C. 1375. Iluminura. Biblioteca Nacional Paris. Foto: AKG Images/Latinstock
Batismo de Clóvis I em iluminura de manuscrito francês Grandes crônicas de França (1375-1379).
Dinastia carolíngia A dinastia iniciada com Pepino, o Breve, foi chamada posteriormente da dinastia carolíngia em razão do seu principal representante: o rei Carlos Magno (768-814).
Dialogando... É comum vermos na TV o papa rezando a missa na Basílica de São Pedro, no Estado do Vaticano. Sabe onde fica esse Estado? Sabe por quem é governado?
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Os sucessores de Clóvis tiveram pouco cuidado com a administração do Reino. Ocuparam-se principalmente com festas e torneios de esgrima; por isso ficaram conhecidos como reis indolentes. Devido ao desinteresse desses reis, o governo de fato passou às mãos de um alto funcionário: o prefeito do palácio ou mordomo do paço. O filho e sucessor de um desses mordomos do paço, Pepino, o Breve (assim chamado por sua baixa estatura) depôs o último rei merovíngio por meio de um golpe e se fez aclamar rei, o primeiro da dinastia carolíngia. O papa o reconheceu como rei e, em troca, pediu que ele defendesse a cristandade dos lombardos, povo que se estabelecera na Itália central e ameaçava assaltar a sede do papado, em Roma. Pepino e seus cavaleiros invadiram a Itália, derrotaram os lombardos e doaram para a Igreja Católica parte das terras conquistadas. Desta doação originou-se o patrimônio de São Pedro, também chamado Estados da Igreja, que permaneceram inalterados por mais de mil anos.
A igreja que se vê na imagem é a Basílica de São Pedro, situada na praça de mesmo nome. O atual Estado do Vaticano, sede da Igreja Católica, faz parte das terras doadas pelos reis carolíngios Pepino, o Breve, e Carlos Magno, seu filho e sucessor. Fotografia de 2013.
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