CONTOS IMOR(T)AIS Volume II

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ela o ouviu chamando-a de putinha. Ela se perguntava o porquê de seu corpo responder dessa forma a esse tipo de humilhação. Como ela podia ficar excitada enquanto ele a degradava? A verdade era que ela queria mesmo chupar o pau dele novamente. Ela não havia esquecido do pau dele nem mesmo por um dia. Toda vez que ela passava pelo corredor, ela se lembrava do que ela havia feito. Até mesmo quando ela ainda estava com Marcos, ela pensava nele, e isso a deixava inquieta, "Tudo bem.", disse o Sr. Luiz "mas desta vez você tem que estar nua, e eu quero que você tire a roupa na minha frente.". Fernanda se sentiu estranha ao imaginar aquele velho vendo ela nua, mas acabou acenando positivamente com a cabeça. Ela sempre se sentiu insegura com seu corpo, sempre se achando gorda e com seios desproporcionais. "Quando vai ser?", ela perguntou. "Agora mesmo, putinha", ele disse. Ela estava se movendo para entrar em seu apartamento, mas ele a impediu. “Vá tomar um banho primeiro, você está suada, e coloque alguma roupa sexy.”. Ela realmente estava suada. O calor combinado com todo o stress que ela havia tido durante o dia, havia deixado ela assim. Ela entrou em seu apartamento, fechando a porta em seguida. Ela tirou a roupa e entrou no chuveiro, ainda pensando no que ela estava prestes a fazer. Ela iria se prostituir para pagar o seu apartamento. Ela estava envergonhada, mas ao mesmo tempo tremia de emoção só de pensar no que ia fazer. Fernanda saiu do banho e secou o cabelo. A situação estava apertada nos últimos meses e ela não tinha muitas roupas novas. Logo ela notou que ela não tinha algo realmente sexy para vestir. Ela terminou se decidindo por uma camisa branca e uma calça jeans. Ela abriu a porta e foi até o apartamento do Sr. Luiz. Ela bateu na porta e o Sr. Luiz quase que instantaneamente a abriu. Ele estava usando apenas uma cueca samba canção. "Pode entrar putinha", ele disse. Ele observou Fernanda entrar. "Cadela burra. Você chama isso de sexy?”. Eu não estou vendo nem mesmo suas pernas ou sua barriga. "Eu não tenho muitas roupas", ela respondeu um pouco decepcionada que ele não havia gostado da sua roupa. "Está tudo bem", disse ele tentando animá-la. "Agora, porque você não começa a tirar a roupa. Comece pela camisa." Fernanda começou a puxar a camisa sobre sua cabeça, e então ela viu o interruptor de luz. Ela estendeu a mão e apertou ele. "Mas que porra é essa?" gritou o Sr. Luiz. "Ligue essa porra." Fernanda rapidamente acendeu a luz novamente, um pouco assustada com a forma com que ele havia falado. “Você vem implorando para chupar o meu pau e acha que pode fazê-lo no escuro? Agora tire a porra da camisa." Contos Imor(t)ais - FERNANDA – 143 -


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