custos num determinado período. O ponto de equilíbrio é calculado em unidades. Porém, para empresas que fabricam uma grande quantidade de produtos, é aconselhável que seja calculado pelo valor do faturamento. A. Lucratividade – É o indicador que mede o lucro líquido da empresa. Podemos considerá-lo como um dos principais indicadores para analisar a competitividade da empresa. B. Rentabilidade – Este indicador mede o retorno do capital investido aos sócios. É calculado a partir da divisão do lucro líquido pelo investimento total, e é dado por unidade de tempo como resultado. Mensal ou anual. C. Prazo de Retorno de Investimento – Assim como rentabilidade, podemos dizer que é um indicador de atratividade, pois indica o tempo necessário para que o valor investido seja recuperado para o investidor. Considerações finais sobre plano de negócios Para começar uma empresa, ou um negócio qualquer, é necessário, que se tenha entendimento do mercado e do produto a fabricar, ou ao menos que tenha algum profissional ou alguma empresa especialista no assunto para lhe orientar ao mercado, como, por exemplo, SEBRAE. O plano de negócios é a melhor ferramenta para poder instalar um negócio no mercado, pois lhe oferece todas as orientações necessárias quanto ao investimento, chegando até ao final com demonstrativo de resultados. Toda orientação ao plano de negócios foi baseada no plano de negócios para pequenos empreendedores, ou iniciantes, orientado pelo SEBRAE, através do site www.sebrae.com.br. Atividade 1. Elaborar o plano financeiro 1.1 Estimativa do investimento total 1.1.1 Estimativa de investimentos fixos 1.1.2 Estimativa de investimentos financeiros _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ 1.1.3 Estimativa dos investimentos pré-operacionais

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ 1.1.4. Estimativa do investimento total (resumo) _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________

1.2

Estimativa de faturamento mensal da empresa 1.2.1 Estimativa dos custos de materiais e/ou insumos _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ 1.2.2. Apuração dos custos dos materiais e/ou mercadorias vendidas _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ 1.2.3 Estimativa dos custos de comercialização _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ 1.2.4 Estimativa dos custos com mão de obra _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ 1.2.5Estimativa dos custos de depreciação _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ 1.2.6 Estimativas dos custos fixos mensais _________________________________________________________________________________________ 1.2.7.Demonstrativo dos resultados (DRE) _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ 1.2.8 Indicadores de viabilidade

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18 AULA

FRANCHISING ▪ ▪ ▪ ▪ ▪

O que é Franquia ou Franchising Tipos de Franquias Franqueador Franqueado Taxas

▪ ▪ ▪ ▪ ▪

O que é Franquia ou Franchising Tipos de Franquias Franqueador Franqueado Taxas

1. O que é Franquia ou Franchising Franquia ou franchising empresarial é o sistema pelo qual o franqueador cede ao franqueado o direito de uso da marca ou patente, associado ao direito de distribuição exclusiva ou semi-exclusiva de produtos ou serviços. Eventualmente, o franqueador também cede ao franqueado o direito de uso de tecnologia de implantação e administração de negócio ou sistemas desenvolvidos ou detidos pelo franqueador, mediante remuneração direta ou indireta, sem icar caracterizado vínculo empregatício. (SEBRAE, 1996). No Brasil, as franquias são regulamentadas pela Lei nº 8.955, de 14/12/1994. Observe o que o Sebrae (1996) sugere: “antes de optar por uma franquia, é fundamental que o empreendedor tenha uma visão geral dos aspectos que envolvem o negócio, para tomar as decisões corretas, evitando futuras decepções.”

Principais tipos de Franquias

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2.Tipos de Franquias 2.1 Relacionado à modalidade de negócio

Franquia Individual

É aquela exclusiva, que não divide espaços com outras franquias. É a mais comum. Geralmente é montada num ponto comercial especialmente avaliado e escolhido para o negócio, independente do ramo de atividade anteriormente existente no local. •

Franquia Combinada

É aquela que reúne franquias diferentes, com um mesmo franqueado, num mesmo local (ponto comercial), mas com negócios similares (do mesmo ramo), onde um complementa o outro, tanto com produtos quanto com serviços. O objetivo é integrar as atividades, obtendo vantagens, porém é necessário que não haja restrição por parte do contrato de franquia. •

Franquia Shop in Shop (também chamado de Store in Store)

É aquela que reúne franquias diferentes, com um mesmo franqueado, num mesmo local (ponto comercial), mas com negócios de outro ramo. Geralmente funciona num quiosque, carrinho, pontos de coleta de serviços, ou seja, com área reduzida para operação do negócio. Ex.: quiosque de café, dentro de uma livraria. Também é necessário que não haja restrição por parte do contrato de franquia.

2.2 Relacionado à atuação geográfica •

Franquia Máster

É a franquia limitada à determinada região geográica. Dá direito à subfranquias por parte do franqueado, que poderá criar outras unidades individuais como, por exemplo, franquias internacionais, que são sujeitas às legislações e adaptações culturais do país onde se expande. •

Franquia Unitária

É aquela onde o franqueador cede o direito de implantação e operação ao franqueado, com exclusividade, ou seja, o franqueado não pode se envolver em outras franquias, nem abrir outras unidades da mesma franquia. Exige uma unidade especíica em local determinado. Ex.: casas lotéricas e Correios e Telégrafos.

Franquia Múltipla

É aquele tipo de franquia que permite ao franqueado ter outras unidades da mesma franquia e, assim, formar sua própria rede local ou regional, desde que respeite o limite de mercado. Ou seja, o franqueador permite a expansão de outras unidades, mas restringe seu número e/ou localização, visando não comprometer a proximidade com o público consumidor.

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Franquia Regional

É o tipo de franquia em que o franqueado obtém o controle de uma área geográica (região) determinada, muitas vezes sob certo limite de tempo. Envolve uma taxa de franquia regional, geral, e taxas sucessivas a cada unidade de franquia aberta.

Franquia de Desenvolvimento de Área

É um tipo de franquia que tem uma atuação geográica deinida, onde o franqueado pode abrir suas unidades próprias, bem como unidades em parcerias, em sua área de atuação. O objetivo é desenvolver a área designada, porém não se trata de subfranquias, pois cada contrato com os parceiros do franqueado é assinado individualmente pelo franqueador principal. O franqueado detentor da área recebe taxas por cada franquia desenvolvida pelos parceiros.

Franquia de Representação

É uma franquia em que o franqueador não cede os direitos geográicos de atuação, mas apenas estabelece um contrato para que o franqueado se responsabilize por certos serviços, tais como: treinamentos, inspeção, publicidade, vendas de franquia etc.

2.3 Relacionado à remuneração •

Franquia de Distribuição

É um tipo de franquia em que o franqueador é remunerado com base nos produtos ou serviços. Portanto, o franqueado não arca com royalties ou taxa inicial da franquia, embora muitas vezes esses custos já estejam embutidos na receita do franqueado, o que pode gerar maiores taxas de impostos inais. • Franquia Pura É um tipo de franquia em que o franqueado paga taxas de royalties e taxas de franquia sobre a rentabilidade, mas recebe mais suporte e tecnologia. Mas, por outro lado, o franqueado ica livre para obter fornecimento de terceiros. • Franquia Mista É o tipo mais comum, onde o franqueado paga pelas taxas de fornecimento de produtos,royalties, taxas de franquia e outras (como as relacionadas a receitas de administração da rede).

8.2 Vantagens e Desvantagens do Modelo de Franquia (Franchising)

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O franchising oferece algumas vantagens e desvantagens, tanto para o franqueador quanto para o franqueado, como será mostrado a seguir. 3. Franqueador Detentor da marca/método de trabalho repassado a terceiros. Vantagens e desvantagens de ser um franqueador. Vantagens

Desvantagens

Rapidez de expansão

Perda parcial do controle

Desenvolvimento de uma rede

Maior custo de supervisão

Redução de custos

Perda de sigilo

Motivação dos franqueados

Risco de desistência

Maior participação no mercado

Autonomia parcial

Maior cobertura geográfica

Planejamento para expansão

Melhor publicidade

Cuidados para seleção

Maior vantagem competitiva

Perda de padronização

Descentralização

3.1 Vantagens para o franqueador Expansão Veloz O franchising permite que o franqueador aumente sua base de atuação em ritmo muito mais veloz do que lhe seria possível se dependesse apenas de seus recursos próprios para instalar, operar e gerir novas unidades. Mais Eficiência A operação e a gestão de cada franquia costumam estar sob a supervisão direta de quem bancou os custos relacionados À sua instalação e depende do sucesso do negócio para reaver seu capital e para garantir seu lucro (e, muitas vezes, a própria subsistência). É evidente que o franqueado se mostre, na maioria das vezes, bem mais motivado a buscar a maximização dos resultados do negócio do que um gerente contratado, por melhor que ele seja.

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL Estrutura Central Reduzida Uma estrutura pequena formada por uns poucos gerentes de bom nível, pode criar e coordenar uma rede razoável de unidades franquiadas e, dessa forma, gerar bons lucros para os acionistas ou sócios da empresa franqueadora, que não precisam de envolver no dia-a-dia de cada unidade, nem arriscar um grande volume de capital. Feedback A partir de um certo ponto da operação de franchising, é comum que o know-how passe a transitar numa via de mão dupla como foi o que aconteceu com o McDonald’s, talvez a franquia mais conhecida do mundo. Jim Delligatti, um de seus franqueados, criou o Big Mac (o maior sucesso da rede), ao inspirar-se em um sanduíche de um concorrente: o Big Boy. Ingresso em novos Mercados O franqueador pode, através do franchisings, ingressar em mercados nos quais dificilmente entraria se dependesse de seus recursos próprios, sejam financeiros ou humanos. Para isso, conta com a presença física e o conhecimento de cada franqueado em cada um desses mercados. Canal Diferenciado Para Seus Produtos/Serviços Algum tempo atrás, o empresário Miguel Krigsner, fundador de O Boticário, afirmou que, se seus produtos fossem comercializados em supermercados e drogarias, sua marca teria acabado por ser apenas mais uma entre tantas outras. Temos ouvido colocações semelhantes de outros empresários que são fabricantes e/ou distribuidores de produtos Fortalecimento da Marca Em uma operação de franchising bem estruturada, os produtos e/ou serviços comercializados na rede chegam ao consumidor (ou o consumidor chega a eles) envolvidos pelo ‘clima’ que o franqueador considera mais adequado para estimular seu consumo e realçar suas qualidades e, portanto, a imagem institucional da marca. Menos Riscos trabalhistas Tendo em vista que cada franqueado é, em princípio, econômica e juridicamente autônomo e independente do franqueador, é a ele, franqueado, que cabe a responsabilidade pelo pagamento dos salários e encargos e pelo cumprimento de todas as demais obrigações referentes aos funcionários que trabalham em uma franquia. 4. Franqueado A pessoa jurídica que adquire o direito de uso da marca/método de trabalho, através de pagamento inicial ou mensal. Vantagens e desvantagens de ser um franqueado. Vantagens

Desvantagens

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Know-how adquirido

Autonomia parcial

Maior chance de sucesso

Maiores controles

Plano de negócio preparado

Risco de desistência

Informações sobre instalação

Taxas de franquia

Maior crédito

Cuidados para seleção

Aumento de rentabilidade

Localização forçada

Retorno mais rápido

Risco associado ao desempenho

Pertencer a uma corporação

Restrições na cessão do sistema

Independência jurídica

Uma descrição mais ampla dessas vantagens e desvantagens é feita pelo Instituto de Franchising (1997), como segue: 4.1 vantagens para o franqueado

Maior Garantia de Sucesso Em uma operação de franchising estruturada corretamente, o franqueado entra em um negócio, cujo ‘modelo’ já foi testado e comprovado na prática. Marca Conhecida Muitas vezes, a marca do franqueador já é bastante conhecida do público consumidor. Ou, graças aos esforços cooperados de todos os integrantes da rede, tem melhores chances de se tornar mais conhecida do que uma marca nova que esteja na fachada de um único negócio que o empreendedor possa desenvolver do zero. Facilidade na Instalação e Assessoria na Escolha do ‘Ponto’. Projeto para a instalação da unidade. Assessoria na aquisição dos materiais, instalações, estoques e insumos. Treinamento e orientação quanto a práticas administrativas e comerciais. Mais uma série de

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL outros aspectos do negócio que podem ser, e muitas vezes são, determinantes para o sucesso do mesmo. Propaganda e Marketing Cooperados Muitos franqueadores organizam e coordenam Fundos Cooperativos de Propaganda e Marketing das respectivas redes, ou se utilizam de outros mecanismos semelhantes, que permitem utilizar englobada mente (e, portanto, de maneira muito mais eficaz) as quantias que os franqueados destinam à divulgação da marca e/ou dos seus produtos/serviços. Maior Poder de Barganha Os franqueadores mais bem estruturados têm condições de coletar informações e sugestões de todos e de cada um dos integrantes da rede para, em seguida, processálas e repassá-las aos demais, como os próprios franqueados costumam manter contato entre si para a troca de ideias e experiências com relação aos mais diversos aspectos do negócio. Desenvolvimento de novos Métodos e Produtos Um bom franqueador se preocupa com a pesquisa e o desenvolvimento constante de novos serviços, produtos, métodos e sistemas para sua rede de franquias. Um bom franqueador, que esteja preparado de verdade para cumprir seu papel, preocupa-se em oferecer a seus franqueadores toda uma série de benefícios e serviços que facilitam, e muito, a implantação e o início da operação. Perda de Controle sobre os Pontos de Venda Um franqueado não é um empregado do franqueador. É um parceiro, um empreendedor, quase um sócio. Alguém que investiu seu tempo, seu dinheiro e seu esforço naquela franquia. Alguém que, pela própria natureza da franchising, costuma ter uma autonomia bem maior que a de um empregado. Divisão da Receita É muito comum que as unidades próprias do franqueador gerem, para ele, uma lucratividade bem superior àquela que resulta das franquias (das quais recebe apenas os royalties e não o lucro integral por elas gerado). Contudo, se levarmos em consideração o risco financeiro infinitamente menor que as franquias representam para o franqueador com relação às suas unidades próprias, verificaremos que, na maioria dos casos, o retorno que as franquias proporcionam ao franqueador, sobre o capital por ele investido para formatar sua operação, costuma ser bastante compensador a médio e longo prazos.

Retorno a Prazos Mais longos Um franqueador que seja ético, sério e profissional e que, portanto, quiser realizar um bom trabalho no planejamento e na formatação de sua operação de franchising, certamente há de contratar bons profissionais, tais como consultores e advogados, além de instalar uma ou mais unidades piloto. Tudo isso implica certo volume de investimentos que somente serão amortizados a partir do momento em que um determinado número de franquias estiver em funcionamento, gerando royalties e outras verbas. Contudo, a maior parte dos franqueadores bem-sucedidos costuma dizer que cada centavo corretamente investido antes de iniciar a concessão das franquias pode gerar uma economia de ‘milhões’ depois. Possibilidades de Disputas Com os Franqueados

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL

Com o passar do tempo, o franqueado, pode passar a se perguntar: mas para quê, afinal, eu preciso desse franqueador, já que sei mais do que ele? Os riscos de conflito se agravam na medida em que o franqueador não estiver adequadamente preparado para lidar com eles e para transformar a ‘energia’ que os mesmos envolvem em algo positivo, através de mecanismos especificamente desenvolvidos para tanto.

4.2 Desvantagens para os franqueados Riscos Inerentes à má escolha do Franqueador há inúmeros riscos em uma escolha malfeita, no que tange ao franqueador a quem o franqueado se vincula. há franqueadores que nem chegam a se dar conta de que, ao iniciarem a concessão de franquias, estão, na verdade, ingressando em um novo ramo de negócios. Menos liberdade de Ação No geral, pela sua própria essência, uma boa operação de franchising implica um mínimo de padronização. Assim, praticamente não há margem para grandes iniciativas individuais por parte dos franqueados isoladamente. Risco Vinculado à Performance do Franqueador Se o Franqueador falhar no desenvolvimento de um método, de um sistema, de um produto, de uma campanha publicitária, etc., o franqueado acabará sofrendo por conta disso. Risco Vinculado à Margem da Marca Qualquer fato (ou boato) que afete a imagem da marca pode afetar (e muitas vezes tem afetado) os negócios de cada uma das franquias. limitações à Venda do negócio É muito difícil que um Contrato de Franquia permita que o franqueado venda ou transira, a qualquer título, sua franquia para quem bem entender, salvo autorização expressa e por escrito do franqueador, que geralmente se reserva o direito de aprovar, ou não, o pretendente à aquisição, exigindo que a franquia somente passa nas mãos de quem também tenha o peril que ele, o franqueador, considera adequado para fazer do negócio um sucesso. limitações na Escolha de Produtos e de Fornecedores É comum que os contratos de franquia estabeleçam, para o franqueado, a obrigação de apenas adquirir certos itens, equipamentos, insumos, estoques, etc. de fornecedores licenciados pelo franqueador, ou, ao menos, que observem determinados padrões e determinadas especiicações ditados pelo franqueador. A remuneração da atividade franqueada É feita de diversas formas. Cada negócio ou franquia possui taxas distintas, com valores e bases de cálculo diferentes. Essa diferença muito grande acontece pela di versidade dos negócios em questão, ou seja, das próprias características especíicas das franquias.

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL

Nota-se que há um grande número de detalhes nesse tipo de modelo de negócios, mas, que por isso mesmo, representa uma boa alternativa para os empreendedores de peril mais conservador.

5. Taxas

As taxas normalmente cobradas dos franqueados são:

• Taxa de Franquia ou taxa Inicial Conforme explica o Sebrae (1996): “é a taxa cobrada pelo franqueador do franqueado para que este tenha o direito de fazer parte da rede de franquias do franqueador. É o preço estabelecido para o ingresso do franqueado em um determinado sistema de franquia.” Essa taxa de franquia, também é chamada de taxa de licença, taxa inicial ou franchise fee, e envolve um valor único inicial, na ocasião da assinatura do contrato de franquia. O pagamento da taxa de franquia, geralmente, garante aos franqueados o acesso a uma série de serviços, tais como (SEBRAE, 1996): • • • • • • •

Programa completo de treinamento teórico e prático; Assistência profissional na seleção e avaliação técnica do “ponto”; Apoio na negociação e formalização do contrato de aluguel do “ponto”; Assistência profissional no projeto arquitetônico e orientação da reforma do imóvel para adequá-lo aos padrões de visualização e layout da franquia; Pacote especial de promoção local para a “grande inauguração” da franquia; Manuais de operação do negócio; Direito inicial de uso da marca do franqueador;

Os royalties envolvem um valor que o franqueado paga de forma periódica ao franqueador para remunerar o suporte e tecnologia que este continua a lhe prestar durante a duração do contrato. Geralmente é um percentual fixo, preestabelecido no contrato, aplicado sobre o faturamento bruto da franquia.

taxa de Propaganda e Promoção

É uma taxa paga periodicamente (mensal ou anualmente) pelo franqueado para a formação de um fundo para divulgação (propaganda e publicidade) da marca, produtos e conceitos, inclusive da própria rede de franquia. •

taxa de Serviço

É uma taxa cobrada pelo franqueador para a realização de serviços extras (uma vez que os serviços normais são pagos pelos royalties).

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL •

taxa de Compras (também chamada de taxa de desenvolvimento)

É cobrada por alguns franqueadores pelo uso de sua estrutura de compras e, às vezes, para desenvolvimento de produtos e/ou fornecedores, visando a manter a competitividade frente aos concorrentes Atividade 1. Qual é a maior rede de franquias do Brasil, segundo a Associação Brasileira de Franchising? _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ 2. Explique quais as taxas usualmente cobradas de um franqueado. _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________

EMPRESA MARKETING MULTINÍVEL ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪

20 AULA

História O que é marketing multinível Modelo de negócio Funcionamento Estrutura Fatores legais Críticas ao Sistema Saturação Credibilidade negativa Marketing multinível x. marketing direto Marketing multinível x esquema em pirâmide

▪ História ▪ O que é marketing multinível Há▪controvérsias sobre quando surgiu o conceito de marketing multinível, mas seu primeiro empreendedor Modelo de negócio de ▪destaque foi o americano Funcionamento Carl Rehnborg. Ele viveu na China nos anos 20, onde começou a formular suas ideias a ligação entre nutrição e saúde, e quando voltou aos Estados Unidos, criou uma linha de ▪ sobre Estrutura suplementos nutricionais ▪ Fatores legais que batizou de Nutrilite. ▪ Críticas ao Sistema ▪ Saturação ▪ Credibilidade negativa ▪ Marketing multinível x. marketing direto 84 ▪ Marketing multinível x esquema em pirâmide 1. História


EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL Para vender seus produtos, ele formou uma rede de revendedores e entrou na mira da agência do governo americano responsável pela segurança da comida e de medicamentos, que o impediu de alardear curas milagrosas. Carl Rich DeVos e Jay Van Andel estavam distribuindo a marca havia 10 anos quando fundaram a Amway em 1959. A empresa vende produtos da Nutrilite até hoje, apesar de ter diversificado seu portfólio para produtos de limpeza e beleza. Em 1979, a Comissão Federal de Comércio ordenou que a Amway parasse com a fixação de preços, mas concluiu que ela não promovia um esquema de pirâmide porque não cobrava taxa de entrada e exigia que os produtos fossem vendidos para consumidores finais e não só dentro da rede de revendedores. 2. O que é marketing multinível É um sistema derivado das vendas diretas. Este sistema em forma de rede (networking) tem se consolidado num cenário de revolução organizacional. Segundo alguns estudiosos de administração, o marketing de rede é considerado um sistema mais eficaz em determinadas situações de mercado. Segundo tais autores, a globalização alterou a disposição do cenário econômico nos anos 80. Sendo assim, as empresas começaram a caminhar em direção ao marketing de relacionamento, justificando a necessidade de criar vínculos de fidelização com os clientes. O sistema de marketing multinível possui vários sinônimos. Entre as denominações que o mercado mais utiliza, estão: Marketing de mídias sociais (MMS) Marketing de Rede (MR) Marketing Multinível (MMN) Multi Level Marketing (MLM) Network Marketing (NM) 3. Modelo de negócio De acordo com a obra de Bernard Lalonde, “É cada vez maior o número de companhias dispostas a confiar a distribuição de seus produtos e a atenção personalizada a seus clientes a terceiros especializados”, o que reforça a ideia de o modelo de marketing de rede ser uma grande tendência em diversos segmentos de mercado. O marketing multinível faz parte de um conjunto de canais por onde um fabricante pode fazer com que seus produtos cheguem ao seu consumidor. Além do marketing multinível, os outros canais que realizam esta tarefa são: varejo, vendas diretas e vendas por catálogos ou ordem postal. Varejo: O produto é comercializado por meio de estabelecimentos como farmácias, mercearias, mercados etc. Segundo Kotler, “o varejo inclui todas as atividades envolvidas na venda de bens e serviços diretamente aos consumidores finais para uso pessoal”. Vendas Diretas: A venda direta é um sistema de comercialização de bens de consumo e serviços diferenciados, baseado no contato pessoal entre vendedores e compradores, fora de um estabelecimento comercial fixo. Este tipo de venda é muito comum quando se trata de cosméticos, perfumes, artigos para o

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL lar e afins. Táticas como vendas de porta-em-porta e reuniões em casa são bastante difundidas pelas vendas diretas. Vendas por catálogo: Como o próprio nome diz, as vendas são realizadas por meio de revistas e jornais enviados para o consumidor. Marketing multinível: Este tipo de canal derivou das vendas diretas. Porém, em essência, possui algumas diferenças. A fim de exemplificar o funcionamento do sistema, vamos supor uma situação em que o sistema de marketing multinível pode ser aplicado: 4. Funcionamento O MMN é geralmente usado por uma empresa (fabricante, importadora, distribuidora) de produtos ou serviços que entende que, por necessidades e estratégia de mercado, bem como possíveis vantagens financeiras, administrativas e logísticas, aquilo que vende terá maior sucesso utilizando esse canal de vendas. O crescimento da base de clientes é limitado pela quantidade de pessoal de vendas e, para aumentar a presença no mercado, é solicitado aos representantes que recomendem pessoas interessadas em trabalhar no mesmo cargo. Como incentivo é oferecido um prêmio para cada recomendação. Àqueles que recomendam novos vendedores é dada também uma comissão sobre as vendas de cada um dos indicados, de forma a incentivar a busca por bons profissionais e o treinamento destes. Se os indicados também recomendarem outros, é iniciado o processo de formação da rede de vendedores. Os vendedores assumem uma postura empreendedora e independente, controlando suas próprias redes e negócios, mas ainda vendendo e/ou consumindo os produtos do fabricante original. 5. Estrutura Assim como em outras estruturas empresariais, uma empresa de marketing multinível é composta por cargos e funções específicas em sua estrutura. Ou seja, cada cargo ou função fica responsável por cada etapa do processo. Esse conjunto de responsabilidades sustenta a ampliação da rede e, consequentemente, a inserção dos produtos comercializados em novos mercados sem deixar de suprir as necessidades dos antigos clientes e distribuidores. Basicamente, os setores, cargos e suas respectivas funções são: Presidente e CEO - Possui responsabilidade total sobre as funções da empresa. Vendas - Responsabilidade sobre os recrutamentos, treinamentos, desenvolvimento e motivação da força de vendas dos distribuidores independentes. O executivo de vendas também é responsável por desenvolver e promover o negócio como um produto, incluindo design e atualização dos materiais do kit de vendas inicial (kit de patrocínio). Marketing - Este setor se encarrega da seleção e manutenção da linha de produto apropriada para que a organização de vendas (distribuidores) possa vender. Fatores como preço, promoção, relações públicas, comunicações de marketing, posicionamento e lucratividades também são responsabilidades inerentes ao setor de marketing, assim como o sucesso de lançamento dos produtos pesquisas de marketing e análises competitivas. Operações: - O setor de operações dá suporte às etapas de produção, compras, distribuição, embarque de mercadorias e controle de inventários.

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL Suporte administrativo e financeiro - Algumas funções como gerenciamento de informações, jurídico, de recursos humanos, planejamento financeiro e contábil são as responsabilidades do setor. Desenvolvimento de Produto - O desenvolvimento de produto deve representar uma ação entre representantes de vendas, marketing, operações e financeiro. Essa ação conjunta dos setores forma o Comitê de Desenvolvimento de Produto. A criação e desenvolvimento de um novo produto dependem da exigência do mercado. Esse desenvolvimento deve visar ao aumento de pedidos e/ou estímulo para recrutamento de novos distribuidores. Departamento de suporte - Este departamento deve assegurar a interação entre os distribuidores ou representantes. A importância da ênfase da tecnologia nesse processo é essencial, pois, além de transmitir segurança e rapidez no contato com a empresa e os outros setores, transmite-lhes a certeza de estarem trabalhando com uma empresa que se preocupa em atingir excelência. Algumas ferramentas de suporte aos distribuidores são: ligações gratuitas (0800), revistas mensais, informações organizacionais, fax, teleconferências, treinamentos e reuniões, materiais de vídeo e áudio. 6. Fatores legais Este é um ponto crítico pelo fato de envolver julgamentos éticos e morais em relação ao marketing multinível. Segundo Buaiz: “No marketing de rede temos visto que alguns distribuidores estão mais preocupados em utilizar-se de todos os recursos antiéticos – mentiras, ilusão e pressão psicológica, por exemplo – para promover um crescimento mais acentuado em suas organizações.” A consequência dessas atitudes é a desconfiança em massa em relação ao sistema de marketing multinível. Milhares de pessoas se decepcionam com o sistema quando descobrem que foram enganadas pela empresa “X” ou distribuidor “Y”. A impressão negativa difundida pelo senso comum resultou na comparação direta entre o sistema de marketing multinível e o esquema em pirâmide. No final da década de 70, várias diretrizes foram criadas a fim de legitimar as operações de marketing multinível. Dentre elas, as principais são: a) Os distribuidores foram instruídos a vender (ou usar) 70% dos produtos que compram da empresa com o objetivo de não gerar estoques com o único intuito de aumentar o cheque das comissões (front-loading) b) As empresas deveriam ter uma política de recompra, na proporção de 90% do preço dos produtos, para os produtos não vendidos daqueles que desistiram de continuar o negócio. A adoção de normas rígidas e organização das empresas de vendas diretas no Brasil deram origem a uma entidade denominada Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD). Esta entidade passou a adotar códigos de conduta promovidos pela World Federation of Direct Selling Association (WFDSA).[11] Os códigos de conduta visam a proteger consumidores e vendedores diretos para alertá-los contra ações de máfé ou descuido nas relações existentes. Dentre os temas abordados estão: critérios de recrutamento, informações sobre produtos, estímulo à formação de estoque, respeito à privacidade do consumidor, critérios e prazos para devolução dos produtos.

7.Críticas ao Sistema O sistema de marketing multinível ainda está sujeito a muitos questionamentos em relação à sua eficácia.

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL Alguns argumentos questionam a credibilidade das empresas que trabalham com o marketing multinível. Os dois mais lógicos são relacionados à saturação do mercado e à confiabilidade de algumas empresas de marketing multinível. 8. Saturação A questão da saturação é matemática. Supondo que na rede cada indivíduo tivesse 10 pessoas sob sua liderança, o número de associados superaria a população mundial alguns níveis logo abaixo do inicial. O resultado seria saturação do negócio e a impossibilidade de expansão. Todavia, nenhum mercado, em qualquer setor, jamais saturou, ou seja, essa teoria não tem base na prática. 9. Credibilidade negativa É um fator que causa constantes desistências e decepções. Empresas de caráter duvidoso que se aproveitam da ingenuidade de parte da população constroem discursos de lucros altos com pouco trabalho e retorno rápido. Assim que se comprova que as afirmações de dinheiro fácil são enganosas, os distribuidores que aderiram ao sistema percebem que o negócio não funciona como prometido. Em alguns casos, o investimento de grandes quantias de dinheiro e tempo naquele negócio traz enormes prejuízos aos associados das empresas com credibilidade duvidosa. 10.Marketing multinível x. marketing direto O marketing de multinivel é diferente do marketing direto. No marketing direto, a empresa remunera diretamente seu distribuidor pela venda dos produtos ao consumidor final. Não existe outra forma de ganho. No marketing multinivel, a empresa permite que o distribuidor associe à empresa outros distribuidores. Desta forma a empresa cria uma segunda remuneração, pois entende que o esforço do distribuidor em associar outro distribuidor deve ser compensado, pois a empresa também tem lucros com isto. Este processo contínuo, onde um distribuidor associa à empresa outro distribuidor, forma o que se denomina rede. 11. Marketing multinível x esquema em pirâmide Algumas empresas têm mascarado o esquema em pirâmide sob o sistema de marketing multinível. Um esquema em pirâmide é um modelo comercial não sustentável que envolve basicamente a permuta de dinheiro pelo recrutamento de outras pessoas para o esquema sem que qualquer produto ou serviço seja entregue. Segundo o Prof. Edmundo Roveri, especialista em Marketing Multinível há 2 modelos de Piramides: Modelo Ponzi e Modelo de Correntes. Em recente artigo Roveri explica as diferenças e mostra a linha tênue que muitas vezes divide um negócio legitimo de um ilegítimo. Por este motivo, algumas empresas que supostamente exploram o marketing multinível chegaram a ter as atividades suspensas e os bens bloqueados por decisão judicial, como a Telexfree, BBOM, Blackdever, Priples, e Multiclick. Geralmente a adesão de participação mediante pagamento antecipado com uma retribuição presa ao esquema é característica própria de esquema em pirâmide. Com o tempo, vêm mesclando a finalidade e camuflando-o, mudando o nome para marketing multinível, onde o interesse principal agora é a ação, diferente de inclusão de pessoas no esquema. Por isso a identificação é difícil para cartas pessoas. Atividade

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL 1. O que é Marketing multinível _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ 2. Porque muitas pessoas confundem Marketing multinível com esquema em pirâmide _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHIAVENATO, Idalberto – Empreendedorismo: Dando asas empreendedor. Rio de Janeiro: Ed. Saraiva, 2004. (Capítulo 1)

ao

espírito

DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luíza. São Paulo: Ed. Cultura, 2006. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: Transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001. DRUCKER, Peter F. Inovação e Espírito Empreendedor: Prática e Princípios. São Paulo: Thomson, 2002. HAVE, Steven Ten (et.al). Modelos de Gestão: O que são e quando devem ser usados. São Paulo: Prentice Hall, 2003. FERREIRA, Victor C. P. Modelos de Gestão. Rio de Janeiro: FGV, 2006. Ferramentas para o Crescimento. HSM Management 43 Março-Abril 2004. Vencedoras confirmadas. HSM Management 31 Março-Abril 2002.

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1 AULA

POWERPOINT 2016 ▪ ▪ ▪ ▪

Introdução O que é PowerPoint As extensões utilizadas pelo PowerPoint Iniciando uma apresentação

▪ ▪

Avaliação de Treinamento

▪ ▪ ▪ ▪

Introdução O que é PowerPoint As extensões utilizadas pelo PowerPoint Iniciando uma apresentação

1. Introdução O Microsoft PowerPoint é um aplicativo cuja função básica é auxiliar o usuário a montar apresentações, na ▪ forma de uma sequência de telas para projeções. Através dele, você poderá criar apresentações de forma ▪ Avaliação de Treinamento simples e rápida. As telas podem ser compostas por textos, gráficos, sons e imagens. Estas apresentações podem ser exibidas na tela do computador ou em aparelho de projeção (TV, Datashow, telões, canhão de luz), como também em papel, slides, transparências. 2. O que é PowerPoint é um programa utilizado para criação, edição e exibição de apresentações gráficas, originalmente escrito para o sistema operacional Windows e portado para a plataforma Mac OS X. 3. As extensões utilizadas pelo PowerPoint: • PPTX – extensão padrão para as apresentações. Ao ser aberto, o arquivo fica em modo de edição. • PPSX – extensão para apresentações. Ao ser aberto, o arquivo entra em modo de apresentação. • POTX – extensão para modelo do PowerPoint. • PDF, XPS – extensão para geração de arquivos não editáveis. • ODP – extensão compatível com Open Document Format (LibreOffice Impress). • JPEG, PNG, GIF, TIFF, BMP – extensões de figuras. Cada slide é transformado em uma imagem. • WMV, MP4 – extensões de vídeos. A apresentação é transformada em um vídeo, com intervalo de 5 segundos entre cada slide. 4. Iniciando uma apresentação

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL Ao iniciar uma nova apresentação, diversos modelos de apresentação ficam à sua disposição. Se nenhum dele atender às suas necessidades, você pode usar a barra superior para procurar novos modelos e temas na Internet. Se preferir, pode iniciar uma “Apresentação em Branco”.

O espaço de trabalho, ou modo de exibição Normal, foi desenvolvido para ajudá-lo a encontrar e usar facilmente os recursos do Microsoft PowerPoint 2016. Quando você inicia a edição de uma apresentação, ela é aberta no modo de exibição chamado Normal, onde você cria e trabalha em slides. 5. Área de trabalho do PowerPoint 2016

Uma imagem do PowerPoint 2016 no modo de exibição Normal com vários elementos rotulados.

1. No painel Slide, você pode trabalhar em slides individuais. 2. As bordas pontilhadas identificam os espaços reservados, onde você pode digitar texto ou inserir imagens, gráficos e outros objetos.

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL 3. Na guia Slides mostra uma versão em miniatura de cada slide inteiro mostrado no painel Slide. Depois de adicionar outros slides, você poderá clicar em uma miniatura na guia Slides para fazer com que o slide apareça no painel Slide ou poderá arrastar miniaturas para reorganizar os slides na apresentação. Também é possível adicionar ou excluir slides na guia Slides. 4. No painel Anotações, você pode digitar observações sobre o slide atual. Também pode distribuir suas anotações para a audiência ou consultá-las no Modo de Exibição do Apresentador durante a apresentação.

6. Menu Arquivo Na opção Arquivo estão os botões para Novo Documento, abrir um documento já existente, salvar o seu projeto, imprimir e outras opções. Para voltar para a área de construção do slide clique na seta apontada para a esquerda acima de Informações;

Com a Barra de Ferramentas de Acesso Rápido é possível inserir botões no topo da tela para serem clicados de forma mais rápida, sem a necessidade de abrir o menu. 6. Abrindo Apresentação no Power Point Para abrir uma apresentação no Point Point, existem duas formas onde a primeira inicia a apresentação do primeiro slide e outra opção abre a apresentação no slide atual. Nesta primeira imagem mostra como iniciar a sua apresentação desde o começo, ou seja, do primeiro slide. Independente do slide selecionado apertando o botão Iniciar do Começo ou a tecla de atalho F5 a apresentação iniciará do slide 1. 7. Principais teclas de atalho do Power Point Duplicar Slide – Ctrl D Novo Slide – Ctrl Shift M ou ENTER Ir para o próximo slide – Page Down ou seta para baixo Ir para o slide anterior – Page Up ou seta para cima Selecionar todos os objetos na tela – Ctrl T

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL Alterar a capitalização das letras entre sentença, minúsculas ou maiúsculas. – Shift F3 Selecionar texto – Shift e seta para frente ou para tras Aumentar e diminuir fonte Ctrl Shift < ou > Copiar formatação do texto – Ctrl Shift 1 Colar formatação do texto – Ctrl Shift v Selecionar todo o texto dentra da caixa – Ctrl T Deixar o texto em Negrito – Ctrl N Deixar o texto em Italico – Ctrl I Centralizar o Texto – Ctrl E Justificar o Texto – Ctrl J Imprimir – Ctrl P Abrir Apresentação – F5 Ir para o slide especifico durante a apresentação – Numero do slide e Enter ou Ctrl S Ativar Marca Texto – Ctrl I Ativar a Caneta – Ctrl P Ponta de Laser – Ctrl L Ativar a Borracha para apagar marcações – Ctrl E Apagar todas as Marcações – D Abrir novo Power Point – Ctrl O Salvar – Ctrl B Desfazer – Ctrl Z Refazer – Ctrl Y Delete Copiar – Ctrl C Colar – Ctrl V Fechar Alt F4

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2 AULA

GUIA PÁGINA INICIAL ▪ ▪ ▪

Guia Página Inicial Começar Com Uma Apresentação Em Branco Visão Geral Sobre Um Modelo Do Powerpoint

1. Guia Página Inicial

Se comparado com o Microsoft Word 2016, temos apenas 11 itens diferentes em toda guia.

a) Grupo Slides → Novo Slide

: Utilizado para inserir slides na apresentação,

escolhendo o Layout desejado.

b) Grupo Slides → Layout

: permite alterar o Layout do slide selecionado. Item tratado com mais detalhes nas próximas páginas desta apostila.

c) Grupo Slides → Redefinir

: reestabelece as configurações originais do layout.

d) Grupo Slides → Seção

: permite criar, renomear e excluir seções. Item tratado com mais detalhes nas próximas páginas desta apostila.

e) Grupo Fonte – Sombra de Texto f)

: adiciona o efeito de sombra atrás do texto.

Grupo Fonte – Espaçamento entre caracteres horizontal entre os caracteres.

g) Grupo Parágrafo → Adicionar ou Remover Colunas

: Ajusta o espaçamento : Divide o texto em

duas ou mais colunas.

h) Grupo Parágrafo → Direção do texto

: Altera a orientação do texto para vertical, empilhado ou girar para posição desejada.

i)

Grupo Parágrafo → Alinhar texto está alinhado verticalmente.

: Altera a forma como o texto

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL j)

Grupo Parágrafo → Converter em SmartArt texto do slide em um elemento gráfico SmartArt.

: Converte o

k) Grupo Desenho. 2. COMEÇAR COM UMA APRESENTAÇÃO EM BRANCO Apresentação em Branco é o mais simples e o mais genérico dos modelos no PowerPoint 2016 e será um bom modelo a ser usado quando você começar a trabalhar com o PowerPoint. Para criar uma nova apresentação baseada no modelo Apresentação em Branco, a qualquer momento faça o seguinte: Clique na guia Arquivo. Aponte para Novo e, em Modelos e Temas Disponíveis, selecione Apresentação em Branco. O único slide que é exibido automaticamente ao abrir o PowerPoint tem dois espaços reservados, sendo um formatado para um título e o outro formatado para um subtítulo. A organização dos espaços reservados em um slide é chamada Layout. O Microsoft PowerPoint 2016 também oferece outros tipos de espaços reservados, como aqueles de imagens e elementos gráficos de SmartArt. Ao adicionar um slide à sua apresentação, siga este procedimento para escolher um layout para o novo slide: 1. No modo de exibição Normal clique na guia Slides e clique abaixo do único slide exibido automaticamente ao abrir o PowerPoint. 2. Na guia Página Inicial, no grupo Slides, clique na seta ao lado de Novo Slide. Ou então, para que o novo slide tenha o mesmo layout do slide anterior, basta clicar em Novo Slide em vez de clicar na seta ao lado dele. 3.

Clique no layout desejado para o novo slide.

O novo slide agora aparece na guia Slides, onde está realçado como o slide atual, e também como o grande slide à direita no painel Slide. Repita esse procedimento para cada novo slide que você deseja adicionar. 3. VISÃO GERAL SOBRE UM MODELO DO POWERPOINT Um modelo do PowerPoint é um padrão ou um plano gráfico de um slide ou um grupo de slides que você salva como um arquivo .potx. Os modelos podem conter layouts, cores de temas, fontes de temas, efeitos de temas, estilos de plano de fundo e, até mesmo, conteúdo. Você pode criar seus próprios modelos personalizados e armazená-los, reutilizá-los e compartilhá-los com outras pessoas. Além disso, pode localizar muitos tipos diferentes de modelos gratuitos internos no PowerPoint e centenas em Office.com e em outros sites de parceiros, que você poderá aplicar à sua apresentação.

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3 AULA

GUIA INSERIR ▪ ▪

Guia Inserir . Smart Art

1. GUIA INSERIR

A guia Inserir do PowerPoint é muito parecida com a guia Inserir do Microsoft Word. Uma das poucas diferenças é o grupo Slides, que aparece no PowerPoint e não no Word. Ele tem a mesma função do botão Novo Slide, disponível no grupo Slides da guia Página Inicial. 2. Smart Art No PowerPoint os SmartArt ganham destaque. Um elemento gráfico SmartArt é uma representação visual de suas informações que você pode criar com rapidez e facilidade, escolhendo entre vários layouts diferentes,

para comunicar suas mensagens ou ideias com eficiência.

Você pode criar um elemento gráfico SmartArt no Excel, no Outlook, no PowerPoint e no Word. Ao criar um elemento gráfico SmartArt, você precisa escolher um tipo, como Processo, Hierarquia, Ciclo ou Relação. Cada tipo de

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL elemento gráfico SmartArt contém diversos layouts. Depois de escolher um layout, é fácil alterar o layout ou o tipo de um elemento gráfico SmartArt. Grande parte do texto e de outro conteúdo, cores, estilos, efeitos e formatação do texto são transferidos automaticamente para o novo layout. À medida que você adiciona e edita seu conteúdo no painel Texto, o elemento gráfico SmartArt é atualizado automaticamente, ou seja, as formas são adicionadas ou removidas como necessário. Você também pode adicionar e remover formas no elemento gráfico SmartArt para ajustar a estrutura do layout. Por exemplo, embora o layout Processo Básico apareça com três formas, seu processo pode precisar de apenas duas formas ou até cinco. À medida que você adiciona ou remove formas e edita o texto, a organização das formas e do texto contido nelas é atualizada automaticamente — mantendo a borda e o design originais do layout do elemento gráfico SmartArt.

4 AULA

GUIA DESIGN ▪ Trabalhando com Designer COMPUTAÇÃO EM NUVEM ▪ Tipos de Nuvem ▪

Tipologia de Nuvens

1. ▪Trabalhando com Definição deDesigner Computação em Nuvem

▪ ▪

Tipos de Nuvem Tipologia de Nuvens

Use temas para simplificar o processo de criação de apresentações com aparência de designer profissional. As cores, as fontes e os efeitos dos temas não funcionam apenas no PowerPoint, mas estão disponíveis também em Excel, Word e Outlook, de forma que as apresentações, os documentos, as planilhas e os e-mails possam ter uma aparência coesiva. Paraexperimentar temas diferentes, coloque o cursor do mouse sobre umaminiatura nagaleria de Temas e observe como o seu documento se altera. Na figura abaixo, o mesmo tema usado no PowerPoint, Excel e Word.

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Abaixo, quatro temas aplicados ao mesmo elemento gráfico SmartArt. Em sentido horário, a partir do canto superior esquerdo: Metrô, o tema padrão do Office, Ápice e Viagem.

Aplicar um novo tema altera os detalhes principais do seu documento. Os efeitos do WordArt são aplicados a títulos no PowerPoint. As tabelas, os gráficos, os elementos gráficos SmartArt, as formas e os outros objetos são atualizados para se complementar. Além disso, no PowerPoint, até mesmo os layouts e planos de fundo dos slides podem ser alterados radicalmente de um tema para outro. Se você gostar da aparência de um tema quando aplicá-lo à apresentação, terá acabado a reformatação com apenas um clique do mouse. Se você quiser personalizar a apresentação ainda mais, poderá alterar as cores do tema, as fontes do tema ou os efeitos do tema.

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5 AULA

GUIA TRANSIÇÕES ▪ ▪ ▪ ▪

Transições de Slide Adicionar uma transição a um slide Definir o intervalo para uma transição Adicionar som a transições de slides

1. Transições de slide são efeitos de animação que ocorrem no modo de exibição Apresentação de Slides quando você muda de um slide para o próximo. É possível controlar a velocidade, adicionar som e até mesmo personalizar as propriedades de efeitos de transição. 2. Adicionar uma transição a um slide

A )Selecione a miniatura do slide ao qual que você deseja aplicar uma transição. b) Na guia Transições, no grupo Transição para este Slide, clique no efeito de transição de slides desejado. No exemplo, foi selecionada a transição Esmaecer.

Para ver mais efeitos de transição, clique no botão Mais

.

OBSERVAÇÃO: Para aplicar a mesma transição a todos os slides da sua apresentação: siga as etapas acima e, na guia Transições, no grupo Intervalo, clique em Aplicar a Tudo. 3. Definir o intervalo para uma transição

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL Para definir a duração da transição entre o slide anterior e o slide atual, faça o seguinte:

Na guia Transições, no grupo Intervalo, na caixa Duração, digite ou selecione o tempo desejado.

Para especificar como deve ser o avanço do slide atual para o próximo, use um destes procedimentos:

Para avançar o slide clicando com o mouse, na guia Transições, no grupo Intervalo, marque a caixa de seleção Ao Clicar com o Mouse. Para avançar o slide após um tempo especificado, na guia Transições, no grupo Intervalo, na caixa Após, digite o número de segundos desejado. 4. Adicionar som a transições de slides

1.Selecione a miniatura do slide ao qual você deseja adicionar um som. 2. Na guia Transições, no grupo Intervalo, clique na seta ao lado de Som (figura acima) e siga um destes procedimentos: Para adicionar um som a partir da lista, selecione o som desejado. Para adicionar um som não encontrado na lista, selecione Outro Som, localize o arquivo de som que você deseja adicionar e, em seguida, clique em OK.

6 AULA

GUIA ANIMAÇÕES ▪ Trabalhando comWORD Animações MICROSOFT ▪ Adicionar animação a um objeto ▪ ▪ ▪ ▪

Exibir uma lista de animações atualmente no slide Definir as opções de efeito, o tempo ou a ordem de uma animação Testar o efeito de animação

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL 1.Trabalhando com Animações A animação é uma excelente maneira de focalizar em pontos importantes, controlar o fluxo de informações e aumentar o interesse do espectador em um slide da sua apresentação. Você pode aplicar efeitos de animação a textos ou objetos em slides individuais ou no slide mestre, ou a espaços reservados em layouts de slides personalizados. Existem quatro tipos diferentes de efeitos de animação no PowerPoint 2016:

Entrada (verde). Por exemplo, você pode fazer um objeto desaparecer gradualmente no foco, surgir no slide de uma borda ou pular na exibição. Ênfase (amarelo). Os exemplos desses efeitos são fazer um objeto reduzir ou aumentar de tamanho, mudar de cor ou girar em seu centro. Saída (vermelho). Esses efeitos incluem fazer um objeto se separar do slide, desaparecer da exibição ou espiralar para fora do slide. Caminhos de Animação. Você pode usar esses efeitos para mover um objeto para cima ou para baixo, para a esquerda ou direita ou em um padrão circular ou estelar (entre outros efeitos). Você pode usar qualquer animação sozinha ou combinar vários efeitos juntos. Por exemplo, você pode fazer uma linha de texto surgir da esquerda e aumentar de tamanho ao mesmo tempo,aplicandoumefeitodeentradaSurgir eumefeitodeênfaseAmpliar/Reduziraela.

2.Adicionar animação a um objeto Para adicionar um efeito de animação a um objeto, faça o seguinte:

Selecione o objeto que deseja animar. Na guia Animações, no grupo Animação, clique em Mais

e selecione a animação desejada.

3.Exibir uma lista de animações atualmente no slide É possível exibir a lista de todas as animações do slide no painel de tarefas Animação. Esse painel mostra informações importantes sobre um efeito de animação, como o tipo de efeito, a ordem de um efeito em relação a outro, o nome do objeto afetado e a duração do efeito.

Para abrir o painel de tarefas Animação, na guia Animações, no grupo Animação Avançada, clique em Painel de Animação. No painel de tarefas, os números indicam a ordem em que os efeitos de animação são executados. Esses números correspondem aos rótulos numerados não imprimíveis que são exibidos no slide. As linhas do tempo representam a duração dos efeitos. Os ícones representam o tipo de efeito de animação. Neste exemplo, temos, respectiva- mente, os efeitos de Saída, Entrada, Ênfase e Caminhos de animação.

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL OBSERVAÇÕES

Os efeitos aparecem no Painel de Animação na ordem em que foram adicionados. Você também pode exibir os ícones que indicam o tempo de início dos efeitos de animação em relação a outros eventos no slide. Para exibir o tempo de início de todas as animações, clique no ícone de menu ao lado de um efeito de animação e selecione Ocultar Linha do Tempo Avançada. Existem vários tipos de ícones que indicam o tempo de início dos efeitos de animação. As opções são: Iniciar ao Clicar (ícone do mouse): a animação começa quando você clica no mouse. Iniciar com o Anterior (sem ícone): a execução de O efeito de animação começa ao mesmo tempo em que o efeito anterior na lista. Esta configuração combina vários efeitos simultaneamente. Iniciar Após o Anterior (ícone de relógio): o efeito de animação começa imediatamente após o término da execução do efeito anterior na lista. 4. Definir as opções de efeito, o tempo ou a ordem de uma animação.

Para definir as opções de efeito de uma animação, na guia Animações, no grupo Animação, clique na seta para a direita de Opções de Efeito e clique na opção desejada. Você pode especificar o tempo de início, de duração ou de atraso para uma animação na guia Animações. Para definir o tempo de início de uma animação, no grupo Intervalo, clique na seta para a direita do menu Iniciar e selecione o tempo desejado. Para definir a duração de execução da animação, no grupo Intervalo, insira o número de segundos desejado na caixa Duração. Para definir um atraso antes da animação começar, no grupo Intervalo, insira o número de segundos desejado na caixa Atraso. Para reordenar uma animação na lista, no painel de tarefas Animação, selecione aquela que você deseja reordenar e, na guia Animações, no grupo Intervalo, em Reordenar Animação, selecione Mover para Trás para que a animação ocorra antes de outra animação na lista ou escolha Mover para Frente para que a animação ocorra depois de outra animação na lista. 5. Testar o efeito de animação Depois que você adicionar um ou mais efeitos de animação, para validar se eles funcionam, faça o seguinte:

Na guia Animações, no grupo Visualizar, clique em Visualizar.

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7 AULA

GUIA APRESENTAÇÃO DE SLIDES ▪ Modo de Exibição do Apresentador com praticidade POWERPOINT2016 ▪ Crie e compartilhe apresentações interativas online ▪

Compatível com widescreen

▪ ▪

Formatação de Parágrafos Marcadores e Numeração

1. Modo de Exibição do Apresentador com praticidade O Modo de Exibição do Apresentador permite que você veja suas anotações em seu monitor enquanto que a audiência vê somente o slide. Nas versões anteriores, era difícil descobrir o que cada um via em que monitor. O Modo de Exibição do Apresentador corrige essa dor de cabeça e simplifica otrabalho.

Usar o Modo de Exibição do Apresentador em um monitor: O Modo de Exibição do Apresentador não exige mais vários monitores. Agora você pode ensaiar no Modo de Exibição do Apresentador sem se conectar a nada mais. Ampliar um slide: Clique na lupa para ampliar gráficos, diagramas ou que você quiser enfatizar para sua audiência. Ir para um slide: Use o Navegador de Slides para procurar outros slides da apresentação. Configuração automática: O PowerPoint pode detectar automaticamente a configuração de seu computador e escolher o monitor certo para o modo de exibição do Apresentador.

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL 2. Crie e compartilhe apresentações interativas online O Office Mix é uma nova solução gratuita para o PowerPoint, que torna mais fácila criação e o compartilhamento de apresentações online interativas ou "combinações". Combinações são reproduzidas como vídeos da Web, mas com suporte a animações, links ao vivo e muito mais.

Para obter o Office Mix, baixe e instale o suplemento gratuito. Ao abrir o PowerPoint 2013, você vê a nova guia do Mix. Você pode gravar anotações do orador em áudio ou vídeo para cada slide da sua apresentação. Também é possível inserir questionários, vídeos auxiliares e muito mais. Grave facilmente o que está em sua tela enquanto faz anotações com áudio. Quando terminar, visualize a combinação e carregue-a para o OfficeMix.com para compartilha-la. O portal OfficeMix.com oferece análises para que você veja as estatísticas da audiência e os resultados dos questionários. 3.Compatível com widescreen Muitas das TVs e vídeos do mundo adotaram os formatos widescreen e HD, e assim também o fez o PowerPoint. Há um layout 16:9 e novos temas projetados para aproveitar as vantagens das possibilidades do widescreen.

8 AULA

GUIA REVISÃO ▪ ▪

Estilos Localizar e Substituir

▪ ▪

Estilos Localizar e Substituir

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A guia Revisão do PowerPoint é muito parecida com aguia Revisão do Microsoft Word.Uma das poucas diferenças é que no PowerPoint não existe a opção Controle de Alterações, presente no Word. Os botões Aceitar e Rejeitar ficam ativados com a uso da opção Comparar.

9 AULA

GUIA EXIBIR ▪ ▪ ▪ ▪

Visão geral sobre slides mestres Slide mestre com três layouts diferentes Visão geral sobre layouts de slides Visão geral de seções

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Bordas e Sombreamento Cabeçalho e Rodapé Configuração da Página

1. VISÃO GERAL SOBRE SLIDESMESTRES Um slide mestre é o slide principal em uma hierarquia de slides que armazena informações sobre o tema e os layouts dos slides de uma apresentação, incluindo o plano de fundo, a cor, as fontes, os efeitos, os tamanhos dos espaços reservados e o posicionamento. Cada apresentação contém, pelo menos, um slide mestre. O principal benefício de modificar e usar slides mestres é que você pode fazer alterações de estilo universal em todos os slides de sua apresentação, inclusive naqueles adicionados posteriormente a ela. Ao usar um slide mestre, você poupa tempo, pois não precisa digitar as mesmas informações em mais de um slide. O slide mestre é prático, principalmente quando você tem apresentações com muitos slides. Como os slides mestres afetam a aparência de toda a apresentação, ao criar e editar um slide mestreouos layouts correspondentes,vocêtrabalha no modo deexibição SlideMestre.

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Um slide mestre no modo de exibição Slide Mestre Layouts de slides associados ao slide mestre acima dele. Ao modificar um ou mais dos layouts abaixo de um slide mestre, você está modificando essencialmente o slide mestre. Cada layout de slide é configurado de maneira diferente, mas todos os layouts associados a um determinado slide mestre contêm o mesmo tema (esquema de cores, fontes e efeitos). A imagem a mostra um slide mestre único com o tema Austin aplicado e três layouts de suporte. Observe como cada um dos layouts de suporte mostrados retrata uma versão diferente do tema Austin, usando o mesmo esquema de cores, mas em uma disposição de layout diferente. Além disso, cada layout fornece caixas de texto e notas de rodapé em locais diferentes do slide e diferentes tamanhos de fonte nas várias caixas de texto.

2. Slide mestre com três layouts diferentes

Para que sua apresentação contenha dois ou mais estilos ou temas diferentes (como planos de fundo, esquemas de cores, fontes e efeitos), você precisa inserir um slide mestre para cada tema diferente. É bem provável que cada slide mestre tenha um tema diferente aplicado a ele. Ao acessar o modo de exibição Slide Mestre você verá que existem vários layouts padrão associadosaqualquerslide mestreespecífico.Provavelmente,vocênãousarátodososlayouts fornecidos. Você escolherá entre os layouts disponíveis, aqueles que funcionam melhor para a exibição de suas informações. Você pode criar uma apresentação que contenha um ou mais slides mestres e salvá-la como um arquivo de Modelo do PowerPoint (.potx ou .pot) para criar outras apresentações. 3. Visão Geral Sobre Layouts De Slides

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL Os layouts de slides contêm formatação, posicionamento e espaços reservados para todo o conteúdo que aparece em um slide. Os espaços reservados são os contêineres em layouts que retêm esse conteúdo como texto (incluindo texto do corpo, listas com marcadores e títulos), tabelas, gráficos, gráficos SmartArt, filmes, sons, imagens e clip-art. E um layout também contém o tema (cores, fontes, efeitos e plano de fundo) de um slide.

Este diagrama mostra todos os elementos de layout que você pode incluir em um slide do PowerPoint. O PowerPoint inclui nove layouts de slide incorporados ou você pode criar layouts personalizados que atendam suas necessidades específicas, e você pode compartilhá-los comoutras pessoas que criam apresentações usando o PowerPoint. O gráfico a seguir mostra os layouts de slides que estão incorporados no PowerPoint.

Cada layout mostra o posicionamento de vários espaços reservados em que você adicionará texto ou gráficos. Para aplicar um layout aos slides, siga os passos abaixo.

Na guia Exibição, no grupo Modos de Exibição de Apresentação, clique em Normal.

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL Clique no slide ao qual deseja aplicar um layout. Na guia Página inicial, no grupo Slides, clique em Layout e selecione o layout desejado.

4. VISÃO GERAL DE SEÇÕES Você já se perdeu em uma apresentação gigante quando os títulos e os números dos slides começam a se misturar e a navegação se torna impossível? Você simplesmente não sabe mais onde está! No Microsoft PowerPoint 2016, é possível usar o novo recurso Seções para organizar seus slides, muito semelhante à maneira como você usa pastas para organizar os seus arquivos. Você pode usar seções nomeadas para controlar grupos de slides e pode atribuir seções a colegas para esclarecer a propriedade durante a colaboração. Se estiver começando do zero, as seções poderão até ser usadas para destacar os tópicos em sua apresentação. Enquanto você pode exibir seções no modo Classificador de Slides ou no modo Normal, o modo Classificador de Slides tende a ser mais útil quando você desejar organizar e classificar seus slides em categorias lógicas definidas por você. 4.1 Adicionar e renomear uma seção

No modo Normal ou no modo Classificador de Slides, clique com o botão direito entre os dois slides onde você deseja adicionar uma seção, e, em seguida, clique em Adicionar Seção.

Para renomear a seção para algo mais significativo, clique com o botão direito no marcador Seção Sem Título e clique em Renomear Seção, conforme mostrado abaixo. Insira um nome significativo para a seção e clique em Renomear (conforme mostrado abaixo em Renomear uma seção).

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NOVIDADES DO POWERPOINT 2016 PARTE 1 ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪

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Mais opções de introdução Iniciar uma reunião online a partir do PowerPoint Variações de tema Alinhar e espaçar os objetos de maneira uniforme Aprimoramentos nas trajetórias de animação Suporte aprimorado a vídeo e áudio Novo conta-gotas para correspondência de cores PowerPoint em dispositivos de toque Compartilhar e salvar Comentários Trabalhar em conjunto na mesma apresentação

1. Mais opções de introdução Em vez de abrir com uma apresentação em branco, o PowerPoint 2013 oferece várias maneiras de iniciar sua próxima apresentação usando um modelo, um tema, uma apresentação recente, uma apresentação não tão recente ou uma apresentação em branco.

2. Iniciar uma reunião online a partir do PowerPoint Agora você possui diversas maneiras de compartilhar uma apresentação do PowerPoint pela Web. É possível enviar um link para os slides ou iniciar uma reunião completa do Lync que exiba os slides com áudio e IM. Sua audiência poderá se associar a você de qualquer local, em qualquer dispositivo usando o Lync ou o Office Presentation Service.

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL 3. Variações de tema Agora os temas possuem um conjunto de variações, como diferentes paletas de cores e famílias de cores. E o PowerPoint 2013 oferece novos temas para widescreen além dos tamanhos padrão. Escolha um tema e uma variação na tela inicial ou na guia Design.

4. Alinhar e espaçar os objetos de maneira uniforme Não é mais preciso ficar analisando os objetos em seus slides para ver se eles estão alinhados. As Guias Inteligentes aparecem automaticamente quando seus objetos, como imagens, formas, entre outros, estiverem muito próximos, além de mostrarem quando eles estiverem espaçados de forma irregular

5. Aprimoramentos nas trajetórias de animação Agora, quando você cria uma trajetória de animação, o PowerPoint mostra onde seu objeto ficará. Seu objeto original fica parado, e uma imagem "fantasma" se move pela trajetória até o ponto de extremidade.

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6. Suporte aprimorado a vídeo e áudio Agora o PowerPoint é compatível com mais formatos de multimídia, como .mp4 e .mov com vídeo H.264 e áudio AAC (Advanced Audio Coding), além de mais conteúdo de alta definição. O PowerPoint 2013 inclui mais codecs internos para que você não precise instalá-los para que determinados formatos de arquivo funcionem. Use o recurso Executar em Segundo Plano (clicar sobre o ícone do áudio e clicar reproduzir uma música enquanto as pessoas visualizam a sua apresentação de slides.

) para

7. Novo conta-gotas para correspondência de cores Você pode capturar a cor exata de um objeto em sua tela e então aplicá-la a qualquer forma. O conta-gotas faz o trabalho de correspondência para você.

8. PowerPoint em dispositivos de toque Agora é possível interagir com o PowerPoint na maioria dos dispositivos, incluindo PCs com o Windows 8 ou 10. Usando gestos de toque típicos, você pode passar o dedo, tocar, rolar, fazer zoom e panorâmicas nos slides e realmente sentir a apresentação. 9. Compartilhar e salvar Compartilhar e salvar seus arquivos do Office na nuvem A nuvem é como um armazenamento de arquivos no céu. Você pode acessá-lo a qualquer momento que estiver online. Agora é fácil salvar seus arquivos do Office no seu OneDrive ou no site da sua organização. De lá, você pode acessar e compartilhar suas apresentações do PowerPoint e outros arquivos do Office. Você pode até mesmo trabalhar com seus colegas no mesmo arquivo ao mesmo tempo.

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10. Comentários Agora você pode fazer comentários no PowerPoint com o novo painel Comentários. E pode mostrar ou ocultar comentários e revisões.

11. Trabalhar em conjunto na mesma apresentação Você e seus colegas podem trabalhar juntos na mesma apresentação, com as versões de área de trabalho e online do PowerPoint, além de ver as alterações uns dos outros.

11 AULA

NOVIDADES POWERPOINT 2016 PARTE 2 ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪

Realize ações rapidamente com o recurso “Diga-me” Seis novos tipos de gráficos Ideias para o trabalho que está realizando Equações à Tinta Gravação de tela Compartilhamento mais simples

1. Realize ações rapidamente com o recurso “Diga-me”

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Plano de Fundo da Página Cor de Página Quebra de Página Colunas

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL Você verá uma caixa de texto na faixa de opções do PowerPoint 2016 com a mensagem “Diga- me” (tecla de atalho ALT + G) o que você quer fazer. Esse é um campo de texto no qual você insere palavras e frases relacionadas ao que deseja fazer em seguida e obtém rapidamente os recursos que pretende usar ou as ações que deseja executar. Você também pode optar por obter ajuda relacionada ao que está procurando ou realizar uma Pesquisa Inteligente sobre o termo que inseriu. 2. Seis novos tipos de gráficos As visualizações são essenciais para proporcionar análises de dados eficientes, bem como um compartilhamento de histórias atraente. Adicionamos seis novos gráficos ao PowerPoint 2016, com as mesmas opções sofisticadas de formatação que você já conhece, para ajudá-lo a criar algumas das visualizações de dados mais usadas de informações hierárquicas ou financeiras, ou para revelar propriedades estatísticas em seus dados. Quando você acessar Inserir → Gráfico na faixa de opções, verá cinco novas opções indicadas especialmente para a visualização de dados: Caixa Estreita, Mapa de Árvore, Explosão Solar, Histograma (e entre as opções do Histograma, Pareto) e Cascata. 3. Ideias para o trabalho que está realizando O painel Ideias da plataforma Bing oferece mais do que definições. Quando você seleciona uma palavra ou frase, clica com o botão direito do mouse sobre ela e escolhe Pesquisa Inteligente o painel Ideias é exibido com as definições, os artigos Wiki e as principais pesquisas relacionadas da Web. Você pode acessar Pesquisa Inteligente a qualquer momento indo até a guia Revisão → Pesquisa Inteligente e inserindo uma consulta ali.

4. Equações à Tinta Incluir equações matemáticas ficou muito mais fácil. Agora, você pode ir até Inserir → Equação → Equação à Tinta sempre que desejar incluir uma equação matemática complexa em sua apresentação. Caso tenha um dispositivo sensível ao toque, poderá usar o dedo ou uma caneta de toque para escrever equações matemáticas à mão e o PowerPoint irá convertê-las em texto (se não tiver um dispositivo sensível ao toque, também é possível usar o mouse para escrever). Você pode também apagar, selecionar e fazer correções à medida que escreve.

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL 5. Gravação de tela Ideal para demonstrações, agora você pode incluir gravações de tela em suas apresentações do PowerPoint com apenas alguns cliques. Basta definir o que deseja gravar em sua tela, ir até Inserir → Gravação de tela e, então, você poderá selecionar uma porção da tela para gravar, capturar o que for de seu interesse e inserir o conteúdo diretamente na sua apresentação em um processo único e simples.

6. Compartilhamento mais simples Escolha o botão Compartilhar na faixa de opções para compartilhar a sua apresentação com outras pessoas no SharePoint, no OneDrive ou no OneDrive for Business.

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VISIO ▪ ▪ ▪

Inserindo Elementos Gráficos Imagens online Formas

O que é o Visio

Inserindo Elementos Gráficos

O Microsoft Visio é um software para desenhar uma grande variedade de diagramas. Estes incluem ▪ Imagens online fluxogramas, organogramas, projetos, plantas, diagramas de fluxo de dados, diagramas de fluxo de ▪ Formas processos, processos de negócios, modelagem, diagramas de raias, mapas 3D e muitos mais. Ele é um produto da Microsoft, vendido como um complemento para o MS Office. O Visio 2016, a versão mais recente, vem em três edições: Visio Standard, Visio Professional e Visio Pro para Office 365. O preço do Visio 2016 é US$ 299,99 para o Standard, US$ 589,99 para o Professional e, para o Pro para Office 365, US$ 13 por mês (assinatura anual) ou US$15,50 por mês (mês a mês).

Todas as edições compartilham funcionalidades com o MS Office Word e Excel, como opções de cor e texto, e permitem a alimentação de dados diretamente do MS Excel e Access. Como com outros softwares de diagrama, o Visio oferece uma biblioteca de templates e formas para vários tipos de gráficos para ajudá-lo a

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL começar. Observação: o Microsoft Visio não está relacionado à Vizio Inc. (com "z"), que fabrica TVs e outros produtos eletrônicos.

2. Como o Visio é usado

O Visio pode ser usado em uma grande variedade de configurações para criar diagramas profissionais. Tendo em conta o custo do Visio, um diagrama desenhado à mão pode atender às suas finalidades, ou você pode recorrer às funções de diagramação básicas do MS Word. Alternativamente, também é possível usar um software gratuito ou menos caro, mas ainda poderoso, como o lucidchart.com, que também funciona em Mac. Se adequado às suas necessidades, o Visio pode realmente produzir diagramas úteis e elegantes de todos os tipos com a aparência profissional desejada para apresentações, relatórios, auditorias, planos de construção, plantas, documentação e modelagem de maneiras melhores de fazer as coisas. O Visio inclui uma grande

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL biblioteca de formas/símbolos usados em dezenas de tipos de diagramas. Estes símbolos representam peças especializadas de diagramas, como diagramas de fluxo de processos, modelagem de processos de negócios, diagramas de fluxo de dados e muitos mais. Estes são amplamente utilizados em diversas áreas para vários fins. Eis alguns exemplos: Em qualquer campo: um fluxograma, que pode assumir várias formas, pode ser usado para documentar e analisar um processo; padronizar um processo quanto à eficiência e qualidade; comunicar um processo para treinamento ou compreensão por outras partes da organização; e identificar gargalos, redundâncias e etapas desnecessárias em um processo, e melhorá-lo. Em engenharia de software e análise de negócios: diagramas de fluxo de dados (DFDs) podem fornecer uma abordagem focalizada para o desenvolvimento técnico, em que mais pesquisas são feitas antes da codificação. Os analistas de negócios usam DFDs para analisar os sistemas existentes e encontrar eficiências. A diagramação do processo pode revelar etapas que de outra forma poderiam passar despercebidas ou não ser totalmente compreendidas. Em negócios: a modelagem de processos de negócios e notação (BPMN) é direcionada aos participantes e outros interessados em um processo de negócio para obter uma compreensão através de uma representação visual fácil de entender das etapas. Em um nível mais complexo, é orientada a pessoas que implementarão o processo, fornecendo detalhes suficientes para permitir a implementação precisa. Em engenharia química ou engenharia de processo: um diagrama de fluxo de processos (PFD) é um tipo de fluxograma que ilustra as relações entre componentes principais em uma fábrica industrial. Os diagramas podem servir para documentar, analisar, auditar ou modelar uma maneira melhor.

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LOGOMAKER ▪ ▪

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O Que é LogoMaker Transforme suas ideias de logotipo em realidade

O Que é LogoMaker é um aplicativo que facilita a criação de logotipos. Os designers gráficos podem usar seus recursos avançados para criar logotipos exatamente como imaginários, mas até mesmo os designers não gráficos são atendidos com uma variedade de ferramentas para ajudar alguém a criar um logotipo para seus negócios. LogoMaker é um aplicativo que facilita a criação de logotipos. Os designers gráficos podem usar seus recursos avançados para criar logotipos exatamente como imaginários, mas até mesmo os designers não gráficos são atendidos com uma variedade de ferramentas para ajudar alguém a criar um logotipo para seus negócios.

2. Transforme suas ideias de logotipo em realidade O LogoMaker vem embalado não apenas com um conjunto de ferramentas de edição de imagens, mas também com diversos designs, formas e modelos modificáveis que ajudarão a iniciar qualquer projeto. As ferramentas úteis significam que ele deve ser usado por empresas de todos os tamanhos, já que mesmo aquelas que são muito pequenas para contratar um designer gráfico serão capazes de montar algo que pareça bom. Muitos efeitos estão incluídos, como brilho, espelho, plástico, metálico e até mesmo objetos 3D são suportados. O suporte a camadas, mesclagem, transparência e gráficos vetoriais somam-se para criar um aplicativo abrangente para criação de logotipo e design gráfico. Logotipos criados no LogoMaker podem ser exportados para uma variedade de formatos, incluindo PDF, JPG, TIF, GIF e Flash. Toda empresa precisa de um logotipo. É ele que transmite a identidade visual e permite o reconhecimento da marca pelas pessoas. Por isso, a hora de criarmos um logotipo para a nossa empresa é necessário termos cuidado e bom gosto, para que ele seja bem aceito. O Logo Maker é um programa que fornece várias ferramentas para a criação de logotipos que, aliadas à criatividade, podem render uma ótima marca ao seu público.

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EMPREENDEDORISMO – CLASSE A CONSULTORIA PROFISSIONAL O programa é fácil de usar. Com apenas alguns minutos de uso, já é possível estar totalmente familiarizado com menus, ferramentas, edição e modelos. Pode ser usado facilmente por pessoas de quaisquer níveis de conhecimentos em programas de edição. Diferentemente de programas como o Photoshop, o Logo Maker foi desenvolvido somente para a criação de logotipos. Uma grande vantagem do programa é que, além de ser fácil de usar e oferecer diversos modelos e templates prontos, ele também conta com com ferramentas de edição - que permitem ao usuário aplicar efeitos como blur, shadow e cores.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS https://support.office.com https://logomaker.br

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