Entenda quais são as principais dificuldades e limitações que o nome sujo nos gera.
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Solução ou cilada?
O que é melhor?
Tipos de empréstimo e formas de pagamento das dívidas.
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Fazer empréstimo para pagar dívida dá certo?
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Será que vale a pena?
Descubra se um novo empréstimo é a saída.
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Como sair do vermelho?
Planejamento é a solução.
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O que acontece com as dívidas?
As consequências de não pagá-las.
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Hora de renegociar!
Quais são os cuidados e as dicas para o momento de renegociar as dívidas?
Não caia na cilada!
É necessário ter muita atenção com os juros para não se enrolar ainda mais.
Bora reagir?
Dicas para conseguir uma boa renegociação e fazer bom uso do cartão de crédito.
Papo reto!
Uma mensagem direta e objetiva de quem entende do assunto.
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Papo com a gente
Uma carta da ANBIMA para você
O que temos por aqui?
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Carteira de entretenimento
Um fôlego para seguir adiante.
O que vem aí
Um pequeno spoiler .
Papo com a gente
“Vale a pena dar o calote nas minhas dívidas?”
O endividamento pode parecer um beco sem saída, mas a solução nunca é ignorá-lo. Embora você possa pensar que as dívidas desaparecem após cinco anos, é essencial refletir com cuidado sobre essa informação.
Em vez de tentar esquecer as dívidas, o ideal é enfrentá-las com um planejamento financeiro bem estruturado. Isso não apenas ajuda a sair do endividamento, mas também fortalece sua relação com o dinheiro a longo prazo.
Nesta edição, você encontrará estratégias práticas para organizar suas finanças e traçar um plano eficaz. Com a informação certa e dedicação, você conseguirá lidar com as suas dívidas.
Lembrando que não existe uma solução única que funcione para todo mundo. Por isso, vamos descobrir aqui quais fatores precisaremos considerar para tomar a decisão que faz mais sentido para a nossa realidade financeira atual.
Boa leitura!
ANBIMA
O
que
acontece com as dívidas?
Dívidas somem depois de cinco anos?
É fato que dívidas negativadas prescrevem depois de cinco anos, mas isso não significa que elas simplesmente desaparecem. Tomar a decisão de dar um calote definitivo nas próprias dívidas não é tão simples quanto você pensa.
O que acontece com as dívidas?
As consequências de ficar com o nome negativado por cinco anos são bastante sérias e geram impactos significativos nas nossas vidas. Confira alguns deles:
Juros mais caros
Algumas instituições até chegam a oferecer crédito para pessoas negativadas, mas cobram juros ainda mais altos dos que os já praticados tradicionalmente no mercado. Agiotas também se aproveitam de pessoas nessa situação de vulnerabilidade.
Dificuldade de obter crédito
A primeira consequência enfrentada por quem fica com o nome sujo é a dificuldade de conseguir novos empréstimos, como crédito pessoal, financiamento de veículos e novos cartões de crédito.
Restrição de serviços
O nome sujo dificulta a contratação de serviços que exigem análise de crédito, como planos de telefonia e internet.
Assédio telefônico
Empresas de cobrança entram em contato com quem tem dívida incessantemente por meio de repetidas ligações telefônicas e mensagens diárias de números desconhecidos.
Essas ligações costumam
ser automáticas e, mesmo quando atendemos, não há ninguém do outro lado. Funcionam, na prática, como uma pressão psicológica sobre quem está devendo.
Problemas
para alugar imóveis e veículos
Proprietários, proprietárias, imobiliárias e locadoras consultam o histórico de crédito de potenciais inquilinos, inquilinas e clientes antes de fechar contrato. O nome sujo pode dificultar e até impedir a locação de um imóvel ou de um veículo.
Dificuldade em conseguir emprego
Uma empresa não pode deixar de contratar uma pessoa com o nome sujo formalmente. Mas, nos bastidores, sabemos que grandes empresas consultam, sim, o histórico de crédito de futuros funcionários e futuras funcionárias antes de finalizar a contratação. No mercado financeiro, inclusive, essa negativa é muito comum.
Efeitos psicológicos e emocionais
A pressão constante das cobranças e o estresse associado à inadimplência podem afetar (e muito) nossa saúde mental e emocional. Problemas financeiros estão entre as principais queixas nos consultórios de psicologia e estão intimamente ligados a quadros de insônia, depressão e ansiedade.
O que acontece com
as dívidas?
Dívidas não somem, elas prescrevem
A prescrição da dívida é um conceito jurídico e se refere ao prazo após o qual uma dívida não pode mais ser cobrada judicialmente. No Brasil, o Código Civil estabelece que a maioria das dívidas prescreve em cinco anos.
Na prática, significa que não corremos mais o risco de processos por credores ou credoras, mas a nossa dívida continua existindo.
É verdade que, depois de cinco anos, nosso CPF pode deixar de constar na base de dados dos órgãos de proteção ao crédito, como a Serasa e o SPC. Mas o credor ou a credora ainda tem o direito de continuar nos cobrando a dívida extrajudicialmente, por exemplo, através das ligações de cobrança.
pres·cre·ver
verbo
Ficar sem efeito por ter decorrido certo prazo legal; caducar. (Michaelis, 2015)
Cuidado com as decisões
Quando tratamos de dívida e de nome sujo, a nossa visão crítica deve ser redobrada. Não podemos esquecer que não existem soluções simples para problemas complexos. E com dinheiro não é diferente.
Para tomarmos decisões financeiras de forma mais consciente, é fundamental buscarmos informações de qualidade em fontes seguras e escutar diferentes visões, preferencialmente de especialistas, antes de decidir qual delas faz mais sentido para a gente.
Como sair do vermelho?
Planejamento financeiro a longo prazo
Toda situação de endividamento tem solução, mas, dificilmente, ela acontecerá rapidamente. Quanto maiores as nossas dívidas, mais tempo precisaremos para nos organizarmos a fim de quitá-las.
Afinal, não é porque estamos dentro de uma bola de neve que as nossas contas param de chegar. Infelizmente, a vida não espera o tempo necessário para a gente conseguir resolver a nossa situação de endividamento.
Criar um plano para organizar os ganhos e gastos e guardar dinheiro todo mês são ações fundamentais para quem possui dívidas.
Um planejamento financeiro a longo prazo é a principal ferramenta para nos ajudar a sair do vermelho.
Com metas objetivas, ainda que tenhamos uma longa jornada pela frente até conseguirmos resolver nossas dívidas de uma vez por todas, sentimos mais segurança para avançar um pouco a cada dia.
Será que vale a pena?
Vale a pena fazer um novo empréstimo para pagar as dívidas?
Entender como o mercado financeiro funciona é essencial para conseguirmos tomar decisões financeiras que façam mais sentido para a nossa realidade e para as nossas necessidades.
Quem nunca se enrolou com compras parceladas no cartão? Quando elas se somam a outros boletos, nossa situação financeira pode ficar ainda mais complicada. Chega uma hora em que nem parece mais que caiu dinheiro na nossa conta, já que, em poucos dias (ou horas), ele é todo consumido pelo pagamento de dívidas.
Quando isso acontece, é comum pensarmos em pegar um novo empréstimo para conseguir um fôlego no nosso orçamento, esmagado por tantas parcelas.
Esse raciocínio não está errado. De fato, se conseguirmos consolidar nossas dívidas antigas em uma única de juros menores, podemos reduzir o valor mensal da parcela.
Entretanto, é importante tomarmos alguns cuidados antes de decidirmos seguir ou não por esse caminho, para não nos enrolarmos ainda mais.
O risco é não conseguirmos resolver a nossa situação financeira de forma definitiva e apenas piorá-la com mais uma dívida que precisará ser paga junto com outras.
Perguntas para nos fazermos antes de pegar um novo empréstimo
Antes de tomarmos qualquer decisão, é essencial analisarmos nossa situação financeira atual. Tanto do ponto de vista das dívidas que temos quanto da perspectiva do nosso orçamento mensal.
Qual é o valor total que estamos devendo atualmente?
Quanto estamos gastando mensalmente quando somamos todas as parcelas das nossas dívidas?
Quanto sobra da nossa renda mensal depois que pagamos todas as parcelas?
Buscar as respostas para essas perguntas nos ajuda a criar uma espécie de diagnóstico da nossa situação financeira. Essa fotografia é importante para nos ajudar a enxergar a nossa realidade e a tomar decisões mais assertivas.
Solução
ou cilada?
Mais empréstimo, menos dívidas?
Se o nosso nome já estiver sujo, dificilmente conseguiremos um empréstimo com condições que valham a pena. Bancos e instituições financeiras limitam o acesso a crédito para pessoas com CPF negativado e, quando abrem exceções, elas normalmente envolvem juros mais altos do que a média.
Mas se o nosso nome ainda estiver limpo, pode fazer sentido, sim, considerar fazer um novo empréstimo para pagar nossas dívidas atrasadas. Ainda que com cautela. Afinal, se nossa situação financeira já saiu dos trilhos, precisamos tomar muito cuidado para não nos enrolarmos com mais uma dívida.
Pontos de atenção antes de pegar um empréstimo para pagar dívidas
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Como está meu orçamento mensal?
As novas parcelas cabem no meu orçamento?
Quando gastamos mais do que ganhamos, é necessário analisar nosso orçamento com cuidado. São só as parcelas das dívidas que estão ocupando um espaço maior do que deveriam? Ou será que também precisamos rever nosso padrão de vida a fim de reduzir nosso custo mensal?
Depois de cortar gastos mensais, é importante observar quanto de espaço sobra para a nova parcela. O ideal seria conseguirmos quitar todas as nossas dívidas com esse novo empréstimo. Assim, precisaremos encaixar apenas uma única parcela no nosso orçamento mensal. Mais fácil, né?
Quais os juros desse novo empréstimo?
O valor emprestado é suficiente para renegociar todas as dívidas?
Quanto tempo vai levar para eu pagar esse novo empréstimo?
E se eu tiver um novo imprevisto pela frente?
O ideal é que os juros do novo empréstimo sejam menores do que os juros que estamos pagando nas nossas dívidas atuais. Os juros são o acelerador das nossas dívidas: quanto maiores eles forem, mais rápido nossa dívida irá crescer ao longo do tempo, enquanto formos pagando as parcelas.
Além das parcelas atrasadas, não podemos deixar de considerar também nossas parcelas futuras. Ainda que não estejam atrasadas, elas já estão impactando nosso orçamento futuro. Se esse novo empréstimo tiver juros menores, o ideal é reunir todas as nossas dívidas em uma só.
É importante ponderar também o número de parcelas do novo empréstimo. Elas precisam caber no orçamento, mas o ideal é que sejam no menor número possível. Se os juros forem os mesmos e a diferença no valor das parcelas de um empréstimo de 12 e 24 meses for pequena, escolha a opção de 12 meses.
Não precisamos ficar pensando sempre no pior, mas fato é que a vida é feita de imprevistos. Na hora de abrir o orçamento para caber o novo empréstimo, o ideal é não ocupar todo o espaço com o valor das parcelas. À parte, guarde um pouco de dinheiro todo mês, para formar uma reserva aos poucos.
Entre o ideal e o possível, escolha o possível.
Você notou que estas dicas trazem recomendações que são “o ideal”? Sabemos, entretanto, que nem sempre conseguimos escolher o melhor cenário possível, mas isso não é motivo para desistir. Tente adaptar a sua realidade ao mais próximo que for possível dessas recomendações.
O que é melhor?
Tipos de empréstimo para pagar dívidas
Depois de fazer o diagnóstico da nossa realidade financeira e reduzir nossos gastos mensais ao máximo possível, chegou a hora de buscar um empréstimo para organizarmos as dívidas que se acumularam.
Na hora de escolher um novo empréstimo para pagar as nossas dívidas, não existe uma resposta única que dê certo para todo mundo.
Cada caso é um caso, e é fundamental avaliar os aspectos envolvidos na nossa realidade.
Quando não estamos com o nome sujo, temos a opção de recorrer novamente ao banco. Seja o banco onde já temos as dívidas, seja em um outro banco, buscando condições mais favoráveis. Cooperativas de crédito também são uma opção para quem busca empréstimos com juros mais baixos.
Outra alternativa comum é pedir dinheiro emprestado para alguém da nossa família ou rede de amigos e amigas. Se, por um lado, essa situação pode ser mais vantajosa financeiramente, por outro, precisamos ponderar possíveis impactos emocionais e na relação que temos com a pessoa que topa nos ajudar.
Confira os prós e os contras de cada tipo de empréstimo.
Juros mais baixos
Disponível com nome sujo
Relação comercial, sem impacto pessoal Pagamento mais flexível
Banco Cooperativa Famíla
Hora de renegociar!
Que cuidados devemos tomar na hora de renegociar a dívida?
Algumas propostas de renegociação escondem armadilhas que merecem a nossa atenção. Vamos entender como obter informações relevantes para decidirmos por uma proposta de renegociação que seja realmente vantajosa.
Quando estamos tentando renegociar as nossas dívidas, é normal nos sentirmos um pouco perdidas, um pouco perdidos.
De um lado, precisamos avaliar nosso orçamento mensal, e não deixar os pratinhos do dia a dia caírem. De outro, queremos resolver logo nossa situação financeira, limpar o nosso nome e voltar para o azul.
Enquanto isso, as propostas de renegociação pipocam por todos os cantos, nas mensagens de celular, nos e-mails. Qual delas é a melhor oferta para a gente? Qual delas vai fazer mais sentido neste momento?
Pagar à vista é o único jeito certo de quitar dívidas?
Geralmente, pagar à vista é a opção mais vantajosa financeiramente, já que costuma trazer um bom desconto no valor total da nossa dívida. Isso porque credores e credoras preferem receber uma quantia menor agora a correr o risco de continuar sem receber nada depois.
Então esse é o único jeito certo de fazer uma renegociação de dívidas? Não necessariamente.
Fazer uma renegociação de dívida parcelada pode parecer uma solução mais fácil em um primeiro momento. Nossos dados saem do cadastro negativo da Serasa em até cinco dias após o pagamento da primeira parcela.
E ficar com o nome limpo mais rapidamente é uma grande vantagem a ser considerada na hora de escolher nossa proposta de renegociação.
Ponto de atenção
Os juros cobrados em cima das novas parcelas podem piorar ainda mais a sua situação financeira a longo prazo, especialmente se o valor da parcela comprometer uma parte muito alta do seu orçamento. E vamos combinar que a essa altura do campeonato, ninguém vai querer aumentar a própria bola de neve de dívidas.
Não caia na cilada!
Atenção aos juros
Na hora de avaliar opções de renegociação parcelada, nosso principal cuidado deve ser com os juros cobrados. São eles que vão ditar quanto nossa dívida vai crescer até conseguirmos pagar a última parcela.
Quando nosso orçamento está apertado e queremos limpar logo o nosso nome, é comum querermos escolher a oferta de renegociação com o valor de parcela mais baixo. Dessa forma, pensamos que vamos sentir menos o impacto do pagamento das dívidas no nosso dia a dia.
Não podemos esquecer, entretanto, que parcelas menores implicam um maior prazo de pagamento. Ou seja, vamos passar mais tempo pagando aquela dívida. E, no final, se somarmos o valor de todas as parcelas que pagamos ao longo dos anos, vamos nos assustar com o valor total pago, que pode ser bem maior do que o valor da nossa dívida inicial.
Pagamento à vista
De: R$ 2.000 Por: R$ 1.600
Compare as diferentes propostas de renegociação de uma fatura atrasada do cartão no valor de R$ 2.000:
Pagamento parcelado 6 x 393,91
De: R$ 2.000 Por: R$ 2.363,46
Pagamento parcelado 48 x 110,99
De: R$ 2.000 Por: 5.327,52
20% de desconto 5% de juros ao mês 5% de juros ao mês
Economia de R$ 400
Aumento da dívida em R$ 363,46
Aumento da dívida em R$ 3.327,52
Bora reagir?
Como conseguir uma boa proposta de renegociação?
Não podemos esquecer que, quando fechamos uma proposta de renegociação de dívidas atrasadas com pagamento parcelado, na prática, estamos fazendo um novo empréstimo. Por isso, é essencial tomarmos os mesmos cuidados que tomaríamos se estivéssemos buscando crédito no banco pela primeira vez.
Confira o checklist dos itens aos quais você deve ter atenção antes de aceitar uma proposta de renegociação.
Avaliar o valor dos juros, das parcelas e da quantia total emprestada.
Considerar o valor original da dívida.
É com base nele que conseguiremos avaliar se a proposta de renegociação que estão nos oferecendo realmente traz os descontos de “mais de 90%” anunciados pelo marketing.
Consultar o valor inicial que você pegou emprestado e a data em que esse dinheiro caiu na sua conta.
Solicitar o valor atualizado da proposta para quitação à vista naquele dia, que é sempre a mais vantajosa em termos de desconto.
Mesmo que você não vá fazer o pagamento à vista, esses dois valores são importantes para avaliar se a proposta de renegociação parcelada que estão oferecendo vale a pena.
Como não me enrolar com o cartão de crédito?
Aprender a usar o cartão de crédito sem nos enrolar pode ser uma missão difícil, mas não impossível. Vamos descobrir maneiras de lidar com essa popular ferramenta de pagamento de forma mais consciente.
Bora reagir?
Planejamento é a chave
Nem amigo nem inimigo. A melhor forma de lidar com o cartão de crédito é como uma ferramenta.
Uma ferramenta que pode facilitar muito a nossa vida, mas também nos prejudicar bastante, assim como uma tesoura, uma furadeira ou uma panela com óleo quente.
Para não se enrolar com o cartão de crédito, o planejamento financeiro é fundamental. Criar uma meta de gastos mensal e acompanhá-la semanalmente é uma das formas mais eficientes de controlar os nossos gastos. E também de ligar o sinal amarelo antes do fim do mês quando percebemos que começamos a sair dos trilhos.
Gastos variáveis: o que são eles?
Na hora de planejar o orçamento mensal, muitas pessoas acabam colocando o cartão de crédito como uma única linha de despesa, assim como aluguel, supermercado ou academia. Essa não costuma ser a melhor forma de controlar os nossos gastos no cartão.
O ideal é destrinchar quais são as despesas que gastamos no cartão e inseri-las separadamente na nossa planilha mensal de gastos. Por exemplo: assinatura de streaming ou gastos com aplicativos de delivery de comida e transporte.
Chamamos esses gastos de variáveis, que são aqueles que não têm um valor fixo mensal, ao contrário do que acontece com a nossa mensalidade da faculdade, por exemplo. Uma forma eficiente de controlar nossos gastos variáveis é colocar uma meta mensal para cada um deles. E acompanhar o quão perto estamos dela toda semana.
Quando definimos uma meta semanal para nossos gastos variáveis, aumentamos a nossa chance de tomar decisões de gasto mais conscientes. Se você já pediu um delivery na segunda e hoje é quarta, você sabe que sua meta da semana já foi. E pode ponderar se não é melhor esperar a próxima semana para poder pedir de novo.
Bora
reagir?
Como usar bem o cartão de crédito?
O cartão nos oferece muitas armadilhas no dia a dia, que precisam ser monitoradas de perto. Ninguém está livre de cair nelas.
Para evitar nos enrolarmos com o cartão de crédito, confira algumas boas práticas:
Pague o valor total da fatura
Ficamos mais perto de entrar na bola de neve de dívidas quando começamos a pensar em pagar o valor mínimo da fatura em vez do integral. Evite ao máximo deixar de pagar o valor integral da sua fatura.
Não faça do cartão um puxadinho do seu salário
Um erro muito comum ao usar o cartão de crédito é acreditar na falsa sensação de que temos mais dinheiro do que realmente temos. O limite do cartão pode enganar e nos levar a gastar mais do que a nossa renda mensal.
Evite entrar no crédito rotativo
Quando pagamos o mínimo da fatura, o valor que faltou entra na fatura do mês seguinte, com acréscimo de juros. Nossas compras futuras se somarão às passadas que não foram pagas. E a situação pode complicar.
Cuidado com o programa de pontos
Nunca se falou tanto de programa de pontos do cartão, e as ofertas de compra com cashback se multiplicam. É importante ponderar sobre tudo isso. Muita gente acaba gastando mais apenas para acumular pontos.
Atenção para compras parceladas
Quem nunca se assustou quando percebeu na fatura a soma de todas aquelas pequenas parcelas que pareciam inofensivas na hora em que gastamos? Sempre que puder, prefira guardar dinheiro para fazer suas compras à vista.
Dê umas férias para o cartão de crédito
Não deveria ser motivo de vergonha deixarmos de usar o cartão de crédito, especialmente depois de termos errado nos gastos.
Quando estamos querendo nos recuperar de um tombo financeiro, organizar o orçamento e começar a fazer nossas compras todas à vista é um ótimo caminho para organizar a casa.
Considere fazer uma pausa momentânea nos gastos no cartão. Muita gente acaba pegando gosto por pagar as coisas à vista e nunca mais usa. E o bolso agradece!
Papo reto!
Paulo Portinho Gerente de Educação e Inclusão Financeira da CVM
A gente nunca acredita que vai entrar em um jogo como esse, que isso vai trazer um prejuízo pessoal.
Quer saber mais? Assista ao vídeo do Paulo Portinho!
Acesse pelo QR Code ou clique aqui.
Carteira de entretenimento
Dicas de milhões!
Orçamento sem falhas
Por: Nath Finanças
O ponto de partida de cada pessoa nunca é o mesmo: o caminho de quem já nasce em uma família com boa situação financeira é muito diferente de quem trabalha desde cedo para ajudar em casa. Neste livro, a economista Nath Finanças nos ensina a sair do vermelho e poupar, mesmo com pouco dinheiro. Antes de comprar o livro, dá para ler uma amostra gratuita do PDF disponível no site da Nath.
Acesse pelo QR Code ou clique aqui.
Succession
Por: Jesse Armstrong
Algumas pessoas pensam que apenas famílias com dívidas têm problemas de relacionamento por conta do dinheiro. A série Succession vai nos provar que não.
Ela conta a história da poderosa família Roy, proprietária da gigante de mídia Waystar Royco. O patriarca, Logan Roy, enfrenta problemas de saúde, desencadeando uma feroz disputa pelo controle da empresa entre seus três filhos (Kendall, Roman e Connor) e sua filha (Shiv).
Com suas ambições e estratégias, os herdeiros e a herdeira lutam para ganhar a confiança do pai e garantir o posto de sucessor ou sucessora. A série explora temas de poder, lealdade, traição e as complexas dinâmicas familiares em um ambiente corporativo brutal, onde cada movimento pode determinar o futuro do império familiar.
C i t g a a r p o r m
Desvende o criptograma e descubra o motivo de não haver uma solução única que funcione para todo mundo sair do vermelho
O que vem aí!
Não perca a próxima edição!
A jornada de educação financeira continua e, na nossa próxima revista, você descobrirá como organizar e acompanhar o seu orçamento.
Fique por dentro!
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Resposta do Criptograma:
Porque cada caso é um caso!
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