Porto Dentistas OMD nº46 ene 2021

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VACINAÇÃO DE MÉDICOS DENTISTAS

Task force garante que classe é prioritária

O

bastonário da OMD, Miguel Pavão, e o coordenador do Grupo de Reflexão e Acompanhamento da Covid-19 da OMD, Fernando Guerra, reuniram com o novo coordenador da task force do plano de vacinação contra a Covid-19, vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, no sentido de reiterarem a urgência de imunizar os médicos dentistas. Miguel Pavão reforçou a necessidade de dar rapidamente início ao processo, devido à exposição destes profissionais ao vírus, e lembrou os prazos anteriormente assumidos pela task force para a vacinação dos médicos dentistas do setor privado. Recorde-se que na última reunião, o ex-coordenador, Francisco Ramos, comunicou que estes profissionais começariam a receber as primeiras doses da vacina a 15 de fevereiro e que a vacinação deveria estar concluída, já com a segunda toma, até ao final de março. Na ocasião, indicou que os médicos dentistas seriam vacinados nos grupos prioritários que integram os profissionais de saúde e que se pretendia dar uma orientação para a existência de quotas diárias nesses grupos prioritários. O vice-almirante Henrique Gouveia e Melo assumiu que estes profissionais são uma prioridade e garantiu que se está a trabalhar no sentido de cumprir o prazo previamente estabelecido. Considerou também que o mapeamento realizado pela OMD será bastante útil para os contactos que serão efetuados através dos centros de saúde, via SMS, para marcação prévia da administração da primeira dose da vacina. Atualmente, 8.742 médicos dentistas manifestaram à Ordem interesse em receber a vacina. Na reunião, o bastonário da OMD refor-

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çou o empenho dos médicos dentistas no combate à pandemia e disponibilizou toda a ajuda necessária para agilizar o plano de vacinação dos médicos

dentistas, garantindo que vai continuar a acompanhar com atenção máxima o trabalho da task force.

OMD apreensiva OMD

OMD APREENSIVA QUANTO À EXECUÇÃO DO PLANO Miguel Pavão quer que os médicos dentistas sejam vacinados o mais rápido possível e sem mais atrasos, pois está preocupado com as alterações e falhas na implementação do plano de vacinação contra a COVID-19. Esta apreensão é partilhada com as ordens dos médicos e dos farmacêuticos que, numa carta conjunta publicada no semanário Expresso, defendem o direito à informação e à transparência no processo de vacinação contra a COVID-19. “O que certamente os portugueses não sabem, mas precisam também de saber, é que há ainda milhares de profissionais de saúde por vacinar neste país. Médicos que estão no Serviço Nacional de Saúde (SNS), e no setor privado e social, médicos dentistas, enfermeiros ou farmacêuticos que lutam diariamente com o medo de terem de fechar perante a infeção de um dos seus colaboradores. Nas clínicas, consultórios, farmácias, laboratórios de análises, que trabalham noite e dia, também para o SNS, no apoio a doentes COVID e não-COVID. Ninguém ainda foi vacinado!”, lê-se na missiva, que aponta falhas na coordenação e planeamento da estratégia de vacinação. “O plano está atrasado e põe em causa profissionais de saúde essenciais no combate à COVID-19 e que estão muito expostos ao risco, como é o caso dos


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