conteúdo. Cores fantasia, sem escala.
Pilhas secas comuns
©SHUTTERSTOCK/SSCREATIONS
As pilhas secas foram inventadas em 1866 pelo francês Georges Leclanché (1839-1882) e continuam sendo utilizadas até nossos dias em rádios, lanternas, flashes, etc. Nessas pilhas, a parede de zinco funciona como ânodo: @ ânodo: Zn0(s) Zn21(aq) 1 2 e2
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A produção de pilhas e baterias mais sofisticadas possibilita o uso de diversos equipamentos sem a necessidade de contato com uma fonte elétrica convencional.
Esquema de pilha seca (corte esquemático).
cátodo 1 cobertura de aço
PAULA RADI/ARQUIVO DA EDITORA
DIVULGAÇÃO PNLD
Mesmo uma pessoa sem conhecimentos de química sabe que pilhas e baterias são importantes como fontes portáteis de energia elétrica. Esses geradores elétricos funcionam com base nos mesmos processos eletroquímicos que estudamos até aqui; no entanto, apresentam modificações que os tornam mais interessantes para o uso diário. Por que as pilhas que estudamos até agora não são funcionais como geradores elétricos portáteis? Porque são pouco práticas, já que contêm soluções eletrolíticas. Além disso, por terem alta resistência elétrica, não são adequadas ao uso comercial. Para fornecer corrente elétrica apreciável, teriam uma queda de tensão muito rápida (U = E 2 r ? i), de modo que, em pouco tempo, a “voltagem” fornecida cairia consideravelmente. O termo bateria inicialmente foi usado para designar um conjunto de pilhas ligadas em série. Hoje em dia, porém, até pilhas unitárias são chamadas de baterias, em especial quando podem ser recarregadas e utilizadas novamente, como as de telefones sem fio e celulares. Sem dúvida, do ponto de vista econômico, as baterias que podem ser recarregadas muitas vezes são mais vantajosas do que pilhas comerciais, que não permitem recarga. Por isso costumam-se classificar as baterias em: ▸▸ baterias primárias: não recarregáveis; ▸▸ baterias secundárias ou simplesmente baterias: recarregáveis. A possibilidade de recarga de uma pilha depende da existência de íons móveis que, recebendo energia elétrica, regeneram os reagentes, isto é, participam da reação química inversa à que ocorre durante a descarga. Entre as pilhas de uso comum, não recarregáveis, destaca-se a pilha Leclanché, semelhante às pilhas secas comuns, que analisaremos a seguir. Ilustração criada para este
SÉRGIO DOTTA JR./ACERVO DO FOTÓGRAFO
Baterias e pilhas em nosso cotidiano
lacre de cera camada isolante de areia
envoltório externo
bastão de grafita (cátodo)
folha de zinco (ânodo)
NH4Cℓ ZnCℓ 2 MnO2 (pasta)
Pilhas secas do tipo Leclanché ainda são comercializadas e têm baixo custo. Atualmente, há muitos outros tipos de pilhas secas, como veremos adiante.
separação porosa
ânodo (zinco) 2
Fonte: CHANG, R. Chemistry. 5th ed. Highstown: McGraw-Hill, 1994. p. 784
Unidade 4 Reação química e eletricidade
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MATRIZ
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