Edição 778

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Diário da Cuesta

NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

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Em 5 de maio de 1994, o Brasil perdia o grande poeta Mário Quintana...

Mário Quintana (1906-1994) foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro. Foi considerado um dos maiores poetas do século XX. Mestre da palavra, do humor e da síntese poética, em 1980 recebeu o Prêmio Machado de Assis da ABL e em 1981 foi agraciado com o Prêmio Jabuti. Mário Quintana nasceu na cidade de Alegrete, no Rio Grande do Sul, no dia 30 de Julho de 1906. Iniciou seus estudos na Escola Elementar e depois na escola do mestre português Antônio Cabral Beirão, em sua cidade natal. Em 1919 mudou-se para Porto Alegre e ingressou no Colégio Militar de Porto Alegre, em regime de internato. Nessa época, publicou seus primeiros versos na revista literária dos Alunos do Colégio Militar.

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Nesta sexta-feira, 05 de maio, a Caravana 20 Anos da TV TEM, afiliada à TV GLOBO, estará em Botucatu para a apresentação ao vivo do Tem Notícias 1ª Edição.

A partir das 11h45, o jornalista Daniel Schafer, juntamente com a jornalista Yonny Furukawa, apresentarão para toda a região o telejornal diretamente do bolsão de estacionamento no Largo da Catedral, localizado no centro da cidade.

Durante a apresentação do jornal ao vivo, a Prefeitura de Botucatu está programando algumas atrações como a participação de Banda Sinfônica Municipal de Botucatu, serviços de saúde, como aferição de pressão e vacinação, exposição de artesanatos da Casa do Artesão, entre outras atividades.

A população de Botucatu está convidada e poderá acompanhar a apresentação do jornal ao vivo na Praça Rubião Júnior a partir das 11h45. (Botucatu Online)

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Diário da Cuesta

ANO III Nº 778 SEXTA-FEIRA , 05 DE MAIO DE 2023

Carreira literária de Mário Quintana

Em 1940, Mario Quintana lançou seu primeiro livro de poesias A Rua dos Cataventos Sua poesia extraiu a musicalidade das palavras. A aceitação de seus poemas levou vários sonetos a serem transcritos em antologias e livros escolares.

Quintana foi alvo de elogios dos maiores intelectuais da época e recebeu uma indicação para a Academia Brasileira de Letras, o que nunca se concretizou. Sobre isso ele compôs, com seu afamado bom humor, o conhecido Poeminha do Contra

Em seguida, publicou: Canções (1945), Sapato Florido (1947), O Apren-

EXPEDIENTE

diz de Feiticeiro (1950) e “Espelho Mágico (1951).

Em 1953, Quintana passou a trabalhar no jornal “Correio do Povo”, onde durante quatro décadas publicou poemas na coluna Caderno H. Segundo ele, o nome da coluna se chamava assim porque era feito na última hora, na hora “H”.

Consagração

Quintana foi consagrado como um dos maiores nomes da poesia brasileira. Sem se enquadrar em qualquer escola literária, livre do compromisso com o valor formal, em sua obra o poeta filosofa em uma linguagem coloquial e bem cuidada.

Quintana aborda temas do cotidiano, da infância, da morte, do amor e do tempo. Tece reflexões sobre o bem e o mal, que evoca na forma de Deus, anjos e diabo.

Prêmios e homenagens

Homenagem na Academia Brasileira de Letras pelos ilustres Manuel Bandeira e Augusto Meyer (1966).

Prêmio Fernando Chinaglia de melhor livro do ano com Antologia Poética (1966).

No ano seguinte, vem o título de Cidadão Honorário de Porto Alegre (1967).

Medalha “Negrinho do Pastoreio”, concedida pelo governo do Rio Grande do Sul (1976)

Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra (1980).

Título de Doutor Honoris Causa, concedido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1982).

Em 1983, o Hotel Majestic passou a se chamar Casa da Cultura Mário Quintana, local onde o poeta

Mario Quintana faleceu em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no dia 5 de maio de 1994.

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes

Contato@diariodacuesta com br

Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.

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“ Aprendiz “

No coração do outro ninguém anda e só o dono da casa sabe as goteiras que ela tem. Só o dono da dor sabe o quanto ela dói.

E é bom saber que ao dizê “seja o que Deus quisé” só estamos reconhecendo que “sempre é como Deus qué”. Calma, eu também, conheço o discurso das escolhas , da prosa do livre arbítrio, mas não desprezo o destino.

Sabe o que é? Eu, que criança já nāo sou, sei que o Zé Batista não era um peãozinho quarqué . Era cavaleiro e muito.Podia caí da mula ali no corredor do Alambari, perto da moradia do Timóteo? Não podia!

Podia morrê ali naquela noite fria de julho? Não podia, mas morreu!

Meu pai, seu parceiro de lida, com o zóio orvaiado, alisou-me a cabeça e disse “era o destino dele”. Eu era criança e guardei o acontecido e a fala do pai. Podia a Mariana, a morena de zóio preto e de sombranceia serrada fazê o que feiz? Podia a muié mais bonita do meu arruado deixá o Zé, o Zé da Mariana sem mais o quê e ir embora no fim da colheita?

Aquele amor que vi nascê e vi viceja nas tardes morenas da minha terra, também vi morrê. Se tratavam tão bem, se olhavam com ternura, se abraçavam com carinho, duetavam as vozes nas cantigas. De repente, tudo acabô. O Zé da Mariana não fez essa escolha e nem o Zé Batista escolheu morrê naquele tombo. Vez em quando o vento do destino surpreende a gente: vem, muda o roteiro e vai embora cumprí sua sina, o seu destino.

A vida é assim, um rascunho que de repente é o original, porque a gente vai embora, sem escolhê, sem querê e sem entendê. É o destino da espécie humana.

Eu sei de mim e sei as veredas andadas por meu coração nas ciladas do destino.

Fui na vida o que deu pra sê, quisesse ou não quisesse eu. Não me julgo patrão da minha vida. Ao contrário, dela fui operário aprendendo a ser servo de Deus. Simples assim.

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EsporteDestaque em

Vinícius Alves

Final do A-40 agita o final de semana na cidade

Ocorrerá no domingo (07), a decisão do Campeonato Botucatuense de Futebol para atletas acima de 40 anos.

Na edição de 2023, lutarão pela conquista do título as equipes do Turbinado e o União da Vila.

A bola irá rolar para o jogo a partir das 8:30, no Complexo Esportivo “Lourival Antônio Prearo” (Campo da Vila Maria), com entrada franca para o público.

Na primeira fase da disputa, as equipes foram in-

Xtegrantes do Grupo B, sendo que o União da Vila ficou na liderança com 7 pontos (2 vitórias e 1 empate), enquanto que a equipe do Turbinado ficou em segundo lugar tendo conquistado 4 pontos (1 vitória, 1 empate e 1 derrota) durante essa etapa da competição.

Para chegar até a decisão, a equipe do Turbinado venceu na semifinal o Saidera FC pelo placar de 2 a 1, enquanto que os jogadores do União da Vila superaram na outra semi o Monte Mor FC.

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Mais um torneio do futebol amador será encerrado neste final de semana em Botucatu.

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