Revista controle

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® Mortal Kombat

Mythologies: Sub-Zero

Cascavel, dezembro 2016 Primeira Edição Nº 01 - Ano 01

Review do game mais gelado de todos os tempos, das lutas mortais para as plataformas!

Palmeiras:

o Maior campeão brasileiro da história R$ 9,90

Verdão conquista com garra o Campeonato Brasileiro 2016

Jamaica abaixo de zero

Saiba o motivo dos atletas jamaicanos conquistarem tantas medalhas olímpicas no atletismo

Tudo que o homem tem sob Controle: Games, Futebol, Velocidade, Aventura... Mulheres!



EDITORIAL

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Segundo Edward B. Tylor a cultura é “todo aquele complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade”. O antropólogo britânico tentava definir o que nos caracteriza como um grupo único dentro da história, um universo a parte. Um universo que englobe todos esses conceitos pode formar outra cultura, em um mundo com suas próprias regras, de comportamento, costumes e moral. Que exemplo melhor então que o universo dos games? Onde os jogadores podem ser quem quiser e agir como quiser, até realizar seus sonhos. Fazer-nos sonhar por sinal, não é trabalho exclusivo do mundo dos games, como se esquecer do cinema, do automobilismo e do futebol? Ambos encantam com histórias improváveis, nos conduzem a torcer descontrolados pelo impossível. E que lugar melhor para acreditar no impossível? Aqui tudo pode acontecer, até o apito final. No futebol, matar a bola é um ato de amor. A frase do jornalista esportivo Juca Kfouri mostra como, os deuses do futebol, prepararam um mundo com suas próprias regras. Cheio de mundos, sonhos e metáforas é o universo do cinema, como esquecer a frase marcante do replicante Batty ao final de Blade Runner (1982) “Eu vi coisas que vocês não imaginariam. Naves de ataque em chamas ao largo de Órion. Eu vi raios-c brilharem na escuridão próximos ao Portão de Tannhäuser. Todos esses momentos se perderão no tempo, como lágrimas na chuva. Hora de morrer”. A revista Controle® é a ponte entre essas culturas, transcendemos a barreira de meros expectadores e queremos fazer parte da história, queremos que você leitor, faça parte dela. Conhecemos os atalhos, a linguagem, fomos criados no interior desse universo, seremos seus guias nesta vastidão. Encarar essa Dungeon vai ser um trabalho conjunto, se me der à mão eu te levarei, por um caminho, cheio de sombras e de luz. Esperamos que curtam a viagem e aproveitem essa fantástica aventura!


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´INDICE

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Nome do jogo: Mortal Kombat Mythologies: Sub-Zero Desenvolvedora: Midway Games Gênero(s): Ação, Aventura, Plataforma, Beat ‘em up, Luta Modos de jogo: Singleplayer Ano de lançamento: 1997 Plataforma(s): Playstation, Nintendo 64 E o game destaque dessa edição é especialmente para os fãs de carteirinha do Sub-Zero do Mortal Kombat. Sim, ele tem um game próprio, intitulado de Mortal Kombat Mythologies: Sub-Zero. Um game com uma proposta um pouco diferente dos tradicionais MK’s, mas que leva a boa e velha jogabilidade padrão, conta com uma trilha sonora característica da série, belos gráficos e uma dificuldade elevada.


6 GAME REVIEW ENREDO: A história do jogo é um dos pontos mais fortes, ela ocorre antes dos eventos do primeiro torneio Mortal Kombat, envolvendo obviamente, o Sub-Zero original. Sabendo que Sub-Zero é um ninja, Quan Chi paga por seus serviços, e um desses serviços era buscar um certo pergaminho em um templo Shaolin. No templo, Sub-Zero descobre que o feiticeiro Quan Chi também contratou Scorpion, do seu clã rival. Ambos competem pelo roubo do pergaminho e chegam ao local praticamente ao mesmo tempo. Ambos decidem lutar para ver quem completaria a missão, e Sub-Zero vence e acaba matando Scorpion. Em uma nova missão sob o comando de Quan Chi, Sub-Zero é enviado a um templo para conseguir o Amuleto de Shinnok. Quando Quan Chi obtem o amuleto, Haiden aparece e diz a Sub-Zero que ele cometeu um enorme erro. Quando Sub-Zero vai em busta de Quan Chi, acaba sendo capturado e jogado em uma cela. Lá encontra novamente Scorpion, que agora é um espectro. Os dois lutam novamente em um combate, onde Sub-Zero vence novamente. A história segue com Sub-Zero em busca de Quan Chi.

TRILHA SONORA E EFEITOS SONOROS: A trilha sonora do jogo segue o mesmo padrão de sempre, sem inovações e as músicas parecem ser exatamente as mesmas de sempre, um defeito da Midway. Já os efeitos sonoros, adivinhem, também são os mesmos de sempre. Pelo menos para aqueles mais veteranos na série, vão acabar se familiarizando com o game mais rápido que os demais.

GRÁFICOS:

Se comparar com os seus antecessores do Super Nintendo, os gráficos são fantásticos, mas comparado com outros games de Playstation lançados na mesma época, pode se tornar uma decepção. Os gráficos da versão de Nintendo 64 são bem mais bonitos e ricos em detalhes. Mas apesar de tudo isso, os gráficos não são assim tão ruins, dá para quebrar um galho, os detalhes e planos de fundos até que são bonitinhos.

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MODOS DE JOGO: Infelizmente só existe o modo principal, o que acaba fazendo com que o game caia no esquecimento após um tempo, não existem extras e nem novos personagens (até porque não faria muito sentido mesmo jogar com o Scorpion o game do Sub-Zero).

DICAS: Digite os códigos abaixo na tela de Password: Urnas Ilimitadas: NXCVSZ Vidas Ifinitas: GTTBHR Ver os Créditos: CRVDTS Explodir os Chefes: RCKMND Começar na última fase: ZCHRRY Começar Na Missão 2: THWMSB Começar Na Missão 3: CNSZDG CONSIDERAÇÕES FINAIS: Começar Na Missão 4: ZVRKDM Começar Na Missão 5: JYPPHD Prós: Boa história, conta sobre o passado de Começar Na Missão 6: RGTKCS SubZero, é uma alternativa para os games do Comaçar Na Missão 7: QFTLWN Mortal Kombat, enfim, é o Sub-Zero pohha! Começar Na Missão 8: XJKNZT

Contras: O jogabilidade é bem complicada, não tem muita novidade na parte sonora e gráfica do jogo, e o fator replay é nulo.

RESUMINDO: A maioria das pessoas não gostam desse jogo, mas também ele não é de se jogar fora, confesso que ele possui muitos defeitos, mas também tem seus pontos fortes. É um item obrigatório pra quem é fã da série Mortal Kombat, principalmente do Sub-Zero.


8 DICA DE GAME

A dica de game dessa edição traz um clássico do Super Nintendo, o mais revolucionário game de futebol da época, International Superstar Soccer. Criado em 1995 pela Konami, o game trouxe gráficos com detalhes nunca antes vistos em jogos de futebol, o jogo não tinha licença para ter os nomes reais dos jogadores, mas os mesmos apesar dos nomes fictícios foram baseados nos craques da Copa do Mundo de 1994, ISS foi o primeiro game do gênero a incluir narração, deixando o jogo muito mais divertido. Apesar dos nomes falsos, os tipos de cabelo e suas cores faziam que você identificasse alguns jogadores. Além dos gráficos amigáveis, a jogabilidade era incrível, era possível fazer tabelinhas, dar dribles facilmente, dar carretilha entre outros, os goleiros eram os fodásticos do game, para quem não tinha as manhas, era realmente difícil passar pelos goleiros que faziam defesas milagrosas frequentemente, mas com um pouco de prática ficava fácil passar do goleiro e fazer placares elásticos no game. Duas coisas bacanas que eu me lembro do jogo, era fazer gol de goleiro, muito legal, e a outra coisa era a mais engraçada, chutar a bola no câmera-man que ele caia para trás.

E como em todo jogo, um dos ‘personagens’ sempre irá se destacar dos demais... foi aí que nasceu o Mito Allejo, camisa 7 da seleção brasileira, o cara era diferenciado dos demais, suas habilidades eram espetaculares e rezam lendas de que em uma única partida já conseguiram fazer mais de 50 gols só com o Allejo, este que era baseado no craque Bebeto. Outro craque favorito da galera era o Redonda da Argentina. Redonda era tão bom quanto o Allejo e os embates eram frenéticos quando os dois se enfrentavam. Na imagem acima temos um close do craque Allejo, da para notar bem a sua expressão vitoriosa. Cobrar pênaltis sempre foi muito divertido nesse jogo, os jogos atuais foram baseados neste. Outro fator interessante era que além das várias seleções que podiam ser escolhidas, também era possível escolher qual o árbitro da partida, e qual o tipo de gramado, além da temperatura ambiente, que podia ser sol, chuva ou neve. Outra coisa maneira era que quando se vencia alguns dos campeonatos disponíveis, desbloqueava-se a Super Seleção, com os melhores jogadores de cada país, aquilo sim era um time imbatível. O jogo contava com alguns modos, amistoso, copa, liga e disputa de pênaltis, além de um modo bem peculiar chamado Scenários, aonde você tinha um tempo limitado de jogo, por exemplo, você estar perdendo por 1x0 restando 30 segundos de jogo em uma lateral para o rival, ou uns mais fáceis, como você estar ganhando por 2x1 restando 1 minuto e ser um escanteio para você, era um modo bem legal e com certa dificuldade.

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10 “EU NÃO ACREDITO EM FÁBULAS SOBRE CHACRAS, ENERGIA OU O PODER DA CRENÇA”.

- DR. ESTRANHO

A Marvel mais uma vez nos surpreende, com mais do mesmo. Uma embalagem diferente, mas, a formula ainda é a mesma, a surpresa fica por conta do quanto a embalagem é psicodélica. Mesmo sendo um filme dentro dos moldes da Marvel Estúdios, é incrível como Dr. Estranho consegue nos fascinar e apresentar algo novo, sem arriscar, afinal, o jeito da Casa das Ideias de fazer filmes vem se mostrando muito rentável. Criado em 1963 por Stan Lee e Steve Ditko, já naquela época o personagem era diferente de tudo que vinha sendo publicado no ramo dos quadrinhos de super-heróis. As histórias de Strange mesclavam um pouco do super-herói moderno (da época), com uma pitada de quadrinhos clássicos de horror, misturados em um tom psicodélico e surreal trazido por Ditko em seus desenhos, sempre representando os mundos, universos e dimensões visitados pelo herói da forma mais bizarramente criativa e colorida possível. O personagem esteve sempre acima do heroísmo, e seus roteiros fugiam do comum, brincando com as possibilidades e tornando-se assim um verdadeiro exercício de imaginação.

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CINEMA Claramente o filme não é 100% fiel aos quadrinhos, trazendo algo mais palatável ao publico das telonas. É importante observar que ele faz perfeitamente sua conexão com o restante do MCU (Marvel Comics Universe). A primeira cena pós-créditos finalmente conecta algumas arestas que levam ao terceiro filme dos vingadores. O filme trás uma jornada de herói muito similar a do filme Homem de Ferro de 2008. Com um homem arrogante e egoísta que faz uma jornada ao fundo do poço para retornar como algo que jamais imaginou ser, tendo de lidar com as responsabilidades de suas novas habilidades. Finalmente o universo Marvel assume a magia como elemento primordial, até então o lado místico era tratado com certa racionalidade, em busca de respostas. O filme Thor O Mundo Sombrio (2013). Trazia muito elementos místicos porem, estilizados para parecerem artefatos tecnológicos. O filme, entretanto não inventa a roda, faz o simples e não se arrisca. Mesmo assim é divertidíssimo, nota e destaque para a atuação de Benedict Cumberbatch, a escalação do ator foi perfeita, o mesmo faz ainda a interpretação em CG de Dormammu, mostrando toda sua versatilidade, em algo que o mesmo já tinha feito no filme O Hobbit, quando interpretou o dragão Smaug. O resumo final é um filme divertidíssimo com vários elementos novos e uma dinâmica caseira, conhecida e infalível. Até quando a Marvel vai deixar de se arriscar? Só o tempo dirá, vamos apenas aproveitar o momento, e curtir toda a psicodelia de Dr. Estranho.

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AVENTURA

CAMINHOS PARA A AVENTURA Você conhece as belezas naturais do Oeste do Paraná? Pois saiba que o nosso estado é repleto de maravilhas, muitas delas desconhecidas pela maior parte da população. Por geralmente serem de difícil acesso, os trilheiros acabam sendo os mais assíduos visitantes destas paisagens. Dentre as várias trilhas de Cascavel e região, algumas se destacam, como é o caso da trilha da Ponte Molhada, a trilha da Ferroeste, trilha da Cascatinha em Braganey e a Trilha dos Perdidos. E por acaso você sabe o que é um trilheiro? Existem vários grupos de trilheiros na região, concentrados em diversas modalidades, como bicicleta, moto, jeep, montanhismo e até mesmo a pé. Myckael Allan Kaefer (29) participa do grupo Trekkers, grupo conhecido por fazer trilhas a pé e também praticar montanhismo e ele ressalta as maravilhas do oeste. “Fazemos bastante trilha aqui na região mesmo, mesmo pouca gente conhecendo, são lugares maravilhosos com belos rios e cachoeiras e em alguns pontos até com certa área de mata”, conta. Um dos mais belos pontos turísticos desconhecidos da região é Ponte Molhada, localizada no Parque Salto do Portão, próximo a Cascavel. Trata-se de uma ponte, literalmente molhada, pois um pequeno riacho passa estrategicamente por cima da ponte. O local conta também com trilhas, uma bela cachoeira e um local para piquenique. Outra trilha que está sempre na rota dos trilheiros é a trilha da Ferroeste. “A top das tops (sic) é a Ferroeste, cachoeira, rio para atravessar” afirma o criador do grupo Pebas Bikers, Cristiano Júnior de Oliveira (27).

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AVENTURA Trilheiros costumam passar por várias dificuldades durante suas jornadas. a Trilha dos Perdidos é uma das mais desafiadoras da região. “A Trilha dos Perdidos fica em Cascavel mesmo, para trás do Porto Seco. Passa por dentro de várias propriedades rurais e tem bastante trecho de mata fechada mesmo, passando por várias cachoeiras” relata Fábio Costa (29), do grupo Amigos da Bike. “A mais desafiadora é o Perdidos, com 40km de mato fechado, pouca gente foi lá”, ressalta Cristiano Júnior. Muita gente questiona quais os reais objetivos dos trilheiros. Daniel Tokarski (24) do grupo Amigos da Bike, relatou que recebeu um incentivo da empresa em que trabalha, para começar a andar de bicicleta. “Busco fazendo as minhas trilhas, qualidade de vida, saúde, porque o seu condicionamento físico melhora muito quando você começa a fazer trilhas”, comentou. “Ali, no meio da trilha, cercado de árvores e animais ou mesmo de baixo de uma cachoeira é o momento que a minha cabeça consegue esvaziar e paro de pensar nos problemas do dia-a-dia e o corpo relaxa. As trilhas funcionam como uma limpeza da alma”, completa o trilheiro Myckael Kaefer. Fica aí a dica, se você se interessou pelas trilhas, ou simplesmente por um momento de descontração, existem diversos grupos de trilheiros espalhados por Cascavel e região, é só escolher aquele com qual você mais se identifica e fazer novos amigos. “A integração com os grupos também é legal, a parceria dos ciclistas daqui de Cascavel é muito legal, são todos muito parceiros”, encerra Fábio Costa. Quem sabe não é você o próximo a superar estes desafios?

“BELEZAS NATURAIS DESCONHECIDAS SÃO DESTINOS PREFERIDOS DOS TRILHEIROS”

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ESPORTE

Genética, tradição e investimento Nos jogos olímpicos do Rio 2016 foi confirmada a supremacia Jamaicana nas provas de curta distância no atletismo, não somente com Usain Bolt, tricampeão dos 100, 200 e dos 4x100m rasos, mas também com Eliane Thompson que venceu os 100m, 200m entre as mulheres. Mas as vitórias jamaicanas não vêm de hoje com Bolt e Thompson. Em 1948, Arthur Wint e Herb Meckenley ganharam as primeiras medalhas jamaicanas em olimpíadas. Mas porque os atletas jamaicanos são tão superiores nas provas de curta distancia no atletismo? O Professor e educador físico Júlio Takeo Sato (34) nos responde essa pergunta: “Acredito eu que seja por mo-

tivo cultural, da mesma forma que o futebol é para nós, mas se você perguntar porque o Bolt é tão bom, a resposta é que fatores genéticos contribuem bastante, ele tem a envergadura longa, que contribui com o comprimento da passada. Se comparar com o segundo colocado, Bolt dá 3 passos a menos e isso em competições de alto rendimento é muita coisa”. O professor Julio destaca também que os fatores culturais e genéticos não são os únicos a influenciarem os excelentes resultados jamaicanos, o apoio da Confederação, além do apoio financeiro são essenciais e por isso não há como compará-los aos atletas brasileiros. “Os bons resultados são frutos de muito incentivo a modalidade, por isso você pode pegar exemplo dos atletas brasileiros. Boa parte deles são do exército, porque no Brasil não tem muito incentivo, sendo militares, acabam tendo um apoio maior”. Elaine Thompson tem 24 anos e é a certeza da continuidade da tradição jamaicana nas olimpíadas de 2020 em Tóquio no Japão. Bolt estará com 34 anos, o professor Julio acredita que vimos no Rio a última participação de Bolt nas olimpíadas “Ele já declarou a aposentadoria. Mas se ele competir? É muito relativo como vai ser o treinamento dele”. Nos resta apenas, aguardar e ver como será escrito a próxima página do atletismo jamaicano na história do esporte mundial e olímpico.

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Sem Bolt? Sem problemas Na ausência de Bolt, Asafa Powell conquista mais um ouro para a Jamaica nos 100 metros. Na ultima quinta feira 25 de agosto ocorreu mais uma etapa da Diamond League, na Suíça. Na disputa pelo ouro nos 100 metros, a principal estrela do esporte estava ausente. Usain Bolt não participou da etapa, mas, outro jamaicano manteve a hegemonia da nação caribenha. Asafa Powell, antigo recordista de velocidade na modalidade dos 100 metros ganhou a medalha de ouro olímpica. Powell participou da última olimpíada realizada no Rio de Janeiro na prova do revezamento 4x100, o atleta foi o responsável por passar o bastão para Bolt na parte final da corrida. O atleta quase não foi notado pelos fãs que acompanhavam Bolt entrar para a história ao ser o primeiro atleta a ganhar o ouro em todas as suas provas olímpicas. O que pode ter passado despercebido ao público é o fato de que Asafa Powell foi o principal nome da Jamaica na disputa da prova na olimpíada de Pequim 2008. Prova onde foi o principal responsável para que a Jamaica se tornasse detentora do recorde de velocidade na modalidade. Ao passar o bastão para Bolt, Powell passava a tocha para o novo recordista dos 100 metros derrubando seu tempo, deixando a história ser escrita por outras mãos, ou pés, e na última quinta feira mostrou ao mundo que, sem Bolt, sem problemas.

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ESPORTE VITAMINA D

A FORÇA

- 1 Copo peq ueno de extr ato de soja - ½ Copo de suco de uva s em açúcar - 1 Banana p icada - 4 Amêndoa s ou 2 casta nhas do Pará - 1 Colher de (sopa) de g ér men de trigo ou linh aça - 1 Colher (s opa) de prote ína de soja em pó ou wh ey protein Modo de pre paro: Bata todos o s ingrediente s no liquidificado r e tome gela do. Rendimento : 1 copo gra nde

Nutricionista : Evelyn Cris tine Pissaia CRN8 9509/ P

Usain Bolt

Trelawny, Jamaica Idade: 30 anos Altura: 1,96 Peso: 86kg

Recordes Mundiais: 3 100 m: 9,58s (2009) 200 m: 19,19s (2009) 4x100 m: 36,84s (2012) Medalhas Olímpicas: 9 / Ouros: 9 Medalhas Mundiais: 11/ Ouros: 9 Prêmios: 5x Prémio IAAF Atleta do Ano: 2008, 2009, 2011, 2012, 2013 2x Laureus World Sports Awards: 2009, 2010 2x Atleta do Ano da Revista Track & Field News: 2008, 2009 3x Atleta do Ano do Jornal L’Équipe Champion of Champions: 2008, 2009, 2012 4x Atleta Jamaicano do Ano: 2009, 2010, 2012, 2013


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ESPORTE

O FIM DE UMA ERA Há seis anos, o heptacampeão Michael Schumacher dava adeus a Fórmula 1, o alemão anunciou a aposentadoria no GP da Itália de 2006

A ERA FERRARI (1996 - 2006) 1996 - 1999 Em 1996 o alemão transfere-se para a Ferrari, com a meta de quebrar o jejum da mais tradicional equipe de Fórmula 1: nenhum piloto havia sido campeão pilotando uma Ferrari nos quinze anos anteriores: depois do título de 1979, os melhores resultados foram os vice-campeonatos de 1982,1985 e 1990. Entre os construtores, a equipe não terminava em primeiro desde 1983. Porém, a equipe vinha em franca ascensão: depois de passar três anos (entre 1991 e 1993) sem vencer uma corrida, a Ferrari, que havia contratado Jean Todt, foi a única marca fora Benetton e Williams a vencer GPs em 1994 e 1995. Schumacher levou toda sua equipe técnica da Benetton (liderados pelo estrategista Ross Brawn). Em sua primeira corrida pela equipe italiana (Austrália), largou em quarto (atrás de seu companheiro, Eddie Irvine) e abandonou após trinta e duas voltas, devido a problemas em seus freios. Na corrida seguinte (Brasil), voltou a largar em quarto e, após um duelo com Rubens Barrichello, conquistou seu primeiro pódio pela Ferrari, ao completar a prova de Interlagos em terceiro. Na terceira etapa (Argentina), largou na primeira fila (segundo, ao lado de Damon Hill, o pole), mas não completou a prova devido a problemas mecânicos. Na quarta etapa (Europa), largou

em terceiro e chegou em segundo, colocação final que repetiu na etapa seguinte (San Marino, onde conquistou sua primeira pole pela Ferrari). O campeonato de 1997 foi problemático para Schumacher que enfrentou forte concorrência da Williams. Na última corrida do ano, ele jogou seu carro contra o de Jacques Villeneuve, tentando tirar seu rival da competição, mas falhou e perdeu a corrida. A FIA entendeu que sua manobra foi antidesportiva e retirou-lhe o vice-campeonato (mas sem tirar-lhe os pontos e vitórias conquistadas). No final Villeneuve ficou com o título. Em 1998, Schumacher foi vice-campeão e viu o piloto finlandês Mika Hakkinen, da McLaren, sagrar-se campeão mundial de Fórmula 1 pela primeira vez. A temporada, no entanto, foi disputada até a última etapa, e poderia ter dado o tricampeonato para Schumacher se David Coulthard, no GP de Spa - Bélgica, não houvesse atirado com o alemão para fora de prova quando estava a ser dobrado, num grande prêmio disputado sobre um enorme dilúvio. Em 1999, o piloto acidentou-se durante a primeira volta após a primeira largada do Grande Prêmio da Grã-Bretanha, quando as rodas dianteiras travaram, impedindo o controle do carro que bateu violentamente no muro. Schumacher fraturou a perna direita e ficou de fora de sete corridas, tendo perdido de forma irremediável o campeonato. Nessas sete corridas foi substituído pelo finlandês Mika Salo. Outro finlandês, Mika Hakkinen, sagrou-se bicampeão. Contudo Schumacher regressou a tempo das duas últimas corridas e ajudou a Ferrari a sagrar-se campeã de construtores após dezesseis anos sem títulos.

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2000 - 2004

Entre os anos de 2000 e 2004 ganhou cinco títulos consecutivamente, feito nunca obtido antes, nem mesmo por Juan Manuel Fangio. E de 1999 a 2004 sua equipe conquistou seis títulos consecutivos de construtores, um feito também inédito, graças em grande parte aos esforços de Michael Schumacher e sua equipe, Ross Brawn, Aldo Costa, Jean Todt, Rory Byrne, Rubens Barrichello e vários outros membros da equipe. Nesse período, de 2002 a 2004, Schumacher ganha os campeonatos, conquistando diversos recordes, muitos deles inéditos. Em 2002, houve uma polêmica corrida da Áustria, em que a Ferrari obrigou Rubens Barrichello, seu então companheiro de equipe, a entregar a vitória a Schumacher. Rubinho o fez após a última curva, antes da linha de chegada. Apesar de ter sido feito por diversas vezes na história da categoria, o jogo de equipe, neste caso provocou uma intensa vaia no pódio, justificados pelo campeonato ainda em seu início e pela proximidade com a bandeirada final, fato que se fez sentir ainda mais quando Schumacher, envergonhado, trocou de lugar no pódio com Barrichello. Em 2003 ele ganhou o campeonato na última corrida do ano por apenas dois pontos, tendo tido grandes dificuldades contra a nova geração de pilotos que estava surgindo na F1.

ESPORTE

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“MEU OBJETIVO

É FREIAR SEMPRE DEPOIS DAS MARCAS DEIXADAS POR OUTROS PILOTOS”. MICHAEL SCHUMACHER

2005 e 2006 Em 2005 Schumacher vence uma cor-

rida, o Grande Prêmio dos Estados Unidos, disputado por apenas seis carros, após todos os carros equipados com pneus Michelin terem abandonado a corrida já que seus pneus não ofereciam garantias de segurança na curva que antecede a reta da meta. Com um carro problemático, em função da nova regra de pneus, termina a temporada na terceira colocação, atrás do espanhol Fernando Alonso e do finlandês Kimi Räikkönen. Em 2006 perdeu seu derradeiro campeonato para Fernando Alonso, numa disputa acirrada com o espanhol, que mostrou que assim como Schumacher era um piloto muito rápido, constante e com raros erros em 2006. Superou a marca de pole positions de Senna e protagonizou, no Grande Prêmio do Mônaco, mais um acontecimento polêmico em sua carreira. Michael Schumacher parou sua Ferrari na saída da curva Rascasse, provocando uma bandeira amarela no local e prejudicando teoricamente a volta de seu principal adversário, o espanhol Fernando Alonso. Apesar de conquistar a pole-position, os comissários

decidiram, após quase oito horas de reunião e análise, que ele deveria ser punido, largando da última posição na corrida. Esta Punição foi rebatida pelo chefe de equipe Jean Todt que alegou ter sido imposta sem qualquer evidencia real e apesar da telemetria do seu carro mostrar claramente que ele havia feito aquilo aquilo de propósito. No GP de 2007 este mesmo incidente gerou nova discussão após o também piloto da Ferrari, Kimi Raikkonen, ter ficado preso no mesmo ponto do circuito, ainda que neste caso o carro tinha sido danificado na curva anterior. Apesar da punição, no dia seguinte conseguiria acabar a corrida em quinto lugar em uma de suas mais impressionantes performances. Sua última corrida foi no Grande Prêmio do Brasil de 2006, realizado em Interlagos, São Paulo, em 22 de Outubro de 2006, em uma inesquecível corrida.



SAMUS ARAN

GAME GIRL

Aparições: Metroid (1986 – NES) Metroid II: Return of Samus (1991 – Game Boy) Super Metroid (1994 – SNES) Super Smash Bros. (1999 – N64) Super Smash Bros. Melee (2001 – GameCube) Metroid Prime (2002 – GameCube) Metroid Fusion (2002 – Game Boy Advance) Metroid: Zero Mission (2004 – Game Boy Advance) Metroid Prime 2: Echoes (2004 – GameCube) Metroid Prime Pinball (2005 – Nintendo DS) Metroid Prime: Hunters (2006 – Nintendo DS) Metroid Prime 3: Corruption (2007 – Wii) Super Smash Bros. Brawl (2008 – Wii) Metroid Prime: Trilogy (2009 – Wii) Metroid: Other M (2010 – Wii) Super Smash Bros. Wii U/3DS (2014 Wii U e Nintendo 3DS)

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A nossa Game Girl da semana é Samus Aran, a protagonista dos jogos da série Metroid da Nintendo. Ela é notável por ser uma das primeiras protagonistas de sexo feminino de um jogo eletrônico. Por usar uma armadura que cobre todo o seu corpo, muitos acreditavam que ela era um homem, o que foi desmentido no final do primeiro jogo. Afinal, quem ia imaginar que na realidade ela seria uma loirinha linda de olhos azuis brilhantes? Samus é uma das poucas personagens femininas no mundo dos games a não ter apelo sexual. Samus Aran é considerada por muitos uma das personagens femininas mais importantes da história dos videogames. No início da série, acreditava-se que ela fosse apenas uma armadura, um ciborgue. Sua criação foi inspirada em outra personagem feminina, Ellen Ripley, protagonista da franquia de filmes Alien. Samus foi a única sobrevivente do Planeta K-2L quando os Space Pirates arrasaram o lugar, sendo criada, desde então, pela raça alien í g e n a Chozo e enviada a um treinamento especial, onde com quatorze anos de idade ganhou a Power Suit (uma armadura de combate feita com base no esqueleto de um Chozo). Com o passar do tempo, Samus concluiu missões que eram consideradas impossíveis, mas não terminou o treinamento da Galactic Federation e se tornou caçadora de recompensas. Em Metroid: Zero Mission, Samus fica na forma Zero Suit Samus (sem armadura), e usa uma pistola a laser que pode se transformar em um chicote a laser quando necessário. Zero Suit Samus também aparece em Super Smash Bros. Brawl, após finalizar o modo normal com Samus.


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FUTEBOL

O MAIOR CAMPEÃO BRASILEIRO DE TODOS OS TEMPOS O ano de 2016 foi o ano do Palmeiras, com uma campanha impecável, o time alvi verde conquistou o pela nona vez o título de campeão brasileiro. O time não vencia a competição desde 1994 e desta vez, sagrou-se como o maior campeão brasileiro de todos os tempos. O ano não foi fácil para o palmeiras, o time que começou muito bem o campeonato, sofreu com desfalques, principalmente do goleiro Fernando Prass, referência do time. Prass sofreu uma lesão no cotovelo nos treinamentos para as olimpíadas, o goleiro seria o titular da seleção olímpica, que posteriormente viria a ganhar o título. Coube ao reserva Jaílson calçar as luvas e se tornar o novo herói palmeirense. Com ótimas defesas e jogos acima da média, o novo goleiro palmeirense conquistou seu espaço e ajudou na conquista de preciosos pontos na trilha da conquista do título brasileiro. O destaque palmeirense do ano sem sombra de dúvidas foi o menino Gabriel Jesus. Formado nas categorias de base do Palmeiras, Jesus foi conquistando seu espaço, até se tornar herói do time. O atacante palmeirense que em meio a euforia da juventude, principalmente após ser confirmado como novo reforço do Manchester City, time inglês do técnico Pepe Guardiola. Gabriel garantiu que terminaria a temporada 2016 pelo Palmeiras, pois ele tinha um objetivo... ser campeão brasileiro pelo Palmeiras. Jesus já havia conquistado as olímpiadas pela seleção brasileira, mas ele queria mais... e conseguiu! Foi o artilheiro do Palmeiras no Brasileirão e foi fundamental para o time na conquista do título. Outra peça de extrema importância na conquista do verdão foi o técnico Cuca, que assumiu o time todo modesto, objetivando apenas uma vaga na Libertadores do ano que vem. Mas ele foi mais longe, um treinador iluminado que soube escalar, comandar, fazer substituições improváveis, que resultavam cada vez mais na ascensão do Palmeiras. Os resultados do segundo turno da competição foram incríveis, depois que o time assumiu a liderança, nunca mais deu chances ao azar. Sem um vacílo sequer, não deram chances para nenhuma outra equipe. O que nos resta saber, é qual lugar do símbolo do Palmeiras que inventarão para adicionar mais uma estrela.

Controle | dezembro 2016


FUTEBOL “QUERO MOSTRAR MEU FUTEBOL AO MUNDO”. GABRIEL JESUS

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FUTEBOL

REVISTA FRANCESA DIVULGA OS CANDIDATOS À BOLA DE OURO 2016 A revista France Football divulgou a lista com os 30 indicados para o prêmio Bola de Ouro 2016. Para esse ano temos uma novidade. Não foi fechado o acordo da instituição com a Fifa, portanto o prêmio voltará às suas origens. O prêmio bola de ouro foi criado em 1956, sendo restrito para jogadores europeus até o ano de 1995, quando foram considerados jogadores do mundo todo na disputa. Em 2010 foi selado o acordo com a Fifa, e foi criado o prêmio Bola de Ouro da Fifa, que premiou apenas Lionel Messi e Cristiano Ronaldo, em 2016 o prêmio volta a se chamar Bola de Ouro (no original Ballon D’or).

Apenas quatro brasileiros conquistaram o prêmio de melhor jogador do mundo. Foram Ronaldo (1997 e 2002), Rivaldo (1999), Ronaldinho Gaúcho (2005) e Kaká (2007). Para a edição 2016, Neymar é o único brasileiro dentre os 30 jogadores indicados. Com o fim da parceria com a Fifa, a votação será diferente da vista nos últimos anos. O prêmio volta a ser julgado apenas por jornalistas internacionais, sem a participação dos capitães e dos técnicos das seleções nacionais.

A data da entrega da Bola de Ouro ainda não foi divulgada, mas a cerimônia será realizada antes do fim do ano e não no começo do ano seguinte, como aconteceu nas seis edições anteriores. O novo formato, revelado no dia 20 de setembro, elimina a etapa intermediária do anúncio dos três finalistas, que ocorreu nas últimas edições do prêmio. A prêmiação de melhor do mundo organizada pela Fifa ocorrerá paralelamente, com entrega prevista em janeiro de 2017. Controle | dezembro 2016




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