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Virtualmente PONTOS DE INTERESSE ESPECIAIS: 

Eça e o país, por Eça de Queiroz

A maior flor do mundo, por Núria Freire

Três pensamentos, por Jorge

In Omne Tempus: Ana de Castro Osório, por Nicolette Tavares

N Ú M E R O

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M A R Ç O

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Ao leitor Neste número 8 do jornal online podemos ler um texto interessante de Eça de Queirós sobre o país político que não perdeu a atualidade e podemos igualmente ler informação sobre a transformação social, a vida na biblioteca, frutas, biografias de vultos da história político-social e estética, resumos e textos de ficção dos alunos,… Temos também BD e poesia, humor, pensamentos breves e problemas de matemática.

A novidade nesta edição prende-se com a publicação de biografias que ocupa algumas páginas do jornal, graças à colaboração de algumas alunas da professora Lurdes Fernandes, a quem desde já agradecemos. O nosso obrigado vai também para todos os alunos que participaram, para a professora Vera Gomes que fez também participar alguns dos seus alunos e para a técnica superior de biblioteca Luísa Sardinha e para a técnica de biblioteca Lucilina

Ferreira. Não podemos de deixar de agradecer finalmente à professora Élia Freitas e à técnica de informática Lígia Rodrigues pelo apoio inestimável a nível informático. Todos os erros são da nossa responsabilidade. Leonardo Fernandes

NESTA EDIÇÃO: Um dia na biblioteca

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Uma ilha de sonho

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In O. Tempus: Lenin

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Humor

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Lenda de S. Martinho

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In Omne Tempus: F. Franco

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In O. Tempus: F. D. Roosevelt

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Existem dias Existem dias radiosos Aqueles em que sabes ser sol Assim como Há noites opacas Em que te ocultas atrás de um véu De solidão abandonado Numa ausência de luar Onde as estrelas teimam Em não brilhar. Há dias em que és tempestade

Lava de vulcão Ventos rebeldes, deslizantes Nas asas de um furacão. Existem dias em que és arco-íris Noite de lua cheia Mar calmo de corais florescentes Marés vagas e vazias Lago onde me fundo Com o teu eu

Numa ânsia de imortalidade Vida, amor e felicidade. Luísa Sardinha


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Eça e o país Que fazer? Que esperar? Portugal tem atravessado crises igualmente más, mas nelas nunca nos faltaram nem homens de valor e caráter, nem dinheiro ou crédito. Hoje crédito não temos, dinheiro também não – pelo menos o estado não tem: - e homens não os há, ou os raros que há são postos na sombra pela política. De sorte que esta crise me parece a pior – e sem cura. ( in Correspondência, 1891) Nós estamos num estado comparável, correlativo à

Grécia: mesma pobreza, mesma indignidade política, mesmo abaixamento de carateres, mesma ladroagem política, mesma agiotagem, mesma decadência de espírito, mesma administração grotesca de desleixo e confusão. Nos livros estrangeiros, nas revistas, quando se quer falar de um país católico e que pela sua decadência progressiva poderá vir a ser riscado do mapa – citam-se ao par a Grécia e Portugal. Somente nós não temos como a Grécia uma história gloriosa, a honra de ter criado uma religião,

uma literatura de modelo universal e o museu humano da beleza da arte. ( in Farpas, 1872) Eça de Queirós

A maior flor do mundo Era uma vez um menino que saiu de casa e foi em busca de aventuras. Andou tanto que deparou-se com uma flor no alto de uma colina. O rapaz preocupado em salvar a flor voltou a descer a colina para buscar água ao rio Nilo. Encheu as mãos de água e voltou ao cimo da colina. Quando chegou ao pé da flor,

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já só tinha 3 gotinhas de água. Fez então o trajeto mais de 20 vezes. Depois de dar água à flor e salvá-la, o rapaz de tão cansado adormeceu debaixo da flor que agora estava sã e salva. Os pais foram ao seu encontro e lá estava ele coberto por uma pétala muito colorida. Quando chegaram à aldeia todos se orgulharam do menino por

ele ter feito uma boa ação. Núria Freire, 5ºB


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Um dia na biblioteca Certo dia, ouvi alguém comentar como imaginava uma biblioteca: um espaço com muitas estantes entupidas de livros onde não existia vida para além das pessoas que ali trabalhavam de olhos postos na mesma. Então pensei e fiz questão de passar um dia numa biblioteca. Nesse dia todas as mesas e cadeiras estevam cheias, e ainda muitos meninos sentados pelo chão. A vida fervilhava e o tom de voz subia. Aproximei-me um pouco e perguntei: Este espaço não é dedicado ao tratamento da escrita, leitura e resolução dos trabalhos diários dos estudantes? A minha mensagem foi acolhida,

de repente alguém levantou um pouco a voz e disse: Esta turbulência é própria da nossa idade, as nossas hormonas fervilham em todo o lado. Dei valor à expressão. Há pessoas que não têm a noção da vida e do acolhimento que tem esta biblioteca, porque nunca passaram por cá… Gostei muito deste dia, grandes, pequenos e médios, estes jovens comunicavam ao sabor do trabalho em amenas conversas. Matemática, português, geografia, ciências andavam à solta, de boca em boca, soando bem alto. Pensei « Quem trabalha aqui, tem de ser bom ouvinte, apaixonado pela

vida, pelos livros e pelos jovens». Estes gostam de ser compreendidos acarinhados e ajudados de igual forma sem distinção da sua condição e educação. Nunca mais vou esquecer este dia. Espero que todos possam aproveitar sempre o melhor que este espaço vos proporciona. Lucilina Ferreira

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...existem aqueles que pensam em Deus quando perdem ou ganham algo

Três pensamentos? Começaremos este texto de uma forma um pouco diferente do normal… Tendo em conta que o pensamento atual do povo português, em geral varia entre Deus, tecnologia e o pensamento popular entre as mulheres «O que farei para o jantar hoje?» Vamos analisar esses pensamentos tendo em conta a minha opinião. Começando pelo pensamento que a maioria dos católicos tem, «Deus», existem aqueles que pensam em Deus quando perdem ou ganham algo importante e aqueles que pensam em Deus apenas no domingo, quando acaba a missa e querem vender algo aos católicos ou quando querem dormir e os sinos da igreja fazem barulho. Poucos são aqueles que oram a Deus esperando resposta; também acho que certos «católicos» têm de certa maneira um pensamento errático, especi-

importante...

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almente quando pensam em «céu». Eu, pessoalmente penso no céu como um lugar onde habitam vários animais…, etc., enquanto os católicos pensam no céu como o terreno de Deus (embora, se receberem uma viagem para outro país, não hesitem em pisar esse terreno), apenas quero com isto dizer que, se chegámos até aqui desde a pré-história, pensando no céu como um objetivo, não devíamos agora pensar nele como um sonho. Passemos agora para «tecnologia». Embora esse pensamento habite também na minha cabeça, acho importante também não reservar a mente humana apenas para «3» pensamentos, pessoalmente vejo-me cada vez mais frio, perdido nos pensamentos. E quanto ao pensamento «O que farei para o jantar hoje?», acho que não há nada

que dizer sobre ele, pois é um pensamento resultante da abundância de alimentos e não acho que isso seja mau. Não seriam os insanos apenas pessoas que não foram iludidas por esse mundo? Nesse caso eu não saberia, pois também fui iludido. Algumas pessoas pensam que sabem se outras pessoas conseguiram realizar o seu sonho do tipo «Um sapo que viveu sempre num poço sobreviveria no mar», essas pessoas são as que mais gosto, pois posso responder-lhes que « O sapo que vive no poço, não almeja o mar , mas sim o céu». Às vezes penso que as pessoas quando deparadas com uma decisão, escolhem cair, só para dar de cara no chão. Jorge


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Uma ilha de sonho A minha ilha de sonho seria a melhor que se pode imaginar. Essa ilha apenas teria umas 10 pessoas, eu, a minha mãe, o meu pai, a minha avó, a Joana, a Sara e mais algumas das minhas amigas. Essa ilha encontrar-se-ia no meio da mar e seria nem muito grande nem muito pequena, seria média. Teria uma cascata e peixes dourados lá a nadar. Nas rochas quentes teria caranguejos lá a descansar. As portas da ilha seriam feitas de algas, conchas, estrelas do mar e no centro teria um círculo com várias cores em espiral a preenchê -lo. As casas estariam cobertas de

flores e os sofás seriam feitos de morangos ou chocolate. Nessa maravilhosa ilha todos os meios de transporte seriam substituídos por mochilas com asas de modo a não poluírem o ambiente e de modo a nos deslocarmos mais depressa e também divertirmos mais. O clima seria sempre ameno e a brisa suave e leve. Nela existiria muita luz, pois o sol brilharia o mais que pudesse de modo a iluminá-la toda. Ao anoitecer, a lua chegaria e brilharia o mais que podemos imaginar, fazendo um reflexo no mar e viriam montes de turistas

só para ver o seu maravilhoso reflexo. Assim seria a minha ilha de sonho onde tudo seria mais belo, amigável, simpático, querido e onde não haveria poluição e descontentamento. Ana Catarina Spínola, 5ºA,2014/2015

Nela existiria muita luz, pois o sol brilharia o mais que pudesse de modo a iluminá-la toda.

No pomar No pomar há árvores Nas árvores há seiva Da seiva nascem peras Nas peras há sementes As peras dão no inverno, primavera, verão e outono. Nas peras há vitaminas que são boas para a saúde de todos nós.

As peras são um alimento que nos dá energia. As peras deliciosas e apetitosas Entram no Pão-por-Deus.

Marco Gonçalves, 5ºE

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Lenine Vladimir Ilitch Ulianóv nasceu em Simbirsk, nas margens do Volga em 1870. No ano de 1887 terminou os seus estudos com a mais alta classificação. Em 1891 terminou o seu curso de Direito em Sampetersburgo exercendo a atividade durante um curto período. Forma, a “Associação de Luta para a Libertação da Classe Operária” juntamente com outros sociaisdemocratas de forma a propagandear o marxismo e preparar o derrube do capitalismo no ano de 1894. Entre os anos de 1897 e 1900 foi preso por atividades subversivas e exilado para a Sibéria oriental onde casa com Nadia Krupskaia, também prisioneira. Funda, em 1898 o POSDR (Partido Operário SocialDemocrata Russo). Regressa à Rússia na sequência do “Domingo Sangrento” e reúne como o Soviete de Sampetersburgo no ano 1905. Entre 1906 e 1917 vive em Paris, Cracóvia, Berna e Zurique. No ano de 1912 os bolcheviques constituem-se em Partido sob a orientação de Lenine. No ano de 1917 dão-se as Revoluções de Fevereiro e de Outubro. Na Revolução de fevereiro Lenine dá a conhecer as suas famosas “Teses de abril”. Na Revolução de outubro Lenine assume a direção da Rússia Soviética como presidente do Conselho dos Comissários do Povo. É assinado, em 1918 o Tratado de Brest-Litovsk e iniciada a Guerra Civil. Lenine funda, no ano de 1919 a III Internacional. Propõe, no ano 1921 no X Congresso dos Sovietes a NEP (Nova Política Económica). Acaba por falecer em janeiro de 1924 na cidade de Gorki acompanhado pela família. Ana Sebastião, 12ºB História A—Línguas e Humanidades

Frases sobre a biblioteca Para mim, a biblioteca é bom existir, porque aprendemos mais a ler. E ficamos com um vocabulário melhor. Tiago Xavier, 6ºE A biblioteca da minha escola é sossegada e confortável. É espaçosa e tem muitos livros interessantes. A biblioteca é um bom sítio para estudar e fazer TPCs. Gosto de ler na biblioteca, o que é importante para melhorar o vocabulário. Sara, 6ºE Na biblioteca tem muitos livros, podemos ler, escrever. Eu vou de vez em quando à biblioteca. Lá podemos consultar os livros, os dicionários, etc. Sara Correia, 6ºE A biblioteca é um lugar de estudo, de leitura, de pesquisa nos livros e também é um lugar de apoio. Quem vem à biblioteca é para aprender. Eu gosto da biblioteca porque é um lugar tranquilo. Diogo Olim, 6ºE

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Diferenciação e bloco No séc. XX vivíamos em modo de bloco, na alimentação, na cultura, na higiene,… Um almoço era um prato de semilhas, um pedaço de carne e um copo de vinho; um livro lia-se até ao fim; o sabão azul servia para tudo, lavar louça, fazer a barba, lavar roupa,… Felizmente a economia e as mentalidades mudaram e o monolitismo em bloco vai dando lugar à diferenciação. Hoje no séc. XXI vai-se a um restaurante e um almoço ou um jantar standard é composto por carne ou peixe, batatas ou arroz ou massa, e uma variedade imensa de salada, alface, beterraba, cenoura crua, cebola, tomate, limão, azeitonas, couve crua,… ou legumes cozidos, cenoura, feijão verde, couve,… Para beber, uma variedade imensa de vinhos e cervejas, águas e sumos. Se houver disponibilidade económica há também uma variedade de salgados para entrada e uma carta diferenciada de doces e gelados

para sobremesa. Uma riqueza imensa que beneficia tanta gente, o consumidor que fica com o estomago e a mente leves e os vários produtores que podem escoar assim os seus produtos, há agricultores especializados só a produzir feijão verde e cenoura, outros especializados a produzir outros produtos, e assim lucram todos. Hoje faz-se zapping num livro como se faz ao ver TV, lê-se vários ao mesmo tempo, lê-se o autor cujo tom se adeque mais à nossa disposição do momento. E na higiene? O velhinho sabão azul tem novos amigos. Uma toilette minimamente aceitável de qualquer cidadão europeu que se preze inclui consumo de vários produtos de higiene: gel de duche para o corpo, champô para o cabelo, espuma para a barba, after shave, desodorizante, perfume,…, dentífrico. E pode então um cidadão masculino sair de casa. É consumismo, bem sei, e faz lembrar o

A banana Eu vi uma banana Que parece um telefone Tão jeitosa Que canta no microfone. Eu vi uma banana Que era amarela Tão jeitosa E muito bela.

Eu vi uma banana Que era tão forte Tão jeitosa Que nem sequer chora. Sérgio Daniel, 5º E

Jacinto de A Cidade e as Serras de Eça de Queirós, que é hípercivilizado e consumista, e que é um ultraje a quem vive na pobreza, mas é assim a alma humana, aspira à complexidade e à civilização, podendo entrar seguidamente em declínio e gastar menos de um dólar por dia em higiene. Até no domínio político essa diferenciação está a ganhar terreno. Imagine-se que entrou no parlamento português um partido chamado PAN – Pessoas, animais, natureza. O nome diz tudo. Embora seja discutível o facto de colocarem as pessoas, os animais e a natureza no mesmo saco, como se todos tivessem a mesma importância, acho que é de louvar a ideia de diferenciarem alvos da realidade a que têm de prestar atenção simultaneamente nos próximos tempos. Leonardo Fernandes

...o sabão azul servia para tudo, lavar louça, fazer a barba, lavar roupa...


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Humor Dois alentejanos veem uma nota de 50€ do outro lado da estrada e diz um para o outro: - Se o vento mudar de direção, já temos o dia ganho. Era sexta feira à noite, dia do senhor Silva ir jantar lá casa. Como a mãe estava a terminar a confeção da refeição, era a filha que punha a mesa, distribuindo os talheres dos comensais, já presentes. Entretanto a mãe reparara que a filha não colocou talheres no lugar do senhor Silva.

Indignada, perguntou-lhe: -Ó filha… então, não pões talheres para o senhor Silva? - Ele não precisa, mãe… Então a mãe não disse que ele come como um cavalo?... Uma mulher fez uma plástica de tudo: nariz, pernas, mãos, pele, facial, etc. No pós -operatório, o cirurgião pergunta-lhe: - Ficou satisfeita ou deseja mais alguma coisa? - Sim, creio que gostaria de ter os olhos maiores e mais expressivos…

Maçã Maçã A maçã faz parte do Pão por Deus,

No Pão por Deus, além de maçãs Existem uvas e peras,

que se festeja no dia 1 de novembro.

Frutos que são mais deliciosos

Neste dia também se celebra o Halloeen,

No Pão por Deus!

que é o dia das bruxas, bruxas que não existem.

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André, 5ºE

- Nada mais fácil, minha senhora. Enfermeira, traga a conta da senhora, por favor!... No tribunal, o juiz pergunta: - Porque é que não devolveu a pulseira? - Porque dentro dizia: «Tua para sempre». In Almanaques de Santo António e Santa Zita, 2008, 2015


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Ana de Castro Osório Nascimento: 18 de junho de 1872, Mangualde, Portugal; 1898: casou-se com Francisco Paulino Gomes de Oliveira; Foi pioneira na luta pela igualdade de direitos entre homens e mulheres (Mulheres Portuguesas (1905) - primeiro manifesto feminista português); Fundou várias organizações de apoio às mulheres; Foi considerada a criadora da literatura infantil (Para Crianças 1897-1935);

Foi professora em 1914, escrevendo vários livros que foram adotas por algumas escolas brasileiras; Participou na elaboração da Lei do Divórcio; Morte: 23 de Março de 1935, Setúbal (62 anos).

Nicolette Tavares, 12º B História A – Línguas e Humanidades

Francisco Franco Escultor Francisco Franco – “O maior escultor português da década de 1920” Nacimento: 9 de outubro de 1885, no Funchal Morte: 15 de fevereiro de 1955, em Lisboa Pertence à primeira geração de artistas modernistas portugueses. Um dos autores mais solicitados para a realização da escultura oficial do Estado Novo. Dedicou-se essencialmente à escultura monumental, à arte do retrato e à escultura religiosa. Esculturas: Torso de Mulher (1922 – Paris) O Semeador (1924 – Madeira) Estátua de Gonçalves Zarco (1926 – Lisboa; Madeira) Busto de Salazar (1934 – Lisboa)

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Apostolado (1938 – Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, Lisboa) Estátua de D. João IV (1938/40 – Évora) Estátua de D. Dinis (1943 – Coimbra) Estátua de D. João III (1948 – Coimbra) Esboço do Monumento do Cristo Rei (Almada) Homenagens: Museu Henrique e Francisco Franco Escola Secundária Francisco Franco

Catarina Rodrigues, 12ºB História A, Línguas e Humanidades


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Franklin Delano Roosevelt Presidente Franklin Delano Roosevelt “Os únicos limites das nossas realizações de amanhã são as nossas dúvidas e hesitações de hoje.” – F.D. Roosevelt

Nascimento: 30 de ro de 1882, em Hyde Park;

janei-

Falecimento: 12 de de 1945, em Warm Springs;

abril

Foi o 32.° presidente dos Estados Unidos Governou entre 1933 e 1945 Foi o primeiro e único presidente a cumprir mais de dois mandatos consecutivos; Pertencia a uma das famílias mais antigas e ricas de Nova Iorque; Foi o primeiro presidente dos EUA a aparecer na televisão;

Defrontou o período da Grande Depressão e da Segunda Guerra Mundial durante a sua estadia na Casa Branca; Resolveu a crise dos anos 30 com um conjunto de medidas conhecidas como o New Deal; A eficácia destas medidas deveu -se, principalmente, à entrada dos EUA na Segunda Guerra Mundial; Roosevelt foi o responsável pela entrada dos EUA na Segunda Guerra, após o ataque a Pearl Harbor; Reuniu-se com Estaline e Churchill em Teerão (1943) e em Ialta (1945) para discutirem assuntos relacionados com a paz e a definição de fronteiras da Europa após a Segunda Guerra Mundial. Eduarda Monteiro, 12ºB História A, Línguas e Humanidades

Gomes da Costa Manuel de Oliveira Gomes da Costa nasceu em Lisboa, a 14 de janeiro de 1863; Foi um militar, escritor e político português e o 10º Presidente da República portuguesa, sendo o 2º da ditadura militar; Frequentou o colégio militar, ingressando no curso de Infantaria; Vai subindo na hierarquia militar até alcançar o posto de General em 1918; De 1893 a 1915 vive quase ininterruptamente na África e na India, destacando-se em campanhas de pacificação nas colónias; É nomeado comandante da 1ª divisão do Corpo Expedicionário Português (CEP), partindo para a Frandes a 30 de janeiro de 1917, em plena 1ª Guerra Mundial, de modo a juntar-se às forças aliadas; Comandou a Revolução de 28 de maio de 1926, um movimento militar que colocou um fim à Primeira República Portuguesa para

a substituir pela implantação de uma Ditadura militar; A 17 de junho de 1926 Gomes da Costa alcança o poder com um novo golpe de Estado e passa a chefiar o Governo sendo que, mais tarde, embora de forma não explícita torna-se Presidente da República; No entanto, Gomes da Costa acaba por ser afastado do poder por Óscar Carmona e Sinel de Cordes, devido à sua incapacidade para gerir com os delicados dossiês governativos; É então preso e deportado para os Açores por Óscar Carmona que ainda o declarou Marechal do exército Português; Em setembro de 1927 foi autorizado a regressar ao Continente, morrendo em condições miseráveis e desligado do poder a 17 de dezembro de 1929. Mariana Nunes, 12ºB, História A, Línguas e Humanidades


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Himmler Heinrich Luitpold Himmler nasceu a 7 de outubro de 1900, em Munique, Império Alemão e morreu a 23 de maio de 1945, em Lüneburg, Alemanha. Em 1918, após a sua graduação, Himmler foi designado como um cadete. Em 1919, Himmler começou a estudar ciências agrícolas num colégio técnico, em Munique. Em 1923, Himmler entrou para o Reichsführer-SS e aderiu ao Partido Nazi. Em 1923, Himmler era um sargento Feldwebel na Reichkriegsflagge e carregou a Signa Imperial Alemã de Batalha no chamado Putsch da Cervejaria. Nos finais de 1926, Heinrich voltou ao refundado partido Nazi. Em 1927, Himmler tornou-se vice-comandante da Seção de Segurança, até que aceitou a tarefa de ser seu vice-líder. Em janeiro de 1929, Heinrich foi designado o novo comandante da SS. No dia 30 de junho de 1934, Himmler, Göring e outras personalidades executam a Röhm e a outros funcionários com altos cargos na Secção de Assalto. No dia 1 de julho de 1934, o título de Himmler de Reichsführer-SS tornou-se o grau de liderança. Em 1944, Heinrich tornou-se o chefe de grupo do exército Oberrhein. Himmler em 1945 é enviado para comandar um grupo que enfrenta o Exército Vermelho no Leste. Na primavera de 1945, Himmler perdera a fé na vitória alemã. No dia 22 de maio, Himmler foi capturado, em Bremen, Alemanha, por uma unidade do Exército Britânico.

Jesika Gomes, 12ºB História A—Línguas e Humanidades

Carolina Beatriz Ângelo Nascimento: 06 de abril de 1878, Guarda, Portugal; Feminista Portuguesa e sufragista; 1902: conclui o curso em medicina sendo a primeira médica a operar em Portugal e casa-se com Januário Barreto; 1907: torna-se defensora dos Direitos das Mulheres sendo a cofundadora de quatro organizações de apoio às mulheres; 1910: confeciona as bandeiras vermelhas e verdes juntamente de Adelaide Cabete;

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1911: vota nas eleições para a Assembleia Nacional Constituinte sendo a primeira mulher a votar;

Morte: 03 de outubro de 1911.

Nicolette Tavares, 12º B

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Mussolini 1883

Nasce Benito Almicare Andrea Mussolini, emPredappio, Itália.

1900

Ingressa no Partido Socialista Italiano.

1901

Forma-se professor.

1905

Presta serviço militar voluntário no Exército Italiano.

19081914

Realiza trabalhos para jornais como o Avanti! e Lotta di classe.

1915

Participa na Primeira Guerra Mundial.

1919

Funda os Fasci Italiani di Combattimento.

1921

Criação do Partido Nacional Fascista.

1922

(28 de outubro) Marcha sobre Roma pela mão de Mussolini. (30 de outrubro) Sobe ao poder como primeiro-ministro da Itália.

1925

Instauração do totalitarismo fascista na Itália por Mussolini.

1935

Invasão da Etiópia pela Itália.

1936

Proclamação do Império por Mussolini.

1939

Eixo Roma-Berlim entre a Alemanha (Hitler) e a Itália (Mussolini).

1940

Entrada da Itália na Segunda Guerra Mundial para apoiar a Alemanha Nazi.

1943

Mussolini é preso e deportado depois de se demitir ao rei.

1945

Morte por fuzilamento de Mussolini e sua amante.

Benito Mussolini foi um ditador fascista italiano do século XX, que exerceu uma forte influência na Europa, incluindo Portugal. Foi um dos fundadores do fascismo. Governou a Itália durante o período de 1922 e 1945, chegando ao poder através da Marcha sobre Roma, e retirando-se através da morte. O seu governo tinha um carácter totalitário, ditatorial, repressivo, imperialista, nacionalista, militar, antissocialista, corporativista, enaltecedor da figura do Chefe e da supremacia do Estado. Aliou-se à Alemanha Nazi de Hitler através do Eixo RomaBerlim. Conduziu a Itália na Segunda Guerra Mundial, aliado à Alemanha e ao Japão. A derrota dos países do Eixo perante os Aliados levou ao fim do fascismo na Itália, e à prisão e execução de Mussolini. Carlota Freitas, 12ºB—Línguas e Humanidades

Natal perfeito Na véspera de Natal, estava a Leonor sentada no sofá ao lado da lareira quando a mãe diz: - Leonor, vamos fazer a carta ao Pai Natal! -Sim, sim! – Exclama ela ansiosa. E lá foram as duas escrever a carta. À meia-noite, o Pai Natal aterra ao lado da chaminé, trazendo consigo os presentes pedidos pela Leonor. Entre eles estava a casa

da Barbie, a Nancy, a Frozen e montes de chocolates. Leonor tinha no rosto estampada uma enorme felicidade. O Pai Natal tinha realizado os seus desejos. Sendo assim, Leonor pedia uma coisa diferente. Noemi, Lisandra, Liliana, Mariana, 6º B


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Pensamentos e vida Os bons artistas entregam-se totalmente à sua arte pelo que não têm, eles próprios, nada de interessante. Oscar Wild Os livros são amigos que nunca dececionam. Thomas Carlyle Nunca observei que a honradez dos homens aumente com a sua riqueza. Thomas Jefferson

Atividades matemáticas Quem fica no fim Num jogo infantil, para se decidir a pessoa que fica no fim, as crianças as crianças dispõem-se em círculo e cantam uma rima de contagem com treze palavras. A contagem é feita no sentido dos ponteiros do relógio e é sempre eliminada a 13ª criança. Havia oito crianças, a, b, …, h, e a última criança que ficou no fim era a criança c. Onde começou a contagem?

Encontre as cartas na mesa Um certo número de cartas de um baralho, todas de ouros, foram dispostas em círculo sobre uma mesa. Isto foi feito de tal forma que o número de pontos de três cartas consecutivas diferia, no máximo, um ponto em relação ao número de pontos de qualquer conjunto semelhante. A carta mais alta sobre a mesa era um 10 de ouros e a mais baixa um 2. O 5 e o 6 também estavam no círculo. Que outras cartas estavam na mesa e qual era a sua ordem?

Reflorestamento Uma parte de um bosque de um parque florestal precisava de ser desbastada. Inicialmente existiam 49 abetos dispostos numa matriz de 7x7,mas, quando os lenhadores acabaram o seu trabalho, tinham removido 29 árvores e conseguiram deixar 20, que ficaram dispostas em 18 linhas com 4 árvores cada! Como fizeram isto? Brian Bolt


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