Diário da Manhã
ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO
GOIÂNIA, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 2016
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DESIGN GRÁFICO E EDIÇÃO POR
ARTHUR DA PAZ
SELEÇÃO DE CONTEÚDO E PREPARAÇÃO EDITORIAL
WELLITON CARLOS
57 ANOS DE
36 ANOS DO JORNAL DIÁRIO DA MANHÃ
DESDE O CINCO DE MARÇO
O JORNAL DO LEITOR INTELIGENTE QUE O MUNDO VÊ E LÊ NA INTERNET www.dm.com.br
O
CARTA AO FUTURO
jornal Diário da Manhã celebra 36 anos de existência com um caderno especial que diz muito sobre sua luta: estão neste caderno as dificuldades, os enfrentamentos políticos, as campanhas editorializadas e acima de tudo a efetivação concreta dos sonhos que foram sonhados dia e noite pelos jornalistas Batista Custódio e Consuelo Nasser – jovens idealistas, fundadores do lendário Cinco de Março, que abandonaram a segurança da vida para abrir o peito e se jogar nas mais árduas batalhas em defesa da dignidade humana. Com os 21 anos do semanário Cinco de Março, hoje apenas na memória, esta soma nos dá 57 anos de busca pela Liberdade. Nesta edição exclusiva de comemoração, sua equipe de reportagem fez diferente: o DM é que se transformou em notícia. E muitos destes jovens jornalistas ainda se espantaram com a história desse impresso que marcou de forma decidida a vida pública de Goiás e do Brasil. Para aqueles que ainda não conhecem a história do impresso e para aqueles que ainda vão conhecer, é preciso enviar uma carta aberta, deixando-a registrada no futuro. O DM é o único diário de Goiás que atravessou a ditadura e chegou
OPINIÃO João de Deus
O jornal, amigo de Deus, que planta esperanças nos corações sofridos XX PÁGINA 14
Marconi Perillo
O Diário da Manhã, alicerce das liberdades XX PÁGINA 3
Alfredo Nasser Conversa Íntima XX PÁGINA 19
Alfredo Nasser Metralhados estudantes em praça pública XX PÁGINA 2
ao regime democrático sem jamais comungar com os princípios autoritários ou na desfaçatez da visão ideológica monolítica. O único que reuniu os melhores jornalistas do país. E o que mais forma profissionais para a grande imprensa. Desde seu início foi um jornal cuja existência se firmava em fundamentos da liberdade, tão cara aos que nele militaram seus credos e ideologias. Se existe um abrigo dos perseguidos e ‘outsiders’, o endereço é este aqui, com dois domicílios, inicialmente na avenida 24 de outubro, em sua primeira década de existência, e outro na avenida Anhanguera, no setor Universitário. O Diário da Manhã chega aos 36 anos como um guerreiro, que enfrentou – como nunca – forças políticas que preferiam, de fato, sua não existência. Particularmente nas duas últimas décadas, tentou-se de tudo para fazer com que o jornal desse o braço a torcer e desistisse de permanecer sua luta intermitente e diária. O DM foi torturado e asfixiado de todas as formas. E jamais enfrentou a angústia e o medo de não ter saídas de emergência – mesmo que elas não existissem. O impresso que chega hoje em suas mãos permaneceu de pé graças aos apoiadores e idealistas que a cada ano renovam sua alian-
ça com o jornalismo apaixonado praticado pelos seus integrantes. Se os algozes foram poucos, os guerreiros ao lado do DM foram milhares. Como a metáfora de um dos textos que seguem neste caderno especial, o DM incorporou a imagem de um barco que navegou sempre em mares bravios. Navegou, navega e navegará. Esse DM segue com mastro quebrado, velas rasgadas, marinheiros estropiados, mas permanece com o jornalista Batista Custódio no leme vendo portos seguros antes que a tripulação aviste terra. Talvez a sina do Diário da Manhã seja jamais encontrar este porto seguro. Mas a epopeia provoca a cada dia epifanias em seus combatentes, a ponto de compensar todas as dificuldades e prazeres fáceis. Portanto, aqueles que tentaram destruir o DM, apenas o moldando aos seus interesses mesquinhos, sabem no (in) consciente do que se fala aqui: apesar da pressão, das tentativas de destruição, das silenciosas torturas, nossa caravela vai seguir e contar a história para o futuro. Nós corremos risco sem parar. Temos vocação para as chuvas mais fortes e as tempestades mais inimagináveis. Quem viver verá.
A HOMENAGEM DOS QUE CONHECEM A HISTÓRIA DO DIÁRIO DA MANHÃ Paulo Garcia
O Diário da Manhã é parte da história goiana XX PÁGINA 4
Maguito Vilela
Aparecida saúda os 57 anos de história do Diário da Manhã XX PÁGINA 5
Pe. Luiz Augusto
A mensagem que rompe correntes:“Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. João, 8
Ton Alves
Lêda Selma
João Soh
O peso do sonho na leveza do papel
Diário da Manhã, um amanhã sempre regado pelo sol
XX PÁGINA 10
XX PÁGINA 11
A epopeia de Batista Custódio
Elizabeth Caldeira Brito
PX Silveira
O Diário das manhãs plurais
Aos senhores do jornal, seus leitores
XX PÁGINA 6
XX PÁGINA 12
Luiz de Aquino
Maria Elizabeth Fleury Teixeira
DM, 36 anos: a notícia é nossa vida
Festejando o bom caminho
XX PÁGINA 17
Eder Machado Informação faz a inserção social XX PÁGINA 17
Ailton José Oliveira Nossa gratidão ao Diário da Manhã
XX PÁGINA 9
XX PÁGINA 7
XX PÁGINA 13
Cinco de Março, DM e Batista Custódio: o jornalismo a serviço da sociedade
Pe. Rafael Magul
Helvécio Cardoso
Bento Fleury
Ao jornal, livre, Diário da Manhã
Uma escola risonha e franca
Diário da Manhã – 36 anos de resistência
Arthur da Paz
XX PÁGINA 2
XX PÁGINA 6
XX PÁGINA 8
XX PÁGINA 15
XX PÁGINA 18
José Eliton
XX PÁGINA 17
O ABRAÇO DE DEUS