II Mostra de Poesia - Alcides Werk 1998

Page 1

IDR – II MOSTRA DE POESIA - 1998

1


IDR – II MOSTRA DE POESIA - 1998

II MOSTRA DE POESIA 2


IDR – II MOSTRA DE POESIA - 1998

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF. DENIZARD RIVAIL

DIREÇÃO GERAL: MANOEL SERQUEIRA DIRETORA PEDAGÓGICA: PROFª VERALÚCIA SERQUEIRA SUPERVISORA: PROFª CRISTIANE SALES TELLES COORDENAÇÃO DO PROJETO: PROFª MARIA OLIVEIRA DE ABREU

EQUIPE DE LÍNGUA PORTUGUESA, ARTE E LITERATURA. PROFª.ALCILENE DE OLIVEIRA PROFª NEIDE F. FREITAS PROFª MARIA OLIVEIRA DE ABREU

ARTE GRÁFICA: FELIPE THIAGO

EDIÇÃO REVISTA E REFORMULADA AGOSTO DE 2011

3


IDR – II MOSTRA DE POESIA - 1998

II – MOSTRA DE POESIA Poeta homenageado ALCIDES WERK:

“O homem cansado de andar pelo tempo sozinho sozinho no meio da mata na beira do rio à margem da vida. Velhas estórias”

4


IDR – II MOSTRA DE POESIA - 1998

iI MOSTRA DE POESIA – 1998

“O barco passando e a onda molhando o menino molhado, na porta da frente. O homem doente deitado na rede com os olhos cansados de espanto e de mágoa de ver tanta água de ver tanta água bebendo do sangue, roendo as raízes de tudo o que fez. Na estreita maromba, os bichos chorando de fome e de frio, com medo do rio com medo do rio que cresce outra vez.”

5


IDR – II MOSTRA DE POESIA - 1998

Da esquerda para a direita: Professora Neide, poeta Elson Farias, Timóteo (Editora Moderna), poeta Alcides Werk, Professora Meire Abreu

Alcides Werk no evento – Mostra de Poesia 1998 Ao Lado direito do IDR, diretora VeraLúcia 6


IDR – II MOSTRA DE POESIA - 1998

Da esquerda para a direita: Professora Neide, poeta Alcides Werk, Professora Meire Abreu

Da esquerda para a direita: Professora Veralúcia (Diretora do IDR), poeta Alcides Werk e o Diretor Geral do IDR, Sr. Manoel Serqueira 7


IDR – II MOSTRA DE POESIA - 1998

APRESENTAÇÃO

A formação de pessoas lúcidas, mais envolvidas com a cultura e mais sensíveis para a realidade interna e externa maiores

preocupações

do

Instituto de

é uma das

Educação Professor

Denizard Rivail. Assim, situações didáticas que visam a estimular o intelecto e o emocional dos jovens educandos são oferecidas rotineiramente, de maneira a proporcionar uma educação mais abrangente e integral. A poesia é uma dos mais ricos recursos que podem e devem ser utilizados pedagogicamente, com o objetivo de alcançar um maior domínio da linguagem oral e escrita. A II Mostra de Poesia – homenageando o escritor Alcides Werk – propicia aos educandos um momento destinado a valorizar e prestigiar nossos poetas, aproximando o autor de seus leitores, bem como prestigia a produção escrita de crianças e jovens. Textos criativos e espontâneos, produzidos pelos estudantes, demonstram sensibilidade e intuição. Apesar da quase ausência de recursos formais e estilísticos que regem a produção poética altamente elaborada, a capacidade de expressar-se e traduzir experiências e sentimentos nos surpreendem e nos dão a grata satisfação de reconhecer em crianças e jovens o latente gosto pela literatura. Professora Maria O. de Abreu Coordenadora Pedagógica

8


IDR – II MOSTRA DE POESIA - 1998

ALCIDES WERK – BIOGRAFIA Alcides Werk Gomes de Matos nasceu em Aquidauana, Mato Grosso, no dia 20 de dezembro de 1934. É poeta de identidade amazônica, forjada no convívio com o modo de vida interiorano, resultado de suas aventuras pelos altos rios, pelos paranás, pelos lagos distantes, abeberando-se da cultura aborígine. Sua estréia aconteceu em 1974, com a publicação do livro de poemas Da noite do rio. Outras obras poéticas: Trilha dágua (Manaus. 1985), Poemas da água e da terra,edição bilíngüe (Manaus, 1987), In natura: poemas para a juventude (Manaus, 1999). Cantos ribeirinhos e outros poemas (Manaus. 2002) e A Amazônia de Alcides Werk (Manaus, 2004). O poeta faleceu em Manaus, no dia 13 de novembro de 2003.

9


IDR – II MOSTRA DE POESIA - 1998

Soneto Aberto Sobre A Morte

Hoje é dia de festa nesta casa: festa dos círios e das lamparinas. Um corpo magro sobre a mesa, e a porta de esteira aberta para os companheiros. Beatas, terço, cafezinho, estórias, o choro inútil da mulher sozinha, a promessa do céu dos escolhidos e uma herança de palha e de abandono. Brasileiro, do norte, agricultor. Semeou, semeou a vida inteira, fez o campo florir por tantas vezes, alimentou mil pássaros vadios foi sempre bom, mas nunca teve sorte, e se vestiu de trapos para a morte.

10


IDR – II MOSTRA DE POESIA - 1998

DAS FRONTEIRAS Na cidade onde eu vivo de lembranças existem muitas pessoas que só conhecem a rua principal e a grande praça da igreja, onde há passeios laterais, flores e um obelisco. Tecem suas vidas numa rotina agradável que lhes assegura a paz que transmitirão aos seus descendentes como uma herança legítima da palavra de Deus. (Creio que é um costume de muitas gerações, pois todos possuem verdades profundas e inabaláveis). Nas minhas tardes vazias, enquanto o céu não me espera por total falta de méritos, atravesso essas fronteiras à procura de outras vidas, e quando retorno à casa trago a alma pesada de canções amargas. Mas se ergo a voz uma vez, e canto um canto rebelde num gesto forte de amor, todos me julgam um hostil estrangeiro. Quando se esgotar o meu tempo de luta, construírei minha morada entre árvores sadias e simples, e assistirei em silêncio força do tempo destruindo as fronteiras. 11


IDR – II MOSTRA DE POESIA - 1998

DA NOITE DO RIO Nesta noite sem medida eu todo banhado em sombras fugi de casa, fugi para o branco desta praia, como se a aurora que busco neste rio se afogou. Preciso acordar o rio que está cansado de viagens para ver se me alivio da morte que trago em mim com falas de cobras-grandes e de mortos pescadores que fazem parte do rio e estão assim como estou. No céu repleto de nuvens há nuvens cheias de chuva: por que não chove? Quisera molhar-me dentro da noite, tremer de fome e de frio por remissão dos meus males deixar meu corpo vazio guardando o castelo inútil e partir buscando a aurora para que venha depressa banhar as águas do rio e minha face marcada dos ventos com que lutei.

12


IDR – II MOSTRA DE POESIA - 1998

ESTUDOS VI

O amargo deste sal que me alimenta agora, eu mesmo o consegui catando abismos nesse mar desconhecido que o tempo me mostrou depois de mim.

Este sabor estranho de distância que vivo a cada hora e que me envolve, vem da vida que vi nessa voragem. Sei, agora, que após a ronda inútil

por além dos limites do meu nada, voltamos mais vazios, eu e o barco que construí para guardar tesouros.

No regresso noturno, cumpro o gesto de buscar o local, em cada porto onde possa esconder um sonho morto.

13


IDR – II MOSTRA DE POESIA - 1998

Da opção Um belo mundo de muitos lagos de muitos rios. Um belo mundo de muitas matas de muitas vidas elementares. Um belo mundo de muitas lendas de muitas mortes antecipadas. Velhas estórias de água e florestas. O homem e a terra. A terra cansando dos anos compridos de extrativismo na selva no rio na rua na mente. O homem cansado de andar pelo tempo sozinho sozinho no meio da mata na beira do rio à margem da vida. Velhas estórias de água e florestas. O homem e a terra. - Eu canto para o homem.

14


IDR – II MOSTRA DE POESIA - 1998

Um Olhar Sobre o Poeta das Águas, Alcides Werk Rosa Clement Alcides Werk (1934-2003) sempre será o poeta das águas. Seu livro de poesia sobre a floresta e os rios da região, “Trilha D´Água”, com quatro edições (1980, 1982, 1985, 1994), é de fato um livro cujas páginas não necessitam que umedeçamos nossos dedos para virá-las, porque nelas os rios e igarapés parecem ganhar movimento frente aos olhos do leitor. Já que nesse ano o tema água e sua preservação tem recebido especial atenção da mídia, não pude deixar de relacioná-lo ao nome de Alcides. Minha intenção aqui não é escrever a biografia do poeta, já que diversos sites da Internet já se encarregaram disso, mas sim, rebuscar numa onda de lembranças alguns momentos simples que ele nos proporcionou com sua poesia e amizade.

15


IDR – II MOSTRA DE POESIA - 1998

Para falar de Alcides, no entanto, é preciso mencionar uma informação importante de sua vida. Enquanto alguns poetas nascidos no Amazonas migraram para outros estados brasileiros, Alcides fez a rota contrária. Deixou sua terra, Mato Grosso do Sul, chegando ao Amazonas em 1954, quando tinha apenas 20 anos e aqui permaneceu até sua morte. Com o passar dos anos, aprendeu sobre as manhas, belezas e surpresas dos rios como um caboclo da região, tornando-se assim, um amazonense de coração. Era com essa vivência e autoridade que ele nos brindava com sua poesia. Ninguém melhor do que o próprio Alcides para recitar seus belos poemas. Não importava o quão longos eles eram, o poeta os tinha todos na memória. Quando os recitava sua voz alta ganhava um tom cerimonioso e uma dose exata de emoção. Cada verso saia bem pronunciado e compassado para ser acolhido pela audiência e transportá-la para as longínquas paisagens, ao sabor do ritual de um poeta apaixonado e também profundo conhecedor da nossa região. Autêntico representante da poesia amazônica, Alcides também possuía excelente domínio de gramática e com muito gosto se dedicava ao trabalho de edição de livros, uma de suas mais importantes atividades. Infelizmente, já nos últimos anos, sua visão ficava cada vez mais precária, resultado de uma operação de catarata mal sucedida. Às vezes, ele reclamava, mas mesmo assim o velho mestre não desanimava. Em algumas visitas que fiz à sua casa, o encontrava com uma lupa nas mãos, frente a luz de uma lâmpada de mesa onde ele se debruçava sobre textos, geralmente livros de poemas, corrigindo pacientemente palavra por palavra, frase por frase. Ele amava a nossa língua portuguesa e a cada correção que fazia era como se restaurasse mais um rasgo de um livro raro. Certa vez lhe pedi para ler e criticar um conjunto de poemas meus. Creio que corria o ano de 1999, já não lembro. Ele aceitou o desafio mas por um motivo ou outro nunca recebi seus comentários de volta. Havia sempre uma promessa de devolução que nunca se concretizava. Não foi por falta de vontade, mas por falta de tempo e lugar adequado, por isso ficávamos sempre adiando um encontro, ora na casa dele, ora num bar favorito no centro da cidade. Ele queria corrigir o trabalho comigo, apontar os erros, sugerir as melhoras. Talvez 16


IDR – II MOSTRA DE POESIA - 1998

a crítica já estava sendo feita sem que nem percebêssemos, pois revendo os poemas em pleno 2006, entendi que eles realmente precisavam de bons reparos. Sempre tão gentil, ele apenas não sabia ainda como transmitir essa notícia. Houve um tempo em que eu estava mais envolvida com os eventos culturais local, em especial a Quarta-Literária, promovida pela Livraria Valer. Geralmente, o poeta estava presente, sempre atento e crítico porque essa era sua natureza. Ele foi um dos poucos poetas com quem de vez em quando eu trocava idéias sobre literatura. Sabendo de minha preferência pelo haicai, uma forma de poesia japonesa, ele argumentava que essa arte poderia até ter sua importância mas não despertava nele nenhum interesse. Sempre entendi o motivo. Havia ainda muito para dizer sobre os nossos rios e essa afinidade com as águas sempre foi mais intensa e mais bonita que as cerejeiras florescendo para os japoneses. Um dia Alcides me perguntou se eu recebia os convites dos eventos culturais que aconteciam na cidade, tais como lançamento de livros, exibição de poesia e afins. Respondi que não e ele tratou de providenciar que a direção dos organizadores de eventos me incluísse na lista. Ele achava que eu deveria estar mais presente nos meios culturais para ser reconhecida como poeta local. Mesmo não criticando meus poemas ele achava que eu tinha futuro e potencial para a poesia. Recebi os tais convites por algum tempo, mas por não ser uma pessoa dos holofotes, raramente eu comparecia. Após mais alguns anos, recebi a notícia que ele estava muito doente e hospitalizado. Nunca fui visitá-lo pois minha saúde também se fragilizava e eu já estava mais afastada do meio cultural. Fiquei apenas ouvindo os rumores através dos jornais, que culminaram com a morte do grande mestre. Enviei meus pêsames para a esposa dele e lamentei a perda. Sob as luzes da mídia ou não, as águas que ele cantava ainda estão aqui, talvez mais rebeldes do que nunca com suas secas e cheias batendo recordes. Toda essa fúria, no entanto, se cala nos poemas que Alcides não escreveu. Página da seção do site de Rosa Clement

de

Literatura

17

do

Amazonas


IDR – II MOSTRA DE POESIA - 1998

Produção de Textos

Alunos de Ensino Fundamental e Médio

18


IDR – II MOSTRA DE POESIA - 1998

DESEJOS

Amantes se encontram No fim da noite Namorados apaixonados Só quero saber do presente A lua ilumina a rua Que está escura Já andei por essa rua abandonada As meninas querem ter a sua primeira vez Numa ilha encantada Minha vida não é magia Não é alegria Eu tenho tantos desejos... Desejos de amar você Desejo de beijar você, amar você Tocar você Desejos que me fazem enlouquecer, Sofrer, morrer de amor por você.

Mayanna Velame

19


IDR – II MOSTRA DE POESIA - 1998

SENTIMENTO

O brilho dos teus olhos É infinito como o das estrelas O seu sorriso É intenso como o brilho do sol Você é algo muito precioso Nada como ouro ou diamante Mas é muito importante. Não sei se é amor, paixão Amizade ou ilusão Só sei que me afeta o coração. Quando fico ao seu lado Todo meu corpo estremece Sinto que só há eu e você Na lembrança desse lindo viver.

KARIME FERREIRA

20


IDR – II MOSTRA DE POESIA - 1998

LOGO QUE TE VI TIVE A CERTEZA DE QUE TE AMAVA SEM TE CONHECER SENTIA UMA FORTE ATRAÇÃO UMA MISTURA DE LOUCURA E PAIXÃO TEU OLHAR ME FASCINOU TEU BEIJO ME ENFEITIÇOU A ANSIEDADE ME DOMINAVA MEU CORAÇÃO DISPARAVA TUDO PORQUE TE OLHAVA EU ESTAVA TOTALMENTE ATORDOADA DE PAIXÃO SEDUZIDA POR TEU OLHAR LOUCA DE VONTADE DE BEIJAR ESTAS AÇÕES E REAÇÕES DERAM-ME A CERTEZA QUE TENHO HOJE: TE AMO MUITO!

LUCIANA TAVARES

21


IDR – II MOSTRA DE POESIA - 1998

SUA BELEZA Ao me deparar com a beleza do sol nascendo Lembro como ĂŠ belo o seu olhar Que me remove por outros ares Me fazendo sonhar.

Viajo por meus devaneios, Pensando se posso ter um dia, O brilho desses olhos, Para iluminar o meu viver

ALEXANDRE BOECHAT

22


IDR – II MOSTRA DE POESIA - 1998

MINHA METADE Já me acostumei com a sua voz Com seu corpo e seu olhar, Mas já não lhe pertenço mais Só fiquei acordada esperando você passar Pelos meus olhos tristes de tanto chorar.

Você completa a minha metade Pouco a pouco com se jeito, com a sua voz, Você me encanta com a sua canção Mas me despreza com seu coração.

Você me conquistou no instante em que o vi Como eu o conquistei no instante em que o olhei Foi num simples olhar que descobri quanto o amei Foi num simples toque e pensei que fosse para sempre.

Mas foi numa simples palavra Que você voltou para mim. E outra vez pude dizer Quero ficar só com você.

LUCIANA MAGALHÃES

23


IDR – II MOSTRA DE POESIA - 1998

CORAÇÃO PARTIDO Pela janela vejo a chuva cair E o meu espírito está ferido

O meu caminho está cheio de espinho. Esses espinhos são a armadilha do amor...

As correntezas dos rios são As minhas tristezas.

Minha vida é destruição Porque nunca vou ter alguém Dentro do meu coração.

MAYANNA VELAME

24


IDR – II MOSTRA DE POESIA - 1998

FIQUEI TRISTE Fiquei triste por brigar por você Por me magoar Eu vou chorar Isto irá ferir meu coração.

E provocará um amor perdido Lá no infinito do seu coração Só de pensar no que falam No que dizem de mim.

Tudo isso só pelo que você falou Isto me magoou Você me abandonou Mas eu ainda digo Que te amo.

ARLEY PEREIRA

25


IDR – II MOSTRA DE POESIA - 1998

AMOR ARDENTE O nosso amor é ardente como o sangue De aves selvagens. O nosso amor é tão quente quanto uma metalúrgica Em pleno funcionamento. O nosso amor é quente como um ferro De passar um terno de linho. O nosso amor é tão quente quanto um forno de padaria. O nosso amor é tão quente, Parece uma incubadora. O nosso amor é tão quente quanto um vulcão Em chamas É quente como as labaredas do fogo a crepitar. Como um pintinho embaixo de sua mãe. Sabe? Nosso amor é aquela brasa quente Ardendo em dia de churrasco.

PAULA ANDRÉA

26


IDR – II MOSTRA DE POESIA - 1998

O ÚLTIMO POEMA Eu nunca fui romântica Nunca fiz poemas Mas você me transformou. Talvez o amor não tenha acabado, Porém o romance sim.

É o último poema, Pois tenho que seguir a minha vida Sei que vou sobreviver.

Nosso amor não foi errado Foi o tempo que errou A hora e momento.

NAILA Z. DA SILVA

27


IDR – II MOSTRA DE POESIA - 1998

VOCÊ Para mim, mais, muito mais Que um simples alguém, Mais que um amigo, um irmão. É uma prova de amor Para o meu coração.

Suas palavras parecem Plumas de algodão Tocando meu coração.

Seus olhos verdes transmitem Sedução Quando atravessam o meu olhar Com tanta ilusão.

Um sentimento, ou até mais que um. Amor, carinho, felicidade, amizade Ou até paixão.

DANIELE C. ANDRADE.

28


IDR – II MOSTRA DE POESIA - 1998

A NOITE E O MEU CORAÇÃO Passaram-se as horas E a garoa caiu, Assim surgiu a noite Em que meu coração partiu...

Testemunha de meu próprio fracasso, Aceitei a derrota. E a você, só cabia uma tarefa: Salvar-me com sua volta.

Mas o fato esperado Não se concretizou. E fui eu, mais uma vítima Desse amor que Deus criou.

JÉSSICA F. DA SILVA

29


IDR – II MOSTRA DE POESIA - 1998

Sumário APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................ 7 BIOGRAFIA ALCIDES WERK ........................................................................................................... 8 SONETO ABERTO SOBRE A MORTE .............................................................................................. 9 DAS FRONTEIRAS ........................................................................................................................ 10 DA NOITE DO RIO........................................................................................................................ 11 ESTUDOS ..................................................................................................................................... 12 DA OPÇÃO ................................................................................................................................... 13 ROSA CLEMENT ........................................................................................................................... 14 PRODUÇÃO DE TEXTOS – ALUNOS DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ............................... 17 SUMÁRIO .................................................................................................................................... 29 REFERÊNCIAS .............................................................................................................................. 30

30


IDR – II MOSTRA DE POESIA - 1998

ReferĂŞncias

http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/a mazonas/alcideswerk.html http://www.revista.agulha.nom.br/awe05.html http://www.astormentas.com/din/alcideswerlpoema. asp?key=4744&titulo=Biografia http://www.astormentas.com/din/poema.asp?key=4 754&titulo=Do+Tempo+Entre+Duas+%C1gua http://singrandohorizontes.wordpress.com/werk200 9/05/07/alcideswerk-caldeirao-poetico-doamazonas/ http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/a mazonas/img/alcideswerk.jpg

31


IDR – II MOSTRA DE POESIA - 1998

Anotações

32


IDR – II MOSTRA DE POESIA - 1998

Anotações

33


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.