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LAZER E PASSATEMPOS PONTO CRUZ Por: Unhas de gato

Muitos entendem que os denominados “lavores femininos“, são mesmo isso. Femininos. Ou seja coisas de mulheres, contudo a modo de um pequeno aparte, esses trabalhos são para todos, e tal como os puzzles ou a bricolagem, são formas de podermos ter os nossos momentos de lazer e de descontracção, que no final aparecem sob a forma de um bonito trabalho. Para quem nunca se dedicou à arte da agulha e do dedal, porque não começar com um novo desafio??? O ponto cruz, tal como todos os outros tipos de pontos, requer uma boa dose de paciência e perseverança, não se pense que à 1.ª fica logo tudo perfeito. Isto é como tudo, a prática faz a perfeição, e para quem quer começar a praticar este ponto, aconselho que comece com um desenho simples, depois virá tudo o resto sob a forma de trabalhos mais complicados e elaborados… De resto a título de curiosidade, o ponto dos tapetes de Arraiolos, é uma forma adulterada de ponto cruz.

I - História A utilização do ponto cruz, remonta à pré-história. Este ponto, por se tratar de um ponto extremamente simples, era utilizado para cozer (unir) as peles dos animais, utilizadas para vestuário. O seu uso continuou a ser documentado no Egipto, em que fragmentos de linho com 5000 anos AC foram retirados dos túmulos por escavações arqueológicas, com este ponto.

II - Como Começar Desde já, para os mais afoitos, que estão decididos a experimentar este ponto, dizemos que se trata de um ponto muito simples que não requer muita habilidade, sendo necessário apenas: - Agulha - Linha - Tecido - Bastidor (opção) - Gráfico com o desenho que se pretende fazer. Quanto aos gráficos estes podem ser adquiridos através de revistas da especialidade, na internet há bastantes gráficos grátis, ou através da transformação de fotografias através de programas de computador apropriados como por exemplo o “pcstich”. O aspecto do ponto cruz é este: .

III - Como se faz Utiliza-se um tecido apropriado chamado quadrilé, que é vendido ao metro ou em pequenas tiras.

De igual forma os romanos o utilizaram, descrevendo o bordado com a expressão “pintura dos deuses”. Ao certo pode-se com certeza afirmar que os babilónios utilizaram esta técnica e baptizaram-na com esta denominação. Dividindo-se as opiniões quanto à sua proveniência, apontando-se inclusivamente a China como a sua origem, foi no séc. XVIII que se assistiu verdadeiramente a uma “ponto cruz-mania” na Europa.

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Este é o seu aspecto. Parece-se com pequenos quadrados, tornando-se mais fácil fazer os bordados, pois os vários

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