Hábitos Espirituais - Guia de Estudos

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ESPIRITUAIS HÁBITOS

PRAZER EM JESUS DIÁRIA

DAVID MATHIS

GUIA DE ESTUDO

PELA GRAÇA

Hábitos espirituais: Guia de estudo

Traduzido do original em inglês: Habits of Grace: Enjoying Jesus through the Spiritual Disciplines Study Guide

Copyright © 2016 por David C. Mathis. Todos os direitos reservados.

Todos os direitos em língua portuguesa reservados por Editora Fiel da Missão Evangélica Literária Proibida a reprodução deste livro por quaisquer meios sem a permissão escrita dos editores, salvo em breves citações, com indicação da fonte.

Os textos das referências bíblicas foram extraídos da versão Almeida Revista e Atualizada, 2ª ed. (Sociedade Bíblica do Brasil), salvo indicação específica.

Originalmente publicado em inglês por Crossway, 1300 Crescent Street, Wheaton, Illinois 60187, EUA.

Copyright © 2022 Editora Fiel 1ª edição em português: 2022

Diretor: Tiago J. Santos Filho

Editor-chefe: Tiago J. Santos Filho

Editor: Vinicius Musselman Pimentel

Coordenação Editorial: Gisele Lemes

Tradução: João Paulo Aragão da Guia Oliveira

Revisão: Valdir Pereira dos Santos

Capa e diagramação: Rubner Durais

ISBN PDF:

Caixa Postal 1601

CEP: 12230-971

São José dos Campos, SP

PABX: (12) 3919-9999

www.editorafiel.com.br

Parte 1: Ouvir a voz de Deus — Palavra

Dia 3: Molde sua vida com as palavras de vida ...........................

Dia

Dia 11: Aprendizado para toda a vida

Parte 2: Ser ouvido por Deus — Oração

Dia 12: Desfrute da dádiva de ser ouvido por Deus ..................

Dia 13: Ore em secreto .................................................................

Dia14: O poder e o privilégio da oração privada ........................

Dia 15: Ore com constância e companhia...................................

Dia 16: Afie suas afeições com o jejum ........................................

Dia 17: O diário como um caminho para a alegria ....................

Dia 18: Faça uma pausa no caos ...................................................

Parte 3: Pertencer ao seu corpo — Comunhão

Dia 19: Aprenda a voar com a comunhão ...................................

Dia 20: Lições para ser um bom ouvinte .....................................

Dia 21: Acenda a chama da adoração comunitária ....................

Dia 22: Os benefícios da adoração comunitária .........................

Dia 23: Ouça a graça no púlpito ..................................................

Dia 24: Lave-se novamente nas águas .........................................

Dia 25: Cresça em graça na mesa .................................................

Dia 26: Receba a bênção da repreensão.......................................

Dia 27: Dê a bênção da repreensão ..............................................

utilizar este guia.................................................................... 5
Sumário Como
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Dia 1: Graça indomada ...................................................................
Dia 2: O fim dos meios ...................................................................
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Dia 4: Pregando o evangelho para si mesmo ..............................
............................................... 20
Dia 5: A leitura bíblica é uma arte
............................................... 22
...................................... 25
Dia 6: O fator X na leitura bíblica
Dia 7: Aqueça-se no fogo da meditação
............................................. 28
Dia 8: Leve a Bíblia em seu coração
32
Dia 9: Memorize a mente de Deus .............................................
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10: Cinco dicas para memorizar a Bíblia .............................
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Parte 4: Desfecho

Dia 28: A comissão: discipular as nações .................................... 94

Dia 29: O dinheiro: teste seu verdadeiro tesouro....................... 98

Dia 30: O relógio: administre seu tempo na missão de amor .. 101

Dia 31: Comunhão com Cristo em um dia caótico..................105

Sobre o autor ................................................................................108

Como utilizar este guia

Elaborei este guia de estudo para auxiliar o estudo individual e em grupo de Hábitos da graça: Deleitando-se em Jesus por meio das disciplinas espirituais. Este guia baseia-se no livro, de forma que o acesso a ele é essencial para a compreensão e o aproveitamento deste estudo.

Neste guia de estudo, dividi a introdução, os vinte e um capítulos e o epílogo do livro em trinta e uma seções (ou “dias”). A esperança é que cada seção possa ser feita de uma vez só, e todo o estudo possa ser completado em um mês (trinta e um dias), se for usada uma seção por dia.

No entanto, não é minha expectativa que todos os participantes, ou mesmo a maioria, consigam concluir este estudo em exatamente um mês. Alguns podem fazer uma seção a cada dois dias, ou várias em um dia, ou mesmo apenas um ou dois dias por semana. Minha esperança é que você seja capaz de se mover no seu ritmo, dependendo de quão novo ou familiar o material seja para você, se você está estudando em grupo ou com amigos, ou das circunstâncias de vida em que você se encontre.

Cada dia inclui pelo menos uma breve passagem da Escritura para sua leitura e meditação, bem como uma seção definida para ler do livro Hábitos da graça antes de responder às perguntas. As perguntas foram elaboradas para reforçar e aprofundar sua compreensão das informações mais importantes dos capítulos, bem como envolver seu coração e sua alma, e também inspirar um direcionamento prático e uma mudança de vida.

Minha oração por você é que Deus abençoe ricamente sua mente, coração e vida diária, à medida que você empreende este estudo e busca se envolver mais profundamente com os princípios e conselhos de Hábitos da graça. E espero que este estudo seja valioso ao longo dos anos. Os princípios e práticas dos “meios de graça” de Deus não são chamativos ou dramáticos, mas muitas vezes é uma nova atenção ao comum que gera mais mudança de vida e produz os maiores frutos a longo prazo.

Agradeço a Pam Eason por seu trabalho notável em revisar cuidadosamente o primeiro rascunho deste guia de estudo e usar sua perspicácia em design instrucional para contribuir nele. O estudo foi amplamente aprimorado por sua habilidade e inteligência, especialmente para alunos visuais. Os mais criativos devem agradecer a Pam pelas muitas maneiras engenhosas de enriquecer o processo de aprendizagem, desenhando imagens e encontrando novos caminhos para sintetizar o material em seus próprios pensamentos e aplicações.

Se você planeja ler a apresentação e o prefácio do livro, agora seria uma boa hora. Quando você passar para o Dia 1, começamos com a introdução.

Dia 1: Graça indomada

Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou,  e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, — pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus.

Efésios 2.4–7

Leia desde o início da introdução até o fim da seção “Onde a graça passa constantemente”.

1. Leia a seção “Invadindo nosso espaço”. Cite pelo menos duas maneiras pelas quais a graça invadiu o espaço da humanidade.

2. Você não pode controlar ou manipular a graça de Deus por meio de seus diversos hábitos e ações. Pensar que você conseguiria fazer isso seria uma maneira terrivelmente errada de entender este estudo. Releia as seções “Coloque-se no caminho da graça de Deus” e “Onde a graça passa constantemente”. Desenhe dois círculos; um para “Minhas ações e esforços”, outro para “Graça de Deus”. Use símbolos, linhas ou o que quiser, para mostrar a relação entre os dois círculos.

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3. Releia a seção “Inundando o futuro”. A graça de Deus se estende até a eternidade passada e avança até a eternidade futura. Pondere sobre isso e preencha o seguinte:

a) Cite um fato surpreendente que você aprendeu nessa seção sobre a graça de Deus.

b) Desenhe uma linha do tempo e intitule-a “A graça de Deus em minha vida”. Sinalize e identifique pontos na linha para representar as fases da vida pelas quais você passou até agora (bebê, criança, adolescente, jovem adulto, etc.). Adicione notas à linha do tempo que identifiquem as maneiras como a graça de Deus veio a você nesses diferentes pontos de sua vida, a maneira como a graça de Deus veio a você antes da linha do tempo começar e a maneira como a graça de Deus continuará depois que ela terminar.

4. Reflita sobre a graça que Deus lhe mostrou antes mesmo que você fosse capaz de reconhecê-la. Descreva ou ilustre com um gráfico ou desenho: (1) a graça de Deus que era sua antes de você nascer; e (2) a graça de Deus que já estava em ação antes mesmo de você crer.

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5. Releia a seção “Onde a graça passa constantemente”. Explique ou ilustre o que significa “nos posicionar para continuar recebendo, à medida em que [Deus] continua a nos concedê-la”.

6. Reflita sobre seus motivos para escolher este estudo. Complete:

a) Meus objetivos para este estudo são…

b) Como resultado deste estudo, espero…

c) Minha oração por este estudo é…

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Dia 2: O fim dos meios

Desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor;  porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade. Filipenses 2.12–13

Leia a seção “O que meios de graça significam e não significam”, até o final da introdução.

1. Releia a seção “O que meios de graça significam e não significam”. Diga quem supre os esforços que você exerce para ser semelhante a Cristo.

2. Leia com atenção Romanos 15.18; 1 Coríntios 15.10; Filipenses 2.12–13; Colossenses 1.29; Hebreus 13.20–21 e 1 Pedro 4.11. Explique ou ilustre com um desenho a dinâmica de como Deus opera em você por meio de seus esforços e ações.

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3. Mais uma vez, Considere a seção “O que meios de graça significam e não significam”. Se você é cristão, experimenta tanto a justificação quanto a santificação. Explique ou desenhe:

a) a função da graça na justificação

b) a função da graça na santificação

c) a diferença entre justificação e santificação

4. Na seção “Como receber o dom do esforço”, eu disse que a maneira de receber o dom de Deus capacitando nossas ações é realizando as ações. Se ele dá o presente do esforço, recebemos esse presente fazendo o esforço. Quando ele dá a graça de crescer em santidade, não recebemos esse dom a não ser nos tornando mais santos. Quando ele nos dá o desejo de obter mais dele nas Escrituras, ou em oração, ou entre seu povo, não recebemos esse dom sem desejar e viver as buscas que fluem dele. O essencial para prosperar nos meios da graça é se apropriar, no fundo de sua alma, da realidade de que a graça de Deus vem a você não apenas a despeito do seu esforço (justificação), mas também em seu esforço (santificação). A graça dele nunca é conquistada por suas obras, mas opera em você para produzir desejos e atos santos. Imagine que você está conversando com um amigo. Escreva uma explicação ou desenhe uma ilustração dessa verdade de forma que seu amigo possa entender.

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5. Na seção “Coloque-se no caminho da atração”, citei Jonathan Edwards, que disse que você pode “se esforçar para promover o apetite espiritual colocando-se no caminho da atração”. Identifique quem atrai ou seduz e quem precisa ser atraído ou seduzido.

6. Leia Lucas 18.35–43 e 19.1–10. Bartimeu e Zaqueu se colocaram no caminho de Jesus. Resuma ou ilustre o que suas histórias ensinam sobre como receber a graça de Deus.

7. Releia a seção “O grande fim dos meios”. Descreva ou ilustre “o grande fim” dos meios da graça.

8. Leia

3.7–8; João 17.3; e Oseias 6.3. Muito provavelmente, você deseja cultivar hábitos da graça em sua vida porque está almejando um ou mais objetivos específicos. Escreva sua(s) meta(s) abaixo.

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Filipenses

9. Mais uma vez, considere a seção “O grande fim dos meios”. Responda às seguintes perguntas:

a) Por que não é adequado, ou ao menos não definitivo, dizer que o objetivo das disciplinas cristãs é o crescimento espiritual, piedade ou santidade?

b) Que perigo você enfrenta se seu foco se tornar sua própria transformação em vez de conhecer e deleitar-se em Jesus?

10. Na seção “Os meios de graça e as coisas da terra”, expliquei que este estudo se concentra no que podemos chamar de meios especiais da graça de Deus, como na revelação especial de sua palavra, na oração e em seu corpo redimido. Mas Deus também se agrada em trabalhar para nosso benefício espiritual pelos meios gerais de sua graça — como na natureza, comida, sono, exercícios, música e muito mais. Descreva ou ilustre uma experiência recente em que um dos meios gerais de Deus teve um efeito perceptível em sua alma.

11. Provavelmente, você já ouviu falar das disciplinas espirituais no passado e as experimentou em algum formato, modelo ou padrão. Releia os dois últimos parágrafos da Introdução: Graça indomada. Resuma ou ilustre como você espera que este estudo seja diferente.

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Parte 1: Ouvir a voz de Deus — Palavra

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Dia 3: Molde sua vida com as palavras de vida

Fazei tudo sem murmurações nem contendas, para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo, preservando a palavra da vida, para que, no Dia de Cristo, eu me glorie de que não corri em vão, nem me esforcei inutilmente.

Filipenses 2: 14-16

Leia o capítulo 1 até o fim da seção “A palavra abrangente”.

1. Na seção “A palavra original”, citei John Frame, que diz que a palavra de Deus é “sua autoexpressão poderosa e autoritativa”. Liste três maneiras pelas quais Deus se revelou a você por meio de sua palavra.

2. Muitas vezes, identificamos a palavra de Deus com a Bíblia. Isso pode ser uma coisa boa, já que a Bíblia é de fato a palavra de Deus escrita. No entanto, esta categoria limitada restringe sua compreensão da “palavra de Deus”. Explique ou use um desenho para ilustrar como as categorias “A palavra encarnada” e “A palavra evangélica” enriquecem sua compreensão da palavra de Deus.

3. Analise sua resposta ao item 2 acima. Explique ou ilustre os efeitos práticos que a compreensão dessas categorias terá em seus esforços para mergulhar na palavra de Deus.

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4. Considere a seção “A palavra abrangente”. Explique:

a) Por que a voz de Deus é o princípio mais fundamental dos meios da graça.

b) Por que a palavra de Deus tem uma espécie de primazia sobre a oração (ser ouvido por Deus) e a comunhão (pertencer ao corpo de Cristo, a igreja).

5. Considere as várias categorias da palavra de Deus. Primeiro, e antes de tudo, contemple Jesus, a Palavra de Deus. A seguir, reflita sobre o evangelho, a mensagem de Deus para a humanidade. Finalmente, considere as Escrituras, a palavra escrita inspirada e inerrante de Deus. Responda às seguintes perguntas:

a) Seus pensamentos sobre essas categorias motivam você a criar práticas que moldem sua vida com toda a extensão da palavra de Deus?

b) Em caso afirmativo, que práticas específicas vêm à mente?

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c) Quais práticas, entre as que lhe vieram à mente, parecem mais vivificantes?

d) Você vislumbra transformar essas práticas vitais em hábitos de vida? Justifique.

6. Na seção “A palavra escrita”, eu o incentivei a desenvolver ritmos de vida que o ajudem a concentrar-se em ter a Palavra de Deus encarnada, pela palavra do evangelho de Deus, por meio da palavra escrita de Deus. À luz das práticas que vieram à mente no item 5 acima, e antes de passar para as ideias e sugestões específicas que estão adiante no livro, pare alguns momentos agora para pensar sobre como esses hábitos podem se encaixar na fase atual de sua vida. Que ritmos regulares e práticas específicas — diárias, semanais, mensais etc. — você se vê usando para se envolver com a palavra de Deus?

“Nenhuma disciplina espiritual é mais importante do que a nutrição com a Palavra de Deus. Nada pode substituir isso. Simplesmente não há vida cristã saudável sem uma dieta de leite e carne das Escrituras.”

Donald S. Whitney

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Dia 4: Pregando o evangelho para si mesmo

Agora, pois, encomendo-vos ao Senhor e à palavra da sua graça, que tem poder para vos edificar e dar herança entre todos os que são santificados. Atos 20.32

Leia “Mais sobre como pregar para si mesmo” no final do capítulo 1. Use palavras ou desenhos para responder às seguintes perguntas.

1. O que significa “pregar o evangelho para si mesmo”?

2. Qual a diferença entre pregar o evangelho para si mesmo e ler a Bíblia?

3. Por que a leitura regular da Bíblia é essencial para pregar o evangelho a si mesmo?

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4. O que captura seus pensamentos ociosos? Que medos ou esperanças preenchem seus momentos livres?

5. Reflita sobre sua resposta ao item 4 acima. Como você pregaria o evangelho para si mesmo, à luz de sua necessidade específica? Escreva um breve sermão do evangelho para si mesmo abaixo.

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6. Martyn Lloyd-Jones escreveu: “Você já notou que a maior parte da infelicidade em sua vida se deve ao fato de estar ouvindo a si mesmo, em vez de falar para si mesmo? Observe aqueles pensamentos que vêm a você quando acorda pela manhã. Você não os originou, mas eles começam a falar com você; trazem de volta os problemas de ontem etc. Alguém está falando […] você mesmo está falando com você!”1

a) Talvez você se identifique com o “ouvir a si mesmo”. Considere como isso acontece facilmente e com frequência. Descreva sua experiência de “ouvir a si mesmo”.

b) Como falar consigo mesmo, se você reconhece que ouvirá uma voz que não é a de Deus?

“Ouvir a palavra da cruz e pregá-la a nós mesmos é a estratégia central para os pecadores na luta pela alegria.”

John Piper

1 D. Martyn Lloyd-Jones, Spiritual Depression: Its Causes and Cure (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1965), p. 20 [edição em português: Depressão Espiritual: suas causas e cura (São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 2017).

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Dia 5: A leitura bíblica é uma arte

Então, lhes disse Jesus: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura, não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras.

Lucas 24.25–27

Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança.

Romanos 15.4

Leia desde o início do capítulo 2 até o fim da seção “Toda ela?”.

1. Circule a melhor maneira de aprender a arte de ler a Bíblia.

a) Conhecer os fundamentos da linguagem e da comunicação.

b) Ler sobre a leitura.

c) Consultar comentários.

d) Assistir a aulas de estudo indutivo da Bíblia.

e) Ler a Bíblia por si mesmo.

2. Considere as seções “Aprenda a arte através da prática” e “Descubra a arte da meditação”. Complete as seguintes frases:

a) A leitura bíblica é

b) O estudo bíblico é…

c) A meditação bíblica é…

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3. Os apóstolos de Jesus aprenderam a vê-lo nas Escrituras. Isso não significa que eles o incluíram artificialmente em todos os detalhes do texto. Antes, eles aprenderam a ver como todas as Escrituras antecipavam sua pessoa e obra. Eles viram como a Escritura autenticamente apontava para a centralidade de sua vida e missão no plano de Deus, para resgatar a humanidade de nosso pecado. Descreva ou ilustre como você pode evitar os dois extremos na leitura bíblica: (1) não ver Jesus onde ele está e (2) vê-lo onde ele não está.

4. Talvez você já tenha lido toda a Bíblia. Em caso afirmativo, resuma sua experiência e o valor dela. Se não, explique ou ilustre o que o impede.

5. Donald S. Whitney diz: “A diferença básica entre a leitura da Bíblia e o estudo da Bíblia é simplesmente uma caneta e papel (ou algum outro meio de preservar seus pensamentos).”2 Explique o que você acha que ele quis dizer.

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2 Donald S. Whitney, Spiritual Disciplines for the Christian Life, ed. rev. (Colorado Springs: NavPress, 2014), p. 32 [edição em português: Disciplinas espirituais (São Paulo: Editora Batista Regular, 2021)].

Dia 6: O fator X na leitura bíblica

quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir.  Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.

João 16.13–14

No capítulo 2, leia da seção “Mais do que apenas varrer” até o final do capítulo.

1. Circule a frase que melhor descreve você. Quando estudo a Bíblia, eu

a) Faço anotações com papel e caneta.

b) Faço anotações no meu computador.

c) Apenas sigo lendo. Não gosto de parar de ler tanto tempo para fazer anotações ou escrever perguntas.

2. Na seção “Escavando palavras divinas” eu disse que alguns cristãos tendem naturalmente a uma marcha mais lenta e precisam ser lembrados a buscar amplitude, manter o contexto mais amplo em vista e refletir sobre o quadro geral, não apenas em versículos individuais. Outros tendem a ficar apenas varrendo a superfície

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a) Desenhe um boneco palito para representar você. Adicione uma vassoura ou uma pá à sua mão.

b) Explique ou ilustre como você pode compensar sua inclinação natural para varrer ou cavar.

3. Circule as afirmações que melhor descrevem suas necessidades específicas de leitura e estudo da Bíblia.

a) Preciso ler bastante para ter uma noção melhor de toda a história do resgate de Jesus pelos pecadores.

b) Preciso ler bastante para ter uma noção da estrutura e forma das Escrituras.

c) Preciso parar mais regularmente para fazer perguntas difíceis sobre o que estou lendo.

d) Preciso parar mais regularmente para propor respostas às perguntas difíceis que tenho.

4. Na seção “O fator X na leitura bíblica”, descrevi de várias maneiras a relação entre o Espírito e a palavra de Deus.

a) Circule as descrições abaixo que mais ajudaram você a entender esta relação.

• Um poder estranho e enigmático se move quando você busca as Escrituras.

• Um movimento influente, embora invisível, acontece quando você encontra a palavra de Deus.

• Uma força pessoal, divina, misteriosa, indomável e irresistível torna o ato aparentemente simples de ler e estudar a palavra de Deus em algo sobrenatural.

• O Espírito fortalece a alma de maneiras óbvias e sutis à medida que você encontra a palavra de Deus.

b) Talvez haja outras descrições nesta seção que ajudaram a sua compreensão. Se houver, escreva-as aqui.

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5. A Bíblia é um grande livro. Sua mensagem e seus principais ensinamentos são simples e claros, mas ela contém muitas seções e ensinamentos complexos que podem ser difíceis de acompanhar. Considere o item 4 acima. Explique o efeito que essas verdades, relacionadas ao Espírito como seu ajudador, têm sobre

a) Sua alma.

b) A maneira como você se relaciona com a Bíblia.

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Dia 7: Aqueça-se no fogo da meditação

Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração.

Colossenses 3.16

Leia o capítulo 3.

1. Considere a seção “Meditação, versão cristã”.

a) Defina a meditação cristã.

b) Explique ou ilustre como a meditação cristã é diferente da “meditação” de outras cosmovisões.

2. Na seção “Meditação dia e noite”, cogitei algumas razões de a meditação ser uma arte perdida hoje. Pense na sua vida e na vida das pessoas que você conhece melhor. Complete a seguinte declaração: Acho que meditação é uma arte perdida porque…

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3. Considere a seção “A meditação é o elo perdido”. Explique com suas próprias palavras, ou ilustre com um desenho, o que significa dizer que a meditação é “o elo perdido” entre ouvir a voz de Deus em sua palavra e ser ouvido por ele em oração.

4. Analise novamente a seção “A meditação é o elo perdido”. Explique ou ilustre como

a) O estudo bíblico difere da meditação.

b) O estudo bíblico está conectado à meditação.

5. Na seção “O ponto alto das devocionais diárias”, eu disse que considero a meditação o ápice do meu tempo devocional diário. Explique por que todos deveriam dizer o mesmo.

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6. Thomas Watson, o pastor e autor puritano inglês, disse: “A razão pela qual ficamos tão frios ao ler a palavra é porque não nos aquecemos no fogo da meditação”. Considere suas próprias tentativas recentes de ler a Bíblia sem meditação e, em seguida, responda às seguintes perguntas.

a) Você saiu frio da leitura?

b) O que o seu coração realmente buscava na palavra de Deus?

c) O que foi necessário para aquecer seu coração?

7. Considere seus hábitos regulares de ouvir a voz de Deus nas Escrituras. Liste maneiras de tornar a meditação consistentemente um ponto alto.

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Dia 8: Leve a Bíblia em seu coração

Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.  Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla, num espelho, o seu rosto natural; pois a si mesmo se contempla, e se retira, e para logo se esquece de como era a sua aparência. Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar.

Tiago 1.22

Leia o capítulo 4.

1. “Considere cada palavra como dita a você”. Avalie sua leitura bíblica à luz dessa citação de Thomas Watson, encontrada na seção “A palavra de Deus é para você”.

a) Circule a afirmação que descreve melhor sua avaliação.

• Estou inclinado a ler a Bíblia de uma maneira muito pessoal.

• De forma natural me distancio das correções, exemplos, instruções e encorajamentos que encontro nas Escrituras.

b) Liste as verdades que você precisa atentar para equilibrar suas tendências de leitura, estudo e meditação na Bíblia.

2. Releia 2 Timóteo 3.16–17; 1 Coríntios 10.6, 11 e Romanos 15.4 na seção “A Palavra de Deus é para você”. Desenhe um bilhete abaixo. Adicione um lembrete claro, curto e memorizável para transmitir as mensagens de que: (1) a Bíblia realmente é para você, e (2) as Escrituras realmente são para aplicação diária em sua mente, coração e vida.

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3. A natureza da vida cristã não é tornar-se, cada vez mais, um melhor cumpridor de listas. Antes, a natureza da vida cristã é tornar-se continuamente um tipo de pessoa capaz de discernir a vontade de Deus em circunstâncias complicadas e únicas. Releia a seção “Aplicações específicas para todos os dias?” e observe como Paulo ora em Romanos 12.2; Filipenses 1.9–10; e Colossenses 1.9–10. Adicione seus próprios comentários para esclarecer ainda mais a natureza da vida cristã.

4. Na seção “Aplicações específicas para todos os dias?” eu disse que mudanças verdadeiras e duradouras acontecem de maneira menos direta do que podemos pensar. Explique ou ilustre:

a) A “maneira menos direta” para uma mudança verdadeira e duradoura.

b) Como essa “maneira menos direta” para uma mudança verdadeira e duradoura faz você pensar de forma diferente sobre a aplicação bíblica.

5. Na seção “A palavra de Deus é para ser vista”, discuti o tipo mais importante de “aplicação” que deve ser buscada quando encontramos a palavra de Deus. Descreva ou ilustre essa aplicação.

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6. Na seção “A palavra de Deus é para ser vista”, citei John Piper, que disse: “Nós vamos à Bíblia para ficarmos admirados, para ficarmos maravilhados com Deus, com Cristo, com a cruz, com a graça e com o evangelho”. Prossegui observando que essa admiração é a aplicação bíblica mais importante a ser buscada e que, na verdade, é apenas outra maneira de recomendar a meditação. Explique ou ilustre por que recomendar a busca da admiração é o mesmo que recomendar a meditação.

7. Algumas pessoas procuram a Bíblia em busca de coisas para fazer. Outros buscam a Bíblia para ver e sentir. Descreva ou ilustre os resultados de cada abordagem.

8. Circule o aspecto da aplicação que deve ser sua prioridade.

• Aplicação ao seu coração e vida interior.

• Aplicação à sua vida exterior.

9. Talvez você tenha lido uma passagem das Escrituras e tentado aplicá-la à sua vida exterior. Descreva os resultados disso a longo prazo.

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10. Talvez, ao ler as Escrituras, você geralmente as aplique à sua vida interior. Descreva os resultados disso a longo prazo.

“Procure entender primeiro como as palavras de Deus foram recebidas pelos ouvintes originais e como elas se relacionam com a pessoa e obra de Jesus, e então traga-as para si mesmo.” Hábitos da graça, cap. 5

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Dia 9: Memorize a mente de Deus

Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Porém o homem espiritual julga todas as coisas, mas ele mesmo não é julgado por ninguém. Pois quem conheceu a mente do Senhor, que o possa instruir? Nós, porém, temos a mente de Cristo.

1 Coríntios 2.14–16

Leia o capítulo 5 até o fim da seção “Dois grandes efeitos”.

1. Os parágrafos introdutórios do capítulo 5 defendem uma “mudança de perspectiva” em relação à memorização das Escrituras. Considere a seção “Molde sua mente para hoje”. Descreva ou ilustre essa mudança de perspectiva.

2. Considere as seções “Alguns chamam de “meditação”; “Redefina sua mente nas coisas do Espírito”; e “A mente de Cristo é sua”. Liste as maneiras como a meditação e a memorização das Escrituras funcionam juntas.

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3. Complete as declarações que mais se aplicam a você.

• Nunca tentei memorizar as Escrituras porque… (Certifique-se de ir além das desculpas de uma memória ruim ou de tempo insuficiente.)

• Já memorizei as Escrituras no passado e algumas técnicas que considero úteis são…

• Não tento mais memorizar as Escrituras porque…

• Atualmente estou memorizando as Escrituras porque…

“Um dos benefícios mais subestimados da memorização das Escrituras é que ela fornece combustível para a meditação.”

Donald S. Whitney

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Dia 10: Cinco dicas para memorizar a Bíblia

Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração.

Colossenses 3:16

Leia desde “Cinco dicas para memorizar a Bíblia” até as listas de versículos.

1. Liste, entre as cinco dicas para memorizar a Bíblia, as que você pensa que podem ser (ou que já descobriu que são) as mais úteis.

2. Desenhe uma linha vertical abaixo. Adicione suas próprias dicas de memorização da Bíblia no lado esquerdo da linha. Lembre-se de quaisquer ciladas que você encontrou. Adicione essas ciladas ao lado direito da linha.

3. Descreva ou ilustre uma ocasião em que algum texto bíblico memorizado forneceu uma ajuda prática para você em alguma conversa difícil ou tentação pelo pecado.

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4. Circule e complete a declaração que melhor descreve você:

a) Às vezes transformo a memorização das Escrituras em uma conquista. O resultado é que fico orgulhoso e começo a me comparar com os outros. Eu preciso lembrar que…

b) Tenho a tendência de evitar a memorização das Escrituras. Eu argumento que isso pode levar ao orgulho, ou uso alguma outra desculpa. Eu preciso lembrar que…

5. Releia a seção “Leve com você ao longo do dia”. Em seguida, examine cuidadosamente as duas listas de versículos e passagens do evangelho. Escolha dois ou três que você não sabe de cor. Elabore um plano, no espaço abaixo, para aprendê-los.

6. Adicione sua própria sugestão de versículo ou passagem a essa lista.

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Dia 11: Aprendizado para toda a vida

A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.  Então, lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras. Lucas 24.44–45

Leia todo o capítulo 6.

1. Nos parágrafos introdutórios do capítulo 6, discuti a centralidade do ensino no ministério de Jesus e também no ministério contínuo da igreja. Escolha e complete a declaração que melhor descreve sua reação à discussão sobre a centralidade do ensino no Cristianismo.

a) Acho estranho que o ensino contínuo seja tão importante para a fé cristã porque…

b) Concordo que o ensino contínuo é muito importante para a fé cristã porque…

2. “o ponto focal e o centro de nosso aprendizado ao longo da vida é a pessoa e obra de Cristo”. Circule a afirmação que descreve melhor sua reação a essa afirmação e explique mais a respeito.

a) É claramente verdadeira.

b) É muito simplista.

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3. Escolha as palavras sublinhadas que descrevem melhor como você se sente ao ouvir que a saúde contínua na vida cristã está inseparavelmente ligada ao aprendizado contínuo. Complete as declarações.

a) Sinto-me amedrontado/estimulado, porque…

b) Meu medo/estímulo pode resultar em ciladas, como…

4. Você pode se surpreender ao perceber quanto aprendizado contínuo já está acontecendo em sua vida e a variedade dele. Faça três colunas abaixo. Na coluna da esquerda, liste os tipos de aprendizado contínuo em que você já está envolvido. Na coluna do meio, observe o contexto em que esse aprendizado ocorre (ensino formal em sala de aula, no trabalho, por interesse pessoal etc.) e, na terceira coluna, liste o tipo de mídia que oferece o aprendizado (professores tradicionais, podcasts, livros, aulas ou artigos online, conversas pessoais etc.).

5. Analise sua agenda e seus padrões atuais. Identifique os momentos que podem ser aproveitados para o aprendizado em seu ritmo regular de vida. Identifique momentos ociosos que podem ser levados cativos para o crescimento. Descreva ou ilustre o que você descobriu.

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6. Analise o uso das mídias sociais à luz do aprendizado ao longo da vida. Identifique quem ou o que ocupa sua tela. Identifique a quantidade de entretenimento inútil que distrai você. Liste os passos que você pode dar para tirar proveito de novos e diferentes tipos de mídia para o aprendizado ao longo da vida e seu avanço na fé.

7. Adicione seus próprios princípios à lista de “Cinco princípios para a aprendizagem ao longo da vida”. Inclua os métodos e estratégias que você achou mais úteis ao buscar o aprendizado fora da sala de aula formal.

“Deus designou a igreja para ser uma comunidade de aprendizes vitalícios, sob a orientação terrena de líderes que são professores com todo coração.”

Hábitos da graça, cap. 6

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Parte 2:

Ser ouvido por Deus — Oração

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Dia 12: Desfrute da dádiva de ser ouvido por Deus

Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.

Hebreus 7.25

Leia todo o capítulo 7.

1. Considere a seção “Uma conversa que não começamos”.

a) Responda as questões a seguir:

• O que é oração?

• Como a oração se assemelha a uma conversa entre dois amigos?

• Como a oração é diferente de uma conversa entre dois amigos?

b) Explique:

• O que significa dizer que “oração é uma conversa que não começamos”.

• Algumas coisas que você aprendeu nessa seção sobre a natureza da oração.

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c) Desenhe um microfone e uma orelha, para representarem a “voz de Deus” e o “Ouvido de Deus”. Adicione linhas, símbolos e/ou palavras para ilustrar a relação entre “ouvir a voz de Deus” e “ser ouvido por ele”.

2. Na seção “O grande propósito da oração”, eu disse que a oração não é, por fim, obter coisas de Deus, mas obter Deus.

a) Explique por que “obter Deus” é “o grande propósito da oração”.

b) Circule a frase sublinhada que descreve melhor sua vida de oração: Minhas orações consistem principalmente em pedir coisas / confissão e arrependimento / falar com Deus, adorar a Deus e desfrutar da presença de Deus.

3. Na seção “Em nome de Jesus oramos”, eu disse que ser ouvido por Deus é tão certo quanto ter o Filho de Deus. Explique o que isso significa.

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4. Pode ter havido ocasiões em que você achou difícil orar — talvez isso aconteça com você agora mesmo. Reflita sobre seus momentos sem oração. Liste:

a) As razões internas “do coração” que impedem você de orar.

b) As mentiras em que você acredita quando não ora.

c) As verdades que você ignora quando não ora.

5. Circule a frase sublinhada que melhor descreve sua satisfação com sua vida de oração atual: Estou totalmente satisfeito / muito satisfeito / um pouco satisfeito / insatisfeito com minha vida de oração.

6. Faça duas colunas. A da esquerda para “Como minha vida de oração está deixando a desejar”; a da direita para “Pontos fortes que podem ser aprimorados”. Adicione seus próprios “pontos fracos” e “pontos fortes” às respectivas colunas.

7. Considere sua vida de oração atual, tanto a privada quanto com outros cristãos. Descreva ou ilustre:

• Evidências da graça de Deus.

• Melhorias que você gostaria de fazer em sua vida de oração pública e privada.

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Dia 13: Ore em secreto

E, quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.

Mateus 6.6

Leia o capítulo 8 até o fim da seção “Contexto para o relacionamento”.

1. Nos parágrafos introdutórios do capítulo 8, citei Francis Chan, que disse que sua “maior preocupação com esta geração é sua incapacidade de se concentrar, especialmente na oração”. Caso as afirmações abaixo se apliquem a você, complete-as de maneira a expressarem a sua realidade:

a) Tenho amigos que encontram dificuldade em manter o foco, especialmente na oração, porque…

b) Eu tenho dificuldade para manter o foco, especialmente na oração, porque…

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2. Considere a seção “Orando ‘no quarto’”. Explique por que a “oração no quarto” (oração particular) é tão importante.

3. Considere a seção “Contexto para relacionamento”. Ilustre ou explique:

a) O que significa dizer que a oração privada é “um contexto para relacionamento”;

b) Seus pensamentos sobre a oração privada;

c) Por que, como escreve J. I. Packer, a forma como oramos “é a questão mais importante que podemos enfrentar”;

d) Que diferença pode fazer em sua vida pensar sobre a oração como um “contexto para o relacionamento”.

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4. Releia cuidadosamente os textos das Escrituras na seção “Contexto para o relacionamento”. Liste suas observações sobre a vida de oração de Jesus. Coloque um asterisco (*) ao lado das observações que podem ser úteis para construir e moldar sua própria vida de oração.

“[A forma como oramos] é a questão mais importante que podemos enfrentar.”

J. I. Packer

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Dia 14: O poder e o privilégio da oração privada

Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, […] acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.

Hebreus 4.14–16

No capítulo 8, leia desde “Cinco sugestões para a oração secreta” até o final do capítulo.

1. Descreva ou desenhe seu local atual ou possível de oração individual regular.

2. Liste alguns passos que você pode dar para manter seus hábitos de oração sempre renovados.

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3. Liste um ou dois novos hábitos que você deseja cultivar para enriquecer seu tempo de oração privada — ou, se seu tempo de oração particular precisa de uma revisão completa, escreva um novo plano de oração privada.

4. Considere o conteúdo de suas orações privadas à luz dos “quatro As”. Circule a declaração abaixo que melhor descreve suas orações:

a) Minhas orações são geralmente um equilíbrio de adoração, arrependimento, ação de graças e apelo.

b) Minhas orações geralmente giram em torno de apelo (pedidos).

5. Muitos cristãos tendem a subestimar o uso do corpo físico na oração, visto que seu valor nesta vida é relativizado pelo que é invisível (1Tm 4.8). No entanto, o que você faz com seu corpo geralmente tem um efeito profundo em sua alma e na saúde de sua vida interior. Considere a postura do seu corpo e o uso da sua voz na oração.

a) Circule as ações ou posturas que descrevem melhor seu tempo de oração: ajoelhado / de pé / sentado / deitado de bruços / deitado de costas / oração silenciosa em minha mente / oração audível em um sussurro ou em voz normal / oração em palavras escritas ou digitadas.

b) Explique o que sua postura comunica sobre sua oração.

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6. Reserve alguns momentos para revisar o que foi dito até aqui sobre “ouvir a voz de Deus” na Bíblia e “ser ouvido por ele” em oração. Faça um esboço, resuma ou ilustre abaixo como você gostaria que fosse a rotina geral de suas devocionais diárias (minha maneira de descrever seria “comece com a leitura bíblica, passe à meditação, complete com oração”).

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Dia 15: Ore com constância e companhia

Orai sem cessar.

1 Tessalonicenses 5.17

Leia o capítulo 9.

1. “Orai sem cessar” (1Ts 5.17); “na oração, perseverantes” (Rm 12.12); “orando em todo tempo” (Ef 6.18). Todos esses versículos, encontrados na seção “Levando a oração durante o dia”, compartilham o mesmo ponto. Explique o objetivo desses versículos para a pessoa que diz que Deus não deseja que fiquemos de joelhos o dia todo.

2. Na seção “Levando a oração durante o Dia”, citei Tim Keller, que escreveu: “Em qualquer lugar que Deus se encontre, lá está a oração. Uma vez que Deus está em toda parte e é infinitamente grande, a oração deve permear toda a nossa vida”. Descreva ou ilustre os momentos e/ou lugares difíceis na vida em que você sente o desejo de orar.

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3. Considere a seção “Cristo e sua companhia”.

a) Declare o que você aprendeu ao considerar o hábito de Jesus de orar com outras pessoas.

b) Desenhe um gráfico, ou ilustre de alguma outra forma, a importância da oração comunitária na vida de Jesus e de seus discípulos e na igreja primitiva.

4. Reflita sobre suas próprias tendências na oração pública.

a) Circule a afirmação que melhor o descreve:

• Tenho a tendência de orar em voz alta rapidamente.

• Muitas vezes, estou preocupado em tentar impressionar os outros, em vez de falar genuinamente com Deus.

• Geralmente sou muito tímido ou temeroso para orar em voz alta.

• Muitas vezes fico preocupado, achando que posso dizer algo errado ou que outras pessoas pensarão que eu ou minha oração não somos bons o suficiente.

b) Complete as seguintes afirmações de maneira a expressarem a sua realidade:

• Para fazer parte de uma comunidade de oração, eu preciso…

• Deus, por favor me ajude a…

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5. Considere a seção “Nove benefícios de orar em companhia” e identifique os que você mais precisava ouvir. Escreva-os abaixo. Coloque um asterisco (*) ao lado dos benefícios que você pretende buscar imediatamente.

6. Escolha e complete a declaração abaixo que melhor o descreve:

a) Tenho um compromisso atual de orar com…

b) Não tenho compromissos atuais de orar em companhia de alguém, mas planejo começar um tempo regular de oração com…

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Dia 16: Afie suas afeições com o jejum

Vieram, depois, os discípulos de João e lhe perguntaram: Por que jejuamos nós, e os fariseus [muitas vezes], e teus discípulos não jejuam? Respondeu-lhes Jesus: Podem, acaso, estar tristes os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles?

Dias virão, contudo, em que lhes será tirado o noivo, e nesses dias hão de jejuar.

Mateus 9.14–15

Leia todo o capítulo 10.

1. Considere a seção “O que é o jejum?”

a) Defina o jejum.

b) Liste algumas “coisas boas”, além de comida e bebida, das quais você pode considerar jejuar por algum propósito espiritual.

2. Continue a considerar a seção “O que é o jejum?”. Nesta seção, eu disse que o jejum é um meio da graça de Deus. Liste algumas das dádivas que Deus dá por meio do jejum e coloque um asterisco (*) ao lado da dádiva mais significativa e abrangente.

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3. No início desse capítulo, aponto os conceitos errados que acompanham o pensamento sobre o jejum como apenas um dever a cumprir, em vez de focar na alegria que ele pode trazer. Considere seu próprio coração e sua experiência com o jejum. Explique ou ilustre a incompreensão de muitos cristãos sobre ele.

4. Considere a colocação do jejum aqui na parte 2, com a oração e “ser ouvido por Deus”, em vez de na parte 1, com a palavra de Deus e “ouvir sua voz”. Considere a citação de John Piper na seção “Afie seus sentimentos”. Responda às seguintes perguntas:

a) Como ele descreve a relação entre o jejum e a oração?

b) Por que ele descreve o jejum como o “servo faminto da oração”?

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5. Comer e beber e mesmo abster-se revelam muito sobre o nosso coração. Comer e beber, embora atos rotineiros e aparentemente triviais, não são ações inconsequentes, mas meios pelos quais temos sucesso ou falhamos em glorificar a Deus. “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1Co 10.31). O jejum (junto com o banquete, ver nota 58) faz parte de uma teologia mais ampla sobre comida e bebida. Passe alguns minutos refletindo sobre os três textos seguintes. Resuma ou ilustre, após cada passagem, o que seu próprio comer, beber e jejuar revelam sobre a condição de seu coração.

• Lucas 12.22–23: “Não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer, […] porque a vida é mais do que o alimento”.

• Lucas 12.19–21: “Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te. Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus”.

• 1 Coríntios 15.32: “Se os mortos não ressuscitam, comamos e bebamos, que amanhã morreremos” (ver também Is 22.13; 56.12).

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6. Reflita sobre suas experiências de jejum. Descreva ou ilustre:

a) Uma ocasião em que você fez um jejum espiritual (não apenas pulou uma refeição).

b) As condições/motivações que levaram você a iniciar o jejum.

c) As barreiras em seu coração que impedem você de jejuar.

7. Reserve alguns minutos para planejar um jejum. Ilustre seu plano abaixo. Desenhe um prato, um garfo e um guardanapo. Adicione (1) à borda do prato um propósito espiritual específico; (2) no centro do prato, uma refeição, ou várias, a serem perdidas (lembre-se de considerar como seus planos de jejum podem afetar outras pessoas em sua vida); (3) no garfo, planeje uma ação espiritualmente significativa para preencher o tempo que você regularmente dedicaria à alimentação. Volte a este espaço para refletir sobre sua experiência com o jejum. No guardanapo, adicione o que você aprendeu com a experiência.

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Dia 17: O diário como um caminho para a alegria

Porque, pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um.

Romanos 12.3

Leia todo o capítulo 11.

1. Considere a seção “Sem maneira errada, sem obrigação”. Desenhe duas colunas abaixo, uma para “Um diário é…” e outra para “Um diário não é…”. Adicione descrições apropriadas em cada coluna.

2. Ainda na seção “Sem maneira errada, sem obrigação”, explique ou ilustre o que transforma o diário, de ser uma prática comum, em um hábito de graça.

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3. Considere desde a seção “Por que um diário?” até a seção “Para enriquecer o presente”. (1) Liste algumas motivações para se manter um diário. (2) Coloque um asterisco (*) ao lado dos itens em sua lista que se aplicam especialmente aos cristãos. (3) Circule a motivação que melhor representa seu incentivo para ter um diário.

4. Considere a subseção “Medite”. Explique ou ilustre como o diário pode servir como um serviçal da meditação.

5. Descreva ou ilustre o efeito que o diário pode ter em sua vida de oração.

6. Os críticos podem dizer que o diário restringe seu amor ao próximo, por ser uma atividade individual e introspectiva que afasta você do mundo para refletir e escrever. Descreva ou ilustre como o oposto pode ser verdade — fazer um diário pode servir ao seu amor pelo próximo.

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7. Se você tiver alguma experiência em registrar um diário, reflita sobre o que você encontrou de mais útil nisso. Liste ou ilustre todos os benefícios adicionais que você considerou.

8. O diário pode ser usado como um hábito da graça para sua alegria, o bem dos outros e a glória de Deus. Faça um plano para um diário abaixo.

• Desenhe quatro páginas em branco abaixo. Em uma, escreva “Minhas metas”; em outra, “Tipos de registros que pretendo fazer” e na terceira “Minha programação”. Preencha cada página com as informações apropriadas.

• Na página restante, escreva “Minha descoberta”. Pratique o registro no diário por alguns dias e, em seguida, volte aqui para descrever o que você aprendeu sobre o hábito de manter um diário.

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9. Elabore um breve registro de diário, para praticar. Escreva pelo menos uma frase de uma oração, uma meditação sobre a verdade ou uma reflexão sobre os acontecimentos de hoje.

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Dia 18: Faça uma pausa no caos

Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus. Salmo 46.10

Leia todo o capítulo 12.

1. Considere a seção “Silêncio e solitude”. Ao contrário do diário, o próprio Jesus praticava os hábitos do silêncio e da solitude. Releia Mateus 4.1; 14.23; Marcos 1.35 e Lucas 4.42. Responda o seguinte:

a) Que benefício espiritual Jesus extraía de retirar-se propositalmente?

b) Como observar os retiros de Jesus afeta sua perspectiva de conseguir tempo para seus próprios retiros?

2. Preste atenção na seção “Vozes no silêncio”. Explique ou ilustre como o silêncio e a solitude podem se tornar hábitos da graça.

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3. Releia a seção “Cuidado com os perigos”.

a) Desenhe duas colunas abaixo. Na da esquerda, escreva “Semelhanças”; na da direita, “Possíveis problemas”. Na coluna da esquerda, liste as semelhanças entre o jejum e o silêncio e a solitude e, na outra, liste os problemas que podem atingir os dois hábitos.

b) Explique o que seu quadro revela sobre:

• A natureza desses hábitos

• O contexto desses hábitos

• As limitações desses hábitos

4. Desenhe uma cena de praia. Adicione um guarda-sol e uma caixa de som ou outro aparelho de distração (tablet, computador, smartphone). No guarda-chuva, escreva “Práticas úteis para o silêncio e a solitude”. No aparelho, escreva “Práticas prejudiciais ao silêncio e à solidão”. Adicione aos itens apropriados as práticas úteis e prejudiciais que você já tentou no passado.

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5. Complete as seguintes afirmações de maneira a corresponderem à sua realidade.

a) Minha resposta instintiva ao silêncio e à solitude é…

b) Essa resposta revela meu desejo de…

c) Essa resposta revela meus medos de…

d) Essa resposta revela meus pecados de…

e) Preciso da ajuda do Espírito para crescer, curar e vencer…

6. Desenhe a si mesmo abaixo. Adicione um balão de pensamento. Adicione palavras ou uma imagem ao balão de pensamento que mostre como você deseja que seja seu “retiro diário” (ou “hora silenciosa”).

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7. Imagine que você tem 48 horas de retiro, sozinho, em uma pousada situada em um belo cenário natural; refeições modestas serão fornecidas três vezes ao dia. Você chegará no início da tarde de segunda-feira e partirá no final da manhã de quarta-feira. Desenhe abaixo uma página de uma agenda que inclua espaço no calendário para segunda, terça e quarta-feira, e um espaço para “Notas”. Insira os horários de programação para esses três dias no espaço do calendário. Nas “notas”, liste os itens que você levaria para o retiro (Você pode pensar em fazer isso em sua agenda real, para um retiro de verdade).

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Parte 3: Pertencer ao seu corpo — Comunhão

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Dia 19: Aprenda a voar com a comunhão

Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo; pelo contrário, exortai-vos mutuamente cada dia, durante o tempo que se chama Hoje, a fim de que nenhum de vós seja endurecido pelo engano do pecado. Hebreus 3.12–13

Leia o capítulo 13, do início até o fim da seção “Oficializando a comunhão”.

1. Considere os parágrafos introdutórios.

a) Desenhe dois círculos parcialmente sobrepostos. Chame um de “Comunhão no Novo Testamento”, e o outro de “Comunhão na igreja moderna”. Escreva as características distintivas de cada tipo de comunhão da igreja no círculo apropriado. Escreva as características de comunhão que ambas as igrejas compartilham na parte sobreposta.

b) Responda às seguintes perguntas sobre seu diagrama em círculos.

• O que você escreveu na seção sobreposta (se escreveu algo)?

• Como a vida cristã hoje seria diferente, se a igreja como um todo pensasse sobre comunhão como a igreja do Novo Testamento pensava?

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2. Considere a seção “Parceria pelo Evangelho”. Descreva, explique ou ilustre:

a) A relação entre a verdadeira comunhão e a missão do evangelho.

b) Como investir em nossos relacionamentos na igreja ajuda, ao invés de impedir, nosso testemunho ao mundo.

3. Leia Hebreus 3.12–13 e considere a seção “Seja o meio para seu irmão”.

a) Explique ou ilustre por que a instrução de Hebreus 3.12–13 não recai sobre o irmão fraco, mas sobre a comunidade como um todo.

b) Pense naqueles em sua comunidade de igreja que estão muito fracos e espiritualmente frágeis, atualmente, para lutar por sua própria fé e precisam que a comunidade vá até eles ativamente e fale a verdade com graça. Identifique algumas maneiras práticas de você servi-los, como meio tangível da graça de Deus para eles.

4. Mude a atenção para a seção “A gloriosa retaguarda da graça”.

a) Descreva como a verdadeira comunhão cristã tem servido como “retaguarda” para sua fé (ou de alguém que você conhece) em um período de dificuldade.

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b) Explique o que outros cristãos devem oferecer quando seu coração está abatido e frágil e você se sente incapaz de orar e acessar a palavra de Deus por si mesmo.

5. Vá para a seção “Oficializando a comunhão”. Explique ou ilustre o que é necessário para transformar um “frequentador da comunidade” em um membro de uma aliança.

6. Desenhe seu dedo anelar. Acrescente uma aliança de casamento a ele se você, como membro de uma igreja local, fez promessas formais e jurou “ser igreja” para outros membros nos momentos bons e ruins, na doença e na saúde. Descreva como ser um membro da aliança afetou sua vida. Se você não for membro de uma igreja, use o espaço para refletir sobre o que a condição de membro da igreja significaria para sua vida, tanto em termos de energia investida em favor de outros quanto de benefícios que você receberia.

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7. Releia a lista de dons em Romanos 12.6–8; 1 Coríntios 12.7–11 e 1 Pedro 4.10–11. Lembre-se de que nenhuma delas pretende ser definitiva. Pense em maneiras de você ser um meio de graça para outros na igreja. Desenhe uma linha vertical. No lado esquerdo da linha, liste seus dons particulares. Do outro lado, liste como cada dom pode atender às necessidades específicas das pessoas em sua igreja.

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Dia 20: Lições para ser um bom ouvinte

Sabeis estas coisas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Tiago 1.19

No capítulo 13, leia a seção “Seis lições para ser um bom ouvinte” até o final do capítulo.

1. Reescreva e/ou complete as seguintes afirmações de maneira a expressarem a sua realidade:

a) Muitas vezes pensei em me dedicar intencionalmente à disciplina de ouvir.

b) Antes de ler isto, já ouvi algo sobre o processo de me tornar um ouvinte melhor em…

c) Algumas coisas que aprendi anteriormente sobre como me tornar um ouvinte melhor são…

2. Descreva uma ocasião na qual o que você (ou alguém que você conhece) realmente precisava era de alguém que se importasse o bastante para ouvir.

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3. Desenhe um tampão de ouvido e um coração. Liste as atitudes ou crenças internas que mantêm seus ouvidos tampados. Escreva ou desenhe o tesouro do coração que esses tampões de ouvido internos revelam.

4. “Como águas profundas, são os propósitos do coração do homem, mas o homem de inteligência sabe descobri-los” (Pv 20.5).

a) Circule a palavra ou frase sublinhada que melhor descreve você: Tenho muita habilidade / alguma habilidade / pouca habilidade / nenhuma habilidade para fazer perguntas cuidadosas que aproximem a pessoa e talvez apontem a ela uma nova perspectiva.

b) Releia a seção “Ouvir bem é fazer perguntas perspicazes”. Seja intencional em fazer boas perguntas em pelo menos uma conversa hoje. Retorne ao espaço abaixo para relatar seu trabalho de campo.

5. Na seção “Ouvir bem é um ministério”, citei Dietrich Bonhoeffer, que disse que “ouvir pode ser um serviço melhor que falar”.

a) Circule a afirmação que melhor descreve sua reação às palavras de Bonhoeffer.

• Estou surpreso; a ideia da citação não parece ser verdadeira.

• Consigo ver a verdade da citação.

b) Dê um exemplo, real ou imaginário, em que ouvir foi um serviço maior a um amigo ou parente, crente ou descrente, do que falar.

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6. Bonhoeffer disse: “Quem pensa que seu tempo é valioso demais para ser gasto calado [ouvindo] acabará não tendo tempo para Deus e seu irmão, mas apenas para si mesmo e para suas próprias tolices” (Considere a seção “Ouvir bem reflete nosso relacionamento com Deus”.)

a) Circule a afirmação (ou adicione uma afirmação) que melhor descreve sua reação a alguém que realmente precisa ser ouvido por você:

• Meu rosto revela estresse e eu penso: “Depressa! Estou extremamente ocupado”.

• Reviro os olhos, bato os dedos, vejo a hora e penso: “Por que eu?”

• Outros:

b) Explique ou ilustre como ouvir bem reflete o seu relacionamento com Deus.

c) Escreva uma pequena oração abaixo, pedindo a misericórdia de Deus. Peça a ele para tornar você um ouvinte melhor, antes de mais nada, sintonizando seu coração para ouvir com mais atenção suas palavras de vida e graça.

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7. Conclua o estudo de hoje lendo o artigo “Como tornar-se um bom ouvinte”, de Janet Dunn (disponível em www.voltemosaoevangelho.com/blog/2022/05/como-se-tornar-um-bom-ouvinte/). Liste todas as notas ou novas resoluções abaixo.

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Dia 21: Acenda a chama da adoração comunitária

Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra. Ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre.

Salmo 73.25

Leia o capítulo 14 do início até o fim da seção “O segredo da alegria: esquecer a si mesmo”.

1. Complete a declaração que melhor representa sua reação à afirmação de que a adoração comunitária é o meio mais importante da graça de Deus.

• Concordo, porque…

• Discordo, porque…

2. Releia as seções “O meio de graça mais importante”, “Adoração não é um meio” e “O segredo da alegria: esquecer a si mesmo”.

a) Explique o problema de dizer que a adoração comunitária é um meio de graça e dizer também que a adoração não é um meio para nada.

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b) Explique ou ilustre como resolver esse problema.

3. Descreva “o segredo da adoração” (veja a seção “O segredo da alegria: esquecer a si mesmo”) e diga como esse segredo deve afetar sua perspectiva ao se reunir neste final de semana, e em todos os outros, para adoração comunitária.

4. A reunião de adoração comunitária de sua igreja pode estar ou não manifestamente preocupada com Jesus. Estando ou não, existem coisas que você pode fazer para preparar sua mente e coração para a adoração. Descreva ou ilustre o que você pode fazer na noite anterior, e/ou na manhã da adoração comunitária, para estar pronto para esse meio de graça.

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5. No próximo estudo, consideraremos alguns dos benefícios da adoração comunitária. Antes de chegar lá, considere agora, tanto pelo que você leu quanto por sua experiência, alguns dos benefícios de adorar a Jesus reunidos. Liste esses benefícios aqui.

6. Imagine que um amigo expressou a você sua desilusão com a adoração comunitária. Ele estava começando a pensar que realmente não precisava estar “na igreja” todo fim de semana. Ele argumentou que seria mais benéfico apenas ouvir sermões online e ter amizade com outros cristãos durante a semana. Use o espaço abaixo para defender a importância da adoração comunitária na vida cristã.

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Dia 22: Os benefícios da adoração comunitária

Quanto a mim, bom é estar junto a Deus; no Senhor Deus ponho o meu refúgio, para proclamar todos os seus feitos.

Salmo 73.28

No capítulo 14, leia desde a seção “Cinco benefícios da adoração comunitária” até o final do capítulo.

1. Desenhe abaixo uma igreja e um coração. Dentro da igreja, liste um ou dois dos cinco benefícios da adoração comunitária (encontrados no capítulo 14) que mais lhe interessam. Dentro do coração, escreva o que sua escolha revela sobre a atitude de seu coração. Desenhe uma seta para mostrar a relação entre a igreja e o seu coração.

2. Descreva ou ilustre:

a) Uma ocasião em que você estava espiritualmente apático e tentado a ficar longe da adoração comunitária.

b) Uma ocasião em que você experimentou um despertar de uma lentidão espiritual ou indiferença à adoração comunitária.

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c) Que verdades seu coração precisa ouvir quando você está espiritualmente apático e tentado a se afastar da adoração.

3. Explique ou ilustre como a adoração comunitária fortalece sua segurança de que você realmente nasceu de novo (considere a subseção “Segurança”).

4. Releia a subseção “Alegria acentuada”.

a) Descreva ou ilustre a riqueza e profundidade da alegria que você já sentiu na adoração comunitária.

b) Escreva uma declaração ou faça um desenho que descreva a diferença entre a alegria que você já sentiu na adoração comunitária e a alegria que já sentiu na adoração particular.

5. Liste quaisquer benefícios adicionais da adoração comunitária que você possa imaginar. Em seguida, compare esta lista com a que você fez no estudo anterior (ver pergunta 5 na lição 21). Explique como as listas são diferentes.

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Dia 23: Ouça a graça no púlpito

Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina.

2 Timóteo 4.2

Leia todo o capítulo 15.

1. A pregação tem passado por tempos difíceis em alguns círculos. Desenhe duas pessoas. Adicione um balão de fala a uma figura e um balão de pensamento à outra. No balão de fala, escreva coisas negativas que você ouviu as pessoas dizerem sobre o ato da pregação. No balão de pensamento, escreva coisas negativas que você pensou sobre o ato da pregação.

2. Analise o capítulo novamente. Observe a ênfase colocada em encontrar Jesus por meio da palavra pregada. Faça outro desenho para representar a si mesmo. Adicione um balão de fala. Use os pontos desse capítulo para escrever sua resposta às duas figuras acima.

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3. Volte aos parágrafos introdutórios do capítulo. Localize a expressão “a graça culminante”. Explique ou ilustre por que a pregação, dos muitos elementos da adoração comunitária, é a “graça culminante”.

4. Considere a subseção “Experimente a alegria”. Identifique “o grande objetivo da pregação”. Desenhe uma bola de futebol e um gol abaixo. Na bola, identifique o grande objetivo da pregação. No gol, escreva sua descrição de como atingir essa grande meta.

5. Liste, dentre os cinco benefícios da pregação fiel, aqueles que são especialmente persuasivos para você. Talvez você tenha experimentado outros benefícios; adicione-os à sua lista.

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Dia 24: Lave-se novamente nas águas

Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte?  Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida.

Romanos 6.3–4

Leia todo o capítulo 16.

1. Considere os parágrafos introdutórios. Explique:

a) A expressão “palavras visíveis”.

b) Como o batismo e a ceia do Senhor são “palavras visíveis” para a igreja.

c) Como as “palavras visíveis” do batismo e da ceia do Senhor envolvem seus cinco sentidos.

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2. Talvez você se lembre do seu batismo. Em caso afirmativo, descreva ou ilustre os detalhes de que você se lembra.

3. Considere a seção “Os sacramentos como meios de graça”. Circule a resposta que melhor completa esta declaração: As ordenanças, incluindo o batismo, renovam e fortalecem nosso senso de estarmos unidos pela fé ao Cristo ressurreto…

a) Independentemente da fé.

b) Por meio do poder do Espírito Santo pela fé.

c) Sem a fé.

4. O batismo, juntamente com a membresia da igreja, é um meio de afirmação da fé. Em seu batismo, um corpo de crentes confiável afirma que sua confissão de fé em Jesus é legítima. Essa afirmação é benéfica quando você está lutando contra a tentação, a dúvida ou a fraqueza. Descreva alguns momentos memoráveis (o batismo ou algo mais) em sua vida que fortaleceram e ajudaram você na batalha.

5. Considere a seção “Tire proveito de seu batismo”. Explique, descreva ou ilustre:

a) O termo “tirar proveito de nosso batismo”.

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b) Um momento em que você “tirou proveito” de assistir com fé ao batismo de outra pessoa.

6. Imagine que um amigo chegou à fé em Cristo, mas está adiando o batismo. Desenhe duas pessoas para representar você e seu amigo. Adicione um balão de fala para você. Nele, escreva motivos que você daria ao seu amigo (além da obediência pura ao mandamento de Cristo) para buscar o batismo.

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Dia 25: Cresça em graça na mesa

Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha.

1 Coríntios 11.23–26

Leia todo o capítulo 17.

1. Considere os parágrafos introdutórios do capítulo 17. Circule a declaração que melhor completa esta frase: Os princípios fundamentais por trás dos meios da graça são…

a) A voz de Jesus (palavra), o ouvido de Jesus (oração) e o corpo de Jesus (igreja).

b) Ler a Bíblia, orar, frequentar a igreja e cumprir as exigências.

c) Não fazer nada e esperar que a graça de Deus encontre você onde está.

2. Nos parágrafos introdutórios, afirmei que poucas outras práticas (ou nenhuma delas) reúnem todos os três princípios da graça, como a pregação da palavra de Deus e a celebração dos sacramentos, no contexto da adoração comunitária. Desenhe uma mesa de jantar. Coloque um microfone, uma orelha e algumas pessoas na mesa. Explique como as graças de “ouvir a voz do Senhor”, “ser ouvido por ele” e “pertencer ao corpo do Senhor” convergem na mesa do Senhor.

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3. Considere a seção “A gravidade: bênção ou julgamento”. Explique ou ilustre:

a) A “gravidade” da Mesa.

b) Por que é tão importante não lidar com os elementos levianamente e participar “indignamente”?

c) A bênção para quem come com fé.

d) A maldição para quem come sem fé.

4. Considere a seção “O presente: proclamando sua morte”. Considere a dinâmica comunitária em ação na celebração da Ceia do Senhor. Quando participamos, anunciamos a morte do Senhor até que ele venha (1Co 11.26). Explique ou ilustre como (1) sua participação alimenta e fortalece sua própria alma pela fé; e (2) sua participação serve para fortalecer e encorajar outros.

5. Desde a Reforma no século dezesseis, a igreja cristã tem estado profundamente dividida quanto à teologia e prática da Ceia do Senhor. A Igreja Católica acredita que o pão e o vinho, embora mantenham as propriedades físicas do pão e do vinho, tornam-se em essência o corpo e o sangue de Cristo; são “transubstanciados”, ou seja, a “substância” ou realidade do pão e do vinho é alterada, enquanto os “acidentes” (aquilo que é acessível aos nossos sentidos) permanecem inalterados. Em resposta, muitas tradições menores da igreja tendem a enfatizar o que não está acontecendo na mesa tanto quanto o que está — e o que está

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acontecendo seria apenas um memorial, e nada mais. A tradição reformada, que é essencialmente a perspectiva deste capítulo, vê a mesa como um meio de graça pelo qual nossas almas são nutridas e fortalecidas. à medida que participamos com fé.

a) Descreva a teologia e a prática da Ceia do Senhor em sua igreja.

b) Explique por que você considera convincente (ou não) a perspectiva reformada da Ceia do Senhor, junto com as citações das Escrituras que a acompanham.

6. Uma pergunta que muitas vezes surge em relação à Ceia do Senhor é se ela pode ser compartilhada fora do contexto de adoração comunitária na vida de uma igreja local — por exemplo, em um retiro de jovens, um jantar em família ou aos noivos em um casamento. Leia 1 Coríntios 11 novamente e reflita sobre o que você aprendeu no capítulo 17. Escreva ou ilustre abaixo sua resposta à pergunta: É apropriado compartilhar a Ceia em uma reunião privativa?

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7. Concentre-se em 1 Coríntios 11.17–34 e explique, no contexto:

a) O que significa participar da Ceia “indignamente” (v. 27).

b) O que significa comer e beber “sem discernir o corpo” (v. 29).

c) Dois possíveis significados do termo “corpo de Cristo” nesse contexto.

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Dia 26: Receba a bênção da repreensão

Fira-me o justo, será isso mercê; repreenda-me, será como óleo sobre a minha cabeça, a qual não há de rejeitá-lo.

Salmo 141.5

Leia o capítulo 18 até o fim da seção “Libere o poder”.

1. Você pode já ter passado por uma situação em que um amigo falou a verdade em sua vida e, apesar de doer a princípio, você logo percebeu que a verdade era para o seu bem. Descreva ou ilustre essa ocasião.

2. Talvez você tenha recebido correção e aprendido pela experiência o que fazer (e o que não fazer) ao aplicar a correção. Imagine que a situação se inverteu e agora você deve corrigir alguém. Desenhe uma linha vertical abaixo. Liste no lado esquerdo da linha o que você gostaria de fazer ao aplicar a correção. No lado direito, liste o que você aprendeu a não fazer.

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3. Releia as seções “O divisor de águas da sabedoria” e “Abra o presente”.

a) Circule as respostas que melhor descrevem suas reações ao ouvir palavras de correção de uma pessoa que realmente ama você.

• Sinto vergonha.

• Sinto raiva.

• Sinto medo.

• Recebo as palavras de correção como um ato de amor.

• Outros:

b) Reescreva ou complete a seguinte declaração de maneira a expressar a verdade a seu respeito: Quando não recebo a correção como um presente, é porque…

4. Reserve alguns momentos para se examinar. Complete:

a) Os padrões pecaminosos (pensamento, atitude, ação) que reconheço em minha vida atualmente são…

b) Meu pecado interior atual se manifesta quando…

c) Neste momento, preciso ouvir as seguintes palavras de repreensão:

d) No momento, preciso ouvir as seguintes palavras de correção:

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Dia 27: Dê a bênção da repreensão

Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado.

Gálatas 6.1

No capítulo 18, leia desde a seção “Dê a bênção da repreensão” até o final do capítulo.

1. Nos primeiros parágrafos da seção “Dê a bênção da repreensão”, eu disse que uma das coisas mais amorosas que podemos fazer pelos outros é dizer-lhes quando estão em erro. Escreva sua resposta a essa afirmação.

2. Releia a subseção “Procure ter empatia”. Explique ou ilustre:

a) O termo “a Regra de Ouro da Repreensão”.

b) Como manter a Regra de Ouro da Repreensão em mente motiva você a graciosamente iniciar uma repreensão ou correção a um irmão ou irmã em Cristo, quando você observa alguma transgressão ou tendência pecaminosa.

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3. Leia com atenção Mateus 18.15–17; Hebreus 3.12–13; Lucas 17.3–4; 2 Tessalonicenses 3.14–15; e Tiago 5.19–20. Registre suas observações sobre dar a bênção da repreensão com humildade amorosa. Observe em particular como cada texto faz da restauração o objetivo da correção.

4. Talvez você tenha passado por aquele momento embaraçoso de oferecer uma palavra de correção a alguém. Ou talvez você tenha experimentado a agitação interna de precisar dar uma palavra de correção, mas algo impediu você de fazer isso. Identifique e descreva uma experiência particular. Explique por que você escolheu corrigir ou não.

5. Descreva ou ilustre as lições que você aprendeu, caso tenha corrigido outras pessoas.

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6. Sua personalidade e características fazem com que o confronto seja algo mais fácil ou mais difícil para você. E todos nós somos condicionados por nossa sociedade, o que geralmente nos torna menos propensos a aceitar o momento embaraçoso de repreensão. Explique como sua personalidade e a influência da sociedade afetam sua disposição de corrigir um irmão em Cristo.

7. Analise as sete etapas da seção “Dê a bênção da repreensão”.

a) Desenhe uma linha horizontal abaixo. Escreva “Fácil” em uma ponta da linha e “Difícil” na outra. Adicione alguns pontos ao longo da linha. Escolha algumas das sete etapas e distribua-os nos pontos para mostrar quais são mais fáceis e quais são mais difíceis para você.

b) Explique como essas informações afetarão a maneira de sua oração ao perceber a necessidade de repreender um irmão em Cristo.

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8. À luz de Tiago 5.19–20, considere sua própria vida e a vida dos crentes ao seu redor. Você pode ter passado por um momento na vida em que estava se desviando e alguém, servindo como um meio de graça designado por Deus para trazê-lo de volta, lhe falou palavras de repreensão. Identifique aqueles em sua vida que estão se desviando. Considere se Deus está chamando você para falar com amor e humildade uma palavra de repreensão amável e clara. Escreva sua oração pela restauração abaixo (considere o passo 3 se precisar de ajuda com esta oração).

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Parte 4: Desfecho

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Dia 28: A comissão: Discipular as Nações

E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros.

2 Timóteo 2.2

assim, querendo-vos muito, estávamos prontos a oferecer-vos não somente o evangelho de Deus, mas, igualmente, a própria vida; por isso que vos tornastes muito amados de nós.

1 Tessalonicenses 2.8

Leia todo o capítulo 19.

1. Considere os parágrafos introdutórios. Desenhe dois círculos abaixo. Desenhe um relógio e dinheiro dentro de um círculo. Dê a este círculo o título de “A Grande Comissão”. Desenhe uma Bíblia, mãos em oração e uma igreja no outro círculo. Dê a este círculo o título de “Hábitos da Graça”. Use palavras, setas, linhas ou o que quiser para mostrar a relação entre os dois círculos.

2. Considere a seção “Discipulado como meio de graça”.

a) Defina discipulado.

b) Descreva a sua experiência com discipulado, seja como discipulador, como discípulo ou ambos.

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3. Nos parágrafos iniciais da seção “Discipulado como meio de graça”, eu disse que um bom discipulado é sempre uma via de mão dupla. Descreva uma ocasião em que você viu ou experimentou essa verdade.

4. Explique ou ilustre como a prática simples e corriqueira do discipulado conecta a grandeza dos propósitos globais de Deus com a pequenez de nossa vida cotidiana.

5. Fazer discípulos requer intencionalidade e relacionamento”.

a) Desenhe abaixo um triângulo de cabeça para baixo. Dê ao triângulo o título “Minhas inclinações e tendências”. Divida o triângulo em duas partes desiguais. Escreva em uma parte “Naturalmente Relacional” e na outra, “Intencional”, de forma que a maior área do triângulo represente sua inclinação mais forte, sua tendência natural.

b) Explique o que você precisa fazer para equilibrar essas tendências.

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6. Identifique uma coisa boa em que você, como pecador, pode dar exemplo no discipulado, que Jesus, não sendo pecador, não o fez. Explique a importância de servir de exemplo nisso, desde o início e sempre, em um relacionamento de discipulado.

7. Bons discipuladores devem aprender como lidar bem com o fracasso. Explique (1) por quê, e (2) que benefício espiritual para a vida cristã recebemos ao lidar com o fracasso.

8. A perspectiva do discipulado muitas vezes desperta medo. Barreiras internas podem impedi-lo de compartilhar suas palavras e sua vida com aqueles que precisam de salvação ou de crescimento à semelhança de Cristo.

a) Liste os temores (barreiras internas) que impedem você de iniciar o discipulado.

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b) Escreva uma oração que reconheça a necessidade de superar esses temores.

9. O bom discipulado começa com oração. Identifique pelo menos uma pessoa (mas não mais do que três) que já esteja em sua vida (crente ou não) e que pode se beneficiar espiritualmente de passar um tempo regular e intencional com você. Comece orando para que Deus forneça (1) oportunidades informais, a princípio, para você construir o relacionamento e, no devido tempo, (2) reuniões mais regulares, formais e focadas para buscar saúde e crescimento em Jesus. Escreva sua oração abaixo.

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Dia 29: O dinheiro: teste seu verdadeiro tesouro

Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos. Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria.

2 Coríntios 8.9; 9.7

Leia todo o capítulo 20.

1. A generosidade é uma das grandes evidências de que alguém é verdadeiramente cristão. Explique ou ilustre:

a) Porque isso é verdade.

b) O que sua generosidade comunica claramente sobre o evangelho.

2. O amor ao dinheiro causa tantos problemas que pode ser fácil pensar que o problema é o próprio dinheiro. No entanto, o problema não é externo a nós, mas está em nós. O problema não é o dinheiro em si, mas nosso coração. Descreva ou ilustre como o dinheiro pode ser bom para a Grande Comissão e o avanço do reino de Deus.

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3. Releia Mateus 17.27; 22.21 e Lucas 16.9. Resuma ou ilustre a visão de Jesus sobre o dinheiro.

4. Desenhe dois corações abaixo. Escreva em um “coração acumulador”, e no outro, “coração doador”. Desenhe ou escreva o tesouro que está guardado dentro de cada coração.

5. Considere a seção “O sacrifício varia de pessoa para pessoa”.

a) Desenhe uma linha horizontal abaixo. Escreva nela “Meu sacrifício”. Adicione dois pontos em cada extremidade e dois pontos entre eles. Identifique-os como “Nunca”, “Às vezes”, “Frequentemente” e “Sempre”, da esquerda para a direita. Desenhe um “X” na linha para mostrar em que medida você se abstém das “necessidades desta vida” para doar aos outros.

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b) Descreva as maneiras que você já se sacrificou para doar; ou descreva as maneiras que planeja se sacrificar para doar.

6. Leia a seção “Generosidade é um meio de graça”. Desenhe uma cruz. No espaço superior esquerdo, escreva “Evidências de generosidade em minha vida”. No espaço superior direito, escreva “Evidências de egoísmo em minha vida”. No espaço inferior esquerdo, escreva “Razões para crescer em generosidade”, e no inferior direito, “Como planejo crescer em generosidade”. Preencha cada espaço com as informações apropriadas.

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Dia 30: O Relógio: Administre seu tempo na missão de amor

Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus. Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor. Efésios 5.15–17

Leia todo o capítulo 21.

1. Considere os parágrafos introdutórios do capítulo e a primeira seção, “Se o Senhor quiser”.

a) Cite os dois extremos pecaminosos relacionados à gestão do tempo.

b) Descreva exemplos, em sua vida, de um ou ambos os extremos.

2. Talvez você já tenha sentido o fascínio do “vício em produtividade”, descrito na seção com esse nome.

a) Desenhe uma linha vertical. De um lado da linha, liste as formas pelas quais deseja ou já tentou aumentar a eficiência no uso de seu tempo. Do outro lado da linha, liste as melhorias e o crescimento de produtividade que você realmente experimentou.

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b) Identifique a motivação que impulsiona os desejos que você listou.

3. Considere a seção “Fé operando por meio do amor”. Explique ou ilustre como ter uma gestão do tempo verdadeiramente cristã.

4. Circule as afirmações que melhor descrevem a condição atual de sua gestão de tempo:

a) Na maioria dos dias, o tempo simplesmente passa e eu realmente não sei o que fiz com ele.

b) Quando termino de lidar com meu trabalho, meus filhos, meu cônjuge e a casa, não sobra nenhum tempo para administrar.

c) Tento ser mais produtivo, mas meu cônjuge quer assistir a um programa ou filme, ou meu amigo quer me visitar para tomar um café, ou minha igreja precisa de um voluntário, então geralmente opto por essas atividades mais agradáveis.

d) Sou escrupuloso com meu tempo. Tento nunca desperdiçar nem um minuto, aconteça o que acontecer.

e) Minha programação é motivada pelo meu amor ao próximo, e sou firme nela.

f) Outros:

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5. Considere as vocações que operam em sua vida agora. Desenhe quatro círculos que se sobrepõem parcialmente: um para “Desejos”, um para “Dons”, um para “Afirmações dos outros” e o restante para “Oportunidade providencial de Deus”. Liste os desejos, dons, afirmações e oportunidades nos círculos apropriados. Identifique o desejo que combina com um dom afirmado por outras pessoas, que você tem a oportunidade de usar agora. Escreva essas informações na área de sobreposição.

6. Na subseção “Aproveite ao máximo as suas manhãs”, eu disse que onde estiver a sua manhã, aí estará também o seu coração. Desenhe a si mesmo abaixo. Coloque em suas mãos as primeiras coisas que você busca todas as manhãs. Adicione um coração. Olhe para as coisas em suas mãos. Determine que tesouro em seu coração elas revelam. Desenhe esse tesouro dentro do seu coração.

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7. Releia a subseção “Crie flexibilidade para atender às necessidades dos outros”.

a) Explique ou ilustre o que significa guardar proativamente o seu tempo.

b) Explique ou ilustre o que significa doar seu tempo de forma reativa.

c) Desenhe dois relógios de ponteiro abaixo, um para “Manhã” e o outro para “Noite”. Adicione aos seus relógios os números de 1 a 12. Adicione notas aos relógios para mostrar como você planeja ajustar seu dia, para que possa proteger proativamente e doar reativamente seu tempo aos outros.

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Dia 31: Comunhão com Cristo em um dia caótico

Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo.

2 Coríntios 12.9

Leia todo o epílogo.

1. Descreva ou ilustre a oportunidade que surge quando sua rotina matinal é interrompida e, de repente, você se sente espiritualmente fraco.

2. Mencionei anteriormente que o resumo da rotina matinal que desenvolvi ao longo dos anos é “comece com a leitura bíblica, passe à meditação, complete com oração”. Com uma rotina flexível como essa, posso facilmente adicionar tempo para meditação e oração e também arranjar tempo para memorização e escrever no diário, nas manhãs mais tranquilas. Registre a sequência de sua rotina matinal. Adicione os minutos que você idealmente dedicaria a cada elemento. Circule os elementos que podem ser abreviados, para que você ainda possa ter um canal de renovação espiritual, mesmo em um dia caótico.

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3. Descreva o valor da comunhão como um meio de graça em um dia caótico.

4. Pense no seu último “dia caótico”; talvez seja hoje mesmo. Responda às seguintes perguntas:

a) O que o tornou caótico — algo na noite anterior ou algo não planejado de manhã, ou ambos?

b) Que lição, se houver, você pode aprender com esse exemplo, para lhe ajudar a evitar um pouco do caos e lhe preparar melhor para ter comunhão com Cristo?

5. Imagine que alguma circunstância apressou sua manhã e você tem dez minutos para ter comunhão com Cristo em sua palavra e oração.

a) Explique como você dividiria esses dez minutos, entre ouvir a voz de Deus nas Escrituras e ser ouvido por ele em oração.

b) Explique como você trataria seu “tempo com Deus” matinal, se tivesse apenas dois minutos.

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6. Analisando agora a totalidade deste estudo, destaque três lições que parecem mais importantes a serem aprendidas e aplicadas à sua vida.

7. Como você espera que a trajetória de sua vida seja diferente por causa este estudo? Expresse abaixo na forma de uma oração escrita a Deus.

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Sobre o autor

David Mathis é editor executivo da desiringGod.org e atua como editor e gerente de publicações do pastor e autor John Piper desde 2006. Ele é pastor da Cities Church em Minneapolis, Minnesota, e professor adjunto do Bethlehem College & Seminary.

David cresceu em Spartanburg, na Carolina do Sul, e se formou na Furman University em Greenville, na Carolina do Sul. Foi para Minneapolis para estudar em The Bethlehem Institute (agora Bethlehem College & Seminary) e ministrar no campus da faculdade com o Campus Outreach. David é casado com Megan e eles têm dois filhos gêmeos e uma filha.

David começou a ensinar disciplinas espirituais para estudantes universitários enquanto fazia parte da equipe do Campus Outreach e agora ensina hábitos da graça para estudantes universitários no Bethlehem College & Seminary. Ele escreveu sobre os meios de graça em desiringGod.org, onde continua a escrever regularmente.

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Reunimos mais de trinta anos de mensagens e textos de John Piper, incluindo traduções em mais de quarenta idiomas. Também fornecemos um fluxo diário de novos recursos em texto, áudio e vídeo para ajudá-lo a encontrar verdade, propósito e satisfação que nunca terminam. E tudo isso está disponível gratuitamente, graças à generosidade das pessoas que foram abençoadas pelo ministério.

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