Revista geek

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Cascavel, dezembro 2017 Primeira Edição Nº 01 - Ano 01

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Cutura Geek explode no Oeste paranaense

Normalmente consumida por jovens, a cultura engloba desde jogos, séries de tv, animações e até mesmo música!

Mortal Kombat Mythologies: Sub-Zero Review do game mais gelado de todos os tempos, das lutas mortais para as plataformas!

Amor pelos jogos vai muito além do físico e do virtual R$ 9,90

Antes eram ligados às crianças hoje envolvem jovens e adultos!

Star Wars: Episode VIII

Lançamento do novo filme da franquia

Tudo que o Geek precisa: Games, Animes, Cinema, K-Pop, HQs, Séries e muito mais!



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EDITORIAL

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Direção executiva e comercial Diego Cavalcante Lyrian Periolo Natalia Paiva

Consultoria de negócios Lyrian Periolo Natalia Paiva

Coordenação editorial Diego Cavalcante

Jornalismo Diego Cavalcante Lyrian Periolo Natalia Paiva

Publicidade Diego Cavalcante Lyrian Periolo Natalia Paiva

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Diagramação Diego Cavalcante

Revisão ortográfica Lyrian Periolo Natalia Paiva

Fotografia Diego Cavalcante Lyrian Periolo Natalia Paiva Divulgação É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônicos, mecânico, gravação, fotocópia, distribuição na internet e outros), sem permissão expressa da editora. Todo o desenvolvimento, fotos e imagens utilizadas nesta publicação são de responsabilidade dos seus autores, não refletindo necessariamente a posição da editora.

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2017 © Revista Geek LTDA. Todos os direitos reservados.

Segundo Edward B. Tylor a cultura é “todo aquele complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade”. O antropólogo britânico tentava definir o que nos caracteriza como um grupo único dentro da história, um universo a parte. Um universo que englobe todos esses conceitos pode formar outra cultura, em um mundo com suas próprias regras, de comportamento, costumes e moral. Que exemplo melhor então que o universo dos games? Onde os jogadores podem ser quem quiser e agir como quiser, até realizar seus sonhos. Fazer-nos sonhar por sinal, não é trabalho exclusivo do mundo dos games, como se esquecer do cinema, dos animes e dos quadrinhos? Ambos encantam com histórias improváveis, nos conduzem a torcer descontrolados pelo impossível. E que lugar melhor para acreditar no impossível? Aqui tudo pode acontecer, até o segundo final. A revista Geek® é a ponte entre essas culturas, transcendemos a barreira de meros expectadores e queremos fazer parte da história, queremos que você leitor, faça parte dela. Conhecemos os atalhos, a linguagem, fomos criados no interior desse universo, seremos seus guias nesta vastidão. Encarar essa Dungeon vai ser um trabalho conjunto, se me der à mão eu te levarei, por um caminho, cheio de sombras e de luz. Esperamos que curtam a viagem e aproveitem essa fantástica aventura!


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´ SUMARIO

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Nome do jogo: Mortal Kombat Mythologies: Sub-Zero Desenvolvedora: Midway Games Gênero(s): Ação, Aventura, Plataforma, Beat ‘em up, Luta Modos de jogo: Singleplayer Ano de lançamento: 1997 Plataforma(s): Playstation, Nintendo 64 E o game destaque dessa edição é especialmente para os fãs de carteirinha do Sub-Zero do Mortal Kombat. Sim, ele tem um game próprio, intitulado Mortal Kombat Mythologies: Sub-Zero. Um game com uma proposta um pouco diferente dos tradicionais MK’s, mas que leva a boa e velha jogabilidade padrão, conta com uma trilha sonora característica da série, belos gráficos e uma dificuldade elevada.

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6 GAME REVIEW ENREDO:

A história do jogo é um dos pontos mais fortes, ela ocorre antes dos eventos do primeiro torneio Mortal Kombat, envolvendo obviamente, o Sub-Zero original. Sabendo que Sub-Zero é um ninja, Quan Chi paga por seus serviços, e um desses serviços era buscar um certo pergaminho em um templo Shaolin. No templo, Sub-Zero descobre que o feiticeiro Quan Chi também contratou Scorpion, do seu clã rival. Ambos competem pelo roubo do pergaminho e chegam ao local praticamente ao mesmo tempo. Ambos decidem lutar para ver quem completaria a missão, e Sub-Zero vence e acaba matando Scorpion. Em uma nova missão sob o comando de Quan Chi, Sub-Zero é enviado a um templo para conseguir o Amuleto de Shinnok. Quando Quan Chi obtem o amuleto, Haiden aparece e diz a Sub-Zero que ele cometeu um enorme erro. Quando Sub-Zero vai em busta de Quan Chi, acaba sendo capturado e jogado em uma cela. Lá encontra novamente Scorpion, que agora é um espectro. Os dois lutam novamente em um combate, onde Sub-Zero vence novamente. A história segue com Sub-Zero em busca de Quan Chi.

TRILHA SONORA E EFEITOS SONOROS: A trilha sonora do jogo segue o mesmo padrão de sempre, sem inovações e as músicas parecem ser exatamente as mesmas já apresentadas em outros games da franquia, um defeito da Midway. Já os efeitos sonoros, adivinhem, também são os mesmos de sempre. Pelo menos para aqueles mais veteranos na série, vão acabar se familiarizando com o game mais rápido que os demais.

GRÁFICOS:

Se comparar com os seus antecessores do Super Nintendo, os gráficos são fantásticos, mas comparado com outros games de Playstation lançados na mesma época, pode se tornar uma decepção. Os gráficos da versão de Nintendo 64 são bem mais bonitos e ricos em detalhes. Mas apesar de tudo isso, os gráficos não são assim tão ruins, dá para quebrar um galho, os detalhes e planos de fundos até que são bonitinhos.

Geek | dezembro


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MODOS DE JOGO:

Infelizmente só existe o modo principal, o que acaba fazendo com que o game caia no esquecimento após um tempo, não existem extras e nem novos personagens (até porque não faria muito sentido mesmo jogar com o Scorpion o game do Sub-Zero).

DICAS: Digite os códigos abaixo na tela de Password: Urnas Ilimitadas: NXCVSZ Vidas Ifinitas: GTTBHR Ver os Créditos: CRVDTS Explodir os Chefes: RCKMND Começar na última fase: ZCHRRY Começar Na Missão 2: THWMSB Começar Na Missão 3: CNSZDG Começar Na Missão 4: ZVRKDM CONSIDERAÇÕES FINAIS: Começar Na Missão 5: JYPPHD Começar Na Missão 6: RGTKCS Prós: Boa história, conta sobre o pas- Comaçar Na Missão 7: QFTLWN sado de SubZero, é uma alternativa Começar Na Missão 8: XJKNZT

para os games do Mortal Kombat, enfim, é o Sub-Zero pohha!

Contras: O jogabilidade é bem complicada, não tem muita novidade na parte sonora e gráfica do jogo, e o fator replay é nulo.

RESUMINDO: A maioria das pessoas não gostam desse jogo, mas também ele não é de se jogar fora, confesso que ele possui muitos defeitos, mas também tem seus pontos fortes. É um item obrigatório pra quem é fã da série Mortal Kombat, principalmente do Sub-Zero.

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SAMUS ARAN

PERSONAGEM 9

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Aparições: Metroid (1986 – NES) Metroid II: Return of Samus (1991 – Game Boy) Super Metroid (1994 – SNES) Super Smash Bros. (1999 – N64) Super Smash Bros. Melee (2001 – GameCube) Metroid Prime (2002 – GameCube) Metroid Fusion (2002 – Game Boy Advance) Metroid: Zero Mission (2004 – Game Boy Advance) Metroid Prime 2: Echoes (2004 – GameCube) Metroid Prime Pinball (2005 – Nintendo DS) Metroid Prime: Hunters (2006 – Nintendo DS) Metroid Prime 3: Corruption (2007 – Wii) Super Smash Bros. Brawl (2008 – Wii) Metroid Prime: Trilogy (2009 – Wii) Metroid: Other M (2010 – Wii) Super Smash Bros. Wii U/3DS (2014 - Wii U e Nintendo 3DS)

A nossa Personagem da semana é Samus Aran, a protagonista dos jogos da série Metroid da Nintendo. Ela é notável por ser uma das primeiras protagonistas de sexo feminino de um jogo eletrônico. Por usar uma armadura que cobre todo o seu corpo, muitos acreditavam que ela era um homem, o que foi desmentido no final do primeiro jogo. Afinal, quem ia imaginar que na realidade ela seria uma loirinha linda de olhos azuis brilhantes? Samus é uma das poucas personagens femininas no mundo dos games a não ter apelo sexual. Samus Aran é considerada por muitos uma das personagens femininas mais importantes da história dos videogames. No início da série, acreditava-se que ela fosse apenas uma armadura, um ciborgue. Sua criação foi inspirada em outra personagem feminina, Ellen Ripley, protagonista da franquia de filmes Alien. Samus foi a única sobrevivente do Planeta K-2L quando os Space Pirates arrasaram o lugar, sendo criada, desde então, pela raça alienígena C h o z o e enviada a um treinamento especial, onde com quatorze anos de idade ganhou a Power Suit (uma armadura de combate feita com base no esqueleto de um Chozo). Com o passar do tempo, Samus concluiu missões que eram consideradas impossíveis, mas não terminou o treinamento da Galactic Federation e se tornou caçadora de recompensas. Em Metroid: Zero Mission, Samus fica na forma Zero Suit Samus (sem armadura), e usa uma pistola a laser que pode se transformar em um chicote a laser quando necessário. Zero Suit Samus também aparece em Super Smash Bros. Brawl, após finalizar o modo normal com Samus.


10 “EU NÃO ACREDITO EM FÁBULAS SOBRE CHACRAS, ENERGIA OU O PODER DA CRENÇA”. - DR. ESTRANHO

A Marvel mais uma vez nos surpreende, com mais do mesmo. Uma embalagem diferente, mas, a formula ainda é a mesma, a surpresa fica por conta do quanto a embalagem é psicodélica. Mesmo sendo um filme dentro dos moldes da Marvel Estúdios, é incrível como Dr. Estranho consegue nos fascinar e apresentar algo novo, sem arriscar, afinal, o jeito da Casa das Ideias de fazer filmes vem se mostrando muito rentável. Criado em 1963 por Stan Lee e Steve Ditko, já naquela época o personagem era diferente de tudo que vinha sendo publicado no ramo dos quadrinhos de super-heróis. As histórias de Strange mesclavam um pouco do super-herói moderno (da época), com uma pitada de quadrinhos clássicos de horror, misturados em um tom psicodélico e surreal trazido por Ditko em seus desenhos, sempre representando os mundos, universos e dimensões visitados pelo herói da forma mais bizarramente criativa e colorida possível. O personagem esteve sempre acima do heroísmo, e seus roteiros fugiam do comum, brincando com as possibilidades e tornando-se assim um verdadeiro exercício de imaginação.

Geek | dezembro 2017


CINEMA Claramente o filme não é 100% fiel aos quadrinhos, trazendo algo mais palatável ao publico das telonas. É importante observar que ele faz perfeitamente sua conexão com o restante do MCU (Marvel Comics Universe). A primeira cena pós-créditos finalmente conecta algumas arestas que levam ao terceiro filme dos vingadores. O filme trás uma jornada de herói muito similar a do filme Homem de Ferro de 2008. Com um homem arrogante e egoísta que faz uma jornada ao fundo do poço para retornar como algo que jamais imaginou ser, tendo de lidar com as responsabilidades de suas novas habilidades. Finalmente o universo Marvel assume a magia como elemento primordial, até então o lado místico era tratado com certa racionalidade, em busca de respostas. O filme Thor O Mundo Sombrio (2013). Trazia muito elementos místicos porem, estilizados para parecerem artefatos tecnológicos. O filme, entretanto não inventa a roda, faz o simples e não se arrisca. Mesmo assim é divertidíssimo, nota e destaque para a atuação de Benedict Cumberbatch, a escalação do ator foi perfeita, o mesmo faz ainda a interpretação em CG de Dormammu, mostrando toda sua versatilidade, em algo que o mesmo já tinha feito no filme O Hobbit, quando interpretou o dragão Smaug. O resumo final é um filme divertidíssimo com vários elementos novos e uma dinâmica caseira, conhecida e infalível. Até quando a Marvel vai deixar de se arriscar? Só o tempo dirá, vamos apenas aproveitar o momento, e curtir toda a psicodelia de Dr. Estranho.

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ANIMES

CULTURA GEEK EXPLODE NO OESTE PARANAENSE

Sempre que se fala em cultura jovem, a primeira coisa que vem na cabeça das pessoas é sertanejo universitário, funk e baladas. Hoje Cascavel tem aproximadamente 70 mil jovens entre 12 e 24 anos, segundo dados do Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social). Entretanto, desses 70 mil jovens, muitos não consomem a cultura do sertanejo universitário, do funk ou mesmo das baladas. Eles preferem aproveitar outra cultura; a cultura Geek. A cultura Geek remete ao nerd, que antigamente era visto como uma pessoa cafona, antissocial e que gostava de coisas estranhas, como ficção científica, jogos e tecnologia. Mas nos dias de hoje, os geekers, como ficaram conhecidos, ganham cada vez mais espaço na sociedade, deixando a imagem nerd para trás. Normalmente consumida por jovens, a cultura engloba desde jogos desde séries de TV e animações, até mesmo animes e o K-pop, música popular sul-coreana. Luis Felipe Fermino, 19, que além dos animes, também joga jogos on-line, diz que, mesmo que muitos tratem os animes apenas como animações eles sempre trazem uma mensagem importante, “as pessoas tratam os animes como meras animações. Porém, assim como filmes/séries existem obras que são criadas com intuito de passar alguma mensagem ou ensinamento ao público”. A popularização desses costumes aconteceu entre os anos de 2008 e 2010, quando os seriados de tv norte-americanos começaram a cativar o público brasileiro, principalmente com as séries “The Big Bang Theory” e “Supernatural”. A advogada Nathani Cristina da Rocha, 25, comenta que seu interesse por seriados começou quando ainda era adolescente e que seu primeiro contato foi com a série “CSI Me identifico com essas coisas, Investigação Criminal” que passava em uma parte da sociedade que tv aberta “lembro que quando era adoeu me encaixo e não sou lescente meu pai tinha o costume de assistir CSI, eu sempre assistia com ele, com o tempo fui julgada pelos meus gostos ganhando mais interesse em séries. Hoje acomDáfynni Safraider panha mais de 10, e não pretendo parar. ” Para Dáfynni Safraider, 29, ser geek significa um lugar na sociedade, uma área de conforto “me identifico com essas coisas, uma parte da sociedade que eu me encaixo e não sou julgada pelos meus gostos”. Além das séries ela também assiste filmes como Star Wars, Os Vingadores e Mulher-maravilha, além de ler quadrinhos e de usar roupas da moda Geek. O técnico de informática Diego Hernandes, 21, além de séries, também assiste animes e animações, segundo ele, os animes o ajudaram a ter uma melhor convivência com as pessoas, assim o tornando uma pessoa mais extrovertida. Além disso, hoje ele estuda a língua japonesa e pretende um dia conhecer o país “assisto animes há aproximadamente 8 anos e desde lá acabei por conhecer outras pessoas que também gostavam da cultura japonesa, assim, acabei por me tornar quem sou. Hoje eu também estudo japonês e a minha vontade veio da minha curiosidade sobre os animes”.

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´ MUSICA

K-POP

Outra cultura vem chamando a atenção dos jovens atualmente é o K-pop, a música popular sul-coreana, ganhou o mundo em 2012, quando o rapper Psy lançou a música “Gangnam Style”, que hoje conta com quase três bilhões de visualizações no Youtube. Desde então, o gênero musical vem ganhando mais fãs a cada dia que passa. Atualmente um dos grupos que mais chama a atenção é o BTS, “Garotos a Prova de Balas” ou “Além da cena: Os jovens que cresceram” em português. O grupo é formado por sete integrantes entre 25 e 20 anos, já passou pelo Brasil três vezes e no último mês de maio levou o prêmio de “Top Social Artist” na premiação da Billboard Music Awards (BBMA), um dos principais eventos de música no mundo. Com esse feito, além de desbancar artistas como Justin Bieber, Ariana Grande e Selena Gomez, foram também o primeiro grupo de K-pop a ganhar um troféu no BBMA. Entretanto, não são os únicos. Acho que atende uma Hoje na indústria sul-coreana há mais geração de uma forma muito de 100 grupos, como, Big Bang, GOT7, similar ao que as boybands e Monsta X, Girls Generation, BlackPink e Twice. Porém nem todos conseguem a girlbands ocidentais sonhada fama. Isso se deve ao grande Gabriel Pasini número de grupos lançados todos os anos. Segundo Gabriel Pasini, 23, antigamente se fazia uma grande expectativa sobre novos grupos e hoje é algo tão comum que muitos acabam não alcançando a fama, mesmo que sejam bons. “Houve um tempo em que o debut (lançamento) de um grupo novo (mesmo de gravadora pequena) era um evento, criava-se uma expectativa absurda. Hoje em dia tem tanto debut que não dá pra contar mais essa média de grupos. Ativos (lançando coisas ou não, vendendo bem ou não), eu consigo pensar em mais de 100 idol groups, facilmente”. Pasini ainda comenta que o gênero ficou conhecido na região oeste em meados de 2009, mas que o real interesse começou em 2011, quando houve o primeiro concurso cover na região, “Acho que atende uma geração de uma forma muito similar ao que as boybands e girlbands ocidentais (Backstreet Boys, N’Sync, New Kids on the Block, Westlife, Destiny’s Child, Spice Girls, TLC etc.) atendiam à geração dos anos 90: Ritmos envolventes, integrantes atraentes, músicas boas, produções astronômicas, e principalmente, cria-se uma imagem de conexão entre os integrantes com os fãs”. SHINee – O grupo estreiou em 2008, com a música Replay. Agenciado pela empresa S.M. Entertainment, principal agência de entretenimento da Coreia do Sul Foto: Divulgação

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´ MUSICA

Hoje na região oeste existem cerca de 10 grupos covers, que se apresentam em competições que ocorrem nas cidades de Cascavel e Foz do Iguaçu. Um deles é o 6E, grupo composto de 10 integrantes, 6E – Grupo cover de coreografias de K-pop. Iniciou as atividades em um deles é Kelly Defacci, 19, estudante de biologia, 2014, hoje é formado por 10 integrantes entre homens e mulheres conhece o K-pop desde 2011, mas que começou a Foto: Divulgação dançar apenas em 2014 quando participou de sua primeira competição. “Eu só despertei a vontade de dançar depois de conhecer “Lúcifer” (música do grupo SHINee), nunca tinha feito aula antes, não sabia se eu era capaz de dançar como danço hoje”. Kelly se juntou ao 6E em 2015 e comenta que desde que conheceu o gênero muita coisa mudou em sua vida, principalmente os amigos, “minha roda de amigos é totalmente diferente, na verdade não mantenho muito contato com as pessoas que conheci antes de 2011”. Atualmente o Brasil tem recebido diversos grupos, seja para encontro com fãs ou shows, apenas nos primeiros meses de 2017 já passaram cinco grupos pelo país. Recentemente uma das principais empresas de entretenimento da Eu só despertei a vontade Coreia anunciou que irá realide dançar depois de zar uma audição em setembro conhecer “Lúcifer” na cidade de São Paulo para Kelly Defacci encontrar novos talentos.

ANIMES: Para quem não acompanha, animes são animações japonesas, que possuem traços específicos, como olhos grandes e arredondados, personagens magros e de cabelos coloridos. Já as animações são desenhos normalmente produzidos no ocidente, principalmente nos Estados Unidos e Canadá. Os animes mais conhecidos no Brasil são Dragon Ball, Os Cavaleiros do Zodíaco e Pokémon, já as animações podem ser divididas em duas, os clássicos e os atuais. Dos clássicos os mais famosos são “Thundercats”, “Scooby-doo”, “Caverna do Dragão” e “He-man”. Atualmente “Hora de Aventura”, “Apenas um Show”, “Gravity Falls” e a produção brasileira “Irmão do Jorel” têm conquistado a atenção de jovens e adultos.

GLOSSÁRIO Billboard Music Awards – Premiação realizada pela Billboard uma revista semanal norte-americana especializada em informações sobre a indústria musical. BTS – Bangtan Sonyeondan ou Beyond the Scene. Grupo que debutou em 2013 pela Big Hit Entertainment. Covers – É a apresentação de grupos ou solos de coreografias de grupos de K-pop. Debut – Quando um grupo faz a estréia na indústria musical coreana. Idol groups – Como são conhecidos os grupos de K-pop. K-pop – Música pop coreana. Surgiu nos anos 90. SHINee – Grupo de K-pop masculino que debutou em 2008 pela S.M Entertainment.

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16 QUADRINHOS

PELO OLHAR DE UMA FÃ Paula Buss formada em jornalismo trabalha com fotografia e desde criança gosta de super-heróis. Mas foi com o lançamento do filme do Homem de Ferro (2008) que começou a se interessar mais pelo tema. O seu primeiro HQ (história em quadrinhos) foi a morte do Super-Homem, depois deste, ela começou a colecionar HQ’s.

REVISTA GEEK: Quando começou a acompanhar a DC e a Marvel? PAULA BUSS: Eu desde pequena eu via os filmes que passava na TV, no cinema. Mas eu comecei a acompanhar fielmente faz uns dois, três anos que eu acabei me aprofundando. Quando lançou o primeiro Thor, eu acho. Eu fui

ver acabei me apronfundado e acabei nos quadrinhos.

RG: Ambas as empresas têm heróis que trabalham em conjunto, estes seriam a Liga da Justiça e os Vingadores. Para você tem alguma semelhança entre as duas equipes? Qual a melhor? PB: Elas são bem semelhantes, os personagens todos são bem próximos. A DC surgiu priemeiro então acredito que a Liga da Justiça é melhor construída, tem uma infinidade bem grande de personagens. Mas elas trabalham de forma bem próxima tem um cabeça, tem um mais revoltado, tem o que sempre fica na corda bamba entre o bem e mal. Então eu acho que elas são bem parecidas. RG: Qual a melhor produtora de filmes? PB: De filmes hoje fica um pouco difícil agora com o novo filme da DC. Mas em filmes, questão cinematográfica a Marvel manda muito bem. A DC tem muitas outras vertentes melhores, mas em cinema por enquanto a Marvel tá ganhando. RG: Dos últimos filmes lançados, qual foi o melhor?

PB: Batman VS Superman. Acho que é por causa da semelhança com os quadrinhos. A Marvel infelizmente, não sei descrever certinho o motivo, mas eles fogem dos quadrinhos, não sei ás vezes pela dificuldade de adaptação, a liberdade de alguns personagens, ela não tem o domínio de todos então fica mais difícil de adaptar. E eu que o Batman VS Superman foi muito fiel aos quadrinhos então para mim ficou bem mais interessante.

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179 RG: Batman ou Homem de Ferro? PB: Eu fico com o Batman. Apesar dos dois serem milionários, playboys e tal. O Batman é um falso playboy, ele faz de conta que tá bebendo, faz de conta que tá saindo com mulheres, ele finge. O Homem de Ferro não, ele faz. Ele é um canalha nos quadrinhos, é um bêbado. O Batman só finge, ele não toma álcool de forma alguma nos quadrinhos ele só finge, então é muito fácil de escolher o Batman, porque ele tem um código de conduta muito forte, muito melhor do que o do Homem de Ferro. RG: Superman ou Capitão América? PB: Não conseguiria escolher. Até porque o Superman tem poderes sobre-humanos, o Capitão América desenvolveu uma super-força através de fórmula. Os dois têm um código moral muito bom, então eu acho que os dois são muito parecidos. Eles levam a pátria acima de tudo, os dois usam a bandeira em seu uniforme, os dois não matam. Acho que os dois ficam iguais, não saberia escolher um dos dois. RG: Mulher Maravilha ou Viúva Negra? PB: A Mulher Maravilha. A Viúva Negra é incrível, mas apesar do passado sombrio dela, ela ainda tem os seus deslizes, tem uma confusão nela muito forte. A Mulher Maravilha representa mais, ela é ela, ela é única, ela peita tudo, não tem medo, é corajosa, forte. Ela sabe quem ela. RG: Coringa ou Ultron? PB: O Coringa. O Ultron só é uma mente computadorizada maluca, surtada que entendeu errado o código de conduta das pessoas. Já o Coringa não, ele é muito mais complexo. RG: Liga da Justiça ou Vingadores? PB: Ah, difícil escolher. Os dois têm plataformas muito diferentes, Os Vingadores ficam só na Terra, a Liga da Justiça protege o multiuniverso, ela é mais ampla. Se fosse para escolher alguém para me defender eu ficaria com a Liga. ®

RG: DC ou Marvel? PB: Ah, eu sou “DCNet” escancarada, é difícil de negar. A Marvel é muito boa, muito boa. Têm vários quadrinhos, adoro o Capitão América, adoro Os Vingadores. Mas eu ficaria com a DC até mesmo pelas histórias diferentes, ela tem uma pegada mais tensa, mais complicada. A Marvel o “colorido” dela ás vezes foge do personagem mesmo. Por exemplo, o Capitão América veio para um mundo que ele não entende, ele acabou de chegar à tecnologia e fica feliz. Ele deveria ficar confuso, perdido, sei lá de certa forma triste. Ás vezes para mim isso não encaixa, então ficaria com a DC pela carga que ela carrega.


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CINEMA

LANÇAMENTO DO NOVO FILME DA FRANQUIA Rian Johnson, escritor e diretor do oitavo filme da franquia de Star Wars, já iniciou seus trabalhos com Star Wars Episódio VIII, que será lançado em 15 de dezembro de 2017. Além do elenco já conhecido de “Star Wars: O Despertar da Força”, novos atores se juntaram ao grupo: Benicio Del Toro, Laura Dern e Kelly Marie Tran. As filmagens, iniciadas em fevereiro de 2016, já contam com cenas na Croácia, na cidade de Dubrovnik, com a participação de John Boyega (Finn) e Kelly Marie Tran. De acordo com John, a continuação de “O Despertar da Força” vai ser mais sombria, sendo que Finn terá um papel mais “físico”. A história focará a família Skywalker, de maneira que até o ator Hayden Christensen é assunto de especulações de um retorno como Anakin Skywalker. A expectativa para o próximo filme é grande entre os fãs. “Quando saiu o episódio VII foi algo totalmente novo, fiquei muito surpreso. No primeiro momento foi um choque de tudo que eu sabia e depois que aceitei, fiquei muito feliz. É sensacional. A expectativa para o episódio VIII agora é grande, principalmente porque o Luke Skywalker vai aparecer mais. Estou muito confiante e acho que até vai dar mais bilheteria que o episódio VII”, comenta Luiz Gustavo, vice-presidente da Base Avançada de Star Wars de Cascavel, um fã da franquia. E não foram todos os fãs que se aproximaram de Star Wars por meio dos

filmes, mas sim por causa dos livros, como aconteceu com o presidente da Base Avançada, Alexander Augusto. “Depois dos livros meu pai me mostrou os filmes, pois eu tinha um certo preconceito por causa da época, mas fui assistir e adorei os filmes”. Star Wars gira em torno de uma trama de aventuras e disputas políticas em uma galáxia distante. Existem duas trilogias, a original e a prequel (história que antecede a original). Você conhece a primeira trilogia? A trilogia original conta a história de um jovem chamado Luke Skywalker. Ele é um órfão que vive com os tios, até que compra dois droides (robôs com habilidades específicas), as unidades C3PO e R2D2. O último revela uma mensagem holográfica de uma moça, que pede ajuda de Obi-WanKenobi e é aí que a trama começa. Luke descobre, por meio de Obi-Wan, que existe a “Força” – um tipo de força mística, que emana de todos os seres vivos – e que apenas alguns conseguem manipulá-la. Esses são os Jedi – justiceiros que promovem a paz na galáxia. O lado luminoso da “Força” vem da paz, controle, paciência e coragem. Já o lado sombrio da “Força” vem do medo, raiva, ódio e sofrimento. Daí surgem os chamados Jedi Sombrios (seus nomes na trilogia original) ou Sith (na prequel), que disseminam o pânico na galáxia.

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A trama prossegue com muita ação envolvendo naves espaciais, armas de raios e sabres de luz, e desenvolvendo personagens icônicos. São eles Han Solo (um contrabandista charmoso que pilota a Millenium Falcon, nave onde eles passam as mais diversas aventuras), Leia Organa (princesa de Aldebaran, um dos planetas da galáxia, e também líder dos rebeldes), Chewbacca (um ser da espécie Wookie, copiloto da Millenium Falcon e fiel escudeiro de Solo). Há também o Mestre Yoda (um antigo Mestre Jedi, que treina Luke para que ele se torne um), R2-D2 (um droide que tem função de mecânico, pertencente a Skywalker) e C3PO (um droide diplomático e tradutor). Eles passam por diversas aventuras pela galáxia, na caminhada de Luke para se tornar de fato um “Jedi” e também derrotar os vilões que regiam a galáxia: o Imperador Darth Sidious (ou Palpatine) e seu aprendiz Darth Vader, ambos fortes na “Força” sombria. No fim da trilogia, é possível saber que Vader é pai de Luke e Leia, e depois que Skywalker se recusa a ser um Jedi sombrio, o Imperador tenta matá-lo. Comovido com a situação do filho, Darth Vader interfere e mata o Imperador, morrendo no processo. E assim é concluída a primeira trilogia.

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Uma nova história se inicia: E a história de Darth Vader? Com o “Episódio VII: O Despertar da Força”, lançado recentemente, Star Wars renasce com uma nova trilogia. Nele conta a história de Rey, uma catadora de lixo de um planeta desértico, que é forte na “Força”, e de Finn, um Stormtrooper (soldado imperial) que se rebela contra a Primeira Ordem, que tenta dominar a galáxia e acabar com a Nova República. Eles encontram personagens já conhecidos, como Han Solo, Leia, Chewbacca, C3PO e R2D2, mas há um problema: Luke Skywalker está desaparecido desde que seu aprendiz, filho de Leia e Han, se converteu ao lado sombrio. Há uma disputa para achar o mapa que leva a Skywalker. A Nova República e a Primeira Ordem o buscam. KyloRen, o grande vilão do filme, seguindo as ordens do seu Líder Supremo Snoke, sequestra Rey e tenta arrancar de sua mente a localização do mapa, usando a “Força”, mas ela resiste. No desfecho, se descobre que KyloRen é Ben, filho de Han e Leia, e mata o próprio pai. Há uma luta de sabres de luz entre Kylo e Rey, que marca a moça realmente como uma apta à “Força”. Depois de conseguirem o mapa completo, Rey vai até Skywalker e o filme acaba quando ela o encontra e oferece o seu sabre de luz original que estava perdido. Sem a resposta de Luke. Isso deixa uma abertura para o próximo filme, o Episódio VIII, que será lançado em 2017.

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A prequel, produzida mais tarde, conta a história de Anakin Skywalker, chamado de O Escolhido, por ser extremamente forte na “Força”, e que estaria destinado a eliminar o último Sith da galáxia e expurgá-la desse mal. Essa trilogia conta a história de alguns personagens como C3PO e R2-D2, que tiveram uma boa participação em ambas as trilogias, de Yoda, do Imperador, de Obi-WanKenobi e do próprio Darth Vader, que não é “ninguém mais, ninguém menos” que Anakin Skywalker. A prequel, envolvendo uma trama política bem mais intensa, conta paralelamente com a história de Skywalker, como a Velha República, que regia a Galáxia, padeceu sob a “Força” Sombria e foi dominada pelo Império. Anakin, apaixonado pela Senadora Padmé Amidala, casa-se com ela e a engravida, mas antes que as crianças nasçam Skywalker é seduzido por Palpatine a ir para o lado sombrio da “Força”. Amidala morre no parto e seus filhos gêmeos – Luke e Leia – são enviados para cantos distantes da galáxia. Obi-Wan joga seu próprio aprendiz no magma de um planeta, e Anakin tem boa parte de seu corpo perdido. Palpatine o salva e lhe dá um “corpo novo”, a icônica armadura de Vader.


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SERIADOS

NETFLIX: MARATONAS NÃO CANSAM! Final de tarde, nada melhor do que um filme ou a sua série favorita. Você levanta, se arruma e vai até a locadora mais perto da sua casa, fica algum tempo olhando o que tem disponível e logo escolhe um ou outro filme. Leva para casa por três dias, se atrasar, multa na hora. Isso é coisa do passado, hoje você só precisa ligar a TV e acessar o Netflix e achar um mar de filmes, séries e desenhos. Mas você conhece como foi o início da maior plataforma de streaming de vídeos do mundo? Bem, saiba que tudo foi motivado por uma multa de atraso. Sim, afinal quem nunca se esqueceu de devolver o DVD que ficou perdido dentro da gaveta?! O ano era 1997 – sim, 20 anos atrás – Reed Hastings, um dos fundadores, havia emprestado o filme Apollo 13 – Clássico com o Tom Hanks – porém, ele esqueceu de devolver o filme e quando viu estava devendo 40 dólares em multa – já imaginou se fosse no Brasil?! – Revoltado com a situação Reed decidiu criar um site de venda e aluguel de filmes em parceria com um conhecido, Marc Randolph. Assim, no dia 19 de agosto de 1997 nasceu o Netflix. Mas se está se perguntando, como assim eles vendiam filmes? Sim, durante dois anos filmes foram vendidos, mas depois os CEOS perceberam que o aluguel era mais vantajoso e deixaram a ideia de lado. Vale lembrar que não era cobrada multa por atraso na devolução de filmes e séries – por que, né? – Mas se está pensando que era tão fácil como hoje que é só entrar no site ir ao filme que quer assistir e voilà sentar no sofá e aproveitar, “nananinanão”. Era necessário entrar no site, escolher de um ou até oito filmes, estes eram enviados um por vez em um envelope vermelho até a casa do cliente, que depois de assistir enviava o mesmo para a sede da Netflix e assim o próximo filme da lista era enviado. O sistema que usamos hoje foi criado em 2007, quando disponibilizado produções on-line para assistir em computadores, em 2009 foi à vez de disponibilizar as produções para a televisão. A partir daí ninguém mais

parou a empresa. No Brasil a Netflix chegou em 2011. Vendo o estrondoso sucesso que estavam fazendo, a empresa começou a investir em produções próprias, a primeira foi “House of Cards” em 2013 e logo depois foi anunciado que eles fariam novas produções – para a nossa sorte – atualmente se tem mais de 50 produções da Netflix. Sendo que “House of Cards” foi cancelada em 2017, após o ator principal ser acusado por várias mulheres de assédio sexual. As principais produções são “Orange is the Black”; “Narcos”, “Stranger Things”, “Demolidor” e “Jessica Jones” produções em parceria com a Marvel. Hoje, a série mais assistida na plataforma é nada mais nada menos que, “Gray’s Anatomy”. Produções como “The Walking Dead”, “Criminal Minds” e “Supernatural” também estão na lista dos mais assistidos. Os gêneros mais populares são policiais, comédias, médicos e de ficção. Segundo, Amanda Aparecida, 26, as séries que mais gosta de assistir são as comédias românticas, mas não dispensa outras séries. “Gosto de comédias românticas, séries originais do Netflix e dos dramas asiáticos”. Ela comenta que assiste em média um episódio por dia. Há quem assista um episódio por dia, mas também que gosta de uma boa maratona de final de semana, quem nunca assistiu uma temporada inteira em um único dia – vida social, o que é isso? – a bacharel em Direito, Nathani Cristina, 25, é fã de séries policias e já maratonou séries diversas vezes, “A última série que maratonei foi “Scorpion”, assisti a primeira temporada em um dia. Lembro de assistir as primeiras temporadas de “Criminal Minds” em menos de 10 dias”. Ficou interessado, o Netflix tem diversos pacotes, além de oferecer variadas formas de pagamento, ou também há a opção de ser um agregado e dividir a conta com outras pessoas – admito, sou uma – a Técnica em Radiologia, Thainá de Almeida, 24, fala que já foi assinante, mas que atualmente não é mais responsável pela conta. “Já faz quase três anos que sou agregada, divido a conta com mais três pessoas”.

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ANIMES

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VOCÊ ESTÁ MUITO VELHO PARA DESENHOS? QUEM DISSE ISSO? Quem nunca ouviu falar em Pokémon? Dragon nem todos são voltados para o público infantil. Há Ball? Digimon? Pois é, todos esses animes (dese- alguns que trazem uma temática bem mais pesanhos animados japoneses) fizeram parte da maio- da, que uma criança não entenderia”. Além de ter gêneros variados como comédia, ação, ria de nossas infâncias, mas seria só delas mesmo? Por que muitas pessoas deixam de assisti-los? Só aventura e terror, os animes em muitos porque estão “velhos demais” para isso? E quem casos trazem ensinamentos. Animes de foi que disse que estão velhos?Pois saiba que os romance utilizam bastante a situação do “as aparências enganam”: inicialamantes de anime estão aqui para quebrar essa remente o casal principal se imagina de gra. Desenhos não são só para crianças! um jeito, julga um ao outro e chega a Quando você vê um desenho animado na TV, se detestar, mas com o passar do temimagina que ele possa ser feito para diferentes ti- po e ao se conhecer melhor descobre pos de idade e público ou já pensa em uma crian- que as coisas não eram como imaginaça? Se pensou na criança acredite: não é o único. va. Você pode achar que isso não aconNo Brasil há esse preconceito, várias pessoas dei- tece na vida real, mas vai dizer que nunxam o lazerde assistir animes para trás por se tor- ca encontrou uma pessoa e sua primeira narem mais velhos e a sociedade não aceita que um impressão dela foi péssima, e depois de conhecê-la melhor sua opinião mudou? adulto assista “coisas de crianças”. Digamos que você é um fã inquestionável de Pokémon.Pararia de assisti-lo se seus pais, irmãos ou amigos o chamassem de infantil? Pois um verdadeiro fã não! Gosto ou idade não define maturidade. Sabia que muitos atores famosos por aí já disseram de quais animes são fãs? E ninguém os censurou por isso. Então porque você deveria se sentir mal? A maioria dos desenhos animados realmente é feita para o público infantil, mas quando tratamos de animes, que são os produzidos no Japão, a situação muda. Lá essas animações são destinadas a vários tipos de públicos, tanto em idade quanto para homens ou mulheres, como conta a estudante e apreciadora de animes e geral, Pamela Gallerani (20): “Os Os animes são feitos para todos os animes são feitos para todos os gêneros e todas as idades. Tem muito gêneros e todas preconceito aqui no Brasil por serem deas idades. Tem senhos[...] Se parar para conhecer a fundo, muito preconceirealmente vai perceber que nem todos são to aqui no Brasil por serem desevoltados para o público infantil. Há alguns nhos [...] Se parar que trazem uma temática bem mais pesada, para conhecer a que uma criança não entenderia fundo, realmente Pamela Gallerani vai perceber que

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ANIMES

VALORES APRENDIDOS COM ANIMES:

Os animes de ação e aventura envolvem bastante a mensagem de nunca desistir de seus sonhos e objetivos, a valorização da amizade e os laços familiares. Tudo é uma questão de análise e interpretação. Com os de esporte aprendemos não só coisas como trabalho em equipe, mas também sobre o esporte em si, suas regras, jogadas e posições. Natalia Paiva (18), estudante e apreciadora de animes de romance, contou que também se pode aprender sobre o próprio Japão. “Assistindo animes você acaba aprendendo muito sobre a cultura do país. Por exemplo, a questão de hierarquia, da educaNada pode ser obtido sem uma ção nas escolas, alimentação, religião, espécie de sacrifício. Para se obter algo, é preciso oferecer algo em troca política, tudo. Você acaba aprendendo de valor equivalente. Esse é o princí- muito, não é apenas divertimento”. Lembra da Pamela, a amante de pio básico da alquimia: a lei da troca animes em geral? Ela cita um anime equivalente em especial que lhe ensinou coisas vaFullMetal Alchemist liosas. A história deleé a de dois irmãos que buscam a pedra filosofal para recuperar o corpo de um deles, destruído durante uma tentativa frustrada de trazer a mãe de volta à vida por meio da alquimia. “Aprendi com FullMetal Alchemist a questionar a vida, entender o que de fato é importante. Tem uma frase deles sobre alquimia que é bem legal. ‘Nada pode ser obtido sem uma espécie de sacrifício. Para se obter algo, é preciso oferecer algo em troca de valor equivalente. Esse é o princípio básico da alquimia: a lei da troca equivalente’. Você tem que tomar cuidado com o que mexe e deseja. Aprendi a questionar minhas escolhas e a trabalhar melhor as minhas crenças, isso abriu a minha mente. Também a não deixar de correr atrás dos seus objetivos, mas não ficar obcecado por eles. Porque uma coisa é sua determinação e outra é você deixar que isso tome conta de você”. Matheus Graeff (21), estudante e apreciador de animes em geral como a Pamela, também conta de um anime e do aprendizado que teve com ele. “A maioria dos animes tem ensinamentos, o que eu mais levo para a vida é o de Digimon Adventures, que possui o brasão da amizade e significa a confiança naqueles ao seu redor. Você dá valor, respeita, confia e faz de tudo pelo bem dos seus amigos. Acho essa uma das melhores lições”.

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ANIMES FAVORITOS DOS BRASILEIROS Clássicos

Atuais

Dragon Ball Z

Dragon Ball Super

Death Note

Shingeki no Kyojin

One Piece

One-Punch Man

Pokémon

Tokyo Ghoul

Os Cavaleiros do Zodíaco

Nanatsu no Taizai

Yu-Gi-Oh!

Boku no Hero Academia

FullMetal Alchemist

Sword Art Online

Naruto

Boruto

Neon Genesis Evangelion

Hunter x Hunter

Bleach

Fairy Tail

Yu Yu Hakusho

Re: Zero

InuYasha

Haikyuu!!

Digimon

Gintama

Super Campeões

Kuroko no Basket

Essas animações são como livros que ganharam vida. Têm personagens, um enredo e acima de tudo, a moral da história. Amantes de animes dizem que nunca deixarão de ser fãs, tanto pelo lazer quanto pelo aprendizado. E você?

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GAMES

AMOR PELOS JOGOS VAI MUITO ALÉM DO FÍSICO E DO VIRTUAL Os jogos existem há diversos séculos, até mesmo antes da era de Cristo e permanecem até os dias atuais com uma legião de fãs. Todos já tiveram algum contato com eles em algum momento da vida e alguns até cresceram com eles, como é o caso do estudante de história Miguel Allan Drehmer. “Os jogos permearam minha vida desde antes de conhecer-me por gente, a partir dos três ou quatro anos de idade, talvez. Na época, minha família morava em Balneário Camboriú – SC, num duplex. Enquanto meus pais trabalhavam fora, meu irmão e eu divertíamos com nossos primeiros consoles, um Nintendo 8-bits, depois o famoso Super Nintendo (até hoje meu xodó)”. Apesar dos jogos serem constantemente ligados às crianças esse mundo rompeu barreiras e hoje envolve jovens e adultos de todas as idades. Jogos de tabuleiro como xadrez, dama, WAR e RPG (Rolling Play Game) sempre foram uma razão para reunir grupos de amigos. “Os jogos de tabuleiro já estiveram mais presentes, mas ainda hoje às vezes prefiro reunir os amigos em casa e assim confraternizar, jogando diversos estilos de jogos, e me divertindo cada vez mais”, comenta o palestrante e professor de educação física Matheus Graeff. Com o passar dos anos a tecnologia chegou e trouxe uma nova geração de jogos. Computadores surgiram e consoles como Playstation e Nintendo foram lançados para a utilização dessa nova geração. Miguel relata que os consoles se popularizaram na década de 1990 e como sonhava com os videogames aderiu à moda junto com o irmão mais velho. “Eram tardes de jogatina que iam de “Super Mário” a “Donkey Kong”, “Top Gear”, “Goof Troop” e demais jogos. Ali desenvolvi meu apreço pelos jogos eletrônicos e dali em diante adquirimos o Playstation 1, depois o 2 e o 3 com o passar do tempo”. A cada ano os criadores de jogos tornam as experiências ainda mais realistas e a estudante de letras Pamela Gallerani aponta alguns aspectos que evoluíram bastante desde que a tecnologia mesclou-se aos jogos. “A realidade dos gráficos ficou fantástica, principalmente com o surgimento dos óculos de Realidade Virtual, onde você vive, de fato, o jogo. Quanto aos temas, com a tecnologia se expandindo, tiveram mais temas que puderam ser desenvolvidos e hoje, a gama de opções é ilimitada”.

DESTINO DOS TABULEIROS Com a chegada da internet a interação nos jogos também mudou. Ao contrário dos de tabuleiro onde os jogadores precisam estar presentes fisicamente, os online conectam pessoas de todo país e até do mundo inteiro. O estudante de engenharia civil Leonardo Aguiar Zancanaro comenta essa diferença. “O jogo de tabuleiro normalmente tem grupos fechados de jogadores, não é tão comum conhecer pessoas novas nesse estilo, embora o contato com os jogadores seja muito maior. Nos jogos online a possibilidade de lidar com pessoas novas traz uma interação diferente, que as vezes pode ser complicada”. Já a estudante Pamela pensa diferente. “Eles conectaram as pessoas com interesses em comum. Hoje em dia, você pode jogar com um amigo há quilômetros de distância pela internet, coisa que antigamente era quase impossível”. Um ponto negativo que a professora de artes Ana Gallon aponta nos jogos online multiplayer é o anonimato dos jogadores. “As pessoas não tem medo de demonstrar vários aspectos de suas personalidades no chat do jogo, como seu lado mais racista, machista e homofóbico. Tive que mudar meu nickname que era feminino para um neutro pra não ser julgada desde o começo do jogo por ser menina”. Mas apesar disso a professora comenta que isso pode ser ignorado. Felizmente o jogo tem a opção de mutar o chat, assim o jogador pode seguir com a partida sem receber críticas dos outros participantes.

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GLOSSÁRIO RPG – Rolling Play Game, um jogo de interpretação de papéis. MOBA – Multiplayer Online Battle Arena. Jogos de vários jogadores em arenas online. Multiplayer – Multijogador, jogos que permitem várias pessoas jogando simultaneamente. Nickname – Nome escolhido para ser chamado no jogo, apelido. MMORPG – Massively Multiplayer Online Role-Playing Game, um RPG online.

DESTINO DOS TABULEIROS Há quem diga que os jogos de tabuleiro podem deixar de existir já que muitos ganharam uma versão virtual, mas os apreciadores de jogos pensam o contrário, como é o caso de Miguel. “Os games clássicos foram sendo obscurecidos pela tecnologia, entretanto os princípios do RPG permanecem vivos noutras aplicações. Jogos de tabuleiro altamente populares de hoje em dia utilizam funções das mesas clássicas, como é o caso do excelente “Zombiecide”. Além disso, mesmo os moldes tradicionais recebem constantes atualizações até hoje, como “Dungeons & Dragons”, “Shadow of Demon Lord”, “Call of Cthulhu” ou o próprio “Grups”, mesas que contam com comunidades fieis de fãs”. E para quem diz que jogos foram feitos somente para diversão, os “gamers” de plantão explicam que eles podem trazer vários outros benefícios como o desenvolvimento do raciocínio rápido, da criatividade, do trabalho em equipe, o combate à depressão e tristeza e acima de tudo o lazer e o relaxamento. “Para mim os jogos significam diversão e lazer. Nunca fui uma joga-

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dora viciada, mas eu adoro meu momento onde ligo o computador e abro “League of Legends”, ou quando me reúno com amigos para uma partida de “Black Stories”. Tudo sempre acaba em risadas, e faz meu dia ficar melhor. É minha válvula de escape, o momento em que tudo o que existe sou eu, meus amigos e nossa aventura”, complementa a estudante Pamela Gallerani.


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^ CRONICA

Depois de incansáveis dias lutando por nossa sobrevivência, Léo, Lucas e eu finalmente chegávamos ao nosso objetivo. Ou quase isso. Alguns metros e estaríamos em segurança na única fortaleza que sobrou na cidade depois do maldito surto de zumbis. - Porque não damos a volta no parque mesmo? – perguntei enquanto encarava com meus binóculos uma horda de mortos-vivos espalhada por entre as árvores. - Vou responder com outra pergunta Nanda. O que você prefere: Enfrentar cem zumbis ou só cinquenta? – Léo estava parado ao meu lado, organizando sua mochila. Suspirei pesadamente, guardando o aparelho. - Não interessa o número, se fizermos barulho os cinquenta daqui de dentro logo se tornarão duzentos – resmunguei. - Saiam da entrada vocês dois! – Lucas nos chamou para trás do banco onde estava. – E não importa o tanto de inimigos, temos que atravessar o parque de um jeito ou de outro se quisermos chegar ao acampamento. - Ok, já entendi que é agora ou nunca. Léo, conseguiu analisar a área? - Boa parte, mas não tudo – ele respondeu. – Detectei quinze corredores e uns trinta carniceiros. Corredores são zumbis em estado avançado de infecção, não podem nos ver, mas são rápidos e mortais se nos alcançarem, já os carniceiros podem nos ver, mas felizmente são lentos. Ou seja, estávamos com um pouco de vantagem quanto aos números. - Ok, então pelo menos quinze não nos enxergam. – Lucas começou a estalar baixinho a língua, algo que sempre fazia quando pensava em um plano. – Nanda, deixe a pistola de lado e use o arco e flecha. Léo, eu e você vamos de facas, beleza? - Furtivamente? – o outro riu baixo estralando os dedos. – Deixa comigo. Guardei a pistola e armei o arco com uma flecha. Não era minha arma favorita, mas para o momento era a melhor existente. Saímos de trás do banco e descemos o pequeno barranco até as árvores mais próximas, pulando de uma para outra silenciosamente. A situação até que estava ao nosso favor apesar de ser quase dez horas da noite. A luz da lua nos dava uma boa visão do lugar, então não precisávamos utilizar as lanternas. Os infectados estavam bem espalhados, o que também facilitaria nosso trabalho de extermínio.

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Léo foi o primeiro a agir, acabando rapidamente com três carniceiros à minha direita. Lucas também começou a trabalhar, dando conta de um carniceiro e dois corredores à frente. Meu objetivo maior eram os corredores, que mesmo não nos enxergando, tinham uma ótima audição e poderiam nos detectar facilmente. E mais alguns metros adiante comecei a me divertir. Um, dois, três, minhas flechas eram certeiras, bem na cabeça. Tudo estava uma maravilha, mas é claro que nossa felicidade durou pouco, e ela acabou nas pernas de Léo, que esbarraram em uma lata de lixo que se desprendeu de sua base e saiu rolando pelo caminho de tijolos que circulava o parque. Ficamos cinco segundos congelados, talvez torcendo para que não tivessem nos ouvido, mas nossa sorte havia acabado de vez. Logo uma onda de mortos-vivos apareceu de praticamente todos os cantos. - LÉO, EU VOU TE MATAR!!! – me desfiz do meu arco e flecha e peguei a pistola, já atirando nos zumbis mais próximos. - CORRAM PRO PORTAL LESTE!! – Lucas passou correndo do meu lado, também atirando com sua escopeta. Logo estávamos os três correndo, atirando e socando todos aqueles malditos à nossa volta. - Não vamos conseguir entrar na fortaleza assim! – berrei para os dois, a minha velocidade diminuindo, mostrando meu cansaço. - Tenho uma ideia! – quase fiquei feliz ao ouvir isso, mas o problema era quem havia dito: Léo. E os planos dele eram sempre os mais imbecis. Quando fui olhar o que ele estava fazendo, o vi mexer em sua mochila e pegar duas latas com várias pontas se projetando delas. - Bomba de... - ADIÓS SEU BABACAS! Ele jogou as bombas de prego no meio da multidão, as mesmas detonando no momento em que tocaram o chão e levando consigo vários zumbis. Plano retardado e quase suicida, mas que pelo menos nos deu um pouco de espaço. Começamos a subir um barranco mais íngreme, o que ironi-

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camente me deixou feliz, pois isso queria dizer que a saída estava logo à frente. - Estamos quase! – ofeguei, olhando para trás. Uma coisa bem idiota de se fazer, pois chutando alto, uns cem mortos-vivos vinham em nosso encalço. - Droga! – voltei a correr o máximo que podia. - Isso só pode ser sacanagem! – Lucas resmungou exasperado. - Vocês dois tem várias garrafas de álcool nas mochilas não é? – o tom de Léo era quase maníaco. - Por? – perguntei. Léo manteve-se em silêncio até chegarmos perto da fortaleza. - Ok, peguem as garrafas. – começou ele, trocando de arma. - Isso é um...? - Não temos tempo Nanda! – Lucas já estava com as garrafas em mãos. Bufei e abri minha mochila, pegando as minhas também. - Joguem agora! E seguindo um plano completamente idiota e sem a certeza de êxito, jogamos as garrafas de álcool sobre o grupo de zumbis no momento em que Léo ligava o lança-chamas que carregava. Os zumbis mais próximos viraram churrasco e o fogo se alastrou até os outros, o que nos deu tempo o suficiente para voltar a correr e chegar à fortaleza. Sinalizamos para os guardas e os portões de metal se abriram. Corremos para dentro e assim que me vi em segurança larguei o controle e respirei fundo. - Conseguimos! – ouvi Léo gritar de felicidade. - E sem morrermos cinco vezes como na outra partida – Lucas riu sozinho. Depois de me espreguiçar ajeitei meu microfone e voltei os olhos para a tela do computador. - Boa partida galera, - encarei o relógio do celular que marcava três horas da madrugada. – Mas eu estou indo dormir, amanhã temos aula. E me despedindo de Lucas e Léo desliguei o computador e fui para cama. Com nossa maestria nos jogos acho que sobreviveríamos bem em um apocalipse zumbi.


30 DICA DE GAME

A dica de game dessa edição traz um clássico do Super Nintendo, o mais revolucionário game de futebol da época, International Superstar Soccer. Criado em 1995 pela Konami, o game trouxe gráficos com detalhes nunca antes vistos em jogos de futebol, o jogo não tinha licença para ter os nomes reais dos jogadores, mas os mesmos apesar dos nomes fictícios foram baseados nos craques da Copa do Mundo de 1994, ISS foi o primeiro game do gênero a incluir narração, deixando o jogo muito mais divertido. Apesar dos nomes falsos, os tipos de cabelo e suas cores faziam que você identificasse alguns jogadores. Além dos gráficos amigáveis, a jogabilidade era incrível, era possível fazer tabelinhas, dar dribles facilmente, dar carretilha entre outros, os goleiros eram os fodásticos do game, para quem não tinha as manhas, era realmente difícil passar pelos goleiros que faziam defesas milagrosas frequentemente, mas com um pouco de prática ficava fácil passar do goleiro e fazer placares elásticos no game. Duas coisas bacanas que eu me lembro do jogo, era fazer gol de goleiro, muito legal, e a outra coisa era a mais engraçada, chutar a bola no câmera-man que ele caia para trás.

E como em todo jogo, um dos ‘personagens’ sempre irá se destacar dos demais... foi aí que nasceu o Mito Allejo, camisa 7 da seleção brasileira, o cara era diferenciado dos demais, suas habilidades eram espetaculares e rezam lendas de que em uma única partida já conseguiram fazer mais de 50 gols só com o Allejo, este que era baseado no craque Bebeto. Outro craque favorito da galera era o Redonda da Argentina. Redonda era tão bom quanto o Allejo e os embates eram frenéticos quando os dois se enfrentavam. Na imagem acima temos um close do craque Allejo, da para notar bem a sua expressão vitoriosa. Cobrar pênaltis sempre foi muito divertido nesse jogo, os jogos atuais foram baseados neste. Outro fator interessante era que além das várias seleções que podiam ser escolhidas, também era possível escolher qual o árbitro da partida, e qual o tipo de gramado, além da temperatura ambiente, que podia ser sol, chuva ou neve. Outra coisa maneira era que quando se vencia alguns dos campeonatos disponíveis, desbloqueava-se a Super Seleção, com os melhores jogadores de cada país, aquilo sim era um time imbatível. O jogo contava com alguns modos, amistoso, copa, liga e disputa de pênaltis, além de um modo bem peculiar chamado Scenários, aonde você tinha um tempo limitado de jogo, por exemplo, você estar perdendo por 1x0 restando 30 segundos de jogo em uma lateral para o rival, ou uns mais fáceis, como você estar ganhando por 2x1 restando 1 minuto e ser um escanteio para você, era um modo bem legal e com certa dificuldade.

Geek | dezembro 2017




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