TECNOLOGIA
Processos de Sinterização até 60% Mais Rápidos Este artigo mostra como podemos otimizar um processo de sinterização com o software KINETICS NEO e com dados de Análise Térmica. A simulação pode permitir ganhos de tempo até 60%. PARALAB e NETZSCH Applications Laboratory
Durante a cozedura de um cerâmico, vários processos dependentes da temperatura, tamanho de partícula e atmosfera ocorrem em simultâneo. É difícil prever com antecedência, mas podem ser mimetizados por métodos de Análise Térmica: • Dilatometria – mede variações dimensionais em função da temperatura e mudanças de fase acompanhadas por alterações do CET. Identifica a que temperaturas se dão os passos de sinterização. • TGA – dá informação sobre debinding e desidratação. Regista as perdas de massa em função da temperatura. • LFA para difusividade e condutividade térmica. Útil para transferir o comportamento para peças maiores. Estes métodos mostram como um corpo cerâmico se comporta
numa curva de cozedura.
Desenho e otimização de curvas de cozedura As curvas de cozedura são habitualmente desenhadas por tentativa e erro. Isto leva a programas mais longos e menos eficientes. Então, o que pode ser feito para otimizar o processo? Inicialmente, olha-se para a desidratação e o debinding por TGA, analisando a que temperaturas há perdas de massa. De seguida, o material é caracterizado por dilatometria, determinando as temperaturas iniciais e finais de todos os passos da sinterização e as respetivas variações dimensionais. Os ensaios são realizados a diferentes velocidades de aquecimento, permitindo a análise cinética (Figura 1).
Figura 1 – Curvas de sinterização e modelo usando o KINETICS NEO
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