Marcos Amend/Pulsar
Propriedades dos seres vivos Composição química Os seres vivos são constituídos pelos mesmos tipos básicos de substâncias, isto é, em sua composição química há mais semelhanças do que diferenças. O predomínio da água e a presença de proteínas e de material genético, por exemplo, são características comuns aos seres vivos (na foto, piraputangas — Brycon hilarii, 40 cm de comprimento —, em Bonito, MS, 2013).
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Organização celular Todos os seres vivos têm células com características básicas semelhantes: uma membrana limitante, uma substância fluida que ocupa seu interior e a presença do material genético. A organização celular é uma propriedade marcante dos seres vivos, desde os mais simples (como as bactérias) até aqueles com estrutura corporal mais complexa, como os fungos, as plantas e os animais (na foto, flor de Portulaca grandiflora, 3 cm de diâmetro).
Metabolismo e homeostase Os seres vivos absorvem compostos do meio e transformam-nos em componentes de seus corpos. Os autótrofos fazem isso, habitualmente, por meio da fotossíntese; os heterótrofos, pela alimentação. Reações químicas organizadas em sequência, que constituem o metabolismo, fazem com que compostos sejam consumidos ou produzidos com grande eficiência, energia seja utilizada e resíduos sejam eliminados por mecanismos de excreção. O metabolismo mantém a homeostase (na foto, mico-estrela – Callithrix jacchus, 65 cm de comprimento —, em Tamandaré, PE, 2009).
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Correlação entre forma e função Nos seres vivos, por ação da seleção natural, há ajustamento entre estruturas e atividades, e cada componente apresenta forma adequada às funções que executa. Verdes e achatadas, as folhas se dispõem ao longo dos ramos da planta, captando a luz que empregam na fotossíntese. Delgadas e simétricas, as asas da borboleta (como esta, da espécie Dryas iulia, 8,5 cm de envergadura) batem e permitem o voo. Uma célula epitelial pode ser achatada, configuração adequada à função de revestimento.
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Excitabilidade É a capacidade de perceber estímulos ambientais e reagir adequadamente a eles; permite que os seres vivos busquem fontes de água, alimentos e energia, escapem de predadores ou encontrem parceiros reprodutivos. Na foto, macho de mariposa da espécie Saturnia pavonia (6 cm de envergadura). Suas antenas plumosas, ricas em receptores químicos, possibilitam-lhe detectar no ar odores que indicam a presença da fêmea, podendo encontrá-la mesmo a grandes distâncias. A concentração de bactérias aeróbias junto a fontes de O2 e o crescimento de plantas no sentido da fonte de luz também são exemplos de respostas a estímulos ambientais.
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Hans Christoph Kappel/ NaturePL/Other Images
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