momentos de formação pessoal e social às crianças. Como cita Romão, diretor do instituto Paulo Freire, “o educador deve se comportar como um provocador de situações, um animador cultural num ambiente em que todos aprendem em comunhão” (PELLEGRINI, 2001, p. 09). Sendo assim, cabe aos adultos ligados a Educação Infantil contribuir em cada ação diária, com diferentes estratégias e formas de ensinar e aprender na educação infantil. Pois, desenvolver as capacidades das crianças e incentivá-las a conquistar a autonomia é o primeiro passo para a vida em sociedade. Em seguida, competem ao educador, no ambiente escolar, responsabilidades como valorizá-las e respeitá-las, para que estas possam estabelecer com outras crianças e adultos, uma relação saudável, de valorização humana. Somos culpados de muitos erros e faltas, mas nosso pior crime é abandonar as crianças, negligenciando a fonte da vida. Muitas coisas de que precisamos podem esperar. A criança, não. Seus ossos estão se formando, seu sangue está sendo produzido e seus sentidos estão se desenvolvendo neste momento. Para ela não podemos responder “Amanhã”. Seu nome é “Hoje” (Gabriela Mistral).
3.3 A integração entre o cuidar e brincar
O cuidar e o brincar são conceitos que sempre permearam a Educação Infantil, mas a visão sobre o cuidar e o brincar vem passando por transformações e avanços na medida em que as necessidades e vivências contemporâneas foram se modificando, com isso as legislações brasileiras foram surgindo de forma a garantir e assegurar a criança como um sujeito de direito. Dessa forma é relevante nos nortearmos com alguns documentos da nossa legislação, produzidos por especialistas, como a BNCC (Base Comum Curricular Nacional) que trata o brincar como direito e como principal recurso de desenvolvimento
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