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ENCAMINHAMENTO
Engenharia romana
• Comentar que, a exemplo do visto
Acima, vemos um esquema da construção de um aqueduto aéreo. Note que ele corre sobre uma fileira contínua de arcos construídos sobre altos pilares apoiados em enormes alicerces. Abaixo, vista do Aqueduto de Segóvia, Espanha, em fotografia de 2015.
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GETÚLIO DELPHIM
No campo da construção, os romanos desenvolveram importantes técnicas e conhecimentos. Alguns dos melhores exemplos da engenharia romana são as casas de banho (termas), as estradas e os aquedutos (canais que serviam ao transporte de água). Os aquedutos são canais que servem ao transporte de água, que, após ser recolhida em nascentes e poços, era levada até as cidades. Inicialmente, os aquedutos eram tubulações, de 1,20 metro de largura por 1,80 metro de altura, construídas no nível do solo. Durante a expansão militar, os adversários do Império Romano procuravam os aquedutos romanos para roubar ou envenenar a água que seguia para Roma. Para evitar o roubo ou o envenenamento da água, os romanos construíram aquedutos aéreos, com colunas de 15 metros de altura, como o que se vê na imagem.
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Texto de apoio No século III d.C., todas as grandes e médias cidades do Império eram abastecidas por aquedutos. Em Roma, a capacidade total dos vários aquedutos que a alimentavam ultrapassava 1 100 000 m3/dia, correspondendo-lhe um consumo médio de água por habitante superior a 1 000 litros, muito elevado face aos consumos atuais [...]. Este aparente desperdício resultava a favor da saúde pública: a água,
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que jorrava continuamente das fontes e a que sobrava dos banhos, corria livre por ruas e esgotos, contribuindo para a limpeza e a salubridade dos grandes aglomerados urbanos. [...] [...] Os aquedutos eram canais cobertos, de alvenaria ou de massame, revestidos de opus signinum nas superfícies de contato com a água, por forma de assegurar a necessária estanqueidade. Trata-se, pois, de estruturas destinadas ao transporte de
na imagem, os aquedutos são encontrados ainda hoje nas regiões que foram antigamente dominadas pelo Império Romano. • Comentar que as crianças aprendiam desde cedo noções de Direito e eram ensinadas a obedecer às leis. • Informar que os jovens eram estimulados na escola a falar bem em público e a conhecer as leis. • Mencionar que os homens de negócio também deviam conhecer as leis para serem respeitados. • Explicar que, além de fazer leis, os romanos se preocupavam em torná-las públicas. • Esclarecer que os romanos se empenharam em compilar e divulgar decretos e decisões judiciais. Essas compilações receberam o nome de códigos e serviram de base para códigos de diferentes países, como Itália, África do Sul e Brasil. • Evidenciar que os romanos contribuíram para fundar uma ciência jurídica.
água, desde o local de captação [...] até o local de utilização ou de distribuição. Eram severas as limitações relativas ao seu desenvolvimento no terreno; deste modo, os Romanos, nalguns casos ver-se-iam obrigados a abrir túneis e, noutros, a edificarem suportes em arcaria, conforme os acidentes topográficos o exigiam. [...] Os aquedutos ilustram as grandes necessidades de água dos Romanos para uso doméstico, no interior das urbes. Em Pompeia, cada habitação não distava mais de 40 m de um dos numerosos fontanários públicos que distribuíam pela população a água canalizada pelos aquedutos. CARDOSO, João Luís; QUINTELA, Antônio de Carvalho e MASCARENHAS, José Manuel. Os Romanos e a água. In: MUSEU NACIONAL DE ARQUEOLOGIA. Portugal Romano: a exploração dos recursos naturais. Lisboa: Cromotipo Artes Gráficas, 1997. Disponível em: <https://www.researchgate.net/profile/Jose_De_ Mascarenhas/publication/286457611_Portugal_ Romano_A_Exploracao_dos_Recursos_Naturais/ links/566b0c9608aea0892c4bc8f0/Portugal-Ro mano-A-Exploracao-dos-Recursos-Naturais.pdf>. Acesso em: 4 out. 2018.
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