Revista amazonia SA 02

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Hรก 21 anos construindo um novo Acre.

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3224-8242

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Sumário 4

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Editorial

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Matéria da Capa: 1ª Expedição Interoceânica

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Página do Leitor

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Meio Ambiente: A economia da conservação

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Primavera: Flores de Holambra

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Internacional: Uma experiência americana

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Projeto Tamazon vira livro

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Empreendedorismo: Restaurante Japonês Shirakawa

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Manipulados: O que a manipulação de medicamentos pode fazer por você

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Turismo Regional: Festival Yawa

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Uninorte, uma instituição que investe nos funcionários

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Impressões digitais: Conhecendo o potencial das redes sociais

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Maquiagem é o poder!

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Página Opinião

AMAZÔNIA S/A.


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Gente Nossa - Acre

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Gente Nossa - Rondônia

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Coluna do Dandão: Homo Videns

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Saúde & Bem-Estar: Acupuntura

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Via Verde Shopping: Festa da Cumeeira

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Imagem & Emoção: Do lado de dentro

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Música nas empresas

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Moda & Beleza: Vejo flores em você

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Perfil do Empreendedor: Teófilo Lessa

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Gente S.A.

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Nutrição Amazônica

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Novos Negócios: O Sucesso da Expoacre 2011

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Comportamento & Estilo: A idade do seu guarda-roupa

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Objeto de Desejo: Gold Skill

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Artes & Espetáculos: Stephanine Ricciardi

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Lançamento: Revista Amazônia S.A

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Valdemar Iódice e a AMA: Sustentabilidade, Moda e Cultura

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Histórias de Fronteira

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Unimed Rio Branco

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Palavra Final

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Amazônia S.A Indica

AMAZÔNIA S/A.

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Anuncie AQUI.

Editorial AMAZÔNIA S.A – Fonte de informação, cultura e vida na Amazônia Uma nova edição, novos roteiros e pessoas, um novo palco, novas emoções e o mesmo ideal. Novas imagens registram histórias que se revelam. Um livro novo na cabeceira da cama, uma dica ainda mais atual, flores brotadas, novos sabores, projetos inovadores e sustentáveis. Um novo caminho com expectativas e sonhos. Acho que definimos a revista que você tem em mãos. Além de novidades com o propósito de atrair sua atenção, sentimentos, vontades e reflexões, a Revista Amazônia S/A - que é a cara da Amazônia - tem na região mais natural da terra suas raízes, mas os solos são variados. Já estamos espalhados pelo Brasil afora e no segundo voo que alçamos já sabemos – constatamos - que estamos no caminho certo. Um novo caminho! O desafio é o combustível dos desbravadores. Assim como o espanhol Luis Galvez, o gaúcho Plácido de Castro, o carioca Euclides da Cunha, nossos avôs e avós nordestinos fizeram o caminho de vinda... Amazônia S.A. faz o caminho de volta: revela ao mundo os encantos do Acre, da Amazônia e sua gente.

Mirla Miranda Direção Geral

68 3224 0882 EXPEDIENTE Revista Amazônia S.A. Direção Geral MIRLA MIRANDA (DRT/AC129) Diretor de Jornalismo ALAN RICK MIRANDA (DRT/AC27)

Alan Rick

Diretor de Jornalismo

Jornalista Assistente IZABELLA TAPEOCY (DRT/AC220) Produção MIRLA MIRANDA / IZABELLA TAPEOCY / MARCO BROZZO Fotografia MARCO BROZZO / NAYARA MENEZES / DIEGO GURGEL / ADONAY SOUZA / ADONAY MELO Capa MACHU PICCHU Foto da capa ANDERSON AMARO Colaboração HEBERT COSTA Diagramação DAVID VILLANOVA Departamento Comercial MAYA MARINHO Consultoria Comercial MEYRE MANAUS / JAQUESON QUEIROGA Impressão GRAFSAFRA (62) 3280-3808

Aproveite as páginas a seguir com um olhar atento ao mundo novo que se apresenta, e nós estamos prontos para registrar cada nova maneira de fazer crescer o Acre, a Amazônia e quem acredita no futuro.

Amazônia S.A é uma publicação da Agência S/A Comunicação & Negócios Av. Getúlio Vargas, 1667, Bosque, 69.908-650 Rio Branco - Acre (68) 3224-0882 contato@acresa.com.br www.amazoniasa.com.br

Maya Marinho Administrativo e Financeiro

A AMAZÔNIA S/A não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nos artigos ou matérias

BOA LEITURA!

assinadas e não tem nenhuma afiliação às empresas mencionadas. A reprodução total

Mirla Miranda e Alan Rick Miranda

ou parcial do conteúdo editorial desta Revista tem seus direitos reservados e protegidos pelas Leis do Copyright, sendo a mesma somente permitida com autorização expressa da Agência S.A. Comunicação e Negócios e com citação da fonte.

SOBRE OS EDITORES Alan Rick é jornalista e escritor, pós-graduado em Jornalismo Político, também formado em Administração de Empresas, apresenta o Programa Gazeta Entrevista, da TV Gazeta - Rede Record no estado do Acre. Mirla Miranda é jornalista com MBA em Assessoria de Imprensa e pós-graduação em Marketing e Gestão de Alto Nível pela AMANA-KEY, também formada em Administração de Empresas, apresenta os programas ACRE S.A no SBT (no estado do ACRE) e AMAZÔNIA S.A no Canal Amazon Sat (para toda região amazônica).

Marco Brozzo

EQUIPE

Produtor e Fotógrafo

Agência S.A Comunicação & Negócios Direção Geral MIRLA MIRANDA Direção Comercial e Financeira MAYA MARINHO Produção MARCO BROZZO Assessoria de Imprensa IZABELLA TAPEOCY Jornalismo MIRLA MIRANDA / IZABELLA TAPEOCY Designer Gráfico DAVID VILLANOVA Consultora de Vendas FAYANE FERNANDES Editores GILBERTO SAMPAIO / WESLEY BARROS Cinegrafista ALBANIR SAMPAIO

Contato comercial e vendas: (68) 3224-0882 contato@acresa.com.br www.amazoniasa.com.br

Izabella Tapeocy Jornalista

SAC: (68) 9205-2396

Jaqueson Queiroga

Diego Gurgel

Fayane Fernandes

Albanir Sampaio

Marketing

Consultora de Vendas

David Villanova

Designer Gráfico e Diagramador

Fotógrafo

Cinegrafista

Gilberto Sampaio Editor de Imagens

Wesley Barros Cinegrafista e Videografista

Meyre Manaus Consultoria Comercial


Matéria da Capa

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FOTOS: DIEGO GURGEL MARCELO VIGNERON

E X P E D I Ç Ã O

INTEROCEÂNICA por Mirla Miranda ]

Saindo de Rio Branco, 37 aventureiros descobrem o novo mundo a partir da bela Estrada para o Pacífico numa expedição que batizou a integração.

S

eis anos de obras, mais de cinco mil e quatrocentos operários, cento e vinte pontes construídas e dois mil e quinhentos quilometros de estradas até os portos do Pací-

fico. A Rodovia Interoceânica que liga a fronteira brasileira através de Assis Brasil, no Acre, aos portos peruanos de Matarani, San Juan e Illo, estabelece definitivamente a corrente comercial entre Brasil e Peru e reduz em aproximadamente seis mil quilômetros a distância comercial com a Ásia. A obra de mais de 700 milhões de dólares teve como item principal a figura humana. “Empregamos manicures de Madre de Dios, pessoas que não tinham a menor perspectiva de dirigir um carro e as transformamos em escavadoras, operadoras de rolos compressores”, palavras de Delcy Machado, diretor da Odebrecht no Peru. Hoje, concluída, a rodovia do eixo de desenvolvimento sustentável Brasil/Peru deixa um legado de futuro para esses trabalhadores e de presente para sinergias e vínculos que gerem comércio e turismo. Uma revolução mercantil é o próximo passo pretendido pelos estados do Acre, Rondônia e Mato Grosso com a interligação entre os países via terrestre. Esse dado econômico é de grande relevância. Mas além dele, o turismo criado a partir da estrada de ligação entre os dois países - outrora tão distantes - revela um universo de oportunidades. Partindo de um estado Amazônico geograficamente sem estratégias de logística, somos agora, via Acre, uma das mais preciosas conexões com o resto do mundo. AMAZÔNIA S/A.

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02 03 04 1. Caravaneiros na divisa entre Assis Brasil (BR) e Iñapari (PE); 2. Oswaldo Dias e a esposa Adriana recepcionados pelas crianças de Iñapari; 3. Comércio peruano, economia lenta; 4. Policiais acompanham o trajeto e se deslumbram com as motocicletas.

Juntos, Grupo Star Motos - Moto Honda no Acre, Governo do Estado do Acre através da Secretaria de Turismo e Lazer, 37 caravaneiros percorreram 997 km de Rio Branco, capital do Acre, até Cusco, capital histórica do Peru. A primeira Expedição Interoceânica foi marcada por momentos tranquilos, repletos de entusiasmo e emoção. “Lembro bem que em 1995 quando ainda trabalhava no Expresso Araçatuba, estive na margem do Rio Madre de Dios. Derramei a água do Rio Acre nas águas daqui e levei na mesma garrafa a água brotada nos leitos peruanos. Sinto que este ato simbólico teve sua contribuição para o que é hoje a integração”. Oswaldo Xavier Dias – Honda Star Motos/Acre Devidamente equipados - motociclistas, motoristas e passageiros - de duas e quatro rodas, um a um dos aventureiros partiram em direção aos ANDES. 8

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A primeira parada é em Brasiléia - cidade de fronteira com a Bolívia - necessária para o alinhamento da rota da expedição. O trajeto do Acre (BR) a Porto Maldonado (PE) exibe as belezas da floresta amazônica numa rota tomada por mudanças a cada novo quilômetro percorrido. Ao passarmos por vilarejos de em média 2000 habitantes, todos do Distrito de Planchon, a mudança econômica - visível no percurso - ainda é o retrato de um país que passa por modificações lentas e onde boa parte do povo tem vida e renda inferiores aos índices ideais de desenvolvimento humano. Em todo o trajeto da Expedição, a polícia rodoviária peruana forneceu importante suporte, o que figura a união dos povos e a relação amistosa dos latinos.


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07 08 5. A boa sinalização da Interoceânica; 6. Expedição inaugura a Ponte Continental; 7. As curvas sinuosas da estrada; 8. Já em Cusco, a equipe da Expedição Interoceânica com o prefeito Luis Arturo Flores Garcia;

Depois de mais de 500 quilômetros percorridos com total calmaria, avistamos a concluída, mas não inaugurada PONTE CONTINENTAL – a ponte sobre o Rio Madre de Dios. E para nossa surpresa, atravessamos o rio em feito histórico, como a primeira caravana de brasileiros a passar sobre a novíssima ponte. Em Porto Maldonado, cidade com quase 38 mil habitantes, a expedição é recebida na Praça de Armas pelo prefeito Aldo R. Khan. Do pequeno aeroporto com estrutura simples, turistas de todo o mundo visitam o município com o único interesse de descobrir a Amazônia, hospedados nos hotéis de selva muito bem organizados - ambientados (com luxo) nas belezas amazônicas que a região oferece. Na rota de Porto Maldonado à Cusco, a paisagem vai mudando. De floresta amazônica, calor de 35 graus e pla-

nícies, passamos gradativamente aos paredões das montanhas rasgadas pela estrada, abismos profundos e clima frio – dependendo do mês – que chega a temperaturas negativas. Em Quincemil, cidade a 250 quilometros de Porto Maldonado, a equipe se agasalha para o frio que já dá sinais de força. A pequena cidade faz o prenúncio das futuras mudanças, em clima, alimentação, sensações e a inevitável perda de força dos veículos da expedição. Culpa da subida de mais de 3 mil metros à nossa frente. “Quando avistamos a presença dos picos nevados ficamos anestesiados com a pequena distância que nos separava de tão grande maravilha natural.” Ilmara Lima, Sec. Turismo - AC. A mudança geomorfológica da rota, em curto tempo e espaço no contexto Amazônia/Andes, chega a chocar os viajantes. A maravilha andina está à nossa frente. AMAZÔNIA S/A.

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A mais de 4.700 metros de altitude, a visão mais impressionante e bela da viagem: os picos congelados dos Andes.

O CLIMA

OS HOTÉIS O clima do Peru é fortemente influenciado pela presença da cadeia dos Andes e da fria corrente de Humboldt ao longo das costas do oceano Pacífico. Já o clima dos Andes é muito variado e influenciado significativamente pela altitude. As temperaturas variam consideravelmente de acordo com as subidas. Em geral, a época das chuvas é entre dezembro e abril, mas a sua intensidade varia muito de zona para zona. A neve é frequente entre 4000 e 5000 metros de altura. Entre junho e setembro, a área andina tem dias ensolarados, com grandes amplitudes térmicas entre o dia e a noite. As temperaturas mudam mais entre dia e noite que durante as estações do ano. DICA: Leve agasalho em qualquer mês que visitar o país e prepare-se para (possivelmente) sentir o mal de altitude (soroche) nas regiões mais altas como Cusco. Na compra de lã peruana prefira alpaca baby.

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A mais famosa rede de hotéis peruanos é a Casa Andina. Mas subindo a San Blás – bairro dos artesãos – pode-se encontrar pequenos, bons e excelentes hotéis.

EM CUSCO: Casa Andina, San Agustin, Maytaq, Jose Antonio Cuzco. EM LIMA: Casa Andina, Habitat. A cadeia hoteleira do país é considerada uma das melhores do mundo. O Peru tem um receptivo turístico muito bem estruturado e garante conforto mesmo em albergues (Hostales).


PALAVRAS-CHAVE PARA NÃO SE CONFUNDIR: Cancelado = pago Sencillo = troco ou trocado Vaso = copo Lomo = filet Basura = lixo Servilheta = guardanapo Mesero = garçom Cuchara = colher Tenedor = garfo Cuchillo = faca

A GASTRONOMIA No café da manhã é servido um café fraco com leite forte. O pão cevado do Peru é delicioso. Certamente o prato típico mais consumido pelos turistas é o Ceviche, mas há ainda o pouco atraente Cuy, uma espécie de porquinho da índia que é mania nacional. A Culinária internacional pode ser apreciada em todos os restaurantes, mas vale muito a pena conhecer as delícias da cozinha Criola. DICA: Comer não pode ser (pelo menos nas zonas mais altas) o foco de sua viagem. Quando menor a quantidade melhor a digestão, que fica sensivelmente prejudicada. EM CUSCO: Tunupa, Chi Cha, Greens Organic, Alma, Inka Grill, Limo, Pizzeri a Marengo. EM LIMA: Cala (de frente ao mar), Todos do Shopping Larcomar, Astrid & Gastón, Trattoria Don Vito.

PERCURSO SAINDO DE BRASÍLIA: Brasília a Primavera do Leste: 790 Km (Estrada boa) Primavera do Leste a Cuiabá: 232 Km (Estrada normal) Cuiabá a Pimenta Bueno: 894 Km (Estrada normal) Pimenta Bueno a Porto Velho: 519 Km (Estrada com muitos buracos) Porto Velho a Rio Branco: 505 Km (Estrada com alguns buracos) Rio Branco a Iñapari: 390 Km (Cidade que faz fronteira com Assis Brasil) Iñapari a Puerto Maldonado (Peru): 245 Km - Capital de Madre de Dios Nota: As estradas peruanas são muito bem sinalizadas.

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MACHU PICCHU

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PATRIMÔNIO CULTURAL DA HUMANIDADE COMPLETA 100 ANOS

Quando falamos da civilização peruana, as imagens de Machu Picchu e do império fundado pelos incas são as mais fortes representações da região dos Andes. De privilegiada beleza, é hoje de fácil acesso aos brasileiros através da Rodovia Interoceânica. Na 1ª Expedição Interoceânica, festejando a inauguração da Ponte Continental, e o término das obras da estrada, também celebramos junto aos amigos peruanos o centenário de Machu Picchu. Os incas viveram na região da Cordilheira dos Andes (América do Sul), regiões do Peru, Bolívia, Chile e Equador. Fundaram no século XIII a capital do império: a cidade sagrada de Cusco. Pelos caminhos da cidade histórica de Cusco é possível conhecer o impressionante patrimônio arqueológico herdado dos povos mais antigos, o que testemunha sua arte, costumes, ritos, inteligência e desenvolvimento.

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A CONSTRUÇÃO DE MACHU PICCHU Machu Picchu foi construída pelos incas no século XV a 2.400 metros de altitude e está localizada bem no meio dos Andes, no vale do Rio Urubamba, no centro-sul do Peru. A cidade ficou coberta pela vegetação durante séculos. Havia entre os nativos da região a crença mítica da existência da cidade, que foi abandonada por seus habitantes em época indeterminada. Suas ruínas só foram descobertas em 1911, por uma expedição encabeçada pelo americano historiador Hiram Bingham, da Universidade de Yale.

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Hoje é “Patrimônio Cultural da Humanidade” e uma das maravilhas da Terra. O imperador, conhecido por Sapa Inca era considerado um deus na terra. A sociedade era hierarquizada e formada por: nobres (governantes, chefes militares, juízes e sacerdotes), camada média (funcionários públicos e trabalhadores especializados) e classe mais baixa (artesãos e os camponeses). Esta última camada pagava altos tributos ao rei em mercadorias ou com trabalhos em obras públicas. Na arquitetura, desenvolveram várias construções com enormes blocos de pedras encaixadas, como templos, casas e palácios. Para chegar até elas naquela época, era preciso percorrer um caminho difícil entre as montanhas, que partia da localidade vizinha de Ollantaytambo.

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9. Cidade de Cusco; 10. Trânsito na Praça de Armas em Cusco; 11. Vista do restaurante Inka Grill da Praça de Armas; 12. Senhora vendendo flores para passageiros dos trens que levam à cidade de Águas Calientes; 13. Caminhar por Machu Picchu é uma das principais atrações do Peru; 14. Trem indo a Aguas Callientes; 15. A cidade perdida dos Incas; 16. Vista da Catedral Católica, fruto da colonização espanhola; 17. Menina alimentando lhamas, alpacas e vicunhas; 18. As luzes da agitada Praça de Armas.

EFICIÊNCIA DOS POVOS A cidade de Machu Picchu revelou toda a eficiente estrutura urbana desta sociedade. É um dos poucos núcleos urbanos pré-colombianos conservados praticamente intactos. Construído em pedra, com grandes blocos graníticos unidos sem argamassa, foi edificado segundo uma concepção urbanística unitária, dentro da qual foi possível identificar diferentes setores ou bairros com funções distintas. A cidade foi edificada num estreito planalto de cerca de 2.400m de altitude, dominado pelo pico escarpado de Huayna-Picchu. A agricultura era extremamente desenvolvida, pois cultivavam nos chamados terraços (degraus formados nas costas das montanhas). Plantavam e colhiam feijão, milho (alimento sagrado) e batata. Construíram canais de irrigação, desviando o curso dos rios para as aldeias. A arte destacou-se pela qualidade dos objetos de ouro, prata, tecidos e joias. Domesticaram a lhama (animal da família do camelo) e utilizaram como meio de transporte, além de retirar a lã, carne e leite deste animal. Alpacas e vicunhas também eram criadas, prática que permanece nos dias atuais. Cultuavam animais considerados sagrados como o condor e o jaguar. Acreditavam num criador antepassado chamado Viracocha (criador de tudo). Para conhecer mais do magnetismo das cidades peruanas, a Interoceânica Sul é rota segura, de indiscutível beleza e descobertas especiais. Pé na estrada! AMAZÔNIA S/A.

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PÁGINA DO LEITOR

EDIÇÃO ANTERIOR Publicada pela Revista Imprensa na edição 271 de setembro de 2011, na página 16 (Número 1 - ANO 1) o lançamento da Revista Amazônia S/A. Acesse o site: www.portalimprensa. com.br

Zelí Isabel Ambrós Chefe de Gabinete da Prefeitura de Rio Branco

Muy buenos días Mirla, espero que estes bien, ayer llego una muy bonita sorpresa a mi oficina, tu revista Amazonia S/A es muy bonita, veo que estan progresando muy bien y que te has rodeado de muy bueno collaboradores, felicitacion porque sé que no es nada facil y muy exigente todo este trabajo. Muy bonito tambien el articulo sobre el Colca y 3 cañones, me da gusto realmente que estuvieron enamorado de esta region, y poder promocionarlo en tu revista y en el canal fue muy muy bueno. Que pena que no existe el vuelo entre Rio Branco y Cusco, pero sera oportunidad tambien de visitarlos.

Emmanuel Derouet Arequipa – PERU – ARAS LA CABELLERIZA

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AMAZÔNIA S/A.

Êrica Rosas ROSAS FARMA

Cassiano Marques EME AMAZÔNIA

‘’Oi Mirla, oi Alan. Parabenizo pelo lançamento da Revista Amazônia S/A, que está cheia de matérias interessantes, atualizadas e de uma qualidade incrível. E torço para que ela vire uma edição mensal. Só desejo a vocês muito sucesso. Um abraço da equipe 5àSec’’. Mayumi Kadowaki 5àSec

‘’A Revista Amazônia S/A foi uma excelente ideia que vem apresentar as riquezas do nosso estado, levando essas informações com qualidade para fora da nossa capital, e atingindo um público ideal. A gente consegue divulgar todos os seguimentos empresariais, e com isso também, o crescimento do nosso estado, e tudo que está na revista pode servir de exemplo para outros empreendedores’’.

“A Amazônia S/A é uma revista que veio para suprir uma lacuna de qualidade, de impressão, de informação, de variedade sobre a Amazônia. Mostra o que tem de bom para ser mostrado, para toda nossa região, para o Brasil e também para os países vizinhos que cada vez mais nos visitam. Com o destaque especial para o turismo, a preocupação de mostrar não só os atrativos, mas também informação e guia. Parabéns à Miirla, Alan e toda equipe pelo trabalho que realmente engrandece o Acre.”

A Revista Amazônia S/A é sinônimo de qualidade não só no Acre mas em toda Região Amazônica. Por isso a Uninorte fica muito feliz de ser parceira. Jucilene Armani Assessora de Comunicação UNINORTE

Parabéns! Professora Olinda Batista Reitora da Universidade Federal do ACRE - UFAC

“ “

Parabenizamos a equipe que concebeu e executou o projeto da Revista Amazônia S.A, pela iniciativa e relevância do papel que uma revista desse porte tem para ampliar e disseminar conhecimento sobre a região, ainda tão carente de publicação.

LEITORES

Caros Alan e Mirla, Ao cumprimentá-los agradeço o recebimento do exemplar da primeira edição da Revista Amazônia S.A. Parabenizo-os pela iniciativa, pela qualidade da Revista e pelas matérias. É uma Revista que dá vontade de ler pela diversidade e atualidade dos assuntos. São pessoas como vocês que fazem a diferença em nosso Estado.



Meio Ambiente

A ECONOMIA DA

CONSERVAÇÃO

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AMAZÔNIA S/A.


Unidades de Conservação podem render cerca de R$ 6 bilhões por ano ao país

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urante a Semana Mundial do Meio Ambiente de 2011, celebrada no início de junho, foi apresentado o estudo intitulado “Contribuição das Unidades de Conservação para a Economia Nacional”, que traz informações importantes para uma compreensão mais ampla do potencial existente nas Unidades de Conservação (UCs) no Brasil. Vistas geralmente como espaços protegidos intocáveis e, por vezes, equivocadamente como “um entrave ao desenvolvimento do país”, as UCs agora inseridas dentro da economia nacional, possuem mais um argumento científico e sólido a seu favor. Segundo o biólogo Rodrigo Medeiros, pesquisador da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e coordenador do trabalho apresentado, “a conservação deve ser vista como um setor da economia do país e o estudo pode permitir o planejamento de investimentos em conservação de maneira mais assertiva”. Realizada ao longo de dois anos e meio pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a pesquisa revela que se geridas adequadamente, as 310 UCs federais e as 448 UCs estaduais podem render cerca de R$ 6 bilhões à economia brasileira. O cálculo desse montante considera o potencial econômico de somente cinco bens e serviços proporcionados pelas UCs: 1) produtos florestais; 2) uso público das áreas –principalmente turismo; 3) estoque de carbono conservado; 4) água; e, 5) repartição de receitas tributárias, baseada no modelo de ICMS Ecológico, já regulamentado por alguns estados. Os números apresentados impressionam. Somente a produção de madeira em tora nas Florestas Nacionais e Estaduais da Amazônia, oriundas de áreas manejadas segundo o modelo de concessão florestal, tem potencial de gerar, anualmente, entre R$ 1,2 bilhão e R$ 2,2 bilhões. Ou seja, mais do que toda a madeira nativa atualmente extraída no país. A produção de borracha, somente nas 11 Reservas Extrativistas identificadas como produtoras, resulta em R$ 16,5 milhões anuais. Já a produção de castanha-do-Brasil tem potencial para gerar, anualmente, R$ 39,2 milhões, considerando apenas 17 Reservas Extrativistas analisadas. Já a visitação nos 67 Parques Nacionais existentes no Brasil administrados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), tem potencial para gerar entre R$

por Tiago Juruá Damo Ranzi ] Biólogo e Bacharel em Direito Analista Ambiental Federal do ICMBio Autor do livro “Geoglifos do Acre e a proteção de sítios arqueológicos no Brasil” tiagoranzi@gmail.com O estudo completo esta disponível para download no endereço: www.icmbio.gov.br/comunicacao/publicacoes

1,6 bilhão e R$ 1,8 bilhão por ano, considerando as estimativas de fluxo de turistas projetadas para o país até 2016, ano das Olimpíadas. O estudo também levantou que a criação e manutenção das UCs no Brasil impediu a emissão de pelo menos 2,8 bilhões de toneladas de carbono, com um valor monetário estimado em R$ 96 bilhões, o que representa um rendimento potencial de 2,9 bilhões a 5,8 bilhões por ano oriundos de créditos de carbono. “Assim, temos a comprovação de que floresta é solução, e não problema, do ponto de vista da compensação financeira. Fazer a conservação de áreas florestais é uma forma de ativar a economia, distribuindo renda e promovendo inclusão social. Por isso é preciso dar um valor monetário à preservação”, ressaltou o economista Carlos Eduardo Young, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que também coordenou o estudo. Estudos como este devem ser amplamente divulgados à população e utilizados pelos gestores públicos para embasar e planejar futuras ações relativas à gestão das áreas naturais protegidas no país, mas também aproveitados pelos membros do Legislativo, principalmente neste ano em que o Congresso Nacional está discutindo a flexibilização do Código Florestal Brasileiro, importante instrumento de proteção do patrimônio natural nacional. Cabe ressaltar que o referido estudo não contabilizou valores que o Brasil recebe e poderá ainda receber, oriundos de doações e parcerias nacionais e internacionais voltadas à criação e manutenção de áreas protegidas, a exemplo do Fundo Amazônia e do Programa Áreas Protegidas da Amazônia. Segundo o Imazon, somente na Amazônia Legal, que corresponde a 49% do território brasileiro, as Unidades de Conservação, juntamente com as Terras Indígenas, são responsáveis pela proteção de aproximadamente 44% do bioma Amazônico. É este ativo ambiental do país que ajuda a respaldar a credibilidade das propostas brasileiras e engrandecem o papel do Brasil nas negociações e nos encontros internacionais sobre o meio ambiente e mudanças ambientais globais. Desta forma, devemos avançar no sentido de compreender melhor o papel das Unidades de Conservação no país, fazendo com que as mesmas sejam vistas de um espectro mais amplo, considerando suas contribuições ambientais, sociais e também econômicas. AMAZÔNIA S/A.

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FOTOS: NAYARA MENEZES

Flores de

Holambra

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stamos em plena primavera, a época do ano em que ocorre o florescimento de várias espécies de plantas. É um período em que a natureza fica bela, início da reprodução, presenteando o ser humano com flores coloridas e perfumadas. A capital acreana experimentou esta sensação de primavera antes mesmo da estação chegar. O motivo foi a invasão de flores ocorrida no Horto Florestal da cidade, com tamanhos e espécies diversas, trazidas diretamente de Holambra, cidade respon-

sável por aproximadamente 40% da comercialização nacional do setor. A APAE-Acre foi a promotora da 1ª Exposição Flores de Holambra, realizada no mês de agosto, em comemoração a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla. Todo dinheiro arrecadado foi direcionado para a Instituição. Além de incentivarem o cultivo das flores, incentivaram também o cultivo do amor e do ato de doar. Afinal “Todos querem o perfume das flores, mas poucos sujam as suas mãos para cultivá-las.” (Augusto Cury).


Yoi! Rolls & Temaki

Primeira Temakeria do mundo agora no Acre Inaugurou em Rio Branco/Acre a Yoi! Rolls & Temaki, a 1ª Temakeria criada no mundo e que já possui 34 lojas em todo Brasil. Uma delas fica no centro da capital acreana, em localização privilegiada, na Rua Marechal Deodoro, no Parque da Maternidade. Na inauguração estiveram jornalistas, colunistas sociais e apresentadores de programas locais. Restaurante de estilo casual, a Yoi! atrai gente jovem e descolada que está em busca de alimentação balanceada e saudável. O cardápio tem mais de 40 diferentes sabores de temakis, sempre crocantes e deliciosos. Há também rolls, sashimis, saladas e outros pratos da culinária japonesa, em ambiente descontraído e funcional. Ótima opção para um almoço rápido, um ‘reabastecimento’ ao longo do dia ou para uma pré ou pós balada, já que a casa fica aberta sempre até altas horas da madrugada. A Yoi! Tem um rigoroso controle de qualidade, garantindo que todos os produtos utilizados estejam em dia com seus certificados de qualidade e dentro dos padrões de manipulação. Sempre em busca de novos temperos e alimentos, tem uma diversidade constante em sua linha de produtos, por isso está um passo a frente dos concorrentes, sendo referência na categoria fast food japonesa. AMAZÔNIA S/A.

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UMA experiテェncia por Alan Rick Miranda ]

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AMAZテ年IA S/A.


Sala de reunião do FCC, o Comitê Federal de Comunicação

Jornalistas do IVLP reunidos em Washington.

Programa de Liderança “Visitante Internacional” realiza intercâmbio profissional e cultural nos Estados Unidos com 21 jornalistas do mundo inteiro.

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ançado em 1940, o IVLP - International Visitors Lea-

dership Program ou, em bom português, Programa de Liderança Visitante Internacional é promovido pelo Escritório de Educação e Assuntos Culturais (ECA) do Departamento de Estado Americano. O programa objetiva fundamentalmente promover a compreensão mútua entre os EUA e outros países, através de uma agenda voltada para os interesses profissionais do grupo de Visitantes convidados. Num período em que sociólogos, cientistas sociais, políticos e historiadores definem como a era do recrudescimento do antiamericanismo em todo mundo, o programa é uma tentativa bem sucedida, diga-se, de aproximar profissionais de uma determinada área do conhecimento humano das instituições, da política, do próprio Governo e, obviamente, do estilo de vida americano. Todos os anos, profissionais de diversas áreas (Governamental, Mídia, Saúde, Educação, Arte, ONGs, Negócios, Segurança, etc.), são selecionados por embaixadas americanas no mundo inteiro para viajar aos EUA para participar do programa. O processo de seleção obedece a alguns critérios. O profissional deve ser fluente em inglês, deve desempenhar sua função há mais de cinco anos com amplo reconhecimento profissional e deve apresentar seu currículo para apreciação da embaixada dos EUA, em seu país. Há casos, entretanto, em que o profissional é simplesmente convidado pelo De-

partamento de Estado Americano sem, necessariamente, ter que obedecer a esses requisitos. Isso geralmente acontece quando já existem convênios firmados entre o ECA e uma empresa ou instituição como, por exemplo, a Rede Globo, no Brasil. Além da experiência profissional marcante, o IVLP possibilita a oportunidade única de conhecer e trocar experiências com outros profissionais da mesma área de atuação – no nosso caso, o jornalismo. PERSONALIDADES MUNDIAIS QUE JÁ PASSARAM PELO PROGRAMA Entre os participantes do IVLP que hoje se destacam no cenário mundial estão Tony Blair, Primeiro-Ministro Britânico de 1997 a 2007 (Visitante Internacional em 1986); o bengali Muhammad Yunus, fundador do Grameen Bank, vencedor do Prêmio Nobel da Paz em 2006, autor do livro “Um Mundo sem Pobreza: a Empresa Social e o Futuro do Capitalismo”, conhecido como “O banqueiro dos pobres” e criador do microcrédito (participante em 1965); Reneé Fleming, famosa Soprano americana, cantora lírica internacional, conhecida como “The Beautiful Voice” (participante em 1984); Yo Yo Ma, músico norte-americano nascido na França, de origem chinesa, considerado um dos melhores violoncelistas da história. AMAZÔNIA S/A.

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JORNALISMO E CULTURA NOS ESTADOS UNIDOS Em 2011, o tema escolhido foi TV Broadcast Journalism in the USA (Difusão do telejornalismo nos EUA). Durante 24 dias, vinte e um profissionais de Comunicação e Jornalismo do mundo inteiro (confira na lista ao lado) tiveram a oportunidade de observar, vivenciar, conhecer e estudar as instituições reguladoras, as grandes emissoras de TV, as emissoras locais de rádio e TV, os escritórios de relações públicas, universidades, a TV do Congresso “C-Span”, entre outros órgãos de Comunicação. Além disso, o IVLP promove uma intensa agenda cultural com visitas a museus, parques nacionais, bibliotecas, monumentos, prédios públicos, apresentações de teatro e um interessante momento de intercâmbio interpessoal através do home hospitality, a “hospitalidade caseira”. Trata-se de um período do programa onde somos convidados para almoçar ou jantar na casa de uma típica família americana. Uma experiência bastante agradável e que possibilita a troca de informações de maneira informal e descontraída. Foi durante o home hospitality em Washington D.C., na casa de Ken e Janeth Simonson, ele economista e ela analista orçamentária do Depto. de Educação, que tivemos a grata surpresa de almoçar e conversar com o correspondente internacional da Rede Globo, em Washington, Luís Fernando Silva Pinto. O ITINERÁRIO Nosso programa foi organizado para que pudéssemos aproveitar cada dia ao máximo. O cronograma de viagens ficou assim estabelecido: Washington D.C., de 02 a 09 de julho; Nova Iorque, de 09 a 13; Jacksonville - Flórida, de 13 a 16; Denver - Colorado, de 16 a 20; Los Angeles - Califórnia, de 20 a 24 de julho. Nossa primeira parada foi em Washington DC. Cheguei no sábado, dia 02 de julho, depois de uma viagem de 8 horas e 40 minutos entre São Paulo e Miami, onde dei entrada no país, passando pela Imigração. O IVLP nos acomoda em hotéis muito confortáveis e arca com todas as despesas: hospedagem, alimentação e traslados. Ficamos no Palomar Hotel, na 2121 P

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03 1. O Capitólio, sede do Congresso norte-americano; 2. Casa Branca, sede do Governo norte-americano; 3. Com o correspondente internacional da Rede Globo, em Washington, Luís Fernando Silva Pinto.

LISTA DOS PARTICIPANTES ÁFRICA DO SUL – Muhamed-Nur Nordien, South Africa Broadcast Corporation; BANGLADESH – Rumi Noman, Editor de Notícias da Rede ATN Bangla BRASIL – Alan Rick Miranda, Apresentador-Âncora do Gazeta Entrevista TV Gazeta/ Rede Record; BRASIL – José Alan Duarte Dias, Editor Internacional da GloboNews/ Rede Globo; BULGÁRIA – Nadezhda Vasileva, Repórter Internacional da TV Nacional da Bulgária; ESLOVÁQUIA – Marta Janckarova, Repórter - Slovak Television; ESLOVÊNIA – Spela Sipek, Editora de Notícias e Esportes POP TV Slovenia; FILIPINAS – Roda Navarro, Editora Chefe ABS-CBN TV 3; HAITI – Lynella André, Apresentadora da Rádio e TV Nacional do Haiti; HONG KONG – João Francisco Pinto, Gerente de Programação em Língua Portuguesa da TV Macau; ÍNDIA – Soma Mukherjee, Produtora Chefe do Canal 24X7 Notícias; JAPÃO – Go Yoshida, Repórter Internacional TV Asahi; JORDÂNIA – Naheel Burhan, Repórter TV Nacional da Jordânia; QUÊNIA – Samuel Maina, Editor Chefe da K24 Network; NEPAL – Saraswatee Karmacharya, repórter chefe da Image TV Nepal; PALESTINA – Mohammed Alamin, Apresentador - Produtor Ma’an TV Network; POLÔNIA – Maciej Slomczynski, Editor TV N 24; REPÚBLICA TCHECA – Martin Rusek, Repórter Internacional Nova TV, CET 21; TAIWAN – Miao-Shin Chen, Editora - Southern Taiwan News Center; TAILÂNDIA – Wimonrat Saensamart, Diretora de Criação – Channel 3 Morning News; TURQUIA – Engin Tatlibal, Âncora e Produtor Yeni Asir TV.


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06 4. Reunião no Centro de Impresa Estrangeira; 5. Reunião com as jornalistas do C-Span, no Capitólio, em Washington; 6. Na sala de Imprensa da House of Representatives.

Street, NW. Depois de me acomodar em minha suíte, conheci Mr. Norman Skougstad, nosso experiente “ELO” English Language Officer, uma espécie de monitor e guia que nos acompanharia dali em diante por toda a viagem. Além de Norman, outros dois monitores auxiliaram nosso grupo, a senhora Renee Yates e o jovem Mark Anthony que, visivelmente inseguro, passava por sua primeira experiência como monitor. Em Washington, num calor “acreano” (julho é o ápice do verão nos EUA), fizemos os primeiros contatos com os outros participantes e notamos um dos objetivos subliminares do programa: o choque da diversidade cultural entre os visitantes internacionais. Sim, porque dar de cara com a nepalesa Saraswatee Karmacharya, repórter sênior da Image TV/Nepal, com seu sári (traje típico das mulheres hindus), foi uma das surpresas do início (mais tarde faríamos uma boa amizade). Feitas as devidas apresentações fomos ao que interessava – a primeira e protocolar visita ao Departamento de Estado dos EUA, especificamente no Foreign Press Center - FPC, Centro de Imprensa Estrangeira. Ali fizemos um tour e conhecemos as atividades realizadas pelo FPC. Criado em 1946, inicialmente em Nova Iorque para dar suporte aos jornalistas do mundo inteiro que vieram cobrir a criação da ONU, atualmente o FPC está presente também em Los Angeles, Chicago, Seattle, Houston, Miami, Atlanta e Cleveland. Seu objetivo é dar suporte e facilitar o trabalho dos jornalistas internacionais que diariamente cobrem os fatos de relevância internacional nos EUA. Ainda no FPC, tivemos uma mesa redonda sobre os aspectos do trabalho dos correspondentes internacionais nos EUA, com o Chefe de Seção da Secretaria de Serviços de Transmissão do Departamento de Estado Americano, Mike Kiel e com o Dr. Narayan Lakshman, correspondente internacional do Jornal indiano The Hindu. ENCONTROS E SEMINÁRIOS Dentro da agenda a ser cumprida em Washington destaco a reunião no FCC – A Comissão Federal de Comunicações - agência governamental americana responsável pela regulamentação interestadual e internacional das operações de comunicação por rádio, TV, cabo e via satélite. Nosso palestrante foi o Consultor Jurídico Thomas Nassinger. Ainda na capital americana, o compromisso mais prolífero foi a visita ao Congresso Americano, no Centro de Rádio e TV da House of Representatives (a Câmara dos deputados de lá), no imponente prédio do Capitólio. Essa foi uma experiência marcante sob o aspecto do jornalismo político (minha especialidade), pois pude assistir in loco a uma sessão da Câmara dos Deputados. Igualmente enriquecedor foi conhecer o trabalho da C-Span, um acrônimo para “Rede Pública à Cabo por Satélite de Assuntos Internos”. Trata-se de uma rede de TV à cabo que oferece cobertura dos temas ligados ao Governo e ao Congresso. As jornalistas Kimberly Oates, Annie Tin e Jill Jackson compartilharam durante uma manhã inteira as experiências vividas durante anos de cobertura no Congresso Americano. O detalhe é que a cobertura do C- Span é no estilo “Neutral News”, algo como notícias neutras, ou seja, a cobertura deve ser totalmente isenta de comentários e livre de influências partidárias.

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VISITA AO NEWSEUM Um dos pontos altos da passagem por Washington foi a visita ao Newseum. O gigantesco “museu da notícia” é o único museu interativo do mundo dedicado exclusivamente à mídia jornalística. Os visitantes do Newseum realizam uma deliciosa viagem pela história dos meios de comunicação nos EUA e no mundo. Uma sala temática com páginas reais dos primeiros jornais impressos desde o século XVI, antigas imprensas, artefatos, velhas máquinas de datilografar, câmeras “paleozoicas”, entre outros instrumentos de época, nos transportam no tempo. Instrumentos interativos ultramodernos como um tablet gigante onde podemos abrir as primeiras páginas, do dia, de jornais do mundo inteiro, através da tela de LCD; um pedaço do muro de Berlim; uma caminhonete crivada de balas usada por jornalistas na cobertura da guerra da Iugoslávia, em 1991. No Newseum estão expostos a raríssima Declaração de Independência dos EUA, datada de 1776, e um exemplar do primeiro livro impresso conhecido: a Bíblia de Gutenberg. As coberturas completas dos fatos marcantes da recente história americana também estão lá como a sala temática do Furacão Katrina que devastou Nova Orleans, em agosto de 2005 e a galeria do 11 de setembro de 2001, onde está exposto o pico da enorme antena que ficava no topo da torre norte do WTC. Em seus quatro andares é possível ainda fazer compras (souvenires temáticos sobre jornalismo e História), se tornar um “apresentador de TV”, num estúdio completo onde é possível levar, em DVD, a experiência pra casa, e ainda almoçar em um de seus restaurantes com capacidade para até 150 pessoas. 24

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11 7. Memorial dos jornalistas mortos no exercício da profissão Newseum; 8. A Bíblia de Gutenberg; 9. Galeria da cobertura do Furacão Katrina; 10. Galeria do 11 de setembro, com as manchetes sobre a morte de Bin Laden; 11. Pedaço da antena que ficava no topo do WTC, na Galeria do 11 de setembro, no Newseum.


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A FAMOSA BIBLIOTECA DO CONGRESSO Estar na famosa Biblioteca do Congresso americano é literalmente mergulhar na História do conhecimento e do pensamento humano. Localizada em três edifícios, a Biblioteca do Congresso possui mais de 144 milhões de itens, incluindo materiais disponíveis em 480 idiomas, configurando a maior biblioteca do mundo em espaço de armazenagem e número de livros. É a mais antiga instituição federal cultural nos Estados Unidos. O chefe da Biblioteca é o Bibliotecário do Congresso, atualmente James H. Billington. A Biblioteca foi construída pelo Congresso em 1800 e alojada no Capitólio durante a maior parte do século XIX. Depois que boa parte da coleção original foi destruída durante a Guerra de 1812, contra os ingleses, Thomas Jefferson vendeu 6.487 livros, sua coleção pessoal inteira, para a biblioteca em 1815. O apogeu da Biblioteca do Congresso se deu após a Guerra Civil Americana, quando muitos livros e documentos foram sendo acrescentados e os volumes não cabiam mais nas prateleiras, o que culminou com a construção de um edifício separado somente para a Biblioteca. Atualmente é a mais conhecida em todo o mundo. Suas escadarias, pilares, domos, vitrais, afrescos, pinturas, quadros, todos tem um significado. Vale a pena um tour com um dos guias. No mundo dominado pela tecnologia digital, boa parte de seu patrimônio está sendo digitalizado e, portanto, tornando-se virtualmente acessível para todos. Uma fração de seus volumes pode ser encontrada no site http://www.loc.gov.

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14 12. Dentro do Capitólio com a estátua de George Washington; 13. Interior do saguão pricipal da Biblioteca do Congresso; 14. Um dos domos da Biblioteca do Congresso; 15. Neste local, em 1967, Martin Luther King proferiu seu famoso discurso I Have a Dream. 15 AMAZÔNIA S/A.

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18 16. As cobiçadas medalhas de ouro do Prêmio Pulitzer; 17. O elenco de Capitol Steps; 18. Vista aérea de Washington, com destaque para o Capitólio, um dos símbolos da capital americana.

Há de tudo em suas estantes, virtuais ou não: obras raras, os livros mais vendidos atualmente, quadrinhos de todas as procedências, papéis oficiais, veículos impressos, vídeos, discos, fotos, entre outros materiais. Entre seus valiosos volumes há inclusive um exemplar da Bíblia de Gutenberg, igual ao do Newseum. A Biblioteca é acessível para qualquer um, desde que a pessoa detenha um Cartão de Identificação de Leitor, o qual permite a entrada nos recintos destinados à leitura e às coleções. Basta ter pelo menos 16 anos, idade certificada através de documentação com foto. Os turistas podem apenas conhecer os seus aposentos. 26

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CAPITOL STEPS Encerramos nossa passagem por Washington em grande estilo. No belo e imponente anfiteatro do Edifício Ronald Reagan, assistimos a um dos melhores shows de comédia dos EUA – o Capitol Steps. Tudo começou quando um grupo de funcionários do Senado decidiu satirizar as pessoas e as instituições que os empregavam. O grupo nasceu em dezembro de 1981, quase por acaso. Alguns funcionários do senador Charles Percy estavam planejando um showzinho para a festa de Natal. Sua primeira ideia foi montar uma peça sobre o nascimento do menino Jesus, “mas em todo o Congresso não conseguimos encontrar três sábios ou uma virgem”, debocha o ator Mike Carruthers. Então, eles decidiram escavar as manchetes do dia e a partir daí criaram paródias e esquetes mesclando teatro e música com muito humor satírico. Hoje, nem todos os atuais membros do Capitol Steps são ex-funcionários do Capitólio, alguns já se tornaram artistas consagrados da Broadway. Desde que começou, o Capitol Steps já gravou mais de 30 álbuns, incluindo o seu mais recente, “Desesperate Housemembers” e “Barackin ‘Around the Christmas Tree”. O grupo já se apresentou na NBC, CBS, ABC, entre outras redes americanas. Um espetáculo de humor com a qualidade dos grandes shows americanos. Vale a pena assistir e dar boas gargalhadas. NA PRÓXIMA EDIÇÃO Na próxima edição de Amazônia S.A. você confere tudo sobre nossa experiência em Nova Iorque, Jacksonville, Denver e Los Angeles Até dezembro!



Fotos: Marco Brozzo

PROJETO TAMAZON

VIRA LIVRO

Empreendimento do pecuarista Valmir Ribeiro é hoje um dos maiores projetos de reprodução de quelônios e repovoamento de rios de toda a Amazônia

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sete quilômetros de Rio Branco, pela estrada Transacreana que liga a capital ao município de Sena Madureira, encontramos um recanto amazônico que abriga uma espécie animal de mais de duzentos milhões de anos. Na Estância Terra está instalado o criadouro de quelônios do PROJETO TAMAZON. São mais de 22 mil hectares de natureza preservada desde a entrada, onde podemos notar a beleza do lugar. Lindas árvores históricas e floridas - próprias da região amazônica - foram cuidadosamente cultivadas para recepcionar os visitantes que chegam ao local. Conhecer a Estância Terra é viajar pelos sonhos do autor do livro “A Tartaruga-daAmazônia”. Valmir Gomes Ribeiro, 52 anos, acreano de Brasiléia, formado em administração de empresas, pecuarista há 25 anos, dono da segunda estação de piscicultura montada no Acre, eleito duas vezes deputado estadual e hoje Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, é um apaixonado pelos quelônios. O que se conta nas páginas do livro “A Tartaruga-da-Amazônia” é a história dos animais que estavam suscetíveis de extinção na Amazônia, mas que tiveram esse quadro revertido graças à existência de criadouros, restabelecendo o padrão de crescimento da população de tartarugas. Valmir Ribeiro não se conformava em cruzar os braços enquanto os quelônios desapareciam do rio Acre. “Comecei resgatando animais que estavam sentenciados à morte. Buscava nas casas, comprava as tartarugas destinadas ao abatimento”, explica. Então decidiu montar um projeto para reproduzir a Tartaruga-da-Amazônia em cativeiro, desde a fase inicial até a criação da matriz adulta, compreendendo todo o ciclo biológico de reprodução e, mais tarde, fazer o repovoamento do rio. Nasceu assim o Projeto Tamazon. “A criação de quelônios é majestosa e de inigualável essência. Pela sua peculiaridade, enaltece e transforma o abnegado criador em benfeitor da natureza”, afirma Valmir Ribeiro. Concretizou um sonho, abraçando a bandeira da quelonicultura, com seu espírito empreendedor e sempre perseverando em desafios. Apesar das dificuldades enfrentadas, nunca se afastou da materialização de seus ideais. Prefeito de Rio Branco - Acre, Raimundo Angelim e Tião Viana, Governador do Estado do Acre. AMAZÔNIA S/A.

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O trabalho começou há dezesseis anos e hoje possui parceria com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e tornou o Estado uma referência internacional na criação de tartarugas e tracajás da Amazônia. Também possui o apoio da Universidade Federal do Acre (Ufac) com um acordo de cooperação técnica para o projeto. Todas as pesquisas e estudos acreanos sobre quelônios passam pela Estância Terra. SOBRE O PROJETO TAMAZON A mais de 25 anos a Estância Terra vem acumulando experiência na área de aqüicultura, com a criação e reprodução de peixes regionais. Já o Projeto Tamazon, de criação comercial de quelônios, foi criado em 1995 como forma de agregar uma nova atividade produtiva àquelas já conduzidas na propriedade, como a piscicultura e a agropecuária. A partir de 1998, realizava a reprodução de tartaruga-daamazônia (podocmenis expansa) e tracajá (podecmenis unifilis) em suas praias artificiais, onde a cada ano nascem mais de mil filhotes de tartaruga. Foi o primeiro projeto de quelônios aprovado e instalado no Estado do Acre, e o quinto aprovado em âmbito nacional. Mesmo sendo um projeto particular, o trabalho é desenvolvido em sintonia com as populações tradicionais da Amazônia – seringueiros, ribeirinhos e comunidades indígenas de forma educativa e gratuita. REPONSABILIDADE SOCIAL Atualmente o plantel está alcançando a sua plenitude, pois já ultrapassou os 100 mil animais, sendo mais de 30% deles prontos para reprodução de acordo com a idade. Embora seja uma atividade comercial que pode legalmente abater e comercializar para o mercado consumidor, este não é o intuito do Projeto. “Se eu agisse dessa forma, só uma pessoa sairia ganhando e seria uma injustiça com a natureza. Se soltarmos os quelônios nos rios do Acre, aí entra a responsabilidade social. Eu e milhares de pessoas seremos beneficiadas”, diz Ribeiro.

Com mais de 70 mil animais com peso para abate (1,5 kg), ainda mantém sua visão humanística e de preservação, propondo-se a estudar a viabilidade de fazer o repovoamento do Rio Acre. EXPLORAÇÃO PREDATÓRIA Estima-se que em 1850 pelo menos 6 mil potes de óleo de ovos de tartaruga eram vendidos anualmente ao longo dos rios Solimões e Madeira. Mais de 2 mil potes eram consumidos pelos habitantes locais. Para produzir um pote de óleo, também chamado de manteiga, eram necessários 6 mil ovos, então eram destruídos 48 milhões de ovos por ano, apenas para a fabricação do produto (o que equivalia a mais de meio milhão de tartarugas desovando). Isso, sem levar em consideração as constantes matanças das fêmeas na época de reprodução; as tartarugas capturadas vivas e guardadas em depósitos para servirem de alimentação durante o inverno, e os milhares de ovos e filhotes capturados para alimentação de animais domésticos. Assim era o agressivo e exterminador manejo dos nossos quelônios antes da Lei n.° 5.197, de janeiro de 1967 – Lei de Proteção à Fauna. A partir de então ficou proibida a captura e o comércio de nossa fauna silvestre, exceto daqueles provenientes de criadouros devidamente legalizados. Graças às ações de proteção destes animais, iniciadas pelo IBAMA em 1979, conseguiu-se que a tartaruga e o tracajá não entrassem na lista oficial de animais em extinção. Hoje já não há essa ameaça de extinção e desde 1992 existe regulamentação para criação comercial da tartaruga-daamazônia e tracajá. O sonho de Valmir Ribeiro é repovoar o Rio Acre com esses animais. “Vou continuar buscando os meios para que nossos filhos e netos tenham a oportunidade de ver as tartarugas pelos rios e ainda poder - na coerência da preservação – experimentar essa iguaria consumida por nossos antepassados”, conclui. AMAZÔNIA S/A.

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Empreendedorismo Bolinho de banana comprida crocante

Ceviche de salmテ」o

Combinado de sushi

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Goma yaki amazon

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ja Tempurテ。 de

Sakerinha de kiwi e de morango


Restaurante Japonês

SHIRAKAWA Melany e Mariana Takashima

Pioneiro no Acre

A

psicóloga e hoje empresária Melany Ota Takashima, trouxe em 2006, para a capital do Acre, o que há de melhor na culinária básica japonesa, com pratos de tempero leve, saudável e muito saboroso. A cozinha japonesa agrada a todos os paladares por possuir uma fina composição do adocicado e salgado, numa profusão de cores e formatos harmoniosamente preparados para aguçar os cinco sentidos do ser humano. O Shirakawa inova ao apresentar a integração das culturas japonesa e acreana, com pratos delicadamente criados com ingredientes regionais como o jambú, a castanha, a goma de tapioca, pimentas doces e os peixes Filhote e Pirarucu. Shirakawa em português significa “Rio Branco”, em homenagem a esta cidade tão próspera e acolhedora. Sua arquitetura nos remete a um verdadeiro templo japonês, com jardim de contemplação e cascata d’água, oferecendo aos seus clientes um ambiente requintado, aconchegante, tranqüilo e extremamente agradável. Quem conhece o Acre, encanta-se com a exuberância da floresta. Quem conhece Rio Branco, encanta-se com a hospitalidade de seu povo. E quem conhece o Shirakawa, apaixonase pela combinação da criatividade e qualidade de seus pratos. Shirakawa. O sabor do Japão na Amazônia!

Endereço: Rua Cupuaçu, 118 Morada do Sol - Rio Branco - Acre. Telefone: 68. 3223-1995 / 9985-0306 Site: www.shirakawa.com.br

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por Êrika Rosas ] Farmacêutica CRF RO/AC 345. erika@rosasfarma.com.br erikarosasfarma@uol.com.br

O que a

manipulação de medicamentos pode fazer por você.

O

s primeiros registros da farmácia datam da antiguidade, pois o uso de preparados para curar os males sempre foi uma busca do homem enquanto ser social. Sob o manto da sabedoria, desde os alquimistas e os boticários, a farmácia evoluiu e hoje apresenta 73 especializações profissionais que se seguem ao curso universitário. O farmacêutico hoje está no hospital, nas análises clínicas, nas análises químicas, nas faculdades, na pesquisa, na indústria de alimentos e em muitos outros, mas é com o medicamento que o farmacêutico exerce a essência da sua profissão, tão antiga quanto a existência da humanidade e tão atual quanto a exigência tecnológica e científica. O processo magistral ou de manipulação de medicamentos, engloba a aquisição e armazenamento dos insumos, equipamentos e utensílios; o treinamento da equipe; a manutenção dos equipamentos; o controle em processo de todas as fórmulas; o controle de qualidade final e a dispensação, bem como rotinas de garantia da qualidade que derivam de cada uma dessas etapas. Tudo isso monitorado, avaliado e aperfeiçoado initerruptamente para assegurar o sucesso de cada tratamento. Antes de tudo, a farmácia magistral ou farmácia de manipulação é um estabelecimento de saúde de fácil acesso à população. Local onde há um profissional habilitado para esclarecer dúvidas e prestar orientações antes, durante ou depois dos tratamentos. E é apenas o menor dos aspectos sociais que este estabelecimento pode oferecer, inúmeros outros podem facilitar o cotidiano de quem precisa fazer uso de medicamentos ou prescrevê-los.

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Festival

Turismo Regional

YAWA

Celebração da dança, expressão artística e cultural do povo Yawanawá SOBRE O FESTIVAL O X Festival Yawa acontecerá na terra indígena Yawanawá, no alto Rio Gregório, município de Tarauacá, região do Juruá, no Acre, no período de 24 a 30 de outubro. Para se chegar ao local, a logística envolve a necessidade de deslocar-se até a cidade de Cruzeiro do Sul, com pernoite no hotel Swamy. Na madrugada do dia 24 de outubro a saída é realizada em ônibus/vans turísticas para a ponte do Rio Gregório (Vila São Vicente, 160km), onde ao chegar, os participantes poderão degustar um café regional. Na sequência, o trajeto é feito em pequenos barcos de alumínio, movidos a motor de rabeta (operação com coletes salva-vidas), subindo o rio Gregório por cerca de 8 horas até a chegada à aldeia Nova Esperança, sede do Festival, em plena selva Amazônica (localização aproximada da latitude 8°23’28.82”S / longitude 71°46’30.30”O). O retorno da aldeia será no dia 30 de outubro, com chegada prevista para o final da tarde em Cruzeiro do Sul.

P

ara promover o retorno as práticas culturais quase esquecidas, devido ao domínio da cultura não-indígena, foi criado o primeiro Festival Yawa, em junho de 2002. A ideia surgiu a partir de diálogos entre lideranças tradicionais e contou com a participação dos jovens Biraci “Nixiwaka” e Joaquim “Tashkã”. Este primeiro Festival causou uma grande repercussão na comunidade, renovando a história desse povo. O Yawa foi o renascimento e o redescobrimento da identidade dos Yawanawás com sua cultura e espiritualidade vivas em pleno século XXI. Em 2011, acontecerá o X Festival Yawa, será um encontro para comemoração dos 10 anos de festividades do povo da queixada. Serão cinco dias e cinco noites de festa, e a cada dia um ancião será homenageado pelo povo e pelos convidados presentes. Assim como os festivais anteriores, as festas, pinturas, artesanatos, e celebrações serão memo-

ACOMODAÇÕES O local tem luz elétrica a gerador (ligado apenas no inicio da noite), telefone público e internet via satélite. As acomodações se dão em barracas ou redes, conforme a preferência do participante. No mais, é abrir a mente e o corpo para participar de experiência única e inesquecível que proporcionará uma visão diferenciada sobre o mundo atual. SOBRE O POVO YAWANAWÁ O povo Yawanawá, do grupo étnico pano, vive na Terra Indígena do Rio Gregório, no município de Tarauacá, Estado do Acre, com uma extensão territorial de 187 mil hectares, sendo 98% de mata virgem. Os Yawanawás dividem o território com os Katukinas, grupo da mesma família lingüística do tronco Pano e têm uma população de aproximadamente 700 indígenas, distribuídos em 7 aldeias: Matrinchã, Amparo, Sete Estrelas, Tibúrcio, Escondido, Mutum e Nova Esperança. A aldeia Nova Esperança é a última aldeia, onde se concentra a maioria da população e onde se realiza o Festival Yawanawá.

ráveis, pois, o momento será de reafirmação da identidade cultural e espiritual do povo da queixada. Os Yawanawás praticam seus rituais de cantos, danças do mariri, pinturas corporais e uso das medicinas sagradas desde tempos imemoriais, porém, durante o período das missões religiosas, qualquer manifestação da cultura tradicional era proibida. Mas ainda assim, mesmo escondido, acontecia entre os mais velhos. O Festival Yawa além de expressão artística é a ligação do povo Yawanawá com o criador e seus antepassados. Este festival traz para o mundo contemporâneo uma demonstração da cultura tradicional indígena sem perder sua identidade cultural, fortalecendo-os como um povo indígena com uma cultura, língua e tradições diferentes. CONTATOS: EME Amazônia – Turismo. Tel: (68) 3224-8430. Site: www.emeamazonia.com.br. E-mail: contato@emeamazonia.com.br

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Educadores do SAA. No destaque, Cibele Monteiro.

Uma instituição que investe nos funcionários

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valorização profissional e o investimento em qualificação são dois importantes fatores dentro da União Educacional do Norte (Uninorte) que fazem da instituição uma das maiores na região. O testemunho de funcionários e professores demonstra que existe uma preocupação da direção administrativa e dos mantenedores em estimular o crescimento profissional dentro da Uninorte, preparando os profissionais a atuarem nas mais diversas áreas. Uma prova disso é o funcionário Ivancy Lopes da Silva, hoje, encarregado de almoxarifado da Uninorte. Ele começou a trabalhar como agente ambiental, responsável pela limpeza. Hoje, Ivancy lembra como foi difícil a sua caminhada, mas com o apoio que teve, conseguiu concluir o ensino fundamental, o ensino médio e a graduação em Administração. “Aqui na Uninorte temos um ambiente propício aos estudos e, ao se envolver nesse ambiente, como nos envolvemos, somos impulsionados a estudar, e foi o que fiz. Quando comecei a trabalhar aqui, meus sonhos eram pequenos a vista do que eu alcancei hoje, mas tive grande apoio das pessoas que trabalham na instituição”. Crescer profissionalmente é outro ponto destacado por Ivancy. Ele diz que foi na Uninorte que conseguiu alcançar uma área de atuação que é voltada para a sua formação. “Com relação a minha atual função, eu diria que a Uninorte me proporcionou um grande crescimento. Foi através do incentivo dos colegas e da Direção que eu cheguei onde estou, pois tive a oportunidade de passar por vários setores até chegar a encarregado de almoxarifado. Vejo na Uninorte uma empresa

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muito boa de trabalhar, porque além de oferecer o estudo, nos dá oportunidade para crescer profissionalmente”. No mesmo caminho está Cibele Ferreira de Souza Monteiro, que há oito anos trabalha na Uninorte. Hoje é supervisora do Serviço de Atendimento ao Aluno (SAA), um dos setores mais importantes da instituição, por atuar diretamente no objeto-fim: o aluno. Cibele destaca a importância de atuar na IES. “A Uninorte sem dúvida tem uma importância muito grande em minha vida: foi meu primeiro emprego, ela me deu a oportunidade de aprender, estudar e conhecer pessoas que de alguma forma agregaram conhecimento à minha vida”. A arte de atender ao público, segundo Cibele, requer que a pessoa seja pró-ativa, seja transparente, tenha capacidade de concentração. Um líder no atendimento deve criar um fluxo de energia e criatividade, melhorar continuamente, ser otimista para tornar o ambiente de trabalho agradável. “O estímulo que recebemos da Uninorte são as constantes capacitações que temos dentro do nosso setor de atendimento, nossos encontros com a equipe para buscar aprimoramento nas funções executadas”. Neste período de atuação, Cibele diz que uma das maiores conquistas foi o amadurecimento profissional e pessoal. “A avaliação que faço deste período em que trabalho na Uninorte foi o amadurecimento profissional e pessoal, no sentido de me relacionar com diferentes tipos de personalidades, culturas e ideologias. Outro ponto positivo é pensar que a Uninorte nos capacita também para atuação em outros mercados de trabalho. Eu sou fiel testemunha disto, pois estou finalizando minha graduação em Serviço Social e ainda estou cursando Gestão Prática de Varejo pela FGV”.


Elma Calazans.

RELACIONAMENTO FAVORECE ATIVIDADE PROFISSIONAL

Ivancy Lopes da Silva

Encarregado de Almoxarifado Graduado em Administração, cursando pós-graduação MBA em Gestão Estratégica de Pessoas

A Uninorte nos capacita para melhorar nosso trabalho.

Cibele Ferreira de Souza Monteiro Supervisora de Atendimento Cursando graduação em Serviço Social

Eu me sinto muito a vontade trabalhando na instituição.

Rosilene Manzolli Margotto

Professora do Curso de Administração Pós-graduada em MBA em Finanças Empresarial pela Fundação Getulio Vargas (FGV)

Conseguimos manter um relacionamento integrado.

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Campus Cidade Universitária possui a área de 87 mil metros quadrados. 7.000 alunos matriculados nos 26 cursos de graduação ofertados pela IES. 4.320 alunos já formados em diversos cursos de graduação. 590 alunos matriculados em cursos de Pós-graduação Lato Sensu somente no 2º semestre de 2011. 445 funcionários (entre equipes técnico-administrativos e professores). 49.399 volumes de livros e periódicos.

Na Uninorte temos um ambiente de trabalho que remete aos estudos.

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Ivancy Lopes da Silva.

A UNINORTE EM NÚMEROS:

Rosilene Margotto.

Na avaliação da professora Rosilene Manzolli Margotto, o relacionamento profissional dentro da Uninorte é um dos melhores e destaca o envolvimento de todos em colaborar, como os auxiliares de corredor. “Eu me sinto muito a vontade trabalhando na instituição. A Uninorte dá essa liberdade, você consegue conversar com o Mantenedor da instituição, que está nos corredores da faculdade, com a Diretora Acadêmica, com o Coordenador do Curso. Nós aqui só temos paredes, porque as portas estão todas abertas. Acho que se trabalhássemos naquele sistema de baias, não faria diferença, porque nós conseguimos ter um relacionamento com todas as pessoas que trabalham aqui, sabendo dos cargos e funções diferentes, mas todo mundo consegue se inter-relacionar”. Com relação ao incentivo a qualificação, a professora diz que a Uninorte cresceu em estrutura e agora já começa a investir na qualificação profissional. “Toda instituição precisa se preocupar com o investimento na qualidade dos profissionais que estão atuando. Esta preocupação faz com que continue a crescer e a única maneira de fazer isso é investir no conhecimento”. Para a professora, é fácil uma instituição conseguir recursos financeiros e tecnológicos, mas não deve esquecer-se do lado da qualificação. “A instituição precisa investir cada dia mais no corpo docente e administrativo”. A coordenadora da pós-graduação da Uninorte, professora Elma Calazans, diz que apesar de muito jovem, a Uninorte busca a coesão em todos os setores, transformando seus funcionários não em equipes, e sim numa equipe. “Ainda conseguimos manter um relacionamento integrado no sentido de poder conversar abertamente sobre qualquer assunto sobre a instituição ou fora dela com a direção, professores, outros funcionários, com o pessoal do setor de atendimento e isso tem humanidade, harmonia. Temos equipes distintas trabalhando em prol de uma finalidade que transforma essas equipes em uma grande e única equipe”.

Elma Calazans

Coordenadora do Centro de pós-graduação da Uninorte Graduada em Odontologia e pós-graduada em Didática e Docência do Ensino Superior e em Saúde Pública

No dia 28 de outubro de 2002 a UNINORTE iniciou suas atividades com a missão de contribuir, através da promoção de Educação Superior de qualidade para o desenvolvimento do potencial do ser humano e para o desenvolvimento sócio-econômico e ambiental da região. Endereço: Br 364, Km 02, Alameda Humgria, 200 - Jd. Europa 2 - Rio Branco - Acre. Telefone: 68 3302 7071

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por Bruno Cássio ] Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, especialista em Comunicação Digital. Chefe de redação da TV Acre, editor e apresentador do jornal Amazônia TV e consultor na área de comunicação. reporterporumdia@gmail.com

Na era da informação é preciso conhecer o potencial das redes sociais

Q

uando se fala em redes sociais a primeira coisa que vem à mente é Orkut, Facebook, Msn e Twitter. Todas essas ferramentas são sim redes sociais, mas antes delas, nós já possuíamos redes sociais não virtuais, ou melhor, já convivíamos em redes sociais. Nessas redes podemos estar unidos por um mesmo sonho, por um objetivo em comum, por nossa preferência esportiva, por nossos gostos musicais. O interesse comum ou individual é o que nos faz ficar conectados a outras pessoas sem que para isso tenhamos que estar diante de um computador. Os amantes da literatura infantil, por exemplo, colecionam livros de Monteiro Lobato, trocam cartas e telefonemas sobre a obra literária do autor. Mas com o passar do tempo eles descobriram que a conexão pode ser mais rápida e eficaz se houver uma organização por meio de redes sociais. Uma pesquisa rápida em um desses buscadores como o Google.com encontramos mais de 1 milhão e 280 mil ocorrências para as palavras “Comunidades Monteiro Lobato”, ou seja, esse é o universo de espaços na web onde existem referências ao pai da literatura infantil. Isso apenas citando um nome: Monteiro Lobato, mas essa mesma linha de raciocínio se aplica a todas as outras áreas de conhecimento. Para ilustrar melhor o que quero dizer vou listar aqui duas situações práticas de como não temos noção do potencial das redes sociais virtuais. A comunidade www.gengibre.com.br é uma rede social criada para os internautas postarem conteúdos em que a sua voz seja o destaque, quem acessa escuta de tudo um pouco, uma espécie de “You Tube” dedicado a quem gosta de música. Postando vídeos engraçados, outros sérios, as pessoas trocam informações sobre o universo musical e se lançam no mercado de maneira alternativa. A comunidade www.linkedin.com é uma rede social destinada às pessoas que querem gerenciar sua carreira profissional por meio da internet. Nela o currículo, as habilidades profissionais, e o perfil dos usuários são trocados conforme o interesse de atuação, e uma hora ou outra pode surgir uma oportunidade de trabalho. Citados esses exemplos mudo o direcionamento deste texto para dar dicas de como nós jornalistas ou profissionais liberais, empresários e acadêmicos podemos usar melhor as redes sociais para alavancar nossos negócios, nossos sonhos, nossos objetivos. 38

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CINCO DICAS DE COMO ESTAR PRESENTE E APROVEITAR AS REDES SOCIAIS DE MANEIRA PROFISSIONAL: 1.

Inscreva-se nas redes sociais – www.twitter.com e www.facebook. com são as redes mais conhecidas no mundo, e as que têm mais usuários cadastrados. No Brasil já são mais de 13 milhões de usuários cadastrados no “Facebook”, um mercado em potencial à disposição de quem possui ideias criativas.

2. Analise e responda aos acessos às redes sociais – ler os comentários, acessar as redes ou perfis que mais têm seguidores, tentar entender por que essa ou aquela mensagem recebeu mais comentários deve se tornar uma rotina. O retorno de uma informação publicada na rede social deve ser imediato, uma forma de dar satisfação a quem dispôs tempo para fazer referência a uma de suas postagens. 3.

Faça parcerias, discuta ideias em comum – encontrar os amigos da época da escola ou da faculdade já como profissionais é uma ótima opção com a ajuda das redes sociais. As afinidades de grupos que conviveram e convivem durante muito tempo podem aflorar e isso ser transformado em oportunidades de negócios e quem sabe de trabalho. Isso vale para o grupo de colegas de trabalho que segue você no “Twitter” ou para as pessoas que frequentam a mesma academia.

4. Seja você mesmo quando estiver na rede social – não tente mascarar suas opiniões ou adotar comportamento que não esteja de acordo com os seus pensamentos reais. Em assuntos polêmicos a dica é não emitir ideias que possam comprometer a sua imagem profissional, isso não é censura, é prudência.

5.

Na dúvida esteja presente em todas as redes – se você está com dúvidas sobre em qual rede investir seu tempo, invista em todas, mas após estar com a sua marca, o seu perfil, ou a sua empresa em todas elas, é necessário monitorar o que se escreve nelas. Faça-se notado, e distribua informações positivas a respeito de você e de sua empresa. Você é na verdade quem controla o fluxo de notícias a respeito do conteúdo pessoal ou corporativo.

A criatividade nas redes sociais deve ser a mesma empregada na vida profissional ou acadêmica, apesar de muitos estimularem ideias criativas em livros publicados em nível mundial, não há como aprender criatividade em uma aula expositiva ou em um site de buscas na internet. Dados estatísticos apontam que as mulheres são as quem mais estão presentes nas redes sociais, é assim nos Estados Unidos e é assim também no Brasil. De posse dessa informação está na hora de sugerirmos mais conteúdos para as mulheres, e fazer com que elas possam multiplicar essas informações também no universo masculino. A partir dessa compreensão, podemos produzir marcas, negócios e parcerias pensando nelas com mais atenção.



ANTES

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MAQUIAGEM é o poder! por Igara Formighieri ]

Corretivo, base, sombra, rímel, lápis, blush e batom. Este é o ritual que muitas mulheres cumprem todas as manhãs. E tudo indica que ele vale a pena.

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uito tem se estudado para sabermos mais a respeito da influência da maquiagem na aparência feminina. Um rosto bem maquiado faz com que as mulheres pareçam mais jovens, saudáveis e bonitas. Pesquisas mostram que depois de um make, as mulheres acham não apenas o próprio rosto mais atraente, mas também o próprio corpo e o ponto de vista em geral. Ainda demonstram maior confiança em si mesmas em aspectos que não estão relacionados a aparência, como as capacidades profissionais. A maquiagem é muito mais que um ritual de beleza, pois ela favorece a autoestima e a visão geral de si. E o poder da maquiagem sobre os homens? Em uma pesquisa realizada em Vannes, na França, os resultados são comprovados. Quando uma mulher está maquiada demora 17 minutos para que um rapaz se aproxime dela. Quando a mesma esta sem maquiagem o tempo aumenta para 23 minutos. Portanto, se o objetivo for seduzir e fazer novas amizades, a maquiagem permite economizar pelo menos 25% de tempo. Sem dúvida a maquiagem deixa os homens

propensos a se deixar seduzir. O outro poder que a maquiagem pode lhe trazer é a generosidade. Foi comprovado por pesquisas que o homem aceita fazer doações de valores mais altos quando o pedido é feito por uma mulher maquiada. Os homens são, portanto, o alvo preferido da maquiagem, é sobre eles onde se manifesta com maior evidência o impacto de um rosto bem maquiado. Parece exagero, mas não é! Ainda tem mais, uma mulher bem maquiada tende a ser vista como mais confiável e até mesmo mais sociável, sendo assim, tanto homens quanto mulheres passam a confiar mais informações sobre sua vida privada, falando sobre assuntos pessoais e delicados. Portanto, não deixe de usar maquiagem, ela só tende a trazer melhorias para você. E não há dúvidas que tem um efeito devastador! A equipe da Contém 1g se faz presente para lhe ajudar com uma infinidade de cores que você pode usar. Não sabe se maquiar? Não se preocupe, a Contém 1g oferece cursos de automaquiagem para você aprender tudo!

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Opinião página

O Jornalista espanhol Juan Arias, em artigo publicado no Jornal El País, de 07 de julho de 2011, estarrecido com os escândalos de corrupção no Brasil, pergunta: “por que os brasileiros não reagem frente à hipocrisia e à falta de ética de muitos governantes e políticos? Por que não os incomoda que aqueles que deveriam servir o país, roubem descaradamente o dinheiro público?” Esse estado de letargia foi parcialmente quebrado no dia 07 de setembro, quando 12 mil pessoas protestaram em Brasília, em ato paralelo ao Desfile da Independência. Em sua opinião, o povo brasileiro perdeu o sentimento de indignação frente à corrupção?

Oswaldo Leal | Médico e Secretário Municipal de Saúde de Rio Branco - AC Não acho que a sociedade está passiva. Antes, nos movimentos de rua, o inimigo era bem conhecido: a ditadura, um presidente corrupto... Hoje, os inimigos não são mais específicos, mas estão pulverizados e isso é um dificultador. Não há, portanto, passividade, mas uma mudança nos mecanismos de divulgação. A imprensa livre é um exemplo. Outro são as redes sociais que são elementos inclusivos para qualquer movimento. Em minha opinião os grandes movimentos acontecem no nível das redes sociais e não mais nas ruas como antigamente.

Iolanda Lima | Ex-Governadora do Estado do Acre Hoje as pessoas, muito embora contrariadas, têm medo de se expressar. Quanta gente com o dom e o chamado político fica paralisada com o temor de sofrer represálias? Eu vivi a época da Ditadura e nem naquele tempo via tanto medo como vejo hoje. O povo está com medo.

Arquilau de Castro Melo | Desembargador do Tribunal de Justiça do estado do Acre É uma constatação verídica. Vemos hoje um certo estado de torpor da sociedade diante dos inúmeros casos de corrupção no Brasil. No entanto, a culpa é também das próprias instituições do Estado. Do Executivo porque, muitas vezes, encobre a corrupção. Do Legislativo que deliberadamente enterra CPI’s e pedidos de impeachment. Do Ministério Público que não denuncia. E do Judiciário que, com sua morosidade, não julga a contento na rapidez que a sociedade exige. Outro problema é que as esquerdas que antes lideravam estes movimentos populares, estão no poder. As mesmas pessoas que lideravam os movimentos de rua hoje estão envolvidos na teia da corrupção.

Fernando Lage | Empresário

Eu concordo com o jornalista espanhol. O cidadão comum perdeu o senso de indignação. O Poder Executivo tem uma série de instrumentos de pressão sobre os mais pobres. Uma vacina, um benefício social, uma cesta básica são oferecidos como um ‘favor’ do Governo. Assim, os menos esclarecidos têm medo de ir para as ruas protestar porque temem mais ainda perder seus ‘benefícios’.

Em minha opinião, faltam líderes. As coisas só acontecem quando alguém toma a frente. Hoje no Brasil, os partidos que deveriam fazer oposição não o fazem porque não nasceram com esse viés. Ao contrário, estão no poder através dos governos de grandes estados da federação. A presidente acaba tão somente administrando problemas. Não há um líder para catalisar e levantar um movimento contra a corrupção. E por que não existe? Porque os políticos profissionais estão todos comprometidos de alguma forma com o Poder. Entretanto, é nas redes sociais, como o Twitter, que em minha opinião, devem surgir líderes de movimentos fora do sistema político.

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Osman Sales | Pastor da MCN - Ministério Cristo para as Nações



Gente Nossa

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por Gigi Hanan ]

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01 Caros leitores, é com imenso prazer que estou trazendo para vocês nesta 2ª edição da Revista Amazônia S.A. os eventos sociais ocorridos nos meses de julho e agosto em nossa cidade. Momentos marcantes da sociedade como, por exemplo, a 39ª Expoacre. E ainda muito mais, como aniversários, bodas, casamentos e baladas típicas da capital acreana. Para contatos: gigihananac@gmail.com Abraços!

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Gigi Hanan

Nesta segunda edição confira uma retrospectiva de eventos da GENTE NOSSA - ACRE de julho até o final de agosto. Confira:

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EXPOACRE Aconteceu dos dias 23 à 31 de julho a 39ª Feira Agropecuária do Acre. Durante a feira foram feitos negócios em todas as áreas e o entretenimento contou com as presenças artísticas de Jorge & Matheus, Capital Inicial e para finalizar com chave de ouro, Gustavo Lima. A coluna registrou nos camarotes: 01: Empresários Roraima e Rosileny Barreiros; 02: Empresário Wolney Paiva com a namorada Mara Correa, padrasto Antônio Carlos e mãe Wandecy Coelho; 03: Primeira Dama do Estado Marlúcia Cândida com a amiga Andréia Carvalho, a filha Marihá, o genro Marcelo Bimbi e a amiga Meyre Manaus; 04: Acadêmica de nutrição Samara Abrahão com o namorado Nil Crispim; 05: Empresário Patrick Delilo com a namorada Rafaela El-Shawwa; 06: Pecuarista Roque Jr. com esposa Karin e a filha Karol; 07: Empresário Beto Telles com a cunhada Lani e a esposa Naini Maia; 08: Acadêmico de medicina Gabriel Ricciardi com a namorada Flávia Tosti; 09: Casal de odontólogos Rosely Barreiros e Carlos Cruz; 10: Empresário Angel Mena com a esposa Gabriela. (continua...)

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11: Paula Freitas aproveitando a Expoacre 2011; 12: Engenheiro Ricardo Leite com o irmão Roberto; 13: Empresário Antonildo com os amigos Rose Moreto, Samir, Ussula Braga e Mira Cunha; 14: Empresária Isley Roque com a cunhada Socorro Bessa e o irmão Zé Airton; 15: Apresentadora Raquel Zaire no Festival do Açai, em Feijó; 16: Advogada Ana Luisa Barreiros com o namorado Pedro Lucas; 17: Empresária Lorena Boni com o namorado Jailson Brasileiro e os amigos Tainá e Júnior; 18: Empresário Aglailson Queiroz com a esposa Vanessa; 19: Apresentadora Jocely Abreu com o marido Willian Crespo e os amigos Rosângela e Aurélio Cruz; 20: A enfermeira Beatriz Bezerra comemorou aniversariou no dia 3 de julho no restaurante AFA Bistrô ao lado da família e dos amigos. Na foto ao lado do irmão Jorge Eduardo e dos pais Ricardo e Neuza; 21: Annyele Souza e seu belíssimo filho Matheus, em comemoração de Aniversário; 22: O empresário Auricélio Cunha comemorou no dia 8 de julho em alto estilo a chegada de seus 51 anos de vida. Na foto posa ao lado dos filhos Anderson, Gabriel e Andressa e da esposa Zayra Ayache. (continua...)

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23: O casal de médicos Stanley Bittar e Michele Melo inauguraram no dia 16 de julho a clínica EMAGRECENTRO. Na foto com o filho Nelson Neto; 24: Aconteceu no dia 17 de julho no Maison Borges, o chiquérrimo enlace matrimonial do engenheiro Rodrigo Leite com a médica Janaina Longuini. Na foto os noivos com seus pais: Adair e Regina Longuini e Graça e Josté Eduardo Leite; 25: A acreana Danielle Knidel – Miss Acre 2011 representou muito bem o Estado no concurso Miss Brasil e ficando em terceiro lugar; 26: No dia 24 de julho o odontólogo Luis Saraiva Filho selou seu amor com amada Raquel unindo-se em matrimônio com uma fina festa no AFA Jardim; 27: Fazendinha, este foi o tema do 1º aniversário de Matheus Barlatti Medin que aconteceu no Buffet Chocolate, tudo muito bem organizado pelos papais Karin e Everton. AGOSTO Aconteceu no dia 5 de agosto no Maison Borges o 4º Baile do Rubi e marcaram presença:

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28: Advogada Nazaré Poersch com o esposo Flores; 29: Advogado Floriano Poersch com a esposa Mara; 30: Pecuarista Fernando Teixeira com a esposa Elisângela; 31: Procuradora do Estado Sárvia Silvana com o esposo; 32: Procurador do Estado Tito Costa com a esposa Gracinete; 33: Médica Solange Chaves com o esposo Mário Penteado; 34: Médica Simone Chaves com o esposo Paulo César; 35: Odontólogos Fernando Porto e Christiane Lopes com os advogados Laura Cristina e Valadares Neto; 36: Presidente da OAB/AC Florindo Poersch com Presidente da OAB nacional Ophir Cavalcante e o Governador Tião Viana; 37: Advogada Waneska Salvático (D) com os amigos Luana Freitas e Dito Saturnino; 38: Advogada Hana El-Shawwa (D) com as amigas Patrícia Ganun e Laura Ferraz. (continua...)


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39: Odontólogos Ilana Fecury e Carlos Maurício; 40: Defensora Pública Juliana Caobianco com o esposo Geraldo Zanotti; 41: Advogada Flávia Tosti com o namorado Gabriel Ricciardi; 42: Advogado Thiago Poersch com a prima Renata e os amigos Márcio e Rodrigo; 43: Colunistas sociais Giuliana Evangelista, Roberta Lima, Cláudia Souza, Jocely Acreu e Rayssa Fernandes; 44: Advogados Lauro Fontes e Erick Venâncio; 45: Advogados Michelle e Ney Kássio Leite; 46: Advogado Ricardo Martins com a noiva Nathália; 47: Competente secretária da OAB/AC Maria Paula com o namorado Renato Tibúrcio; 48: Advogada Ana Luisa Prataviera com o esposo Eduardo Wilchez; 49: Advogado Rodrigo Bessa com a namorada Raquel Poersch; 50: O empresário José Armando Júnior e a namorada Adriana Santos inauguraram no dia 24 de agosto em Rio Branco a franquia da Temakeria YOI! Na foto com o sócio-proprietário da YOI! Rodrigo Escobar; 51: As empresárias Érica Faria e Caroline Augusta lançaram no dia 27 de agosto a coleção de verão da sua loja Lápis de cor. Na foto Caroline com a filhota Marihá; 52: Badaladíssimo, assim foi o aniversário do empresário Marcelo Dias que aconteceu no dia 20 de agosto no restaurante Pão de Queijo; 53: A empresária Anaide Maria recebeu clientes no sábado 27 de agosto, para o lançamento da coleção de verão de sua loja Gratia Plena. Na foto com a sobrinha Larissa Costa; 54: A empresária Hilzélia Formighieri está feliz da vida com o sucesso que sua loja Contém 1g está fazendo na cidade. Na foto com a gerente da loja Patrícia Tibúrcio; 55: A empresária Lorena Boni recebeu clientes no dia 27 de agosto para a apresentação da nova coleção de sua loja Toli. Na foto com a gerente Nyara Freitas; 56: A colunista Rayssa Fernandes recebeu amigos na chácara modelo no dia 27 de agosto para comemorar seu aniversário. Na foto com o noivo Renato Lins; 57: Novidades e cores chegam todas as semanas na Gloss e a empresária Carolina Tibúrcio faz questão de atender pessoalmente suas clientes. Na foto com as amigas Priscila Rocha e Renata Poersch. Até a próxima edição!

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Amigos leitores, me enche de satisfação o convite feito pelos queridos jornalistas Mirla Miranda e Alan Rick, para assinar pagina social neste veiculo que já nasceu fantástico, mostrando toda garra, magnitude e qualidade de uma equipe afinada com a Revista Amazônia S/A com um trabalho sério e extremamente profissional esta colunista, estará trazendo para os nossos leitores o melhor dos segmentos sócio-empresárial de Rondônia. Email: bezagence_@hotmail.com

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por Berta Zuleica ]

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01: A FIMCA recebeu o Prêmio Internacional Empreendedores da América Latina no segmento de educação superior. A homenagem foi entregue à Dra. Maria Sílvia, vice-diretora da instituição, que compareceu à solenidade na companhia de sua filha, a vereadora Mariana Carvalho; 02: Antonio Campanari (Diretor TV Rondônia/Ro), Helena Camapanari (H R Eventos) e Richard Campanari, comemoraram aniversario em alto estilo da festiva Helena; 03: Casamento Eliabe Moreira (Hair Stylist BW Studium) e Elvira França (modelo), movimentou o Jet Set de Rondônia e São Paulo; 04: O casal Ailton e Marlene Bravin, da Social Imóveis, em evidência nos maiores empreendimentos imobiliários do Estado de Rondônia; 05: O casal Marlon Diego (Rádio Caiari) e Luana Najara (repórter e apresentadora TV Candelária- Record), com o mega apresentador do “Melhor do Brasil”, Rodrigo Faro; 06: O jovem vereador Jaime Gazola com a esposa Helem Queite (Bióloga/Faculdades São Lucas) e primogênita Lara Queite; 07: As empresarias, Solange da Opus Balé Studium, Cida Barbieri, Eli Ferlizado, “Roupa do Corpo”, programando um super desfile para estação primavera/verão; 08: Apresentador Domingos Junior ( TV Candelária/Rede Record), e sua esposa Eloide, prestigiando os eventos sociais da cidade; 09: O casal de empresário Leda Pommer e Adailton Barbosa, com filho Vitor, felizes com a futura inauguração de mais uma loja Rommanel no Acre, agora no Via Verde Shopping; 10: Miss Rondônia, Aline Cabral, com seu traje “Águas do Madeira” no Miss Brasil 2011; 11: João Moreira proprietário da Todeschini de Porto Velho com os diretores Todeschini Brasil, Nereu Conzatti e Alexandre Dias; 12: As arquitetas em evidência na city de Porto Velho, Fabíola Rocha e Cláudia Gazola; 13: Festa dos Estados no Miss Brasil 2011; 14: Senador Ivo Cassol com a esposa Ivone.


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por Francisco Dandão ] Jornalista, professor universitário, mestre em comunicação pela Universidade de Brasília (UnB) e membro da Academia Acreana de Letras (Cadeira 28) fdandao@gmail.com

Homo Videns

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s pessoas lêem cada vez menos! Isso é um fato, a despeito de todos os esforços das autoridades educacionais. Sendo fato e, aparentemente, não havendo solução no horizonte, a pergunta é: - Dentro desse quadro, quais as implicações para o futuro das relações sociais? Certamente são múltiplas as teses para responder à questão. Uma dessas teses, a do sociólogo Giovanni Sartori, exprofessor das universidades de Florença (Itália) e Columbia (Nova York), editorialista e colaborador do jornal Corriere della Sera, um dos protagonistas contemporâneos da cena cultural italiana e autor de livros como Democracia: cosa é (1993) e Ingegneria Costituzionale Comparata (1995), surpreende pelo tom apocalíptico, ao mesmo tempo que interessa aos estudos da comunicação pela carga de culpa atribuída à televisão. Sartori, cuja argumentação em evidência encontra-se publicada no livro Homo videns: Televisão e pós-pensamento (Edusc, 2001), garante que, apesar de todo o processo revolucionário dos meios de comunicação de massa no qual a humanidade está mergulhada, cujos instrumentos de efetivação passam por variados canais (internet, computadores pessoais etc.), a característica do elemento catalizador é justamente a capacidade de ver o mundo passando à distância: “tele-ver – surgindo daí o nosso vídeo viver”. (SARTORI, 2001, p. 7). Para Sartori, o vídeo vai aos poucos e progressivamente destruindo o homo sapiens, cujas ações foram delineadas pela cultura escrita. E ao destruí-lo, o transformaria no que ele chama no homo videns do título do livro. Para o referido autor há, inclusive, um deslocamento sobre a crítica que se costuma fazer ao veículo televisão. De modo geral, segundo ele, os analistas se preocupam com a questão dos conteúdos que, na visão destes, estimulam a violência, com sua programação baseada em séries e filmes recheados de lutas, conflitos, perseguições em alta velocidade, tiroteios e mortes. Muitos dos analistas, inclusive, chegam a acusar a televisão de proporcionar uma espécie de retrocesso social, por conta não somente dos conteúdos violentos, mas também do mau processamento da informação. Sartori acha que isso é verdade, mas o mais importante é entender que a televisão está mudando a natureza do ser

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humano. Para ele, esse é o aspecto essencial, que até hoje escapou da atenção da maioria das pessoas. Entretanto, explica Sartori, existem evidências cabais de que o mundo já se apoia, desde há algum tempo, nas ideias de uma geração moldada pela televisão. “(...) uma espécie recentíssima de ser humano criado pela televisão – diante de um televisor – antes mesmo de saber ler e escrever”. (SARTORI, 2001, p. 8). Mas, no que consistiria o tom apocalíptico na tese de Giovanni Sartori, que eu anunciei lá no segundo parágrafo deste texto? Justamente a ideia de que a televisão proporciona uma virada substancial de direção na vida do homem simbólico, ao afastá-lo do convívio mais íntimo das palavras, pois enquanto essa capacidade distancia o homo sapiens do animal, o predomínio da visão trata de reaproximá-lo outra vez das suas capacidades antigas. Em outras palavras, a partir da predominância das mensagens visuais, o homem, gradativamente, vai perdendo a sua capacidade de abstração, tornando-se, por consequência, incapaz de sustentar um efetivo e eficaz processo de racionalização. Muito duras essas previsões do sociólogo italiano? Pode ser que sim, pode ser que não. Devo confessar que eu não saberia dizer assim com tanta convicção onde começa o mar e onde termina o céu. O que eu sei (ou julgo saber), entretanto, é que, independentemente do que venha a acontecer num futuro próximo (se o homem, atingido na sua natureza homo sapiens, regredirá ao estágio de suas capacidades ancestrais, ou se dará um salto para a categoria cyber, delineada pela perspectiva do pós-humano), o que parece evidente é que a batalha entre a palavra impressa e a mensagem visual parece definitivamente perdida para o lado da primeira... Closed caption!

SOBRE A OBRA Título: Homo videns: “Televisão e pós-pensamento” Autor: Giovanni Sartori Editora: EDUSC Ano: 2011



Saúde & Bem-estar

acupuntura Arte milenar chinesa se difunde no ocidente e já é recomendada como terapia para algumas doenças, pela OMS.

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ue tal levar dezenas de picadas de agulha pelo corpo? Falando assim, ninguém seria louco de aceitar, no entanto, quando essa “terapia” vem acompanhada do termo “acupuntura”, a coisa muda de figura. A acupuntura, segundo estudiosos, é uma arte milenar chinesa e parte essencial da medicina Oriental. A mais antiga e difundida é a auriculopuntura ou auriculoterapia já registrado em Neijing, na China entre 500 e 300 a.C. E como tudo o que vem do oriente sempre despertou curiosidade, devemos agradecer a um jesuíta europeu que retornando da China, no século XVII, adaptou os termos chineses “Zhen” (Acupuntura) e “Jiu” (Moxabustão), juntando as palavras latinas “Acum” (agulha) e “Punctum” (picada ou punção). De lá pra cá, a técnica se difundiu e tornou-se moda no Ocidente. Nossos médicos ainda não descobriram a maneira exata como essa antiga técnica funciona. Os conceitos básicos consistem na aplicação de agulhas, em pontos definidos do corpo, chamados de “Pontos de Acupuntura” ou “Acupontos”, para obter efeito terapêutico em diversas condições. “Tem quem pense que existe alguma associação com a religião, mas não. A nossa acupuntura é ocidental, não oriental. Os orientais é que têm esse lado místico. Nós não temos ligação nenhuma com religião”, explica a acupunturista Cleusa Mascarello.

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ACUPUNTURA AURICULAR A acupuntura auricular ou auriculopuntura é uma especialidade da acupuntura e visa fazer o corpo funcionar melhor e de forma saudável através da estimulação de pontos localizados na orelha. Com seis anos de experiência, Cleusa Mascarello explica que as nossas orelhas têm uma representação completa do corpo humano. Elas possuem mais de 100 pontos reflexos relacionados ao bom funcionamento dos nossos órgãos e sistemas. Cleusa esclarece que as agulhas utilizadas na orelha são menores que as utilizadas na acupuntura tradicional, e apenas para pacientes com menos sensibilidade. Para os demais usa-se sementes de mostarda. As mulheres devem fazer o tratamento do lado direito, onde a sensibilidade é maior e os homens, do lado esquerdo. Cada aplicação deve ficar de 5 a 8 dias, dependendo da resposta do organismo de cada um.

O PASSO A PASSO DA APLICAÇÃO TÉCNICA E RESULTADOS A partir de 1970, diversos estudos científicos buscaram comprovar a eficácia da acupuntura. Em 1979, a Organização Mundial de Saúde (OMS) editou uma lista com 41 doenças que apresentaram excelentes resultados depois de tratadas através da acupuntura. O resultado foi a publicação do documento “Acupuncture: Review and analysis of reports on controlled clinical trials”, que expõe os resultados destas pesquisas e sua eficácia em comparação com o tratamento convencional para 147 doenças (da osteoartrose à enxaqueca), além de outros sintomas. A acupuntura ocidental funciona pelo estímulo do sistema nervoso central (o cérebro e a medula espinhal) para que sejam liberados compostos químicos chamados neurotransmissores e hormônios. Tais compostos aliviam a dor, dão impulso ao sistema imunológico e regulam várias funções corporais. No caso da acupuntura seriam as endorfinas e hormônios que ajudam a aliviar a dor.

PROCEDIMENTO SIMPLES Mas como é feito o procedimento da acupuntura? O processo é simples e delicado, são colocadas agulhas da espessura de fios de cabelo em diferentes pontos de pressão (chamados de pontos de acupuntura), em todo o corpo. Ou, no caso da acupuntura auricular, utilizando sementes de mostarda. “As sementes de mostarda demoram mais para deteriorar, por isso que a utilizamos”, afirma Cleusa. Acreditase que o estímulo desses pontos promova as capacidades naturais regeneradoras do corpo e aprimore seu funcionamento.

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Antes de iniciar a aplicação, deve-se fazer a limpeza da orelha com um manipulado chamado de tintura de benjoim. Essa tintura não tem nenhum efeito curativo ou medicinal, é simplesmente para ajudar a colar o microporo com as sementes; As sementes são colocadas primeiramente nos pontos cheman. Esses pontos são iniciais para todos os tratamentos; Em seguida a aplicação é feita nos pontos do-in. “Neste caso se a pessoa tiver cálculo renal não pode receber aplicação neste local”, observa Cleusa; Enfim as sementes são aplicadas em pontos de acordo com os órgãos ou membros em que o paciente sente dor (coluna, pernas, cabeça, etc.); A aplicação deve ficar de 5 a 8 dias na orelha do paciente.

RESULTADOS RÁPIDOS Em alguns casos as melhoras são sentidas em até 30 minutos após a aplicação. Em casos mais complexos os resultados demoram um pouco mais, ou é necessário fazer uma segunda aplicação. Em casos mais delicados recomenda-se várias sessões. Fonte: www.acupuntura.pro.br www.portaleducação.com.br/acupuntura

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Via Verde Shopping promoveu Festa da Cumeeira Evento marcou a entrega das lojas e confirmou inauguração para 8 de novembro de 2011

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Via Verde Shopping realizou em agosto a tradicional Festa da Cumeeira. O evento celebrou a conclusão da cobertura do empreendimento e a entrega das chaves aos lojistas, confirmando a data de inauguração do Via Verde Shopping para o dia 8 de novembro de 2011. A feijoada reuniu mais de 250 pessoas no espaço da obra onde será a futura praça de alimentação do shopping. Entre os presentes, estavam representantes dos empreendedores Prosperitas, Bicar e LGR, autoridades - como o Prefeito de Rio Branco, Raimundo Angelim, o Deputado Federal Sibá Machado, o Senador Aníbal Diniz e o Governador do Estado do Acre, Tião Viana – além de lojistas, parceiros e empresários locais.

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Francisco Moraes (Imobiliária Fortaleza), Aurélio Cruz (Caixa), Dep. Federal Sibá Machado, Brito Jr., Governador Tião Viana, Dorival Regini (Presidente da LGR) e o prefeito de Rio Branco, Raimundo Angelim.

Durante cerimonial, Dorival Regini, presidente da LGR, representou os empreendedores e agradeceu as parcerias e o apoio que o Via Verde Shopping vem recebendo do Governo, da prefeitura de Rio Branco e do empresariado. “É uma satisfação dividir com todos vocês mais um passo na realização do nosso empreendimento, que segue para a etapa final das obras. Convidamos os lojistas a iniciarem seus projetos e, em menos de 100 dias, estaremos abrindo as portas para o povo acreano”, disse. Segundo Jaime Benchimol, presidente da Bemol, uma das âncoras do Via Verde Shopping, a inauguração do empreendimento é uma grande oportunidade de negócio. “Estamos felizes e honrados em participar deste marco no desenvolvimento do Acre. A chegada do shopping em Rio Branco vai mudar o comportamento do consumidor local e oferecer diversas opções de compras, lazer e bem-estar”.

Em breve discurso, o Governador Tião Viana destacou os esforços dos envolvidos para que o Via Verde Shopping se tornasse possível. “Tenho certeza de que o empreendimento será um sucesso. A expectativa para a chegada do shopping em Rio Branco é grande e esta realização não seria possível sem a iniciativa de empreendedores, investidores e empresários que acreditam no desenvolvimento e no crescimento do nosso Estado. O prefeito Raimundo Angelim, também destacou: “Este empreendimento será de extrema importância para toda a cidade, pois prevê a geração de mais de 2 mil empregos diretos e mais de 5 mil indiretos, estimulando o comércio e a economia local.” O Via Verde Shopping contará com seis âncoras, quatro megalojas, 132 lojas satélites, um hipermercado, dois restaurantes, uma praça de alimentação com 14 lojas, além de quatro salas de cinema. A expectativa é de grande fluxo de público, chegando a atingir a marca de 12 mil a 15 mil pessoas por dia, duplicando esse número nos finais de semana.

Carla Baptista,(assessoria de imprensa do Via Verde Shopping) Dorival Regini e Graciane Costa (publicidade e marketing do shopping). Interior do Via Verde Shopping durante o evento. Rodovia BR-364 (Via Verde), 1.707, rotatória com Estrada da Floresta, Rio Branco - Acre - Brasil

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Imagem & Emoテァテ」o 58

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DO

lado DE dentro

por Nayara Menezes ] Bacharel em Direito Apaixonada por todas as possibilidades de criação. Fez da fotografia sua forma de expressão. Registrar emoções é a essência do seu trabalho. www.nayaramenezes.com

?

Como se olhar diferente O que tem do lado de dentro? Essa pergunta veio a minha cabeça um dia depois de uma amiga ter dito que a partir daquele momento difícil que ela estava vivendo, iria olhar pra si com outros olhos. Desde então fiquei pensando: Como se olhar diferente? Muitas vezes nossa pupila nem reage a nós quando nos olhamos no espelho, não reconhecemos mais aquelas feições, o sorriso, o brilho do olhar, o espelho até tenta ajudar, mas a gente não permite! Uma crise silenciosa, uma guerra não declarada, lado de dentro x lado de fora. De que lado estamos? Boa pergunta e uma péssima resposta. Na maioria das vezes estamos contra nós e do lado de todos! E aí a vida vai indo, indo, indo... Do lado de fora! Até que PAUSE! O pão cai com o lado da manteiga pra baixo, puts! É hora de tocar o Lado “b” da fita cassete, hora do lado de dentro entrar em ação. Uma comédia romântica não anunciada, com um choro gostoso no final... AMAZÔNIA S/A.

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É hora de reconhecer a importância do azedo, porque ele deixa o doce mais doce; hora da música desafinada para perceber a bela melodia; momento de brincar para perceber quando deve ser sério; momento de arriscar para perder o medo; hora de fazer um jardim para entender a natureza; hora de trocar a penugem por asas, e se jogar na vida com verdade; entender o feio para reconhecer o que é belo; se desconcertar para encantar; deixar o choro deselegante refrigerar a alma e nutrir o terreno de nossas emoções. O lado de dentro se resume neste pequeno diálogo: Mãe, onde termina o céu? Mãe responde: Termina dentro do seu coração! O infinito é uma palavra bonita e real, e para ser assim basta olhar para o lado de dentro.

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por Virgínia Villanova ] Pianista virtuose, pedagoga-musical atuante em processos de musicalização e metodologias do ensino da Música para professores de música e leigos. Atualmente atua como pianista na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil. virginiavillanova@gmail.com

M Ú S I C A nas

C

Empresas

ada vez mais, empresas dos mais variados setores vêm buscando novas formas de desenvolvimento de seus colaboradores, no sentido de estarem preparadas para atuar no mercado atual e futuro. Neste momento, antigas formas de estruturação e procedimentos não mais atendem às necessidades de um mundo extremamente veloz, de pouca previsibilidade e necessitando de uma urgente revisão dos seus valores e ideais. Novas competências se fazem necessárias, tanto para indivíduos como para as organizações como um todo. Neste sentido, existem qualidades essenciais para um desempenho eficaz e produtivo das novas formas de interação e nas novas estruturas dos empreendimentos:

ITENS ABORDADOS NO PROCESSO DE MUSICALIZAÇÃO: SABER OUVIR Ouvir conscientemente, com foco no conteúdo, nos sentimentos e nas intenções. Ouvir o todo para poder se situar dentro dele. Esta é a qualidade que diferencia e valoriza os homens que influenciaram marcadamente a história; SABER SE EXPRESSAR Criar o momento e passar sua mensagem com clareza; TRABALHAR EM GRUPO Ninguém é “sabe tudo”. É através da sinergia entre as pessoas, da sua complementaridade, interdependência e comprometimento que pode-se chegar às respostas para as questões que hoje nos são colocadas; TER INICIATIVA Ser pró-ativo e assumir uma postura interna de líder; CORAGEM PARA QUEBRAR PARADIGMAS Explorar com segurança o possível e o aparentemente impossível de cada situação. A música, além de ser uma grande fonte de prazer estético e uma profunda expressão da alma humana, torna-se hoje um poderoso agente de transformação individual e social. Ela nos leva a um desenvolvimento qualitativo da audição e nos ensina a lidar conscientemente com o fluxo dos processos.

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Fazer música em conjunto é um exercício social intenso, onde o resultado é conquistado pelo desempenho individual em sintonia e harmonia com o todo. A música nos ajuda a desenvolver a sensibilidade para perceber o outro, para nos afinar com os outros e nos estimula a um agir consciente e criativo. A MUSICALIZAÇÃO TEM COMO OBJETIVO DESENVOLVER EM SEUS FUNCIONÁRIOS CONCEITOS DE:

LIDERANÇA, MOTIVAÇÃO E CRIATIVIDADE;

INTEGRAÇÃO DE ÁREAS, RESOLUÇÃO DE CONFLITOS E TOMADA DE DECISÕES;

TRABALHAR EM GRUPOS, COMUNICAÇÃO (A ESCUTA E O DIÁLOGO)

IDENTIDADE DA EMPRESA (MISSÃO, VISÃO E VALORES)

AUTO-CONFIANÇA E AUTO-ESTIMA

Assim, por meio de exercícios musicais, processos do diaa-dia do trabalho, podem ser vivenciados de uma forma artística, onde as barreiras comuns são evitadas e novas competências podem ser reveladas e aprimoradas. As atividades são desenvolvidas de acordo com as necessidades de cada instituição e podem combinar diferentes exercícios. Elas podem acontecer concentradas em um período ou como inserções pontuais ao longo de um evento. Após os exercícios são feitos sempre momentos de partilha e reflexão, nos quais as vivências dos participantes são relacionadas ao dia a dia do seu ambiente de trabalho e podem conduzir a um aprendizado individual e coletivo.

EXEMPLOS DE ATIVIDADES QUE PODEM SER ADAPTADAS E USADAS SEGUNDO AS NECESSIDADES DA EMPRESA: LIDERANÇA Os participantes aprendem uma peça musical utilizando canto e instrumentos. São trabalhados diferentes aspectos da peça (o pulso , a melodia, intensidade etc). Cada participante pode experimentar guiar o grupo exercitando um estilo de regência e receber feedback. Focos de Desenvolvimento: liderança, qualidades do trabalho em grupo, comunicação, assertividade; INTEGRAÇÃO DE GRUPOS Os participantes aprendem uma canção simples e são divididos em grupos. Cada grupo tem a tarefa de criar um arranjo para a canção, utilizando canto e instrumentos, que podem ser construídos pelo próprio grupo. Os grupos se reúnem e apresentam sua criação. Em seguida um “regente” geral organiza um único arranjo, no qual cada grupo dá sua contribuição para um resultado comum positivo numa grande apresentação final. Focos de Desenvolvimento: percepção do ritmo individual e do grupo, fluxo do processo de tomada de decisão, integração de áreas, resolução de conflitos, criatividade, motivação para realização de uma meta comum, ouvir o todo para atuar dentro dele. TRABALHO EM EQUIPE Cada participante levará consigo um pequeno pedaço de madeira, que funcionará como uma tecla de um grande instrumento. Sentados em roda são feitos diversos exercícios e jogos em que as teclas devem funcionar , sincronizando diversos ritmos, atuando como um único instrumento. Focos de Desenvolvimento: percepção do outro e do grupo ,tomada de decisão em prol do todo, passar e receber com clareza uma mensagem, entrar e sair de um processo em movimento, comunicação, integração de novos membros, liderança.

Virginia Villanova apresenta a linguagem musical de forma clara através da utilização da Percepção Rítmica-auditiva como instrumento musicalizador onde o ouvinte é trabalhado de “dentro para fora”, segundo sua bagagem cultural e vivência musical.

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Moda & Beleza


FOTOS: MARCO BROZZO


Chapéu Panamá tradicional, Cardgan de renda guipure Moça Bonita, Camiseta em renda de algodão Le Lis Blanc, Short linhão rústico tomate Espaço Fashion.

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Blusa algodão “I Feel Free” IÓDICE, Coletão rose Espaço Fashion, Cinto fino de couro rosa Calvin Klein, Saia com estampas tropicais Espaço Fashion, Bolsa de couro com corrente dourada Afgan,scarpin camurça laranja neon Mr. CAT.

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Ficha Técnica Produção Agência S.A. Comunicação & Negócios Styling Raquel Bibiano e Iris Tavares Modelo Camilla Brozzo Fotografia e Tratamento Marco Brozzo Assistente de Produção Cleiton Lopes Make-up Contém 1g Locação Parque da Maternidade / Feira de Flores - Novo Mercado Velho - Rio Branco - AC Texto Mirla Miranda

Vestido em algodão floral Le Lis Blanc, Rosa Headband Eclectic, Colar Boneca de Luxo Espaço Fashion,Colar rosário Eclectic.

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PerfilDoEmpreendedor

A HISTÓRIA DO JOVEM ENGENHEIRO QUE CONQUISTOU SEU ESPAÇO NO MERCADO ACREANO.

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rojetar, gerenciar e executar obras. Este é o dia-a-dia do engenheiro civil Teófilo Monteiro Lessa Neto que, com apenas 28 anos, já é proprietário da TL Engenharia. Teófilo nasceu em Tarauacá, interior do Acre, vindo de uma família tradicional. A família morava numa casa simples, sem muito conforto, mas proporcionou ao filho o suficiente para que ele tivesse uma boa educação. Até o 2° ano do ensino médio estudou em escola pública, em Tarauacá mesmo. No ano 2000 foi para Rio Branco, capital do Estado, fazer o 3° ano e prestar vestibular. Assim iniciou os passos do jovem engenheiro Teófilo Lessa, que revelou sua história à Revista Amazônia S.A.

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01 1. Construção da Face Clean Beauty Center; 2. Maison Borges; 3. Bob’s Burgers.

COMOAENGENHARIAENTROUEMSUAVIDA Passei a morar em Rio Branco - Acre com uma tia, que também era minha madrinha, a Prof.ª Luiza Lessa, que ministrava aulas na Universidade Federal do Acre. Na época ela fazia pós-doutorado no Canadá e viajava muito. Então tive que morar com um tio, Evaldo Albuquerque, funcionário da SEOP e também engenheiro civil (hoje com mais de 30 anos de profissão). Eu sempre o via trabalhando e batalhando, mesmo no momento em que o país passou por uma estagnação na construção civil. Eu também gostava muito de informática e tinha em minha mente que cursaria um dos dois, Engenharia Civil ou Sistemas de Informação. Para a minha escolha, contou muito a influência do meu tio, que me incentivou a escolher engenharia, por ser uma área já consolidada.

MUITOSESFORÇOS No início de 2004, junto com outro amigo, resolvi montar uma empresa. Só que éramos muito jovens e não tínhamos noção dos procedimentos para abertura e manutenção de um empreendimento. Mesmo assim fundamos o que hoje é a TL Engenharia. Inicialmente trabalhamos apenas com projetos. Tivemos uma sociedade de mais ou menos um ano, e depois ele seguiu outros caminhos e eu assumi a empresa sozinho. Continuei estudando, fazendo parceria com colegas e com construtoras já consolidadas. O curso foi se intensificando e na reta final, tive que optar entre ficar apenas como estagiário, deixando minha pequena empresa um pouco de lado, até o final de 2005. Depois fui desenvolvendo outras atividades, prestando serviços como desenhista, como “cadista” (CAD), tudo isso com apenas 21 anos de idade. Me formei em 2006 e passei a trabalhar como fiscal de obras na Secretaria de Educação em um curto período de 6 meses. Paralelo aos trabalhos de fiscal já desenvolvia projetos próprios para outras empresas. Fui pegando trabalhos pequenos, residências de colegas e vi a grande necessidade de projetistas que existia no Estado. Mas para que conseguisse realizar todas essas atividades, tive que ficar muitas noites em claro formando ideias, às vezes sozinho e outras em parceria com colegas. Em setembro de 2006 coloquei novamente em funcionamento a TL Engenharia.

FIQUEATENTOÀSOPORTUNIDADES Ainda em 2006, durante a mudança no Governo Estadual do Acre, visualizei a oportunidade de mostrar meu serviço para o novo Governo. Geralmente nas mudanças de administração existe a possibilidade de mostrar a cara e ser visto. Assumi os riscos e optei em deixar o cargo de fiscal da Secretaria de Educação para assumir somente a empresa TL Engenharia, isso já no ano de 2007. Passei algumas necessidades financeiras, mas pra gente alcançar o que quer o caminho é doloroso. Porém, se temos um objetivo, conseguimos a força para continuar a caminhada. Conscientizei-me logo disso e continuei.

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Até que no final de 2007 surgiu a oportunidade de trabalho na Federação das Indústrias do Estado do Acre. Essa foi a grande chance para desenvolver o meu trabalho e conhecer pessoas. Nesse período, consegui agregar notoriedade ao meu trabalho. Essa oportunidade foi, na verdade, uma grande vitrine.

PROPAGANDAAALMADONEGÓCIO A partir do momento em que comecei a colocar o meu nome nas placas das construções do Sistema Federação da Indústria do Estado, foi também que minha empresa teve mais visibilidade. Até para o próprio Governo do Estado, que começou a verificar que meus projetos tinham qualidade. Assim, passaram a me chamar para fazer os projetos para eles, em forma de parceria. No final das contas, aquelas placas firmadas nas construções tiveram duas finalidades: apresentar o engenheiro responsável pelo projeto, como manda a norma, e fazer o marketing do engenheiro e da empresa.

CONCRETIZANDOAEMPRESA No final de 2008, saí da FIEAC e aconteceu uma reviravolta em minha vida. A empresa TL Engenharia ganhou uma nova sede e a partir de então começaram a chegar projetos do Estado, da FIEAC e de grandes parceiros nos municípios do Acre (Cruzeiro do Sul e outras cidades). No final deste mesmo ano decidi que não iria trabalhar apenas com projetos, mas também com construções. O primeiro projeto articulado exclusivamente pela TL Engenharia foi a construção da Nova Face Clean em 2008. O projeto arquitetônico foi realizado pelo amigo Hebert Costa e o desenvolvimento do projeto ficou sob minha responsabilidade e de minha equipe. Em 2009 fizemos a Face Clean Beauty Center. Depois construímos uma loja de calçados para o grupo VLG, a Via Uno. A TL Engenharia ainda ficou responsável por algumas reformas para a Petrobrás, além da construção do Espaço Maison Borges. A partir da Face Clean conseguimos outros clientes. Isso tudo na época do boom da construção civil em nosso Estado.

OFUTURO O Brasil está vivendo um crescimento imobiliário nunca antes visto e têm surgido grandes oportunidades. No futuro, pretendo formar uma grande empresa. Sonho e planejo ter uma grande corporação, que constrói com qualidade, atende às expectativas dos nossos clientes e honra com os compromissos. Sempre fazendo novas parcerias, para novos projetos. Lembrando que tudo deve ser feito com responsabilidade ambiental. Hoje, na construção civil, já é possível poluir menos utilizando sistemas especializados para reduzir o impacto que novas construções trazem. Afinal estamos na Amazônia e acredito que se utilizarmos tecnologias inovadoras de construção civil para fazer as edificações, tanto em pedidos de materiais quanto em equipamentos, a natureza ficará grata. AMAZÔNIA S/A.

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por Mirla Miranda ] Fotos: Marco Brozzo Administradora, habilitada em Comércio Exterior Jornalista, pós-graduada em Assessoria de Imprensa, Marketing, APG AMANA-KEY mirlamiranda@gmail.com

Os principais fatos e eventos corporativos do Acre e Amazônia

1. Cristiano Oliveira - C. Com Shopping e a esposa Eury Bestene e Neto e Débora Bardawil.

2. Fátima Bestene prestigiando as promoções da C. Com Shopping.

3. Adem Araujo e Mirla Miranda - inauguração do Araújo Tangará.

4. Dermatologistas, Dr. Eder e Vanessa Maeda atendendo em Rio Branco na Nova Face Clean. 6. Parte da equipe da Primeira Expedição Interoceânica, em Porto Maldonado (Peru).

5. Dinho Ouro Preto - Capital Inicial e Miss Acre Daniele Knidel, na Expoacre 2011. 7. Empresário Oswaldo Dias, Ilmara Lima - Sec. de Turismo juntos com o Prefeito de Porto Maldonado Aldo R. Khan.

8. Fabiano Cereta -HSM Educação e Socorro Bessa - IEL Acre, em lançamento de parceria no Acre.

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9. Juiz de Direito Marcelo Badaró e Mirna Badaró com a franquia Yoggo.

10. Mazé Sales, Jairo Feritas e Natali Beatriz, festejando em família o sucesso da Carmen Steffens.


11. Caito Maia, fundador da Chilli Beans ministrando palestra em Rio Branco/AC.

14. Moisés Alencastro, Jackie Pinheiro e Beth News na Festa da Cumeeira, no Via Verde Shopping.

17. Carlos Sasai, Governador Tião Viana, João Francisco Salomão e Robson Andrade, presidente da CNI na posse da diretoria da FIEAC.

20. As apresentadoras Mirla Miranda, Beth News e Jocely Abreu na inaguração da YOI! Holls & Temaki.

12. Prefeito de Rio Branco Raimundo Angelim e Família, no Via Verde Shopping.

15. Arlindo Cruz , proprietário do Swamy Hotel em visita aos Estúdios da Agência S/A. Comunicação & Negócios.

18. Jornalista Raquel Moreira, no Quadro Curtas e Finas do Programa Acre S/A.

13. Hair Designer, Roberto Martins (Gêmeos da TV), em visita a Rio Branco/Ac.

16. Família Pinheiro em inauguração Tam Viagens.

19. Silvana de Fátima, Karen Reda e Ketlyn Reda da franquia Evidence na Festa da Cumeeira, do Via Verde Shopping.

21. Márcio Nunes, Joelma Goes, Simone Casas em cafezinho na Loja Probel.

23. Família Frota da Loja Casa da Sogra na Festa da Cumeeira, do Via Verde Shopping.

22. Adriana Santos e Rodrigo Escobar (Franquia Yoi) em visita a Agência S/A.

24. Inauguração do Banco Santander em Rio Branco.

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25. Graciane Costa, Vanessa e Augusto Igamy na Festa da Cumeeira do Via Verde Shopping.

28. Débora Cristina participando da campanha de doação de sangue da Unimed

31. Paula Dossa - Dossa Modulados - e sua mãe Marlene Dossa.

29. Jaime Benchimol, Diretor Presidente da Bemol e Superintendente do Via Verde Shopping, Brito Júnior, na Festa da Cumeeira.

32. Adailton Barbosa e o filho Victor Pommer, Rommanel Acre/Rondônia, em mais uma visita às lojas.

35. Jornalistas Socorro Camelo e Marcos Vicentti no lançamento do I Encontro Estadual de Assessores de Comunicação.

38. Empresára Zaira Ayache e o produtor Marco Brozzo, no lançamento da I Campeonato de Vôlei de Areia, da Liga Acreana de Vôlei.

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26. Luciana Marinho, feliz com o sucesso de sua loja Cortinas & Cia.

30. Pr. Adriano e esposa no lançamento de seu livro: “Para que tenham vida”.

33. Maria Helena Leite - Vice-Diretora da Escola Primeiro Passo e Silerne Aarão formadora dos professores do Sistema Anglo, no evento Ação Caminhos da Amazônia.

36. Paulo, Cecília e Júnior Sarkis felizes com a franquia Check List.

39. Samir Bestene, feliz com a aquisição da Franquia Vivenda do Camarão.

27. Psicólogo Jorge Ponciano, em palestra na FAAO.

34. Gentil Melo, diretor da Executiva Rádio Táxi, feliz com a parceria da cooperativa com a Revista Amazônia S/A.

37. Luciana Monteiro e Ruth Araújo gerenciando com competência a Rommanel no Acre

40. Breno Groisman e Sérgio Boff conferindo as obras do Via Verde Shopping.

41. O casal Anny Sales e Isleudo Portela, da Prata Store em visita à Agência SA.


por Danila Torres ] Nutricionista, especialista em Nutrição Clínica, CRN 2059 van_torres@hotmail.com

Nutrição Amazônica

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ada iguaria tem sua história através dos tempos, isso acontece de forma natural em qualquer região. O cardápio brasileiro é uma incessante manobra arquivista, com especiarias de composição nutricional riquíssima, alvo de interesses para turistas que pretendem conhecer cada sabor que nosso país tem para oferecer. O tempero português somado as exigências da aparelhagem européia e a simplicidade do fogão a lenha foram os pontos de partida para nossas refeições. A culinária amazônica ou nortista, de influência indígena, utiliza peixes de água doce da bacia local, como o pirarucu, tucunaré e tambaqui. São considerados alimentos de alto valor nutricional, por ser uma boa fonte de minerais, como o cálcio e o fósforo – importantes na produção de energia e fortalecimento de ossos e dentes – vitaminas A, D e complexo B, além de proteínas de alto valor biológico. Segundo a Organização Mundial de Saúde, atualmente os pescados são a principal fonte de proteína para a alimentação humana em nível mundial. O consumo de peixe também foi relacionado com a redução da mortalidade por doença cardíaca, uma vez que os peixes possuem concentrações consideráveis de ácidos graxos poliinsaturados, consideradas gorduras boas para nosso organismo. De acordo com dados do Ministério da Pesca e Agricultura, o amazonense consome cerca de 35 quilos de peixe por ano, enquanto a média nacional está entre 7 e 8 quilos. A nível de acompanhamentos, fontes de carboidratos, temos a mandioca, também conhecida como macaxeira ou aipim, como base da alimentação da população amazônica, tanto nas capitais como nos interiores. Nas famílias mais pobres o chibé, mistura de água com a farinha da mandioca, chega a ser a principal refeição do dia. Da mandioca são geradas outras fontes de alimentação a base de carboidratos, como a goma de tapioca – amido fino e branco, resultado da decantação do tucupi, após a mandioca ralada e exprimida. Dessa goma são produzidos a tapioca, o tacacá e a farinha de tapioca, utilizadas para preparo de mingaus, bolos, pudins e até cereais para consumo no café da manhã. A mandioca ainda, além do caju e do milho, é precursora de bebidas fermentadas, após processo de esmagação à mão, fervura e molho de 3 a 4 dias para fermentação.

Já nos líquidos, a mais popular bebida brasileira é a cachaça e foi a primeira bebida destilada pelos portugueses. Vale lembrar os pratos mais típicos da região amazônica, como o pato no tucupi, a maniçoba de origem indígena que utiliza a maniva – folhas da mandioca – até mesmo para substituir o feijão preto em feijoadas. Mas é na sobremesa, certamente, que se vê a superioridade da cozinha amazônica, com a variedade, a originalidade, a singularidade e exotismo de seus frutos. Além dos frutos que são verdadeiros pratos, como o açaí, fonte isolada e potente do mineral mais poderoso na prevenção de anemias, o ferro. Vale ressaltar que a gordura proveniente de preparações a base desse fruto não se deve ao próprio, mas sim aos ingredientes utilizados nessa preparação, como o creme de leite e leite condensado. Além do piquiá e a pupunha, a Amazônia oferece maravilhas nutricionais como o bacuri, adotado como sobremesa dos banquetes oficiais do Itamaraty. Com sua polpa e casca de matiz entre o amarelo e o laranja intenso, o buriti, a pupunha, o tucumã são tão bem dotados de corantes naturais capazes de afastar males como cegueira noturna, catarata e até câncer que devem deixar a fama circunscrita à região amazônica, de onde se originam, para virar celebridades de norte a sul. É uma questão de tempo! Quase todas as demais frutas amazônicas recém-estudadas apresentam concentração de carotenóides acima de 60 μg/g. O buriti, por exemplo, fruto da palmeira de mesmo nome e cultivado do cerrado à região amazônica, revelou insuperável teor de carotenóides – pigmentos que conferem à saúde importância na prevenção de doenças como o câncer e doenças do coração, além de serem considerados antioxidantes e estimularem o sistema imunológico, em geral 513,87 μg/g (microgramas por grama). Isso representa cinco vezes mais do que a quantidade encontrada na cenoura, ilustre representante dessa classe de nutrientes. A nutrição é fonte de inspiração e de paixão para mim, falar de alimentos é falar de vida e exige além de sabedoria, orgulho e expresso nesse pequeno artigo a honra que tenho por ser nortista, acreana de nascença e vivência .

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NOVOS NEGÓCIOS

O SUCESSO DA EXPOACRE 2011

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39ª Expoacre, maior Feira de negócios e entretenimento do Acre, teve um aumento no volume de negócios em mais de 30% em comparação ao ano anterior, os números são do Departamento de Estudos e Pesquisas da Secretaria de Planejamento do Acre (Seplan). Nos últimos doze anos o Acre deu um salto de qualidade, o que vem se refletindo a cada Expoacre, revelando o crescimento do estado e o quanto ele tem evoluído em termos de produção. Foram leiloados 1.066 animais, comercializados 30 tratores, 54 carros, 24 caminhões e 90 motos. O setor de comércio e serviços, que inclui distribuidores de bebidas, parque de diversões, artesanatos e outros, movimentou quase 6 milhões nos nove dias de feira. E o setor da indústria teve o volume de negócios fechado em mais de 38 milhões de reais. No ano de 2009, foi registrado um volume de negócios superior a 77 milhões de reais. Em 2010 foram 97 milhões e este ano ultrapassou os 100 milhões de reais.

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Comportamento & Estilo

por Jackie Pinheiro ] Bióloga e Bacharel em Direito, Jornalista (MTb/AC nº 33/98) Produtora de Moda e Diretora de Produção (DRT/RO nº 286/93) jackiepinheiro@gmail.com

A IDADE DO SEU

GUARDA-ROUPA!

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Os comprimentos subiram e as pernocas de fora invadiram as passarelas dos desfiles nacionais e internacionais. Com a chegada da coleção Primavera-Verão 2011/2012 um dos assuntos recorrentes é o retorno das minis. Mas não é de hoje que nas ruas, cada vez mais mulheres estão usando minissaias, mini-vestidos e shorts, em diferentes estilos, idades e anatomias diversas. Prova disso é que hoje mulheres com idade entre 40 e 60 são joviais e podem ter pernas tão bonitas quanto as de garotas de 20 e poucos anos. Que o digam as atrizes Carolina Ferraz (43), Sarah Jessica Parker (46), Débora Bloch (48) e Christiane Torloni (54) e a cantora Elba Ramalho (60).

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ATREVIMENTO, CONFIANÇA E OTIMISMO

Um bom exemplo de mulher em forma, adepta de minivestidos e minissaias, é a nutricionista Kátia Reche, 47 anos, mãe de Juliana (26) e André (14), que é uma espécie de cartão de visita de seu próprio consultório. Ela lança mão dos avanços da nutrição, medicina e afins, para viver com mais qualidade e em paz com seu corpo. Isso se reflete na estética, no seu bom humor e no seu jeito de viver. A sua receita para tanta energia e jovialidade inclui alimentação equilibrada, atividade física, sono regular, consultas preventivas, espiritualidade, família, amizades e tolerância. Além desses cuidados e valores, ela acha importante ter “um misto de atrevimento, confiança e otimismo para encarar o que virá e continuar sonhando”. Já a médica veterinária Rilda Sartori Braga, 37 anos, mãe de Letícia (13), João Gilberto (5) e Valentina (1), revela que seu grande referencial é o espelho. “Visto determinada roupa e se gosto do que vejo no espelho, com certeza vou usá-la, pois o estado de espírito é quem conduz tudo”, afirma. Além da boa aparência ela acredita que “o que importa mesmo é estar em paz consigo, com os seus e com o mundo”, enfatizando que “a vida é muito maior do que 10 ou 15 cm de tecido”.

ESTILO DA MÃE X ESTILO DA FILHA

Uma outra pesquisa realizada pelo site inglês “My Voucher Codes” revela que mais de um terço das filhas desaprova a maneira como suas mães se vestem. Cerca de um quinto das garotas, no entanto, afirmou achar suas mães estilosas. A cantora Madonna, 52 anos, e a filha, Lourdes Maria, 14 anos, estão incluídas no pequeno grupo de filhas que curte o estilo de suas mães. Mas, há casos em que, mesmo quando a mãe é um violão, a filha não gosta que ela exiba o corpo, como é o caso da linda Georgia Jagger, 18, filha de Mick Jagger e da ex-modelo americana, Jerry Hall, 54 anos. A garota reclama do cabelão da mãe e acha que ela usa roupas muito justas, decotadas e curtas para a idade dela. 80

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6 1. Sarah Jéssica Parker: ela pode!; 2. Kátia Reche: alimentação equilibrada, atividade física, sono regular, família e tolerância; 3. Rilda Sartori Braga: o espelho é meu referencial; 4. Viviane Lobo; 5. Madonna e Lourdes Maria; 6. Jerry Hall e Georgia Jagger.

ATÉ QUANDO USAR MINIS?

VEJA O QUE DIZEM AS ESPECIALISTAS! A jornalista de moda Ana Clara Garmendia, gaúcha radicada em Paris-FR, moderadora do blog homônimo, diz que “as saias curtas são uma instituição aqui na Europa. Mulheres de todas as idades usam, sem se importar se ficam bem ou não. No Brasil, quem usa saia curta sempre é vista com maus olhos”, fazendo uma ressalva “o comportamento é fundamental”. Já Regina Martelli, consultora de moda e estilo da TV Globo, opina que mulheres de 40 anos devem se destacar pela elegância e não pelo look sexy. “É permitido usar decote e minissaia, no entanto é preciso ter autocrítica para isso”, diz Martelli, acrescentando que “a atitude também deve ser moderna e jovem”. Ela também lembra que é preciso optar pelo decote ou pela minissaia: “os dois ao mesmo tempo, nunca”, instrui.


TEM QUE TER ATITUDE Esportiva e despojada, tendo em vista sua intensa rotina de treinamento físico, a modelo, professora de educação física e campeã acreana de vôlei de areia Viviane Lobo, 33 anos, mãe dos gêmeos Cristian e Fabian (7) e de Vivian (6), faz parte do time que acha que o comprimento da saia não tem a ver com a idade. “O que importa é a intenção com que se usa determinada roupa, é a atitude!”, ensina.

7. Viviane Lobo: o que importa é a atitude. MODELOS DA COLEÇÃO PRIMAVERA/VERÃO 2012

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COMO SURGIU A MINISSAIA?

Há quem diga que foi o estilista francês André Courrèges o inventor da minissaia. Mas a história da moda não pode ser contada sem uma homenagem à estilista britânica Mary Quant, apontada como a inventora da peça. Entretanto, nas palavras da própria Mary Quant: “A ideia da minissaia não é minha, nem de Courrèges. Foi a rua quem a inventou”. Inconscientemente, a inglesa criou um símbolo que iria acompanhar a juventude rebelde dos anos 60, ávida por chocar e mudar padrões de conduta. Provavelmente, ela não imaginou que a tesourada que um dia deu no vestido da famosa manequim Twiggy tivesse um impacto tão grandioso.

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8. Mary Quant: quem inventou a minissaia foi a rua; 9. A modelo Twiggy revolucionou os anos 60.

GILVAN ALMEIDA, 52 ANOS, MÉDICO PSIQUIATRA E HOMEOPATA - “A minissaia atende a um culto ao corpo, ao belo, aos prazeres da fugaz juventude, pois a sociedade ocidental é voyerista e exibicionista de nascença. Mesmo sabendo que a beleza cabe bem em todo lugar, o bom senso, conforme a idade, torna-se elemento vital para que se evitem alguns comportamentos humanos fora de época. A mulher madura já é para ter algo mais a mostrar, além de coxas, peitos e bundas. Pode ainda ter “tudo no lugar”, na contínua busca pelo prazer de viver, em corpo, mente e sentimento, mas seu espírito já é para ter transcendido à aparência e despertado para a essência das coisas, o que a faz ver que há a beleza interior, que precisa ser cultivada, lapidada, compartilhada e eternizada”.

DIOGO SOARES, 31, POETA, MÚSICO E LÍDER DA BANDA LOS PORONGAS - “Eu acho que a idade não pode impedir ninguém de usar nada. O lance é a pessoa se sentir à vontade. Sendo assim, acredito que as balzaquianas* têm direito à minissaia. Mas, como eu sou da estirpe do Jorge Ben, que torce pelas moças bonitas, é sempre bom equilibrar a medida da saia com o tamanho das curvas. Aí, já não é questão de tempo, mas de bom senso”.

MARCOS AFONSO, 49 ANOS, HISTORIADOR E JORNALISTA - “Que usem e abusem da minissaia todas as mulheres da idade da razão e todas aquelas que sabem e têm presença quando se vestem com esta peça ousada e cheia de histórias libertárias. Muito especialmente as que possuem consciência de que ela foi uma peça de contestação (hoje mais sutil), além de uma corajosa afirmação de auto-estima e sensualidade. No fundo, todos nós gostamos. Especialmente elas. Belas”.

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O QUE ELES ACHAM?

*Balzaquiana é uma expressão que surgiu após a publicação do livro “A Mulher de Trinta Anos” (1831-32), onde o autor, o francês Honoré de Balzac faz uma apologia às mulheres de mais idade que, segundo ele, emocionalmente amadurecidas, podem viver o amor com maior plenitude.

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O QUE VESTIR APÓS OS 30? Mesmo depois dos 30, caso você decida continuar usando a polêmica minissaia, essa peça tão adequada ao clima do Brasil e da Amazônia, por uma boa temporada ainda, preste atenção em alguns conselhos: •

Após os vinte aninhos, use saia abaixo do meio das coxas, pois acima disso já se entra no reino das microssaias, que devem ser guardadas para modelos, adolescentes e para quem realmente quer chamar a atenção. Esteticamente, a saia mais comportada fica mais bonita.

Antes de vestir uma minissaia pergunte ao seu espelho: tenho corpo para usar essa roupa? O comprimento me favorece? A roupa tem a ver com minha personalidade?

Para não transmitir uma mensagem sexy: coordene a mini com a parte de cima mais soltinha, decotes mais discretos e saltos mais baixos.

Fotos Val Fernandes, Talita Oliveira, Allen Ferraz, Izabel Caetano e divulgação Modelos Viviane Lobo e Valéria Lopes Agradecimentos Lojas do Grupo VLG Estudio Edson Caetano


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1. Marina Silva, ex-ministra; 2. Danielle Knidel, modelo; 3. Jorge Viana, Senador; 4. Aldo R. Khan, Prefeito de Porto Maldonado; 5. Eduardo Calbucci, Doutor em Linguística, Sistema Anglo; 6. Manoela Paim, Estilista; 7. João Fecury, Superintendente do Sebrae; 8. Maurício Prado, Presidente Sescap; 9. Bruno, da dupla Bruno e Marrone; 10. Alexandre Pirez, cantor; 11. Rose Nascimento, cantora gospel; 12. Roberto Martins, hair designer; 13. Marcelo Ramos Araújo, Primeiro Secretário da Divisão de América Meridional III do Ministério das Relações Exteriores; 14. Luis Arturo Florez Garcia - Prefeito de Cusco;

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FOTOS: MARCO BROZZO

GOLD SKILL Objeto de DESEJO


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s semijoias Gold Skill traduzem os desejos de todas as mulheres. Os desenhos exclusivos nascem da criação do designer Sergio Svizzero, seguindo padrões artesanais, desde a fundição até o acabamento. Num contexto que envolve beleza e arte, as peças se diferenciam pela sutileza e paixão com que são produzidas. Há 20 anos no mercado de luxo, a Gold Skill se preocupa em valorizar a mulher, unindo personalidade e conceito às coleções. Para isso, utiliza matérias-primas de qualidade inquestionável e a exemplo de europeus e americanos, seu processo de fabricação é feito com equipamentos de última geração, que agregam perfeição a cada peça, desenvolvidas com conceitos e temas inovadores, para pessoas versáteis e de bom gosto.


A EMPRESA A Gold Skill é uma fábrica de semijoias, com peças artesanais e sofisticadas, especializada em vendas no atacado. Tem perfil inovador e faz da criação a arte de despertar desejos, primando sempre por originalidade e qualidade.

FABRICAÇÃO: Em todas as etapas do processo, ou seja, injeção, fundição, acabamento, montagem e galvanoplastia, os produtos passam por rigorosos controles de qualidade, processos de higienização e passivação para minimizar a oxidação natural da prata. MATÉRIA-PRIMA: Grande parte das pedras naturais são importadas e a qualidade dos folheados em ouro 18k e prata 999 oferecem às peças beleza e singularidade. CRIAÇÃO: Cada peça Gold Skill recebe direcionamento artístico exclusivo e inovadores no design, conceito e temas.

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Ficha Técnica Produção Agência S.A. Comunicação & Negócios Styling Sylvane Gadelha / Duda Lessa (Duda Mix) Modelo Viviane Lobo Fotografia e Tratamento Marco Brozzo Jóias Gold Skill by Sylvane Gadelha (68. 9984-2292)

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Artes & Espetáculos

STEPHANINE RICCIARDI

A história de superação e talento da bailarina acreana que conquistou seu espaço no mais famoso balé do mundo – o Bolshoi por Izabella Tapeocy ]

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Escola do Teatro Bolshoi no Brasil é a única Escola do Bolshoi fora da Rússia. Seu ideal é o mesmo da Escola Coreográfica de Moscou, criada em 1773: proporcionar formação e cultura através do ensino da dança para que seus alunos tornem-se protagonistas da sociedade. No Brasil, foi fundada em 2000, na cidade de Joinville, em Santa Catarina. Pois não é que uma talentosa acreana acabou entrando neste seleto grupo de integrantes multinacionais?! Essa é a história de Stephanine Ricciardi, tão bela quanto a arte que exibe ao flutuar pelos palcos do mundo inteiro.

AS PRIMEIRAS PIRUETAS Estudar dança requer disciplina, dedicação e muito esforço. Imagine, então, fazer dessa arte uma profissão. Stephanine Ricciardi iniciou seus primeiros passos no balé na Escola de Dança “Dançando no Ritmo”, em Rio Branco – Acre. As primeiras piruetas foram aos 13 anos e até essa idade não sabia o que era balé clássico. A primeira vez em que assistiu a um espetáculo foi a convite de duas primas que participavam de uma apresentação no Teatro Plácido de Castro, na capital acreana. Foi então que se encantou. “Achei a coisa mais linda do mundo”, afirma. No ano seguinte já estava matriculada na escola de dança. O mais interessante é que ela não iniciou no balé, e sim no jazz. “Na verdade eu queria apenas passar meu tempo e então vi que alguma coisa estava acontecendo dentro de mim”, começava a paixão pela arte da dança. A professora Lilian Pinho, uma das grandes incentivadoras, insistia para que Stephanine trocasse o jazz pelo balé. 90

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“No início eu não queria, mas aos poucos fui me convencendo e finalmente fui para o balé”. A paixão foi maior, e a dedicação também. Engana-se quem pensa que ela se conformou apenas com balé, pelo contrário, fazia de tudo: jazz, sapateado, balé e tudo mais que fosse possível. O FAMOSO BALÉ BOLSHOI Para entrar no Balé Bolshoi, o ideal é começar o mais cedo possível, com 7, 8, no máximo 9 anos de idade. Stephanine pode ser considerada um fenômeno porque começou aos 14 anos o que, segundo especialistas, é muito tarde para quem almeja uma carreira profissional. Por conta do início tardio, teve que compensar o tempo perdido com mais horas de ensaio e dedicação. Quando se mudou com seus pais para Vitória, no Espírito Santo, passou dois anos se preparando na Escola de Dança


Mônica Tenore para concorrer à vaga no Bolshoi. O primeiro contato com a Escola Russa foi em um festival de dança que aconteceu em Joinville, Santa Catarina, coincidentemente no mesmo local onde ela se apresentava juntamente com um grupo capixaba. A partir daí começou a sua preparação para conseguir uma vaga no admirado Balé Bolshoi. Na primeira audição em busca da vaga no Bolshoi, Stephanine foi reprovada. Mas isso não a fez desistir. No ano seguinte reforçou a rotina de treinos para três aulas por dia, ao mesmo tempo, também estudava para o vestibular. O esforço foi recompensado com a aprovação. “Minha família não acreditava, foi muita felicidade”. Depois da aprovação, começou a negociação com os pais: ela teria que morar em outra cidade. “No final tudo deu certo, hoje em dia me dão muito apoio”.

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CIA JOVEM Em 2008 a Escola Bolshoi sentiu a necessidade de criar a Companhia Jovem, para colher os frutos dos talentos desenvolvidos na instituição e profissionalizar os alunos recém-formados. A consolidação da Companhia Jovem da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil (ETBB) responde à demanda por crescimento e desenvolvimento da dança no país. O padrão de excelência que os bailarinos adquiriram desde sua formação, faz com que sejam reconhecidos em todos os seus trabalhos. A proposta é manter-se ativa em apresentações públicas constantes; seus artistas atuam como agentes formadores de platéia e incentivadores de novas gerações. A Cia. Jovem ETBB completou, no mês de março de 2011, seu quarto ano de atividades. É composta por 12 bailarinos formados na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, onde Stephanine estudou por 2 anos e meio. Na Cia Jovem, ela teve a oportunidade de dançar várias coreografias dos mais conhecidos balés do repertório clássico mundial, como: Don Quixote, La Bayadére, Chopiniana (La Silphyde), Le Corsaire, Giselle, Talismã, La Esmeralda, Diana e Acteon, O Quebra Nozes, Lago dos Cisnes e A Bela Adormecida. Além de coreografias Contemporâneas e Neo-Clássicas montadas por coreógrafos nacionais e internacionais especialmente para a Cia., como os solos “Para Ver-te” e solo “Aurora” de Amarildo Cassiano, “Elixir” de Phelip Trehet , “Work in Progress” de Henrique Talmah, entre outros. Alguns desses vídeos podem ser acessados no site youtube.com O HOJE Após todos esses anos de elaboração para realizar seu sonho de trabalhar nos teatros internacionais, Stephanine se preparou tanto fisicamente quanto financeiramente, desde que começou a trabalhar pela Cia Jovem do Bolshoi, para prestar audições nas grandes companhias pelo mundo. Participou de alguns festivais de dança no Brasil em busca de premiações que complementassem os gastos futuros. Ganhou premiações de primeiro lugar e melhor bailarina nos Festivais de Dança de Salete/SC e de Blumenau/SC.

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E então começaram as muitas tentativas por vários lugares como Canadá, EUA e Europa, e após as audições pela Europa, em janeiro de 2010, foi aprovada para integrar a Cia de Ballet em Salzburg na Áustria, onde trabalha atualmente. A VIDA NA EUROPA “Tudo virado do avesso.” É como Stephanine denomina no bom sentido sua vida hoje, na cidade austríaca. Com a realização de um sonho provido de anos de disciplina e dedicação, começou então a sua tão esperada vida em outro país e o dia-a-dia de trabalho dentro de um teatro.

A adaptação, no início, tem normalmente suas dificuldades, pois, por conta dos costumes, cultura, e língua diferentes do seu país, resolver coisas simples do dia-adia se tornam grandes conquistas pessoais. “Até a maneira de tomar banho é diferente. Dependendo do lugar, não devo me demorar ou do contrário não haverá água quente para o resto do dia. Mas tudo é questão de organização, adaptação e costume”, afirma. “A responsabilidade de morar sozinha principalmente em outro país nos faz amadurecer rapidamente e isso é o que essa profissão nos presenteia. Sem que muitos percebam, nos tornamos mais fortes e estáveis, se soubermos utilizar corretamente essa oportunidade que tantos almejam”, teoriza Stephanine. Muitos têm em mente que a profissão de bailarino se resume ao momento de estar em cena, buscando encantar o público através dos movimentos, encenações e sentimentos. A carreira de um bailarino profissional é toda “costurada retalho por retalho”, diariamente para, ao fim, apresentar em poucos minutos o que foi sendo conquistado em anos de muitas aulas, estudos e ensaios. De terça a domingo, o dia de nossa estrela começa às 7h da manhã. Stephanine pega um ônibus às 8h que a leva até o estúdio. Das 10h às 11h30 da manhã, ela tem aula de balé clássico. Depois ensaios até às 17h. Há dias em que faz uma pausa às 14h, até o próximo ensaio de 18h às 21h. Em dias de apresentação, ela trabalha até às 14h. A demanda de espetáculos é tanta que, às vezes, pela manhã eles ensaiam para um balé e à noite dançam outro, dependendo da necessidade de ensaios que cada produção obriga. AS PRIMEIRAS TEMPORADAS A primeira temporada no Salzburg Ballet começou em agosto do ano passado. Stephanine participou de espetáculos como Romeu e Julieta, A Bela Adormecida, Carmen e algumas produções montadas pelo diretor Peter Breuer e coreógrafos convidados, como Bach’n’drums (Os tambores de Bach), “Nacht.Wüste.Ich” (Noite.Deserto.Eu). Agosto de 2011 marca o início de sua segunda temporada. Stephanine se dedicou muito para fazer bonito na estreia que aconteceu no dia 18 de setembro. A peça foi o espetáculo “Musica Speranza”, montada pela coreógrafa Bridget Breiner, convidada do Stuttgart Ballet, da Alemanha. PLANOS PARA O FUTURO O objetivo de Stephanine é continuar seu trabalho com o mesmo ímpeto e dedicação. Afinal de contas, para alcançar um posto na mais famosa escola de balé do mundo ela teve que se adaptar a uma rotina estafante de treinos, ensaios, suor e lágrimas. A mudança para um país com costumes totalmente diferentes do Brasil e as exigências de professores extremamente rígidos fez com que Stephanine se tornasse uma mulher madura que sabe aonde quer chegar. Por conta de todo este esforço vitoriosamente recompensado que Amazônia S.A. deseja todo o sucesso para a acreana que conquistou o Bolshoi. AMAZÔNIA S/A.

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LANÇAMENTO A sua cara, a cara da Amazônia

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Agência S.A de Comunicação e Negócios lançou no dia 27.07 a Revista Amazônia S/A. Um projeto inédito, que mostra um pouco mais do Acre e demais estados que compõem a Amazônia Legal para o Brasil e o mundo. O coquetel de lançamento foi transmitido ao vivo pela TV Rio Branco, canal 8 – SBT, diretamente do Lounge do EcoPark no parque Marechal Castelo Branco, onde foi promovida a 39ª Expoacre – a maior feira de negócios do estado. Prestigiaram o evento autoridades, patrocinadores, parceiros, colaboradores e amigos que apoiaram o projeto da Revista desde o início. Alan, que participava do IVLP (pag. 20) não pôde comparecer à grande festa. Os idealizadores da revista Amazônia S/A são os irmãos Mirla e Alan Rick Miranda. Ela é jornalista especialista em Assessoria de Imprensa e pós-graduada em Marketing e Gestão de Alto Nível pela AMANA-KEY, também formada em Administração de Empresas, apresentadora dos programas 94

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ACRE S.A. no SBT (estado do Acre) e AMAZÔNIA S/A no canal Amazon Sat (para toda região amazônica). Ele também é jornalista, escritor, especialista em Jornalismo Político, formado em Administração de Empresas e apresenta o Programa Gazeta Entrevista, na TV Gazeta, Rede Record no estado do Acre. A arquiteta e primeira dama do estado do Acre, Marlúcia Cândida, esteve no lançamento da Revista e falou da competência profissional dos idealizadores da Amazônia S/A, “Estimamos muito vocês, seu trabalho, competência, dignidade, sua própria pessoa. Mirla, você é minha companheira como profissional. Parabéns pela Revista Amazônia S.A”, enfatizou. A revista teve na capa da primeira edição, a ex-senadora Marina Silva, candidata a presidente da república em 2010, obtendo mais de 20 milhões de votos. A reportagem especial com Marina levou aos leitores um conteúdo de qualidade, expondo a vida e obra de uma das 50 maiores personalidades do planeta, que é acreana como a Revista.


Marlúcia Cândida, primeira dama do Estado do Acre e Tião Viana, Governador do Estado do Acre no lançamento da revista Amazônia S/A.

Em entrevista no lançamento da Amazônia S/A, Marina Silva falou da qualidade da Revista e disse que se sente honrada em fazer parte deste novo projeto, “Agradeço a Mirla, ao Alan Rick e a todos que contribuíram com este projeto pela honra de ser a capa da Revista Amazônia S/A e dizer da satisfação de ver que o Acre esteja produzindo um material com esta qualidade, para que as pessoas possam ter este olhar mais abrangente da Amazônia. Falar da sustentabilidade é falar dela em todas as dimensões, na dimensão econômica, social, cultural e principalmente na sua dimensão ética e estética. E o projeto da Revista revela essa dimensão da ética e da estética em uma nova linguagem para falar de políticas, problemas sociais e culturais”, finalizou. A Revista também apresentou uma viagem até o Vale do Colca no Peru e a Serra do Divisor no Acre, revelando o ponto forte que é a atração turística da Amazônia e dos países andinos. O Governador do Acre, Tião Viana, também esteve no lançamento da Revista Amazônia S/A e elogiou a qualidade na produção do material impresso. “Estou muito alegre por estar aqui testemunhando a qualidade do trabalho profissional da Mirla e do Alan. No trabalho eles refletem sua dedicação à vida, sua alegria em querer mostrar as coisas boas, de fazer com que tenha qualidade, percepção e envolvimento das pessoas. Trabalhar nessa área de comunicação, de desenvolvimento de imagem, de transformação da realidade em impressão de sentimento não é uma coisa fácil. Vocês mostram o padrão de qualidade profissional que têm porque se dedicam com intensidade, cuidando da beleza, da estética, da organização, dos textos. Essa Revista veio para ser um sucesso e elevar o Acre e a Amazônia. Mirla, Alan e todos que fazem parte dela estão de parabéns. Eu tenho certeza que terão muitos parceiros e o Governo do Povo do Acre já é um parceiro da Revista Amazônia S.A, que irá falar com amor e com alegria do nosso Estado por todo o Brasil”, enfatizou. Vale lembrar que a Revista Amazônia S/A circulará nas bancas de Porto Velho, Boa Vista e Manaus, até o próximo passo que é alcançar todo o país. Em Rio Branco, além das bancas de revista estará também nos Supermercados Araújo, nos táxis da Executiva Rádio Táxi, na livraria Nobel e restaurantes Afa Bistrô e Pão de Queijo.

Alan Rick Miranda, Diretor de jornalismo da Revista Amazônia S/A. AMAZÔNIA S/A.

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Na maior feira de negócios do Acre - Expoacre, é lançada a REVISTA AMAZÔNIA S/A. Autoridades, imprensa, parceiros, amigos e colaboradores da publicação prestigiaram o evento no Lounge do Programa Acre S.A. Amazônia S.A. no Eco Park.


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SUSTENTABILIDADE, MODA E CULTURA Projeto do estilista Valdemar Iódice garante melhoria da renda e qualidade de vida para os moradores da floresta através de capacitação para a produção de couro sintético e biojóias

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os últimos dez anos a Região Norte, impulsionada principalmente por seu maior estado, o Amazonas, se viu 40% mais rica enquanto que o desmatamento, segundo dados do INPE, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, caiu 74% no período entre 2003 e 2009. No entanto, o Imazon – Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia contesta estes dados, assegurando que o desmatamento na Amazônia, principalmente no Pará, preocupa ambientalistas e os moradores das margens da BR 163, principal alvo das denúncias de desmatamento ilegal. Por isso, capacitar o homem da floresta é fator fundamental para garantir a conservação da natureza – e, portanto, seu envolvimento é essencial para o equilíbrio entre desenvolvimento e manutenção das áreas protegidas. Esse comprometimento tem se mostrado um dos principais motivos do sucesso das Unidades de Conservação do Estado do Amazonas que já somam 19 milhões de hectares de áreas protegidas. Nas unidades de conservação como as RDS (Reservas de Desenvolvimento Sustentável) e as Resex (Reservas Extrativistas) a administração é feita em conjunto por representantes das comunidades tradicionais residentes, instituições governamentais e sociedade civil organizada.

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Produtos Iódice utilizando materiais oriundos das reservas.



CONSTRUINDO O AMA Resultado de projetos que despontam como referências mundiais de desenvolvimento sustentável, o AMA – Sustentabilidade moda e cultura, idealizado pelo reconhecido estilista brasileiro Valdemar Iódice e seu filho Alexandre Iódice, expõe ao Brasil e ao mundo, a moda sustentável, através de produtos ecológicos de altíssimo valor agregado. Um dos principais focos do AMA é garantir a conservação da natureza e assegurar melhores condições de vida para a população que reside nas áreas das reservas. Mas a experiência e o conhecimento com os ribeirinhos, caboclos e índios são fundamentais para o êxito do uso sustentável dos recursos naturais. O primeiro passo do projeto foi visitar as comunidades das reservas, daí a observação do potencial e necessidades. Para tanto, foram realizados cursos de capacitação como Workshop de Processo Criativo para a Moda Sustentável, curso de biojóias, processamento em couro de peixe, dentre outros. Para fortalecer a aliança com os projetos do estado do Amazonas e da Amazônia, a Iódice adotou uma das mais jovens Unidades de Conservação do Estado, a Reserva Extrativista do Rio Gregório, com mais de 477 mil hectares, que faz fronteira com o Acre e as terras indígenas Kulina, Kanamari e Kaxinawa no médio Juruá. A área conta com grande variedade de produtos extrativistas como leite de seringa, óleo de copaíba, fruto do buriti, semente de jarina, cipós, fruto do açaí, andiroba e outros. Cortada pelo Rio Gregório que dá nome à Reserva, possui ainda grande biodiversidade aquática. Após todo o trabalho desenvolvido, nasceu do empresário Alexandre Iódice o desejo de transformar a experiência do Projeto em livro. Traduzido para o inglês, sua função é motivar o Brasil e o mundo à observação das maravilhas produzidas com recursos naturais sustentáveis amazônicos, bem como atrair novos apaixonados, de fato, pelas belezas, gente e singularidades da maior comunidade biológica da Terra.

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HISTÓRIAS

DE FRONTEIRA por Débora Taumaturgo ]

DE 1910 A 2011

EM BUSCA DE UM GRANDE AMOR, UM CASAL ULTRAPASSOU OS LIMITES DE FRONTEIRA, BRASIL / BOLÍVIA PARA VIVER ESSA HISTÓRIA QUE DURA MAIS DE CEM ANOS.

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os 65 anos, quem conta essa trama é Maria Helena Suarez de Ruíz, filha mais nova de Maria Ribeiro Andrade e José Maria Soares, personagens reais de nossa história. Aos 15 anos Maria Ribeiro Andrade foi “prometida” para casar com um dos maiores fazendeiros de Sergipe. Às vésperas do casamento a adolescente se apaixonou por um rapaz desconhecido. Essa história poderia ser simples se o atual noivo não fosse tão poderoso. Mesmo se recusando, a moça não teve como escapar. Passados três anos de tristeza e solidão, um recado devolveu o brilho que estava faltando aos olhos de Maria Ribeiro. O moço pelo qual se apaixonou havia dito que iria “roubá-la”, e assim o fez. Em uma noite, enquanto seu atual marido dormia a moça “fugiu” à cavalo para ficar ao lado de seu grande amor. O rapaz tinha se mudado para Xapuri, estado do Acre em busca de dias melhores através da comercialização da seringa, após varias perseguições, foi pra lá que o então seringueiro resolveu levar sua esposa. O casal viveu junto por mais de cinqüenta anos, mas para que isso se concretizasse, viajaram de navio pelos rios amazônicos por muito tempo, ela como cozinheira e ele como ajudante de serviços gerais. A primeira tentativa de fugir fez com que o casal ficasse escondido no seringal do alto Acre, morando em um “tapiri”, ele continuava a cortar seringa e ela plantava verduras e frutas para ajudar na alimentação. Mas logo foram surpreendidos com a doença que assolava a região, a febre amarela. Doentes, os dois conseguiram se curar com ajuda de remédios naturais extraídos da mata. Na tentativa de melhorias na saúde e acabar de vez com o medo de serem encontrados por capangas do fazendeiro rico, eles resolveram mudar-se para Cobija, Bolívia, onde permaneceram pelo resto de suas vidas. Durante a viajem, o casal viu de perto produtos que seriam levados em navios para a 2° Guerra Mundial, e fizeram parte da revolução acreana. Nesse período tiveram 12 filhos que foram nascendo em lugares diferentes, alguns no Brasil e outros na Bolívia. Três morreram de meningite. Para sustentar a família o seringueiro abriu uma peque-

na “quermesse” em Cobija onde comercializava cachaça e outros utensílios para antigos companheiros do corte da seringa. Ela se tornou a mais conhecida parteira da região por solidariedade, pois não recebia nada por isso, como também ajudava a curar pessoas que se infectavam com a epidemia de catapora “braba” receitando banho de creolina e enxofre para comer dentro da banana. Os filhos que nasceram na Bolívia teriam direito de ser registrados com duas nacionalidades, mas a falta de conhecimento os impediu. Atualmente a filha mais nova do casal, a aposentada Maria Helena Suarez de Ruíz, é casada e mãe de quatro filhos brasileiros, coincidência ou não, todos atuantes da área da saúde. O médico Saul Ruíz Suarez, o dentista Paulo Esteban Ruíz Suarez, a coordenadora de vigilância em saúde, Ione Ruíz Suarez e a biomédica Iara Paola Ruíz Suarez. A dona de casa, residente no Acre há 44 anos tenta judicialmente ser reconhecida cidadã brasileira. A maior dificuldade está relacionada à troca de sobrenome. À época, para permanecer em território estrangeiro, o casal foi obrigado a registrar os filhos na Bolívia, trocando o sobrenome “Soares” por “Suarez”. Tudo por um grande amor! AMAZÔNIA S/A.

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PRESIDENTE DA UNIMED RIO BRANCO TEM PARTICIPAÇÃO ATUANTE EM CONVENÇÃO DAS UNIMEDS DO NORTE/NORDESTE

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presidente da Unimed Rio Branco Euracy de Sousa Bonner participou da 23ª Convenção das Unimeds do Norte/Nordeste, ocorrida em setembro, na cidade de Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco, e comandou a mesa dos debates que teve como palestrante Marina Silva. A presidente fez a apresentação que deu inicio a explanação feita pela ex-senadora, e destacou em sua fala as qualidades que fazem de Marina Silva uma grande brasileira. “Marina Silva é uma das mais importantes personalidades da política nacional, uma mulher firme, guerreira e que orgulha muito a todos nós”, ressaltou a presidente da Unimed Rio Branco, ao detalhar algumas das qualidades da palestrante, que abordou o tema “modelo de sustentabilidade para o Brasil”.

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Sobre o evento e a participação das lideranças cooperativistas da região Norte, Euracy Bonner considerou bastante positiva, salientando o nível dos debates e a qualidade dos palestrantes. “Além disso, reafirmamos nossa unidade e ampliamos a convicção de que podemos avançar ainda mais, fortalecendo o Sistema Regional Unimed”, resumiu. A presidente da Unimed Rio Branco também esteve presente na reunião do Conselho de Administração da Confederação das Unimeds do Norte/Nordeste, oportunidade em que manteve entendimentos com lideranças, como o presidente Reginaldo Tavares de Albuquerque, que comanda o Sistema Regional das Unimeds do Norte e Nordeste.



Final Palavra

Que você seja um grande

empreendedor “Que você seja um grande empreendedor. Quando empreender, não tenha medo de falhar. Quando falhar, não tenha receio de chorar. Quando chorar, repense a sua vida, mas não recue. Dê sempre uma nova chance para si mesmo. Encontre um oásis em seu deserto. Os perdedores vêem os raios. Os vencedores vêem a chuva e a oportunidade de cultivar. Os perdedores paralisam-se diante das perdas e dos fracassos. Os vencedores começam tudo de novo. Saiba que o maior carrasco do ser humano é ele mesmo. Não seja escravo dos seus pensamentos negativos. Liberte-se da pior prisão do mundo: o cárcere da emoção. O destino raramente é inevitável, mas sim uma escolha. Escolha ser um ser humano consciente, livre e inteligente. Sua vida é mais importante do que todo o ouro do mundo. Mais bela que as estrelas: obra-prima do Autor da vida. Apesar dos seus defeitos, você não é um número na multidão. Ninguém é igual a você no palco da vida. Você é um ser humano insubstituível. Desejo que você Jamais desista das pessoas que ama. Jamais desista de ser feliz. Lute sempre pelos seus sonhos. Seja profundamente apaixonado pela vida. Pois a vida é um espetáculo imperdível.” Dr. Augusto Cury – Psiquiatra e Escritor

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indica Agência de Viagens Agência de Viagens Alimentação Beleza e Estética

CVC Turismo End: Av. Getúlio Vargas, 2015 – Bosque, Rio Branco, AC Fone: 68 3223 0001

Morais’ Tur - Agência de Turismo Rua: Mal. Deodoro, 825 – Centro, Rio Branco - AC Fone: 68 3223 6161 | 3223 6820

TAM VIAGENS End: Rua Rui Barbosa, 450, Centro, Pinheiro Palace Hotel - Rio Branco/AC Fone: 68 3224 8552

VIAJE End: Rua Rui Barbosa, 51 – Centro, Rio Branco - AC Fone: 68 3212 2600

Casa e Decoração

Construção e Reforma Educação e Cursos

Eventos Informática e Eletrônicos

Alimentação

Gastronomia Hotéis

Moda e Acessórios Veículos

Comerciais, VT’s Documentários e Programas Design Gráfico, Criação de Logomarcas, Foto Publicidade

SUPERMERCADO ARAÚJO (Loja Bosque) Rua: Rua Isaura Parente, 722 – Bosque, Rio Branco -AC Fone: 68 3216 3100

CAFÉ ZAIRE Rio Branco – AC Fone: 68 3224 9034

Beleza e Estética

ADCOS - Cosmética de Tratamento End: Travessa Guaporé, 179, Loja 3 – Bosque, Rio Branco – AC Fone: 68 3901 6311

CONTÉM 1G End: Av. Ceará, 833 – Aviário, Rio Branco-AC Fone: 68 3222 8000

FACE CLEAN - Estética | Beauty Center End: Rua Major Ladislau Ferreira, 1427, Abrahão Alab, Rio Branco- AC

YES COSMETICS ! End: Avenida Getúlio Vargas, 1245 – Bosque, Rio Branco – AC Fone: 68 3028 1300

Agenciamento de Talentos, Campanhas Publicitárias Propagandas, Spot’s e Jingle’s Desenvolvimento de Sites Assessoria de Comunicação e Marketing Consultoria Empresarial Eventos e Cerimonial

www.acresa.com.br

68. 3224 0882 106

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Casa e Decoração

DANTAS COLCHÕES MAGNÉTICOS End: Rua Isaura Parente, 721 – Bosque, Rio Branco – AC Fone: 68 3227 7966

CORTINAS & CIA End: Rua São Marcos, 91 – Isaura Parente, Rio Branco – AC Fone: 68 3226 2632

PROBEL End: Rua Cel. José Galdino, 626 – Bosque, Rio Branco – AC Fone: 68 3222 6969

DECORE DESIGN End: Av. Getúlio Vargas, 1178, Loja B – Bosque, Rio Branco – AC Fone: 68 3224 8140

SIMONETTO DESIGN - Móveis Planejados End: Av. Isaura Parente 1254 - Rio Branco, AC Fone: 68 3226 5538

TODESCHINI - Móveis Planejados End: Av. Getúlio Vargas, 1666 – Bosque, Rio Branco – AC Fone: 68 3223 1222

Construção e Reforma

ALBUQUERQUE ENGENHARIA End: Rua Minas Gerais, 1186 - Ivete Vargas, Rio Branco - AC Fone: 68 3224 0359

HEBERT COSTA Fone: 68 8402 6009

PLASACRE End: Rod. Br 364, Km 4, 9023 - Parque Industrial, Rio Branco - AC Fone: 68 3221 4558

MADRIL End: Rua Minas Gerais, 1186 - Ivete Vargas, Rio Branco - AC Fone: 68 3224 0359

SILTY End: Rua Lua,185, Rio Branco – AC Fone: 68 3223 0110

TL Engenharia End: Rua F. da Cunha,204 - Vila Ivonete, Rio Branco – AC Fone: 68 3224 1222

Educação

AUDECON End: Rua Hugo Carneiro, 401 - Bosque - Rio Branco – AC Fone: 68 3224 0046

SEBRAE End: Rua Rio Grande do Sul, 109 – Centro, Rio Branco – AC Fone: 0800 570 0800

UNINORTE ACRE End: BR 364 Km 02 - Al. Hungria, 200 - Jardim Europa II, Rio Branco – AC Fone: 68 3302 7070

ESCOLA PRIMEIRO PASSO / SISTEMA ANGLO End: Al. Hungria, 200, - Km 2 - Br 364 - Jardim Europa - Rio Branco – AC Fone: 68 3226 5800

LIVRARIA NOBEL End: Av. Getúlio Vargas, 613 – Centro, Rio Branco – AC Fone: 68 3223 5005

SESCAP End: Rua Marechal Deodoro, 197 - Centro - Rio Branco - AC Fone: 68 3224 1005

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Eventos

(Cerimonial)

AFA JARDIM – CULTURA E GASTRONOMIA End: Rua Silvestre Coelho, 200 - Bosque, Rio Branco - AC Fone: 68 3224 1396

AGÊNCIA S.A. COMUNICAÇÃO E NEGÓCIOS End: Av. Ceará, 1667 - Bosque, Rio Branco – AC Fone: 68 3224 0882

MAISON BORGES End: Av. das Acácias, s/nº - Distrito Industrial, Rio Branco - AC Fone: 68 3229 7000

DIVULGUE

AQUI A SUA EMPRESA

AMV STUDIO Fone: 68 3227 1247

NAYARA MENEZES - FOTOGRAFIA Fone: 68 8403 4480

Informática e Eletrônicos DIVULGUE

AQUI C COM SHOPPING End: Avenida Ceará, 3059, Abrão Alab – Rio Branco, AC Fone: 68 3302 1000 | 3302 1010

SUPER SOM End: Av. Getúlio Vargas, 1282 – Bosque, Rio Branco – AC Fone: 68 3244 1429

A SUA EMPRESA

Gastronomia

ÁGUA NA BOCA End. Avenida Nações Unidas, 672 – Bosque, Rio Branco – AC Fone: 68 3224 7475

INÁCIO’S RESTAURANTE End. Rua Rui Barbosa, 82 – Centro, Rio Branco – AC Fone: 68 3223 7191

SHIRAKAWQ End: Rua Cupuaçu, 118 - Morada do Sol, Rio Branco - AC Fone: 68 3223 1995

O PAÇO RESTAURANTE End: Parque da Maternidade, Lot. 01 – Centro, Rio Branco – AC Fone: 68 3028 0001

YOI! Rolls & Temaki End: Rua Marechal Deodoro, 984 - Centro, Rio Branco AC Fone: 68 3028 3475

RESTAURANTE PÃO DE QUEIJO End: Av. Nações Unidas, 2041 - Estação Experimental, Rio Branco – AC Fone: 68 3226 6655

Hotéis

HOTEL GUAPINDAIA (Centro) End: Rua Floriano Peixoto, 550 – Centro, Rio Branco – AC Fone: 68 3223 5747 | 322 -5701

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PINHEIRO PALACE HOTEL End: Rua Rui Barbosa, 469 - Centro, Rio Branco - AC Fone: 68 3214 7100

SWAMY HOTEL End: Av. Rui Barbosa, 396 – Centro, Cruzeiro do Sul – AC Fone: 68 3322 6166


Moda e Acessórios

CARMEN STEFFENS End: Av. Ceará, 1738 - Centro, Rio Branco - AC Fone: 68 3223 0076

NONATA ASFURY End: Rua Aviário, 564 - Aviário, Rio Branco – AC Fone: 68 3223 5417

ROMMANEL End: (Bosque) Rua Coronel José Galdino, 596 – Tel: 68 3028 0179 (Centro) Rua Rui Barbosa, 226 lj 103 – Tel: 68 3223 0172

DUDA MIX End: Rua Benjamin Constant, 1282 – Centro, Rio Branco – AC Fone: 68 3026 2875

Gold Skill - by Silvane Gadelha Tel: 68 9984 2292

PRATA STORE End: Rua Rui Barbosa, 354 – Centro, Rio Branco – AC Fone: 68 3222 7164

IRIS TAVARES End: R. Rio de Janeiro, 45 – Centro, Rio Branco - AC Fone: 68 3224 7303

VLG End: Avenida Ceará, 818 – Cerâmica, Rio Branco – AC Fone: 68 3302 0901

DANIELA KIPPER - BIOJÓIAS Fone: 68 9201 3777

Saúde

CLÍNICA SABIN End: Rua Hugo Carneiro, 401 - Bosque - Rio Branco – AC Fone: 68 3224 1291

UNIMED End: Rua José de Melo, 418 – Bosque, Rio Branco – AC Fone: 68 2106 4500

HOSPITAL OFTALMOLÓGICO DO ACRE End: Av. Ceará, 1755 - Centro, Rio Branco – AC Fone: 68 3224 2161

Social

APAE End: Rua Major Ladislau Ferreira, 67 - Conj. Esperança - Rio Branco – Acre Fone: 68 3227 3034

CANTINHO DO ZITO Fone: 68 3232 2928

COMUNIDADE BATISTA ACREANA - Pr. Roberto Casas End: Conj. Guiomard Santos, Qd. 21 nº 14- Cohab do Bosque Rio Branco – Acre Fone: 68 8423 0745

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