A voz da escola #88

A Voz da Escola Trimestral |

Edição n.º 88

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dezembro 2015

Celebrar a excelência Entrega de Diplomas | 7

Conselho Geral IRSCM

Encontro com os escritores

Visita ao Colégio | 27

Motivar para a leitura| 6 e 7

Missão Timor Projeto de Voluntariado Internacional

Vítor Cotovio Educar para a Liderança

Galardão Eco-escola 8.ª Bandeira Verde | 22

| 16

| 14 e 15

Dia do Colégio | 22 de outubro Eucaristia

Entrega de Diplomas

A comunidade educativa reuniu-se para celebrar o Dia do Colégio na Capela da Morte de Jesus – Basílica da Santíssima Trindade.

Com base no tema proposto pela província portuguesa - “Sair para Encontrar... Aproximar-me para (me) Transformar” - e no tema do ano do Colégio - “Ao encontro de Mim, de Ti e do Mundo”, a celebração centrou-se no diálogo de Jesus com a Samaritana (Jo 4, 9-10). A encenação deste texto, realizada pelos alunos, levou-nos a refletir sobre a vida de Jesus Cristo e o modo como ele se situou perante os homens, especialmente os mais fragilizados. À semelhança de Jesus, também as Religiosas do Sagrado Coração de Maria têm demonstrado ao longo da sua história uma grande preocupação com o outro num “total compromisso no seguimento de Jesus Cristo, na transformação pessoal n’Ele e na transformação do mundo” (Constituições § 2).

Os elementos da comunidade educativa foram interpelados a contribuir para esta transformação do mundo. Desse modo, no momento de Ação de Graças, foram apresentadas fitas coloridas onde constam os nomes das Irmãs, dos colaboradores e dos alunos. Foi um gesto simbólico que marcou o compromisso de todos na transformação pessoal e, consequentemente, na do mundo.

Celebrar a excelência académica e o compromisso com os valores e os princípios do nosso Colégio é algo que muito orgulha a família CSCM. Foi no âmbito das comemorações do Dia do Colégio, que se realizou a entrega oficial dos Diplomas de Mérito e de Honra relativos ao ano letivo 2014/2015 a todos os alunos que se destacaram pelo sucesso, empenho, dedicação e participação ativa nas demais atividades.

O talento também teve lugar ao longo da noite. Foram vários os momentos em que a música, a dança e a poesia encheram o auditório de magia.

As alunas Marta Leitão, Emília Batista e Carolina Ferreira apresentaram uma dança inspirada na música La Valse d´Amélie.

Seguiu-se uma interpretação em violino da música All throught the nigth, pela aluna Marta Venâncio; do Prelúdio n.º 1 em Dó Maior, de Bach, interpretado em flauta de bisel pelos alunos de Música do 2.º e 3.º ciclos; da melodia de Schumann About strange lands and people, pela aluna Marta Leitão, em flauta transversal.

Os professores Maribel Leitão e João Rodrigues prepararam e acompanharam os alunos na sua performance.

A poesia fez-se ouvir na voz dos alunos Lara Lopes, Luana Marques, Matilde Neto e Rodrigo Silva que declamaram o poema Pelo sonho é que vamos, de Sebastião da Gama.

Outra presença que muito nos orgulhou foi a dos ex-alunos que frequentaram o 9.º ano, que já voaram e partiram rumo a outros destinos. Acreditamos que a marca CSCM os tem tornado especiais nos lugares por onde têm passado nesta nova etapa da sua vida.

A encerrar a cerimónia ficou o desejo de que, aqui no Colégio ou noutro lugar, os nossos alunos guardem a semente CSCM. Que a passagem por esta casa-família colabore profundamente na sua construção enquanto pessoas que crescem em graça e em sabedoria, repletas de valores para a vida.

Sandra Venâncio, Coordenadora da Equipa da Pastoral

Marlene Carvalho, Gabinete de Comunicação e Imagem

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A Voz da Escola •

Natal

EDITORIAL

Campanha solidária Este ano, a Campanha de Natal decorreu de 23 de novembro a 11 de dezembro, assente nos seguintes objetivos: despertar atitudes de solidariedade, cooperação e tolerância; descobrir a dimensão da solidariedade e desenvolver nos alunos a capacidade de se tornarem membros responsáveis na sociedade.

Foi feita uma recolha de bens alimentares e produtos de higiene para o Centro de Apoio Solidário – CAS, da responsabilidade do Clube de Solidariedade, com a finalidade de prestar auxílio a alunos carenciados do Colégio. Simultaneamente, realizou-se uma campanha de recolha de donativos para apoiar os familiares dos refugiados, ou outros, que ainda não conseguiram chegar à Europa e se situam na chamada “Linha da Frente”.

Esta iniciativa surgiu a nível da Província Portuguesa do IRSCM, na qualidade de membro da Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal (CIRP), que é membro fundador da PAR - Plataforma de Apoio aos Refugiados.

Ir. Guiomar Órfão, Responsável pelo Clube de Solidariedade Sandra Venâncio, Coordenadora da Equipa da Pastoral

No passado dia 22 de outubro quisemos, como comunidade escolar, celebrar os 64 anos da história deste Colégio, uma história preenchida pela vida de muitas crianças e educadores. A Educação é uma arte que exige carinho, compreensão, esforço, exigência e muita dedicação. Não dá frutos no imediato, mas é como uma semente que, uma vez semeada, regada e cuidada, crescerá e dará muitos frutos. Assim também é a Educação. É bela e gratificante.

Centrados no tema do ano “Ao encontro de Mim, de Ti e do Mundo”, queremos continuar a aprofundar a educação para os valores, em particular os valores cristãos, levando os alunos a tomarem consciência do Eu e do Outro, a fim de colaborarem na construção de um mundo mais justo e solidário. Porque, de facto, a educação contribui decisivamente para a construção de um mundo melhor, contraria as desigualdades, as xenofobias, os radicalismos e potencia uma melhoria holística do nível de vida de quem a recebe.

Esta educação passa muito pelo exemplo que damos aos nossos alunos e passa, também, pela dinamização de atividades onde se procura transmitir estes valores.

Estas atividades estão explanadas no nosso Plano Anual de Atividades, construído no início de cada ano letivo com a colaboração de todos e enraizado no tema de cada ano.

Os textos, as notícias e as fotografias que estão presentes nesta edição do jornal escolar “A Voz da Escola” são uma imagem, embora redutora, da vida que trespassa esta escola. Neste número procuramos dar conta do modo como o encontro com o Outro e com o Mundo parte do encontro consigo mesmo, numa dinâmica de descoberta dos dons de cada um. Nesse sentido, focamos temas como a formação integral dos alunos, o prazer da leitura literária, os projetos solidários, entre outros.

A todos queremos desejar um Feliz Natal.

Serafim Assunção e Costa, Diretor Pedagógico

Banco Alimentar Nos dias 28 e 29 de novembro decorreu a campanha nacional de recolha de bens alimentares, organizada pelo Banco Alimentar Contra a Fome. No domingo, dia 29, o Colégio marcou presença numa superfície comercial de Fátima, contando com a participação de 35 voluntários da família CSCM. Esta iniciativa contribuiu para a formação integral dos alunos, uma vez que permitiu a consciencialização dos jovens para a construção de um mundo mais justo e solidário e incentivou o espírito de colaboração e ajuda. Ao darmos um pouco do nosso tempo, estamos ao serviço dos outros!

Sandra Venâncio, Coordenadora da Equipa da Pastoral

• A Voz da Escola

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Família Alargada SCM 14.º Encontro Nacional No passado dia 14 de novembro, a Família Alargada do Sagrado Coração de Maria realizou o seu 14.º Encontro Nacional.

Este encontro, para além de celebrar o aniversário do fundador do Instituto das Religiosas do Sagrado Coração de Maria, o Pe. Jean Gailhac, procura também a partilha dos valores do Ideário das RSCM e das experiências dos colaboradores das demais instituições, bem como a reflexão sobre o tema da Província.

Este ano teve a particularidade e a honra de contar com a presença do Conselho Geral do IRSCM, nas pessoas da Superiora Geral, a Ir. Rosamond Blanchet, e das Conselheiras Gerais, a Ir. Maria Emília Peliz e a Ir. Mary Genino.

Subordinado ao tema “Encontros que transformam”, por sua vez enraizado na narrativa da Samaritana, o evento teve início com a intervenção da Superiora Geral, a Ir. Rosamond Blanchet.

A Superiora Geral recordou que Jesus se aproxima da mulher adúltera, ultrapassando as fronteiras entre os povos (samaritanos e judeus) e promovendo a transformação e a inclusão.

Na leitura de Rosamond Blanchet, à semelhança do que aconteceu neste encontro, também o Pe. Gailhac pede aos seus colaboradores que continuem a obra de Jesus.

Concluiu o seu discurso lembrando as palavras do Papa Francisco, que convida os cristãos a renovar o seu encontro pessoal com Jesus Cristo ou, pelo menos, deixar-se encontrar por Ele, dia a dia, sem cessar.

Seguiu-se a intervenção da Ir. Luísa Almendra, Professora na Universidade Católica, que também apresentou a sua análise do episódio através de um conjunto de perguntas que permitiram fazer o percurso de leitura.

Durante a tarde, o encontro ganhou uma dinâmica diferente com a apresentação do projeto Missão Timor 2015. A Ir. Teresa Nogueira iniciou a sessão relembran-

do que há uma preocupação em alargar a consciência do Instituto ao mundo global, corresponsável na construção desse mesmo mundo, através da criação de dinamismos interculturais e inter-religiosos. Essa preocupação concretizou-se com o projeto em Timor nas localidades de Ossu e de Zumalai.

A encerrar o encontro, os colaboradores e Irmãs do IRSCM participaram na Eucaristia que teve lugar na Capelinha das Aparições.

Marlene Carvalho, Gabinete de Comunicação e Imagem

APAV

Diz não à violência

No dia 18 de novembro, o Clube de Dança Criativa representou o Colégio no Seminário Júnior Contra a Violência, no âmbito da comemoração dos 25 anos da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV).

Este evento, promovido pela Câmara Municipal de Ourém em parceria com a APAV, teve lugar no Cineteatro Municipal de Ourém.

A sessão de abertura contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Ourém, Paulo Fonseca.

Durante o seminário apresentaram-se trabalhos desenvolvidos no âmbito do tema da violência no namoro, sob a forma de vídeos, dança e teatro. O Colégio fez-se representar com uma dança, preparada pela professora Gabriela Oliveira, ao som da música “Moçoila”.

Beatriz Franco, Cíntia Prazeres, Mariana Catarino e Matilde Baptista, 7.º A

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A Voz da Escola •

Visita do Conselho Geral do IRSCM Durante o mês de novembro, a Província Portuguesa recebeu a visita do Conselho Geral do IRSCM. Tivemos a honra de receber a Superiora Geral Ir. Rosamond Blanchet, as Conselheiras Gerais Ir. Maria Emília Peliz e Ir. Mary Genino e a Ecónoma Geral Ir. Maria Aparecida Moreira. O Conselho Geral visitou todos os locais onde as RSCM marcam presença: colégios, obras sociais e comunidades de religiosas.

Na passagem por Fátima, o Conselho Geral teve a oportunidade de participar no 14.º Encontro Nacional da Família Alargada, no dia 14 de novembro.

No dia 15, realizou-se a reunião do Grupo Colégios, com a participação dos membros das Direções dos Colégios de Fátima, Lisboa e Porto. Foram apresentadas as diversas atividades planificadas por este grupo, nomeadamente o Concerto de Reis, o Festival da Canção e o intercâmbio nacional e internacional de desporto.

Refletiu-se sobre o lugar da evangelização nas nossas escolas, a importância da Educação para a Justiça no mundo global, o compromisso crescente com a ONG do IRSCM na ONU e o trabalho comprometido com a Justiça, Paz e Integridade da Criação (JPIC). Enquanto

representantes dos colégios portugueses, fomos desafiados a desenvolver o papel de educadores responsáveis pela formação integral dos nossos alunos, de modo a estarmos na “linha da frente” da transformação do mundo.

No dia 16, a Direção do Colégio de Fátima reuniu com a Superiora Geral para dar a conhecer o Projeto Educativo, o Plano de Atividades e os projetos desenvolvidos (clubes, solidariedade, pastoral, entre outros).

A Direção

Super F: a Grande Cruzada

No dia 6 de novembro, a Equipa da Pastoral organizou a atividade Super F: a Grande Cruzada, um “peddy-paper” realizado pelas ruas de Fátima.

Nós, os alunos participantes (Clube de Solidariedade, Movimento CoMTigo e Delegados JEGA) encontrámo-nos na frente do Colégio onde formámos grupos.

Depois, saímos e tivemos de passar por vários locais onde realizámos diferentes atividades: abraçámos os nossos amigos e pessoas desconhecidas, pintámos um desenho sobre o diálogo de Jesus com a Samaritana, fomos até à Av. D. José Correia Alves da Silva, onde comemos bolachas salgadas. Aqui aprendemos que quem beber de água física irá ter sede de novo, mas quem beber da água que o Senhor lhe der jamais terá sede, como disse Jesus à Samaritana. Junto à Casa de Acolhimento das RSCM, escrevemos em gotas de água os nossos pecados ou o mal que já tínhamos feito a alguém.

Penso que o Super F é sempre uma atividade muito divertida, especialmente neste ano, em que fomos “Ao encontro de Mim, de Ti e do Mundo”!

Cada grupo partiu para locais diferentes, locais esses que nos levavam a outra pista e foi assim que todos juntos fomos percorrendo a Avenida, desvendando muitos enigmas para entender, como a Samaritana, o que é a Água Viva.

No final do desafio, todos os grupos se encontraram junto à mesa de Ping Pong onde tínhamos mais um enigma para resolver: uma sopa de letras. Todos nós reparámos que nos faltava a palavra “poço’’, considerando que se tratava do encontro da Samaritana com Jesus.

Antes da reflexão final, os alunos patilharam um lanche bem recheado com vários bolos, croissants e sumos.

Após este convívio, reunimo-nos no ginásio onde encontrámos um poço! Aí colocámos as gotas de água escritas anteriormente e recebemos uma pequena ânfora com a inscrição de valores que aprendemos todos os dias no Colégio (Partilha, Fé, Amizade, Esperança, Empenho e Dedicação).

Foi um momento único de partilha e de vivência dos valores cristãos.

Júlia Simões, 8.º C

Marta Crespo, 7.º B

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Os escritores vieram à escola Voar numa folha de papel...

A capacidade de sonhar, de voar mais alto, de transformar uma folha de papel branca na mais fantástica aventura e de dar vida a personagens imaginárias representam as razões de ser de qualquer escritor. É esta capacidade mágica que caracteriza o trabalho do escritor e ilustrador Pedro Seromenho, que se encontrou com os alunos do 5.º ano, no dia 9 de outubro, e do escritor António Mota, que encantou, no dia 12 de novembro, os alunos do 5.º ao 8.º anos.

Pedro Seromenho

António Mota

Um encontro muito descontraído e cheio de magia como é característica das apresentações do escritor, ao estabelecer uma interação fantástica com o seu público.

Desde a teatralização dos seus textos, passando pela ilustração dos momentos mais importantes, Pedro Seromenho conseguiu captar a atenção e o imaginário dos nossos alunos.

Embora, o escritor começasse por viajar pelo seu livro mais apreciado Porque é que os animais não conduzem, o título escolhido para a apresentação principal foi As gravatas do meu pai. Aqui o sonho inspirou-se nas gravatas do pai e na gravata que ele próprio teve de usar, quando era economista. Foi esta a gravata que o não realizava e que um dia ele decidiu “abandonar” para se dedicar em exclusivo à ilustração e à escrita dos seus livros. No final, ainda nos encantou com a história do seu próximo livro, que fala da relação entre as crianças que emigram e os idosos que ficam, de um país a ficar na solidão, de A cidade que queria viver no campo.

O encontro contou com muitos aplausos e muitos sorrisos, terminando com uma sessão de autógrafos personalizada e única.

O auditório estava cheio e todos queríamos satisfazer a nossa curiosidade. Ficámos a saber que António Mota começou a escrever à mão o seu primeiro livro Aldeia das Flores, debaixo de um carvalho, no adro da igreja. Mais tarde, escreveu à máquina e agora escreve no computador, imprime e guarda. Passado algum tempo, volta a ler e corrige três e quatro vezes (ou não tivesse sido professor) e afirma ter muito sentido crítico acerca dos seus livros, pois como disse “O que está a mais, sabe mal”. Alertou para a importância da sonoridade das palavras na sua escolha.

Quando começa a escrever um livro, sente sempre algum receio e quando ele é publicado, embala-o e beija-o na contracapa. Já escreveu 92 livros e afirmou que é mais difícil escrever para crianças do que para adultos. Falou também que dedicou o livro O Rapaz de Louredo ao pai, pois ele faleceu quando estava a escrevê-lo.

Contou ainda que tem os seus livros publicados no Brasil e na Sérvia.

Antes de autografar os livros a todos nós com muito carinho, pediu sugestões de temas para os próximos livros, a enviar para o email anttoniomotta@gmail.com.

Zulmira Braga, Coordenadora da Biblioteca Escolar

Alunos do 5.º C

“Na literatura infanto-juvenil é preciso começar por uma ideia mágica. Espero que descubram, que encontrem o vosso caminho para serem alguém que faz a diferença. Mas isso só acontecerá a partir do momento em que acreditarem que farão a diferença.”

Pedro Seromenho • 6

António Mota tem um grande sentido de humor.

Matilde Silva, 6.º C

António Mota é muito engraçado e tem uma grande história de vida.

Francisca Alves, 6.º C

A Voz da Escola •

Vitor Frazão A sua prática de leitura motivou o gosto pela escrita.

Ainda em criança, preferia o mundo das letras ao desporto ou às outras diversões de rapazes. Começou por escrever poemas dedicados a uma rapariga chamada Zé.

António Mota inspira-se na sua infância e nas referências que tem do passado, mas também na realidade que o rodeia e que absorve através dos seus sentidos.

Os seus livros são construídos a partir daquilo que vê, ouve e sente e o material de trabalho são as palavras.

Para o escritor, o ato de ler é como andar de bicicleta. Primeiro cai-se e fica a vontade de desistir. De seguida, tenta-se novamente, aprende-se, ganha-se prática e aperfeiçoa-se. Deste treino resulta o gosto pelo livro.

Cortei as Tranças é um livro dedicado ao público infanto-juvenil. Conta a história de uma rapariga chamada Marta que, após a morte da mãe, assume as responsabilidades da casa. Desiste da escola e vai trabalhar como empregada doméstica. No entanto, só passado algum tempo é que descobre o seu dom. É um livro que ensina a crescer através da lição de vida que apresenta.

Boas leituras!

Alunos do 7.º D

A imaginação e a mensagem que António Mota transmite através das suas histórias estimulam, em cada um de nós, o gosto pela leitura e pela escrita. Ler faz-me voar até onde a minha mente me levar.

Catarina Lopes, 7.º B

No dia 9 de outubro, Vitor Frazão deslocou-se ao auditório Jean Gailhac para apresentar, aos professores e alunos do 9.º ano, o seu livro O Drama de uma Família.

Após a apresentação por parte do Diretor Pedagógico, Serafim Costa, do vasto currículo e Vitor Frazão, este agradeceu a todos os que permitiram esta apresentação. Neste momento, encontra-se a escrever mais três livros: um ensaio, poemas soltos e um romance. O Drama de uma Família é uma história com muito de si, da sociedade e da família.

Incentivou todos à escrita. Pediu para que ninguém tivesse medo de escrever, porque “quem lê, fala bem e quem lê, escreve”. Disse que escreve de noite, de madrugada e decidiu escrever por gosto e para deixar um legado à sociedade. Identificou o livro com a capacidade maternal de uma mulher. Ao conceber uma história, um enredo, torna pública a intimidade, o livro permite que os ideais se corporizem, “é uma força anímica, é ter a coragem de desvendar o que vai cá dentro”. Alertou os jovens que os complexos, as vaidades, as loucuras podem fazê-los sair do caminho da fé, da coragem, da esperança. Defendeu a heroicidade e a capacidade de amor dos pais, que estes devem dar tempo aos filhos e que os filhos devem prosseguir a obra dos pais.

Vitor Frazão prefere escrever romances e as poesias que incluiu no livro foram oferecidas à mãe. Incitou também os alunos, numa atitude pedagógica, à defesa dos valores do trabalho, do empenho, da seriedade, do respeito e à valorização da família.

Seguiu-se uma sessão de autógrafos dos livros de todos os alunos e professores.

Natália Santos, Gabinete de Comunicação e Imagem

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A Língua Portuguesa é extremamente traiçoeira. Certamente já tiveste dúvidas ao escrever algumas das expressões que se seguem.

Ouve /Houve

Ele ouve música, enquanto estuda. (verbo ouvir) Ontem, houve apoio e ele faltou. (verbo haver)

Acerca / A cerca

O professor fala acerca de acontecimentos do século XX. (sobre) A cerca da quinta impede que os animais saiam. (vedação)

Se não / Senão

Fala mais alto, senão não te oiço. (de outra forma) Ninguém falou, senão o meu irmão (a não ser) Não há bela sem senão. (defeito) Se não estiveres a olhar, não me consegues ver. (conjunção subordinativa condicional + advérbio de negação)

Mês Internacional da Biblioteca Escolar Montras com livros À semelhança de anos anteriores, o Grupo de Trabalho Concelhio das Bibliotecas Escolares de Ourém idealizou uma atividade com a qual pretendeu divulgar o Livro, a Leitura e as Bibliotecas, envolvendo a comunidade local.

Esta atividade pretendeu comemorar o mês de outubro como o Mês Internacional da Biblioteca Escolar. Em todo o mundo, este período é aproveitado para reforçar a visibilidade das bibliotecas escolares e a consciencialização acerca do seu valor nas aprendizagens.

Este ano, o tema definido pela International Association of School Librarianship (IASL) foi A biblioteca escolar é super! (tradução adotada pela Rede de Bibliotecas Escolares).

O Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares estabeleceu o dia 26 de outubro como Dia da Biblioteca Escolar em Portugal para 2015. Este ano, a Óptica Rosa d’Ouro e a Papelaria Rosa d’Ouro responderam positivamente ao nosso desafio!

Zulmira Braga, Coordenadora da Biblioteca Escolar

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A Voz da Escola •

Oficina Criativa Estudar é...

Aprender coisas novas, preparar-me para a vida, traçar o meu futuro. Conhecer novos horizontes.

Ir mais alto.

Francisca Alves, 6.º C

Dedicar tempo a aprender matérias de que gostamos e também das que menos gostamos. É rever tudo, ler e reler, uma e outra vez, até sabermos tudo.

Marta Crespo, 7.º B

Partilhar os nossos conhecimentos.

Mariana Silva , 6.º C

É aprender coisas novas com os nossos colegas e professores. É ganhar amizade com os livros.

Margarida Henriques, 6.º A

Ser finalista no Colégio é ter responsabilidade Nós, os finalistas, temos o dever de ajudar os mais novos, mostrar-lhes o seu novo Colégio, dar o exemplo, ser bons alunos, respeitar e honrar o Instituto que nos fez crescer.

Margarida Jesus, 9.º B

Solidariedade E como é? Como posso explicar?

Mistério de ajuda, partilha e oferta.

E, para o desvendar, Basta, dentro de mim, ir à descoberta.

E como é? Como posso explicar?

Ensinar o cego a ver, Ou o mudo a falar?

Tarefas impossíveis de realizar.

E como é? Como posso explicar?

A beleza das coisas Não se pode ensinar.

Mas a tua amiga vai-me guiar.

E como é? Como posso explicar?

A tua resposta à minha questão Tudo irá clarear.

E, com a tua proteção, O Mundo vou explorar.

E como é? Como posso explicar?

Amor poderoso de Deus, Para a eternidade.

Todos juntos iremos formar: A Solidariedade!

Marta Crespo, 7.º B

História partilhada A propósito do Halloween, quatro alunos da Oficina Criativa, redigiram uma história de terror em conjunto, tendo como condição cada um escrever cinco palavras e depois passar ao colega seguinte, até se chegar a um final. Veja o resultado.

Numa noite escura de inverno, um menino andava a passear pela floresta, quando, de repente, apareceu um fantasma, grande, aterrador, mas muito engraçado e barulhento. O menino parou e estremeceu… O fantasma perguntou-lhe o que ele estava a fazer e ele respondeu: - Eu estou a passear pela floresta e… Pum, pum, splash e cai um vampiro de uma árvore! Ele era alto, magro e desdentado, com sangue nos olhos. Entretanto, abriu os braços e fez desaparecer o menino amedrontado.

Ele levou-o para um cemitério assombrado, onde viviam os zombies e alguns eram seus familiares. Esqueletos vinham ao seu encontro e procuravam tocá-lo, cercando-o e transformando-o num zombie, que passou a comer cérebros humanos.

Feliz Halloween!!!

Francisca Alves, João Escoval e Matilde Silva, 6.º C e Marta Crespo, 7.º B

Feira do livro Na semana de 10 a 13 de novembro, decorreu a feira do livro, onde existiam livros de todos os géneros e para todas as idades. Eu gostei de todos os livros. Foi como se nadasse num mar de literatura em que estive prestes a afogar-me.

Margarida Jesus, 9.º B

Eu gostei muito da feira! É um paraíso para alguém que gosta de ler. Havia diferentes categorias de livros, devidamente organizados.

Marta Crespo, 7.º B

• A Voz da Escola

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Sou CSCM

Mase

O início da aventura

Ao encontro do Mundo

O meu primeiro dia de aulas deste ano letivo foi no Colégio do Sagrado do Coração de Maria (CSCM).

Quando aqui entrei fiquei emocionado, porque me receberam duma maneira extraordinária. Um menino desta escola que eu não conhecia aproximou-se para me cumprimentar a mim e ao meu melhor amigo, o Marco.

Depois, conheci os meus professores e parte da escola. Algumas zonas eu já conhecia, visto que os meus irmãos já andaram neste Colégio.

O meu primeiro dia foi muito confuso, porque tivemos que passar um cartão numa máquina e depois fiquei muito baralhado, mas já me estou a habituar.

Sempre quis vir para esta escola, porque eu tenho cá no colégio muita gente conhecida.

Quando eu tiver mais novidades, falarei sobre elas, porque agora eu estou na aula de Português e depois tenho que ir almoçar e ainda brincar.

No passado mês de outubro, os alunos do 8.º ano de escolaridade realizaram uma visita de estudo ao Museu de Arte Sacra e Etnologia de Fátima (MASE), dos Missionários da Consolata.

Ao chegarmos, tínhamos à nossa espera o Dr. Gonçalo para nos conduzir nesta “viagem” pelo museu. Começámos por conhecer o trabalho desenvolvido pelos Missionários da Consolata com os índios Yanomani, no Brasil, nas áreas da saúde e do ensino. Este povo é um dos mais antigos da América e enfrenta vários problemas, como a destruição da floresta (seu habitat) e as doenças.

Depois, seguimos para a sala 1 – A Natividade, onde observámos e conhecemos várias peças de arte sacra datadas desde o séc. XVI aos nossos dias. Na segunda sala que visitámos – A Paixão e Morte de Jesus – pudemos contemplar várias representações alusivas a este tema, sendo as mais antigas do séc. XIV. Prosseguimos

António Silva, 5.º D

O meu primeiro dia de aulas nesta escola foi muito bom, porque conheci todos os espaços, em particular a sala onde me encontro neste momento a estudar. Conheci a zona de recreio, os monitores do nono ano, os meus professores das diferentes disciplinas e também conheci a minha Diretora de Turma.

Eu achei que não iria aguentar com tantas novidades, mas se aguentei até agora não vou “desistir”, pois esta é palavra proibida no Colégio do Sagrado Coração de Maria.

Diogo Gonçalves, 5.º D

As Irmãs são muito bondosas e amigas. A capela é muito bonita.

Mariana Martins, 5.º C

Depois de conhecer o Colégio um pouco melhor, percebi logo que as pessoas eram simpáticas. Achei o Colégio maravilhoso!

a nossa viagem para a Sala 3 – A Ressurreição de Cristo e a Aventura dos primeiros Missionários no Mundo. Aqui sentimos o significado do conceito de “aculturação”, através dos objetos ali expostos, como a Cruz Africana e a Catedral de S. Tomé.

A terminar a nossa “viagem”, seguimos para a Sala 4, onde pudemos ver como vivem estes povos da floresta Amazónica. Aprendemos que os índios Yanomani vivem em “malocas”, que o uso dos “paus” na cara de algumas mulheres significa que são casadas ou comprometidas e tantas outras curiosidades que não vos vou contar, para que possam ter o prazer de as descobrir na fascinante visita a este Museu.

E só para vos deixar ainda mais curiosos: “Se a minha mãe vivesse numa tribo africana, colocaria somente um colar ao pescoço!” Porquê?!

David Li Shi, 5.º C

Coordenação: Marlene Carvalho Redação: Alunos e Professores do CSCM Montagem: Marlene Carvalho Eliana Oliveira

Bruno Agostinho Edição: 88

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Tomás Inácio, 8.º C

Propriedade: Depósito Legal: Mail: Tiragem: Impressão:

Colégio do Sagrado Coração de Maria 328177/11 info@cscm-fatima.pt 650 exemplares Indugráfica

A Voz da Escola •

Passar a linha do horizonte A sociedade atual é alvo de um fenómeno sem precedentes na história da Humanidade - a globalização. O desenvolvimento dos meios de comunicação, transportes e novas tecnologias contribuiu para a grande mobilidade populacional e, simultaneamente, para a necessidade de reconhecimento de identidades culturais diferentes, o que nem sempre é fácil e pacífico.

Os conflitos mundiais resultantes de problemas étnicos, religiosos e políticos, mostram-nos que o caminho para a paz é difícil, mas poderá ser alcançado se conseguirmos ver para lá da linha do horizonte. Homens como Martin Luther King ou Aristides de Sousa Mendes fizeram-no ao lutarem contra um dos maiores inimigos dos direitos humanos, o racismo.

Sem o reconhecimento da igualdade entre todos os seres humanos não é possível viver de uma forma pacífica em sociedade.

A luta contra todo o tipo de discriminação deve inspirar as nossas atitudes e comportamentos e ser uma das prioridades de qualquer democracia.

Inspirando-se nestas ideias, o Departamento de Ciênciais Sociais e Humanas irá participar, com os alunos do terceiro ciclo, no Parlamento dos Jovens, tentando despertar neles a vontade de mudar no mundo atual situações de “Racismo, Preconceito, Discriminação”.

Maria do Céu Mendes, Professora de Geografia

É com o propósito de incentivar o interesse dos alunos pela participação cívica e política, sublinhando a importância da sua contribuição para a resolução de questões que afetam o seu presente e o futuro individual e coletivo, que, uma vez mais, nos lançamos no programa Parlamento dos Jovens. Enquanto escola e como cidadãos ativos e responsáveis, procuraremos dar voz às ideias e projetos que possam contribuir para a construção de um mundo mais justo e solidário.

Conhecer o significado do mandato parlamentar e o processo de decisão da Assembleia da República, enquanto órgão representativo de todos os cidadãos portugueses, e fomentar o respeito pelos valores da tolerância e da formação da vontade da maioria são também objetivos da participação no Parlamento dos Jovens.

Torna-te um cidadão ativo e participa!

Clube de História

• A Voz da Escola

Em linha Fotos com História

Viagem inaugural do Titanic Obra prima da inteligência humana, símbolo de ousadia da engenharia náutica, o RMS Titanic, com 269 metros de comprimento e 46 mil toneladas, era considerado um barco perfeito e inafundável. No entanto, o barco, que a 10 de abril deixara Southampton (Inglaterra) rumo a Nova Iorque, colidiu com um iceberg no Atlântico Norte por volta das 23h40 do dia 14 de abril de 1912. Mesmo recebendo diversas mensagens alertando sobre a presença de icebergs flutuantes, o capitão optou por manter a rota e a velocidade. Por isso, quando os vigias avistaram um grande bloco de gelo, já havia pouco a fazer. A colisão abriu um corte com 90 metros de comprimento no poderoso casco do Titanic.

Neste fatídico episódio pereceram 1517 pessoas.

Embarque do Corpo Expedicionário Português

Triste era o embarque das tropas portuguesas rumo à frente de guerra, no cais de Alcântara em Lisboa, em janeiro de 1917. Estes momentos de silencioso aperto no coração, pelo futuro incerto, ficariam para sempre gravados na nossa memória coletiva graças à câmara de Joshua Benoliel, o fotógrafo que nos permite conhecer os primeiros anos do século XX português. Os soldados portugueses, apesar da instrução militar recebida em Tancos (célebre “Milagre de Tancos”), não estavam preparados para defrontar os alemães do Kaiser nas trincheiras europeias. O Corpo Expedicionário Português (CEP) foi destroçado, a 9 de abril de 1918, por um ataque alemão avassalador que ficou na história como a Batalha de La Lys.

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A voz dos antigos alunos

Nome: João Galamba de Oliveira Idade: 26 anos Profissão: Jurista e Fotógrafo Ano em que ingressou no Colégio: 2003 A escola por onde passamos marca inevitavelmente a pessoa que somos. Qual foi a influência que o Colégio teve no seu percurso profissional e pessoal?

Inscrevi-me no Colégio no 8.º ano. Ter ido para o Colégio foi uma troca da noite para o dia: os professores não faltavam e havia hábitos de trabalho mais rígidos. É claro que esta decisão foi um marco em todo o meu percurso desde então!

Quais são os colegas, professores, Irmãs e/ou funcionários que mais marcaram as suas memórias? Porquê? É esta a parte em que somos sempre injustos com alguém, não é? Lembro-me (ou deverei usar nunca esquecerei?) da minha Diretora de Turma nos dois anos em que estudei no colégio. Éramos o seu rebanho e ela não deixava que borrego nenhum saísse do grupo.

Agora, já ovelha crescida, agradeço-lhe pela tutela e paciência que teve para connosco na altura. A Professora Natália que me ajudou a nutrir o gosto que tenho pela portuguesa língua, como diria o poeta António Ferreira. A Professora Helena Anacleto, acerca de quem o meu pai logo no primeiro dia de aulas me instruiu: “pergunta lá à tua professora se não é filha do Anacleto, de Leiria. Era muito meu amigo”. Confirmou-se, e desde logo comecei a gostar da professora, pois o meu pai sempre teve boa gente como seus amigos. E quem sai aos seus não degenera. A Professora Anabel, a quem a vida insistia em trazer amarguras, procurando refúgio nos seus alunos. Chamava-me Joãozinho e tratava os alunos como seus netos. O Professor Aguinaldo, que além de Matemática, nos ensinou a respeitar. Ainda hoje, se relaxo um pouco no meu local de trabalho, o ouço perguntar: “então ‘tás na tasca do zé?!?”. Se linhas houvesse, aqui continuaria a infindável dissertação sobre o resto dos professores: o Professor João e o Professor Ricardo de Educação Física, o Professor João Carrilho de Físico-Química que havia sido professor da minha irmã também, a Professora Lucília de Educação Visual que só por compaixão não me deu negativa, o Professor Bruno que nunca me deu aulas mas de quem gostava muito, a Ir. Isabel Lima que tinha a esperança de iluminar o meu coração agnóstico com luz divina. A Professora Ana Paulino, que me deu Matemática no 8.º ano. Fora do circuito dos professores, a D. Mónica, a D. Lúcia, D. Odete, a Ir. Conceição.

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Quais são as recordações mais presentes que tem do Colégio?

Possivelmente os intervalos das aulas: os livros que lia, o jogo do berlinde, a correria para o bar da D. Lúcia.

Havia uma música famosa nessa altura que dizia que “no meio dos amigos, aprende-se muito mais do que em todos os manuais (…)”.

“Sair para Encontrar... Aproximar-me para (me) Transformar” é o tema da Província Portuguesa do IRSCM. Encontra alguma relação entre este tema e o seu percurso profissional?

Claro que sim! Estou a viver em Timor-Leste há cerca de dois anos e meio e por aqui aprendi e cresci muito. Conheci pessoas de todo o mundo, recebi em minha casa pessoas de todas as religiões. Tornei-me amigo de exímias pessoas e cheguei à conclusão que no fundo – não obstante o rótulo que se dá – todos acreditam no mesmo Deus: aquele que pune os atos e omissões aéticas, mas no qual se deposita a esperança de haver alguma coisa além desta vida que em destino nos calhou. Aprendemos a conviver com pessoas de outra religião e com outros hábitos, defeitos e virtudes – que bem sabemos o quanto a religião influencia a cultura.

Há vida além do nosso horizonte, e a viagem deve servir para fortalecer algumas das nossas ideias – as que forem de reforçar – e para criar outras novas razões e convicções.

Se lhe pedíssemos para deixar uma mensagem aos nossos atuais alunos, o que lhes diria?

Que não entendam isto como um incentivo a não estudarem, bem pelo contrário: para aproveitarem a ideia da citação devem estudar o máximo que puderem, mas acima de tudo devem fazê-lo bem. A vida é para ser vivida e para o conseguir há que estudar e ter sucesso nos estudos. Mas a vida não é só isso e o Vergílio Ferreira lembra-nos bem desse facto dizendo: “Um deles era muito inteligente e aprendeu tudo, entendeu tudo e levou isso tudo consigo quando morreu. O outro era razoavelmente estúpido e inventou um modelo aperfeiçoado de aguça-lápis. E existiu mais.”

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Para além do olhar...

Por João Galamba

Tinha chovido bastante horas antes, mas as crianças nunca arredam pé. Vi-as a brincar com os pneus, como tantas vezes fazem, e aproveitei para fazer umas fotografias. A criança do primeiro plano parece que está a “entrar” na objetiva, porque a distância que nos separava não era muito superior a um palmo.

A maior parte das vezes que estava ali na rua com eles não os fotografava: observava-os a brincar apenas, aprendia tétum (a língua oficial mais falada de Timor-Leste), às vezes oferecia-lhes chocolates e balões de modelar. Aos poucos iam substituindo “o malae” (estrangeiro) por “tio João” (tio é muito utilizado para chamar pessoas mais velhas).

De norte a sul, de este a oeste, as crianças são felizes. Para algumas, tal como provavelmente para estas, o sonho de continuarem a ser felizes será interrompido: a vida encarregar-se-á de substituir os sorrisos sinceros por estômagos famintos. A fotografia deve conseguir duas coisas: fazer com que nunca nos esqueçamos de que podemos ser felizes com pouco e que nos lembremos sempre de que temos o direito de ser felizes com mais.

Esta fotografia recebeu o Prémio Nacional de Portugal, integrado nos Sony World Photography Awards 2014, um dos principais concursos de fotografia do mundo. Fico especialmente feliz pela fotografia escolhida ter sido feita com crianças com quem estava tão regularmente.

Nos distritos (como se chama a todo o lugar que não seja Díli, a capital) a vida é dura. Mas simples.

Quem nunca experienciou tal sentimento pode achar paradoxal. Mas aqui facilmente se aprende que se come o que se cultiva e, por isso, o tempo não dá tréguas ao descanso. Não há férias nem feriados e a vida corre sempre igual. Por outro lado, aprendemos que não há pressas e à vida dá-se sentido nos pequenos gestos do dia-a-dia: as refeições - ainda que parcas - em família, a preparação da festa de casamento de alguém da aldeia, as idas rotineiras à missa na esperança que um qualquer deus lhes garanta fartura na colheita e na vida em família. Aqui os anos não interessam, não se contam sequer: passam todos iguais. Sobre a senhora da foto, dizem as pessoas lá da aldeia, ter mais de 100 anos. Mas o que são anos em países de clima sempre igual? Cá não há estações e, por isso, a primavera do rejuvenescimento não existe. E por isso não se conta.

Se não há tempo, não há pressa nem compromissos.

Combinamos qualquer coisa às 10h e a pessoa aparece às 15h e não estranha o nosso franzir de sobrancelha.

Porquê ter pressa para alguma coisa - além do que implica satisfazer as necessidades naturais do corpo e da mente - se o dia de amanhã correrá igual?

Em dezembro de 2012, vim pela primeira vez a Timor-Leste (de férias). A cerca de 30 km de Díli (uma hora e pouco de viagem. Aqui a distância não se conta aos kms, mas pelo tempo que se demora a percorrer. 100 km podem demorar 6 horas) tirei várias fotografias a crianças que brincavam na praia.

E, genuinamente, como só as crianças o são, puseram-se deitadas na areia, umas em cima das outras, em forma de pirâmide. Tirei das fotografias mais bonitas da minha vida. Não pela fotografia em si, mas pelo momento e pelos ensinamentos que as crianças me transmitiam: como ser feliz com tão pouco, como sorrir contra todas as probabilidades. Em 2013, quando voltei definitivamente para Timor-Leste, imprimi 9 fotografias (uma para cada criança) e tentei encontrá-las onde 9 meses antes as fotografara. Foi tarefa fácil: assim que cheguei próximo da aldeia, mostrei a fotografia e logo me apontaram a casa de um dos meninos. Fui lá a casa e convidei-o a vir comigo chamar os outros e irmos todos outra vez à praia onde os fotografara anteriormente. Nunca me tinha visto na vida, exceto naquela tarde fugaz, mas logo o primeiro acedeu ao meu pedido e entrou no carro. E um por um conseguimos reunir 7 dos 9 originais. Os outros dois estariam pelas montanhas, em casa de família.

Fomos para a praia e voltei a fotografá-los. Esta fotografia representa a sua alegria ao receberem as suas fotografias (provavelmente a primeira das suas vidas).

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Missão Timor 2015 Voluntariado Internacional O Projeto de Voluntariado Internacional, Missão Timor 2015, decorreu entre os dias 27 de julho e 22 de agosto e foi promovido pelo Instituto das Religiosas do Sagrado Coração de Maria (IRSCM) de Portugal.

As vivências e aprendizagens que trago no coração deste projeto de Missão foram muito significativas e são a tradução visível do tema do ano do nosso Colégio: “Ao encontro de Mim, de Ti e do Mundo”.

Este Projeto de Missão (reflexo do Ideário do IRSCM) foi organizado pela Ir. Teresa Nogueira e surgiu na sequência da fundação de uma comunidade do IRSCM em Timor, mais propriamente em Zumalai, na Diocese de Maliana, há cerca de três anos.

A Missão Timor contou no terreno com a participação da Ir. Teresa Nogueira, com o professor Paulo Campino (a representar o Colégio de Lisboa), com o professor Eduardo Borda d’Água (a representar o Colégio do Porto), com quinze alunos/ex-alunos (dos Colégios de Lisboa e do Porto) e com a minha presença a representar o Colégio de Fátima. À chegada a Díli, o grupo de voluntários do IRSCM foi dividido e partiu em direção a dois focos apostólicos: Ossú (Diocese de Baucau), acompanhados pelo Padre Mário; Comunidade das Irmãs IRSCM, em Zumalai (Diocese Maliana), acompanhados pela Ir. Teresa de Jesus, pela Ir. Margarida e pela Ir. Palmira, que fez a viagem até Timor connosco e que a partir desse momento se juntou à Comunidade.

O meu grupo com foco de Missão em Ossú era constituído por nove alunos. Contou inicialmente com a importante presença da Ir. Teresa Nogueira, que esclareceu e contextualizou os objetivos da Missão a toda a comunidade que nos acolheu, mas que sensivelmente a meio da Missão foi para Zumalai, tendo-se juntado ao nosso grupo o professor Eduardo.

No início e no final da nossa estadia fomos recebidos pelo senhor Bispo de Díli-Baucau, Dom Basílio

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Nascimento, que nos acolheu e demonstrou o apoio e apreço da Igreja timorense pela Missão. No final da Missão partilhou palavras de agradecimento pela nossa presença e dedicação na sua concretização. Este importante momento ficou marcado com uma cerimónia de entrega de um “tais” (tecido tradicional de Timor).

Explicou-nos que a sua imposição tinha dois significados: por um lado, o respeito e o acolhimento; por outro lado, o prenúncio de que vamos ficar sempre ligados às recordações dos tempos que passámos em Timor, que vão para sempre “agarrar” o nosso coração.

No nosso trabalho de Missão dedicámo-nos ao serviço da Educação e da Evangelização, focando-nos em dois locais distintos.

Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus Aqui fomos acolhidos pelo Pe. Evaristo da Costa, que nos apresentou na missa dominical a toda a comunidade.

O nosso trabalho centrou-se na recuperação de duas salas de aula do Colégio Padre Manuel Luís (onde o pai de Xanana Gusmão foi professor e onde Xanana Gusmão e o Pe. Mário Belo frequentaram o ensino primário).

O Colégio encontrava-se num estado muito degradado, pelo que foi necessário um trabalho mais profundo do que seria expectável inicialmente, implicando partir as paredes e só após o reboco pudemos proceder à pintura das mesmas.

No final ficou a alegria pela concretização dos objetivos a que nos propusemos. E atualmente o contentamento é ainda maior por saber que a paróquia continuou com os melhoramentos das salas com os materiais que lá deixámos. Também já fizeram a aquisição de mobiliário com o contributo em dinheiro que foi doado.

A integração na dinâmica da paróquia foi promovida pelo convívio com as crianças e com o grupo de jovens “Jovens de Cristo”.

Acompanhámos o Pe. Evaristo a Bubur Laran. Esta é uma das vinte e cinco comunidades a que ele dá apoio. É uma comunidade muito humilde, que aguardava a nossa visita com profunda curiosidade e com muito respeito (todos nos queriam cumprimentar). Acolheram-nos com muita dignidade e generosidade.

Participámos nas celebrações da Eucaristia de domingo, tendo alguns dos voluntários feito parte do coro.

Integrámos a comitiva da paróquia que se deslocou a Viqueque para a cerimónia de preparação da inauguração da Igreja local, onde tivemos oportunidade para presenciar a expressão da cultura e tradições timorenses, nomeadamente com rituais, cantares e danças típicas (tebe tebe).

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Comunidade das Irmãs Mãe de Caridade de Nossa Senhora da Misericórdia – SCMM São Lucas Na comunidade que nos acolheu e onde ficámos alojados, dinamizámos tempos de apoio ao estudo e procedemos à explicação das diferentes matérias, para preparação para os exames, pois as crianças encontravam-se em plena época de exames (o ano letivo em Timor começa em janeiro e termina em novembro).

De registar a pontualidade das crianças (que antes da hora marcada já nos aguardavam na sala de estudo) e o seu grande desejo em aprender. Diziam a este propósito “Ensina-me… Eu quero aprender”. Foi ainda promovido o convívio com as crianças através da dinamização de jogos.

Para as Irmãs da Comunidade, eu e a Sara Pinto (ex-aluna do Colégio do Porto) dinamizámos aulas de português, enquanto que o professor Eduardo lecionou aulas de informática.

Participámos e colaborámos na dinamização das Eucaristias diárias que foram celebradas na Comunidade.

Timor é um país com muitas carências e necessidades. Como referiu o Pe. Evaristo: “a Liberdade é o ouro”. Como a Liberdade já foi alcançada, é necessário libertar mentalidades, promover a saúde e a educação.

Nesta promoção que leva ao crescimento do país, a Igreja Católica assume um papel fundamental, pois noventa por cento dos timorenses são católicos e confiam na igreja Católica, e neste sentido a Missão Timor 2015 promovida pelo IRSCM foi bastante positiva.

Recentemente, no Encontro Nacional da Família Alargada Sagrado Coração de Maria (FASCM), durante a conferência da Ir. Luísa Almendra, registei: “…Dá-me dessa água. (…) que me conduz à relação contigo. (…) que Me transforma e transforma o mundo.” O que registei desta conferência faz todo o sentido no meu coração em relação à Missão Timor. Esta Missão conduziu-me à relação com o outro, nomeadamente, à relação com os meus parceiros de Missão, com os Timorenses e com Deus e contribuiu para a minha transformação mas também para a transformação do Mundo.

Durante a Missão, o sentimento que mais prevalece é, efetivamente, o de que precisamos muito uns dos outros. Por um lado, precisamos de todos os elementos do nosso grupo de Missão para a concretização dos objetivos (e posso dizer que este grupo foi irrepreensível, não só pela forma empenhada e responsável como

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o trabalho foi desenvolvido, mas também no relacionamento entre pares, cultivando a disponibilidade, a alegria e a generosidade para manter a harmonia do grupo). Por outro lado, precisamos também de quem beneficia da Missão (precisamos que entenda o porquê da mesma, se envolva e colabore na sua concretização, para que depois do tempo de Missão possa continuar o projeto iniciado). E como Cristãos, a contextualizar as nossas ações, deverá estar sempre a nossa relação com Deus.

Deus coloca-nos desafios na nossa vida e, se prestarmos atenção, as respostas vão surgindo, basta estar disponível para olhar para o outro e para o Mundo de forma simples e generosa. Foi assim que estive em Missão de uma forma atenta, generosa, colocando os meus dons ao serviço da Missão e recebendo muito mais do que o que dei. O que aprendi foi a beleza da simplicidade, as diversas formas como se pode manifestar o amor, a deixar-me surpreender pelo que não posso controlar (como diria a Ir. Teresa Nogueira “… mais uma experiência”), a apreciar o tempo que passo com os outros, a deixar que cheguem a mim do seu jeito. Senti-me principalmente transformada pela alegria contagiante das crianças timorenses, com o seu sorriso sincero e generoso, pelo excelente acolhimento do povo timorense (um povo humilde, mas com tanta dignidade), que demonstrou um profundo respeito e consideração por Portugal e também pela nossa Missão.

A Missão foi um momento de aprendizagem da cultura Timorense, da Igreja Timorense e do acolhimento Timorense. Foi um tempo em que pude colocar o meu empenho e os meus dons ao serviço dos que mais precisam, colaborei na construção de um sonho, de um Mundo mais fraterno.

Assim, esta experiência de Missão foi para mim uma experiência de descoberta e transformação interior intensa e muito pessoal, foi um tempo de crescimento e de aprendizagem. Vou guardar para sempre, com muito carinho no meu coração, as recordações dos momentos vividos. Esses momentos foram de tal forma transformadores que hoje me sinto diferente na forma de olhar o outro e o Mundo, no meu sentir e no meu agir, refletindo o tema do ano do nosso Colégio “Ao encontro de Mim, de Ti e do Mundo!”.

Helena Anacleto, Professora Voluntária Missão Timor 2015

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Formar para otimizar Internet: uma janela aberta No dia 15 de outubro, o Dr. Tito de Morais, fundador do projeto MiúdosSegurosNa.Net, veio ao nosso Colégio ajudar encarregados de educação e professores a promoverem uma utilização ética, responsável e segura das Tecnologias da Informação e Comunicação por parte dos seus filhos e dos seus alunos.

Tito de Morais referiu a internet como uma janela de oportunidades ao nível da comunicação, do comércio, da cidadania, da criatividade, mas que contém riscos de utilização, pois pode provocar bullying e criar dependência. Falou dos cinco Cs relativamente aos riscos, perigos e ameaças das redes sociais e dos dispositivos móveis: ao nível dos contactos, conteúdos, comércio, comportamentos e copyright. Apresentou, ainda, doze aspetos a considerar na vida online, que correspondem a um capítulo do livro que vai lançar sobre cyberbullying, em março de 2016.

Esses aspetos são os seguintes: 1. Pesquisabilidade – tudo o que pesquisamos é fácil de localizar, encontrar. Há uma pegada digital muito grande; 2. Replicabilidade – há uma grande facilidade de duplicação, por exemplo, de fotos. Devemos pensar antes de publicar o que quer que seja; 3. Persistência – o que publicamos dificilmente podemos eliminar; 4. Descontextualização – o que escrevemos, as fotos que publicamos podem surgir descontextualizados; 5. Escalabilidade – algo que pode começar como uma brincadeira, pode adquirir outra dimensão e fugir do nosso controlo; 6. Audiências invisíveis – ninguém sabe quem lê os textos e quem vê as fotografias que publicamos; 7. Contextos colapsados – na internet não há contextos; 8. Público/privado – o que era para ser privado, pode facilmente passar a ser público; 9. Comunicação mediada – para ilustrar este ponto, mostrou a importância que tem o uso de uma simples vírgula num texto; 10. Efeito desinibidor – há pessoas que como não sabem quem está do outro lado, publicam textos, dizem coisas que nunca fariam diretamente à pessoa e aqui nasce muitas vezes o Cyberbullying; 11. Realidade parcial - numa publicação, nunca se sabe o que aconteceu antes e o que vai acontecer depois.

Fazem-se juízos a partir de partes da história que nunca conta tudo; 12. Impulsividade – presente no imediatismo, por exemplo, do facebook que não nos dá tempo de reflexão.

Concluindo, afirmou que a nossa presença na net pode ser inspiradora ou destruidora e apresentou o

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“A tecnologia coloca o mundo na palma da mão. Se tal pode significar facilidade de acesso a um manancial de recursos cruciais à educação e ao desenvolvimento, também pode significar toda uma série de novos riscos, perigos e ameaças.

Se usadas de forma irresponsável e não segura, as novas tecnologias de informação e comunicação podem gerar mais problemas do que benefícios.” exemplo de Martha Payne que, com um trabalho escolar sobre alimentação saudável, fez refletir o seu país e conseguiu ir além-fronteiras, aproveitando o seu protagonismo inesperado para angariar donativos para uma escola no Malawi. No polo oposto, temos a jovem que publica imagens de si própria desnudada que, ao saírem do seu controlo, levaram ao seu suicídio.

Antes de uma fase de debate, foram facultados vários endereços para esclarecimento da temática abordada, nomeadamente, www.miudossegurosna.net e o email tmorais@miudossegurosna.net.

Para terminar, os encarregados de educação foram aconselhados a serem amigos dos filhos no facebook e que devem tentar acompanhá-los nas novas tecnologias. Para evitar dependências, assim que um filho começa a utilizar as novas tecnologias, deve-se-lhe impôr regras. Há ferramentas de segurança para os controlos parentais ao nível do tempo de utilização ou seleção de conteúdos, entre outros, para que não se criem dependências e comece a ser afetado o estudo e as horas de sono.

Depois deste final de tarde com ensinamentos tão importantes para todos, há que continuar a deixar a janela aberta da internet aos seus benefícios e fechá-la aos riscos.

Natália Santos, Gabinete de Comunicação e Imagem

A Voz da Escola •

Avaliação das aprendizagens

Educar para a liderança

Atualizar e aprofundar os conhecimentos sobre avaliação formativa e respetivas práticas, nomeadamente a elaboração de itens, foi o objetivo geral que sustentou a formação para docentes que teve lugar em duas sessões, nos dias 19 e 26 de outubro.

Com a orientação do Dr. António Pedro, supervisor do IAVE e docente de Físico-Química no ensino secundário, os professores do CSCM refletiram sobre as funções da avaliação, bem como sobre os tempos e os contextos em que ela se realiza.

O formador realçou a tese construtivista de que a avaliação faz parte do processo de aprendizagem, uma vez que assume um papel de regulação, quando entendida na sua dimensão formativa e formadora. Trata-se de um processo de “recolha e interpretação da evidência das aprendizagens dos alunos”, cujas informações devem ser usadas “como feedback para modificar as atividades de ensino e de aprendizagem” (Leonor SANTOS), orientando assim a prática pedagógica bem como a consciência dos próprios alunos sobre o seu percurso.

Enquanto que a avaliação sumativa pretende aferir, certificar e comparar o conhecimento adquirido com aquele que era expectável que fosse aprendido, a avaliação formativa permite facilitar, gerir e orientar o percurso de aprendizagem e coloca o aluno como interveniente desse processo, onde a reflexão, a negociação e a autorregulação têm um papel importante na potenciação do desempenho dos alunos.

O questionamento oral e o feedback (ou escrita avaliativa) são outros exemplos de abordagens reguladoras das aprendizagens. Neste sentido, o espaço turma é o lugar de excelência para a construção das aprendizagens onde todos participam sem constrangimentos e onde o erro é encarado positivamente como um ponto de partida para essa construção.

Na segunda sessão, os docentes foram convidados a elaborar um conjunto de itens, a partir de um texto de base, adaptado às disciplinas que lecionam. Organizados por Departamentos Curriculares, os professores construíram itens, critérios de correção e cenários de resposta, o que lhes permitiu continuar a reflexão sobre as práticas de avaliação.

“Liderar na educação: educar para a liderança” foi o tema motivador do encontro dos docentes do CSCM com o Dr. Vítor Cotovio, que decorreu no dia 25 de novembro.

Com o objetivo de dar a conhecer diferentes estilos de liderança e de aprofundar a importância deste conceito no desenvolvimento das crianças e jovens, o psiquiatra partiu da relação entre educação e liderança. À luz da premissa “Children see. Children do”, mostrou como o que se aprende deriva muitas vezes do exemplo e, nesse sentido, pais e professores transportam consigo uma responsabilidade acrescida. Por conseguinte, a forma como um educador se relaciona e se disponibiliza é fundamental para o modo como exercerá a sua liderança.

Nesta linha, apresentou diferentes estilos de liderança, desde o mais permissivo ao assertivo, considerando que uma liderança assertiva, assente nos princípios da coerência, da consistência, da autodisciplina e do respeito, promove a confiança, a responsabilidade e a autonomia.

Em síntese, a liderança desejável é aquela em que o profissional, nomeadamente o professor, seja capaz de catalisar as capacidades e o potencial dos seus alunos, influenciando positivamente, motivando e habilitando-os para o exercício da sua própria liderança e da sua criatividade. Os bons líderes adaptam o estilo de liderança às circunstâncias, apresentam uma inteligência emocional eficaz e pautam a sua ação pelos princípios e valores.

São pessoas que reinventam constantemente e que se constroem dia após dia.

“Trate as pessoas como se fossem o que deveriam ser e elas transformar-se-ão no que são capazes de ser.”

Goethe

Marlene Carvalho, Gabinete de Comunicação e Imagem

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Projeto Educar para a Saúde Mente sã num corpo são “Diagnosticamos interesses e necessidades para, a partir daí, encontrar soluções que tenham em conta as aptidões de todos os alunos, de forma a dar um contributo efetivo na sua formação integral como cidadãos, nomeadamente, a nível da formação da consciência cívica, ética e moral”. Neste contexto educativo insere-se a Educação para a Saúde/Educação Sexual, que procura promover nos alunos a sua autonomia, tanto a nível intelectual e cognitivo como a nível do desenvolvimento afetivo, social e moral, bem como a formação de uma opinião e tomada de decisões que contribuam, de modo efetivo, para a resolução de problemas cívicos do meio em que se integram. Sendo a promoção de estilos de vida ativa e saudável uma preocupação no âmbito da saúde pública, é à escola frequentada por crianças e jovens que cumpre a principal missão de o fazer, esperando que estes adquiram, ao longo do seu percurso escolar, hábitos saudáveis que se prolonguem pela sua vida adulta.

Deste modo, foi possível conceber um Projeto de Educação para a Saúde com linguagens e interesses comuns, sustentado e articulado. Esta metodologia permitiu estabelecer uma situação de compromisso e corresponsabilização em que serviços de educação e de saúde desenvolvem um plano de ação conjunto. Há que conciliar esforços e articular intenções. Pretende-se criar uma escola de referência em termos de Educação para a Saúde, uma autêntica Escola Promotora de Saúde.

Organiza-te Ergonomia é sinónimo de qualidade de vida e é preciso cuidar da postura desde criança para não ter problemas no futuro. Estar atento à própria postura em todos os momentos é muito importante. Posturas incorretas levam a que os ossos não se alinhem corretamente, aumentando a tensão dos músculos nas juntas e nos ligamentos, podendo causar cansaço e dor. Com esta preocupação e em colaboração com a Unidade de Saúde Familiar de Fátima, o 5.º ano de escolaridade participou, nos dias 4 e 5 de novembro, numa sessão de formação sobre “Postura”, dinamizada pela Enfermeira Lénea Coelho e duas alunas estagiárias de Enfermagem da mesma unidade de saúde.

Com esta sessão, os alunos aprenderam, entre outros aspetos, que a mochila deve estar bem ajustada ao corpo e organizada: os livros maiores e mais pesados devem estar junto às costas, as bolsas e livros mais pequenos e leves na parte da frente da mochila.

Carla Martins, Responsável pelo Projeto Educação para a Saúde

Sê aquilo que comes

Para comemorar o Dia Mundial da Alimentação, assinalado a 16 de outubro, assistimos a uma sessão informativa promovida pela Enfermeira Ana Rita Abreu, que nos ajudou a perceber a importância de uma alimentação saudável.

Começámos por explorar a Roda dos Alimentos. Trata-se de um diagrama que nos dá orientações para, de uma forma equilibrada, fazermos as melhores combinações entre alimentos. As sugestões apresentadas para lanches mais saudáveis também foram úteis para podermos corrigir alguns erros alimentares.

Ficámos ainda a saber um pouco mais sobre algumas das doenças associadas a uma alimentação desequilibrada.

A regra é a moderação!

Eduarda Marques, Lara Faria e Madalena Ferreira, 6.º D

Aprende a dizer... não O tabaco é uma planta e, apesar de ter cerca de 3 mil substâncias, é composto por três principais: a nicotina, o monóxido de carbono e o alcatrão, sendo a nicotina aquela que causa habituação. É entre os 13/14 anos que começa o vício do tabaco.

Nesta idade é mais perigoso começar a fumar, pois ainda não temos os pulmões totalmente formados.

O alcoolismo, por sua vez, é uma doença que afeta as pessoas que consomem álcool. O consumo excessivo leva à dependência e afeta todo o nosso corpo, em particular o sistema digestivo e o estado psicológico e emocional.

Os principais efeitos do álcool são a redução de concentração, o aumento do tempo de reação, a visão lateral afetada e a noção errada das distâncias.

Miguel Reis e Sara Castanheira, 7.º D

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A Voz da Escola •

Conhecer o Projeto Re-food Na construção de um mundo sustentável e justo No âmbito da comemoração do Ano Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar (2016) e do Dia Mundial da Alimentação, realizou-se no dia 13 de outubro uma ação de formação dinamizada pela Re-food.

A ação, direcionada aos alunos do 9.º ano, procurou consciencializar o auditório da importância dos problemas relacionados com o desperdício alimentar. As responsáveis pelo projeto mostraram como um desenvolvimento sustentável engloba três dimensões - a social, a económica e a ambiental -, apresentando medidas de defesa da qualidade de vida e atitudes concretas de solidariedade.

O que é a Re-food?

“A Re-food é um movimento comunitário independente, 100% voluntário, que começou há 18 meses, conduzido por cidadãos e integrado numa IPSS, cujo fim consiste na recuperação de comida em boas condições para alimentar pessoas necessitadas.

A Re-food está totalmente voltada para a comunidade e opera a partir da própria comunidade, sem salários, com custos baixos e alta produtividade, não detendo bens ou investimentos que não sirvam a sua missão.”

A Re-food no terreno Todos podem agir e dar o seu contributo, melhorando os hábitos de consumo e participando, por exemplo, em projetos socioambientais.

Recolhem-se sobras em restaurantes que se reúnem em centros onde fazem a separação em doses.

Também se sugere que nas festas de aniversário, em vez de presentes, os convidados ofereçam bens alimentares.

As sobras de casamentos ou jantares comemorativos podem ser doadas a instituições e famílias carenciadas.

Toda a comida recolhida está sempre em ótimas condições de consumo. Para garantir a qualidade dos alimentos, a distribuição é feita num prazo de 24 horas ou então é congelada.

Um projeto assente em princípios humanitários - Igualdade, Respeito, Inclusão, Sustentabilidade, Otimismo -

Dia da Água Os alunos do 5.º ano comemoraram o Dia Nacional da Água no dia 1 de outubro, com a ação de formação “Simples gesto de abrir a torneira”, dinamizada pela Be Water.

Sendo a água doce um recurso precioso, básico e essencial à vida sob todas as suas formas, os alunos tomaram consciência da necessidade da sua preservação.

A crescente escassez de água, devido particularmente ao rápido aumento populacional, leva a que muitos se questionem se os recursos de água doce poderão vir a ser fonte de conflitos internacionais durante este século.

“Melhorar a gestão da água pode ser uma poderosa ferramenta utilizada pelos indivíduos e comunidades para proteger a sua própria saúde. O envolvimento das pessoas é essencial para a gestão sustentável da água.”

Cláudia Couceiro, Professora de Ciências Naturais

Quem pode integrar o projeto?

Qualquer pessoa, com mais de 14 anos, pode ser voluntária, oferecendo 2 horas por semana a esta causa, o que permite ajudar cerca de 10 pessoas.

Cláudia Couceiro e Iolanda Faria, Professoras de Ciências Naturais

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Dia Mundial da Alimentação Como já vem sendo tradição, também no nosso Colégio se comemora, no dia 16 de outubro, o Dia Mundial da Alimentação.

Coube ao Departamento de Ciências Físicas e Naturais, no âmbito da disciplina de Ciências Naturais e do Clube aTerra, e em colaboração com a Unidade de Saúde Familiar de Fátima, organizar as dinâmicas para este dia.

Para além da degustação de água aromatizada e da sensibilização sobre a ementa do dia, que aconteceu no refeitório, recebemos a Enfermeira Ana Rita Abreu que veio sensibilizar os alunos de 6.º ano para a importância das nossas escolhas alimentares.

De uma forma muito prática, a profissional de saúde falou-nos da Roda dos Alimentos, apresentou opções saudáveis para refeições principais e para lanches nutricionalmente mais adequados, elucidou-nos sobre os riscos de uma má alimentação e, a terminar, lançou um alerta sobre a influência que a comunicação social pode ter nas nossas escolhas. Salientou que o sedentarismo dos nossos dias, aliado à falta de tempo, faz com que as opções alimentares não sejam as mais adequadas.

Um outro aspeto focado, e ao qual os nossos alunos não ficaram indiferentes, foi a quantidade excessiva de açúcar que, sem darmos conta, incluímos diariamente na nossa alimentação.

Ficou a mensagem de que os erros alimentares se sucedem e os problemas de saúde, mais cedo ou mais tarde, irão aparecer. É, por isso, altura de mudar!

E porque uma dieta equilibrada requer hábitos alimentares saudáveis, ficam algumas recomendações.

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Pequeno-almoço - uma refeição muito importante; Sopa – um alimento imprescindível; Água – a bebida de eleição e em abundância; Fazer 5 a 6 refeições por dia; Consumir diariamente 5 porções de fruta e hortícolas; Incluir mais vezes peixe nas ementas; Moderar as gorduras na confeção e tempero dos alimentos; Reduzir a quantidade de sal utilizada; Ingerir alimentos ricos em fibras; Comer sem pressa e mastigar bem os alimentos; Não esquecer a prática regular de exercício físico!

Iolanda Faria, Professora de Ciências Naturais

Manter a tradição Apanha da Azeitona No passado dia 19 de outubro, o clube aTerra dinamizou uma atividade que envolveu vários alunos do Colégio, recuperando as tradições locais – a apanha da azeitona nas oliveiras que embelezam o recreio da nossa escola.

Foram convidados a participar nesta atividade alguns produtores locais, parceiros do projeto aTerra, que trouxeram o seu saber e o equipamento necessário.

E a azáfama começou cedo: panos estendidos no chão para recolher a azeitona, varas para sacudir os ramos, escadotes e muita alegria no ar.

Foram os alunos mais novos quem mais se entusiasmou neste dia. E como diz o ditado: “Trabalho de menino é pouco, mas quem o perde é louco!”

Foi um dia de boa safra onde todos saíram a ganhar.

Inês Mendes, Responsável do Clube aTerra

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A Voz da Escola •

Explosão de cores Como fazer?

De que precisas?

1. Deita leite até meio de uma taça pequena.

2. Junta 4 gotas de corante alimentar em sítios diferentes (podes usar diferentes cores).

3. Molha a ponta de um palito com detergente da louça e toca na superfície do leite.

4. O que acontece aos corantes?

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Leite Corante alimentar Taça pequena Detergente da louça Palito

O que acontece?

O detergente da louça diminui a tensão superficial do leite (a tensão superficial é uma propriedade que os líquidos têm de manter as moléculas unidas na sua superfície). Isto permite que as partículas de leite à superfície se espalhem. Quando se afastarem, arrastam as cores, que assim se misturam e criam diferentes formas.

Boas práticas escolares Abertura oficial do ano letivo

Foi no Cineteatro Municipal de Ourém que decorreu, no passado mês de setembro, a cerimónia de abertura oficial do ano letivo. Esta cerimónia organizou-se em dois momentos diferentes, com intervenções exclusivamente dedicadas à comunidade educativa do concelho.

A 10 de setembro, decorreu um primeiro encontro subordinado ao tema “Educar e Aprender no Concelho de Ourém”, que contou com a presença de diversos especialistas na área da educação.

No segundo momento desta cerimónia, a 23 de setembro, foi feita a apresentação de boas práticas das escolas do concelho de Ourém. Cada escola selecionou uma boa prática e apresentou-a aos restantes docentes das diversas escolas, tendo esta partilha resultado numa interessante troca de saberes e de experiências.

Neste sentido, fui chamada a apresentar o Clube aTerra e as atividades que o integraram durante o ano letivo passado e que resultaram numa boa prática para a vida.

O clube aTerra encontra-se inserido num projeto, o Projeto aTerra, que está a ser implementado no concelho de Ourém para promoção do desenvolvimento rural sustentável.

Aos alunos que se inscreveram neste clube em setembro de 2014 foi lançado o desafio de encontrarem o seu papel no mundo, procurarem aquilo em que são “fortes”, os seus dons, qual o seu papel no aqui e agora.

Se lhe questionar a si, que está neste momento a ler esta notícia, o que o levou a fazê-lo, certamente terá os seus motivos. Alguma coisa o motivou! Todos nós temos as nossas motivações. Durante o ano passado, tentei que os alunos do clube aTerra encontrassem as suas motivações e que as canalizassem para alcança-

• A Voz da Escola

rem um estilo de vida mais saudável e sustentável.

Foram várias as atividades dinamizadas. Comemorou-se o Dia Mundial da Alimentação, com a distribuição de mensagens de sensibilização na cantina contra o desperdício alimentar, tema que posteriormente foi abordado na oficina “Desperdício Alimentar”; seguiu-se outra oficina sobre o “Consumo Responsável”, com sessões de ioga para que os alunos “aprendessem” a respirar; promoveu-se o projeto PROVE, oficina “Produção em modo biológico” que decorreu em dois dias na Quinta da Casa Velha (parceira do Projeto aTerra). Para além de estas e de outras atividades, na festa de final de ano, foram dados a conhecer alguns produtos locais.

O clube aTerra procurou despertar nos jovens uma reflexão sobre a sua realidade local e os desafios globais que se colocam ao desenvolvimento rural e sustentável.

Foi por se considerar que esta dinâmica de reflexão e ação foi uma boa prática educativa que se decidiu dar continuidade a este clube neste novo ano letivo, para continuar a desafiar os alunos a encontrar o seu papel no mundo!

Inês Mendes, Responsável do Clube aTerra

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8.ª Bandeira Verde Dia das Bandeiras Verdes 2015 No dia 14 de outubro, o Colégio recebeu a 8.ª Bandeira Verde, cerimónia que aconteceu em Torres Vedras.

Durante a manhã, tivemos oportunidade de participar em várias atividades integradas numa Eco-Mostra, com diversos ateliês, stands, exposições, jogos e animações.

No espetáculo da tarde, assistimos a algumas atuações, preparadas por alunos de outras escolas do país. A terminar esta aventura, recebemos a nossa Bandeira Verde.

Foi um dia diferente, divertido e gostámos muito do convívio. Mas, acima de tudo, foi um dia importante porque nos ajudou a perceber que não estamos sós nesta grande missão que é cuidar do Ambiente.

Este distintivo representa o nosso pequeno contributo para a preservação do meio ambiente. Nesse sentido, o hastear da Bandeira do Colégio integrou as comemorações do Dia do Colégio – 22 de outubro.

Ana Neves, André Oliveira, Mariana Gameiro e Violeta Neves, 6.º B

Natal sustentável A magia do Natal traz consigo o desejo de partilha, união, alegria, solidariedade, entre tantos outros sentimentos que fazem desta uma época muito especial.

Infelizmente, também é uma altura marcada por muitos excessos. Por isso mesmo, celebrar um Natal sustentável torna-se um dever para cada um de nós.

1. Refletir o significado do Natal – antes de nos entregarmos ao consumismo típico desta época, vale a pena refletir se é esse o espírito do Natal que queremos festejar.

2. Planificar – permite poupar tempo e recursos.

3. Ser criativo – a execução de decorações e de alguns presentes pode proporcionar bons momentos em família.

4. Reduzir e reutilizar (tudo o que for possível).

5. Separar – todo o tipo de resíduos.

6. Utilizar produtos locais – sempre uma boa opção. Para além de dinamizar a economia local, estaremos a contribuir para reduzir a nossa pegada ecológica.

A convicção de que as gerações futuras não são responsáveis pelos nossos erros ambientais, e que merecem condições que garantam a sua sustentabilidade faz-nos acreditar que é necessário continuar a desenvolver ações de consciencialização. Por isso mesmo, daremos continuidade ao Programa Eco-Escolas, contando com o envolvimento de todos.

Cuidemos da “nossa casa comum”!

Eco-delegados

Votos de um Santo (e ecológico) Natal!

O grupo para este ano letivo está formado.

Mas tu também fazes parte desta equipa…

Contamos contigo!

Iolanda Faria, Coordenadora do Programa Eco-Escolas

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A Voz da Escola •

Halloween

Francês

O Halloween, festa pagã, era tradicionalmente celebrada nos países de língua inglesa. Nasceu há mais de 2500 anos, em terras celtas, e continua a ser vivida com grande entusiasmo nos países anglo-saxónicos.

A origem do “dia das bruxas” tem a ver com a celebração chamada Samhain que tinha como objetivo prestar culto aos mortos. Sabe-se que as festividades do Samhain eram celebradas muito possivelmente entre os dias 5 e 7 de novembro (a meio caminho entre o equinócio de outono e o solstício de inverno, no hemisfério norte). Eram precedidas por uma série de festejos que duravam uma semana e davam início ao ano novo celta. A “festa dos mortos” era uma das suas datas mais importantes, pois celebrava o que para os cristãos seriam “o céu e a terra”. Para os celtas, o lugar dos mortos era um lugar de felicidade perfeita, onde não haveria fome nem dor. As festas eram presididas pelos sacerdotes druidas, que atuavam como “médiuns” entre as pessoas e os seus antepassados.

Dizia-se também que os espíritos dos mortos voltavam nessa data para visitar os seus antigos lares e guiar os seus familiares rumo ao outro mundo.

Em inglês, a expressão All Hallow’s Eve (Vigília de Todos os Santos) tomou a forma de All Hallowed Eve e “All Hallow Een” até chegar à palavra atual “Halloween” e celebra-se todos os anos na noite de 31 de outubro.

Para assinalar esta data, os alunos do 2.º ciclo foram desafiados a participar num concurso de desenho sobre o tema. Todos os participantes demonstraram muito empenho e criatividade na execução dos trabalhos.

Saíram vencedores os seguintes alunos:

Finalement les vacances de Noël! On est tous très fatigués parce qu’on a beaucoup travaillé. Pour décontracter, tu peux faire les jeux qu’on te propose.

Voici une liste de vocabulaire associée au thème de la Noël. Est-ce que tu sais ce que chaque mot veut dire? Observe le tableau des traductions et fais la correspondance convenablement. Si tu as des problèmes, cherche sur Internet ou dans le dictionnaire!

5.º ano: Matilde Batista, 5.º A; Beatriz Pereira, 5.º B; Mariana Martins, 5.º C; Andreia Vieira e Matilde Ribeiro, 5.º D 6.º ano: Joana Silva, 6.º A; Mariana Gameiro, 6.º B; Gabriela Santos, 6.º C; Joana Branco e Maria João Prazeres, 6.º D Professoras de Inglês do 2.º ciclo

La bûche de Noël

La crèche

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Les cadeaux

Les guirlandes

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Le réveillon de Noël

La paix

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Le traîneau

Les rennes

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Le vent

Les bougies

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L’hiver

Le soulier

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Les lutins

L’étoile

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La hutte

Les anges

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Le sapin

Le bonhomme de neige

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Les clochettes

Le flocon de neige

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Le Père Noël

La couronne de Noël

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os sinos | o boneco de neve | o Pai Natal | os presentes | a ceia de Natal | a coroa de Natal | a cabana | o presépio | as velas | o inverno | a estrela | o trenó | o tronco de Natal | os sinos | o sapatinho | a paz | o peru com castanhas | o pinheiro | os anjos | o vento | os duendes | as renas | o floco de neve | as grinaldas Amuse-toi tout en complétant l’anagramme qui suit!

1. Vive le __ __ __ __ d’hiver! (tenv) 2. Dans la __ __ __ __ __du Père Noël, il y a plein de cadeaux! (uteht) 3. L’ __ __ __ __ __ est la saison où on fête Noël. (rihev) 4. Écoutez les __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ qui annoncent Noël. (ettclosche) 5. Le __ __ __ __ __ __ __ __ est le moyen de transport du Père Noël. (raîeutan) 6. Il y a des __ __ __ __ __ __ __ sous le sapin. (axaecud) 7. Le __ __ __ __ __ __ __ __ apporte des cadeaux. (erèP lëoN) 8. Regardez ce __ __ __ __ __ __ de neige! On dirait une petite étoile! (oconfl) 9. Le __ __ __ __ __ __ __ __ __ de Noël est un long repas de la soirée du 24 décembre. (élilnveor)

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Curiosidade Numérica Sexta-feira 13

Este ano, o dia 13 de novembro foi uma sexta-feira 13. A este propósito, apresentamos algumas curiosidades relacionadas com o azarento número 13.

Nathaniel Lachenmeyer, na sequência de um estudo que incluiu a análise de numerosos documentos históricos, defende no seu livro intitulado 13 que as primeiras evidências sólidas da origem desta má conotação associada ao 13 remontam aos finais do século XVII, quando surgiu uma das superstições mais emblemáticas de todos os tempos: “Se 13 pessoas se sentarem a uma mesma mesa, uma delas morrerá no espaço de um ano!” Embora não haja consenso sobre o motivo que despoletou esta superstição, pensa-se que poderá estar relacionada com a Última Ceia: Jesus sentou-se com os 12 discípulos à mesa e no dia seguinte foi crucificado, depois de ter sido traído por Judas.

A partir de meados do século XIX, esta superstição entrou no imaginário coletivo ocidental, sobretudo americano, e eram difundidas regularmente histórias de indivíduos que se haviam sentado numa mesa com outras 12 pessoas e que haviam morrido tragicamente no espaço de um ano. Esta paranóia era alimentada pelos jornais da época, o que levou um grupo de nova-iorquinos a fundar um clube, “The Thirteen Club”, com o objetivo de combater uma superstição que consideravam nefasta para a sociedade. No décimo terceiro dia de cada mês, os membros deste clube juntavam-se para jantar em mesas de 13 lugares. A ideia era provar que, ao fim de um ano, todos continuariam vivos. Foram-se associando a este clube muitas personalidades famosas da época. As salas onde decorriam os jantares eram decoradas a preceito com elementos que visavam desafiar a má sorte: guarda-chuvas abertos, espelhos partidos e silhuetas de gatos pretos. Apesar de todos os esforços desenvolvidos, a crença no fatalismo associado às mesas com 13 pessoas não se dissipou. Interessante é verificar que esta superstição ligada ao 13 só perdeu força perante outras associadas ao mesmo número.

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Foram então surgindo várias superstições que consolidaram o papel do 13 como número de azar. Essas crenças ditavam o azar a quem tivesse treze moedas no bolso, a quem alugasse um quarto com o número 13, a quem vivesse num décimo terceiro andar de um prédio, etc. Mas foi no início do século XX que surgiram as primeiras evidências da superstição que derrubou todas as outras em termos de popularidade: a sexta-feira 13 considerada como um dia de extremo azar.

Curiosamente, aquele que se considera o responsável pela origem desta superstição foi membro do “The Thirteen Club”. Trata-se de Thomas W. Lawson, que publicou em 1907 o romance intitulado “Friday, the Thirteenth”. O autor não tinha a intenção de despoletar tão fervorosa adesão a esta superstição, já que ele próprio não era supersticioso. No entanto, foi isso mesmo que aconteceu. Lawson teve o dom de juntar no seu romance duas superstições em moda na época: a crença de que 13 é um número de azar e a crença de que a sexta-feira é um dia de azar (com origem, provavelmente, no facto de Jesus ter sido crucificado numa sexta-feira).

Desde então, o receio associado à sexta-feira 13 cresceu exponencialmente.

Além de muitos outros exemplos que evidenciam a continuação da crença nesta superstição, atualmente, algumas companhias de aviação, como a Lufthansa e a Air France, não têm as filas 13 nos seus aviões.

Mais recente, também a sexta-feira, dia 13 de novembro de 2015, ficará para sempre marcada pelos trágicos acontecimentos em Paris.

Texto adaptado de Sexta-feira 13, de Ricardo Cunha Teixeira, professor no Departamento de Matemática da Universidade dos Açores, in Atlântico Expresso

A Voz da Escola •

“Simetria” em todo o lado Os machos do peixe balão (espécie também conhecida por baiacu ou fugu) têm uma forma muito interessante de atrair as fêmeas na época do acasalamento. Constroem “ninhos” no fundo arenoso do oceano, compostos por sulcos, fazendo lembrar uma construção simétrica. Devem trabalhar 24 horas por dia, durante uma semana, ou as correntes marítimas destruirão estes “ninhos”. Retiram as conchas maiores para que a obra prima fique com um aspeto uniforme.

Carlos Pisa, Coordenador do Departamento de Ciências Exatas

(Filme em: https://www.youtube.com/watch?v=hpdlQae5wP8)

Desafios Matemáticos Coroa Celta

Multiplicação com letras

Quantas cordas diferentes compõem esta coroa?

Que números representam as letras nesta multiplicação?

Doze números em doze casas Coloca os números de 1 a 12, sem repetição, um em cada casa do tabuleiro, de tal modo que: - a soma dos seis números na linha inferior seja igual à soma dos da linha superior; - sejam iguais as somas dos dois números em cada coluna.

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Corta-Mato Aprender

Qual a melhor forma?

Independentemente das diversas teorias que existem sobre a melhor forma de aprender, tem sido amplamente demonstrado que os métodos de aprendizagem ativa conduzem a melhores resultados.

The Learning Pyramid é um diagrama que mostra a quantidade de informação retida por um aluno quando aprende novos conceitos. De acordo com o mesmo, os alunos aprendem uma pequena percentagem do que leem, ouvem e veem, uma vez que estas são formas de aprendizagem passivas.

Por outro lado, os métodos mais ativos, nos quais o aluno se envolve como agente ativo da sua aprendizagem, conduzem a uma maior percentagem de retenção de informação.

Deste modo, para conseguir uma aprendizagem eficaz, o aluno deve evitar métodos de estudo em que se assume como um recetor passivo da informação: ler/ ouvir/copiar matérias, ver as imagens, olhar para os exercícios. Deve assumir uma atitude ativa, na qual participa na construção da sua aprendizagem: debater com os colegas temas/assuntos, realizar exercícios, ensinar os colegas (tutorias), fazer os próprios resumos/ esquemas.

Com estes métodos, o aluno é levado a trabalhar sobre a informação que lhe é transmitida, integrando-a e apropriando-se dela para construir o seu próprio saber.

O corta-mato realizou-se no dia 3 de novembro, porque foi adiado 2 semanas devido ao mau tempo que se fez sentir. Assim sendo, os alunos tiveram mais tempo para treinar.

A atividade decorreu num dos parques do Santuário de Fátima. A tarde solarenga proporcionou o convívio e a boa disposição entre alunos e professores.

Os alunos participantes estavam muito animados e ansiosos por iniciar a corrida. Todos quiseram dar o seu melhor, num espírito de competição saudável.

Eu gostei bastante de fazer o aquecimento com os colegas do meu escalão.

Os vencedores irão competir na prova distrital de Santarém. Desejamos-lhes o mesmo sucesso.

Miguel Ângelo Pereira, 5.º D

Ana Filipa Borralho e Joana Ferreira, Serviços Especializados de Apoio Educativo

English Summer Course New York

Our students attended an English Summer Course to practice their communication skills “in loco”, together with 300 teenagers from around the world. This summer we went to New York and they saw the best of the East Coast sites and cities, such as the beautiful Princeton town and university, Atlantic City and its beach, an overnight stay in Washington, D.C. – the nation’s capital, and many more.

But the best part happened in New York City. There they visited everything you have to see and do when you go to the Big Apple. Everything and any time is magical in NYC. Besides practicing and improving their English, students learnt a lot about American culture. They made new friends from all over the world and shared experiences. These summer courses are always amazing because they are a mix of fun, adventure and make learning English an enjoyable experience for all ability levels.

Graça Esteves, Coordenadora do Departamento de Línguas Estrangeiras

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A Voz da Escola •

Dia do Voleibol Realizou-se, no dia 24 de outubro, o Dia do Voleibol, no Pavilhão Gimnodesportivo Municipal do Caneiro, atividade desportiva organizada pelo União Desportiva de Ourém (UDO) e pelo nosso Colégio.

Esta iniciativa juntou cerca de 90 atletas de quatro clubes/escolas (CSCM, UDO, Agrupamento de Escolas de Alcanena e Sport Operário da Marinha Grande) e ainda alguns jovens que quiseram experimentar a modalidade.

Durante a manhã, decorreu um torneio de 2x2 no escalão de Infantis B/Minis, com diversas duplas em ação, destacando-se a dupla vencedora do torneio Alice Clemente/Anaísa Silva, alunas do CSCM. Durante a tarde, realizou-se o torneio no escalão Iniciadas/Juvenis, com as equipas a jogarem todas entre si. Os jogos decorreram num clima de saudável convívio desportivo e representaram para todas as equipas envolvidas uma fase importante para a preparação dos respetivos campeonatos.

Classificação Minis (2x2) 1.º 2.º 3.º 4.º

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CSCM CSCM CSCM CSCM

A – Alice Clemente / Anaísa Silva B – Inês Marto Reis / Gabriely Santos C – Maria Neves / Beatriz Reis Moura D – Maria João Caetano / Beatriz Sousa

Resultados Iniciadas/Juvenis (6x6) • CSCM – 2 UDO – 1 (25-17 / 25-21 / 8-15) • AE ALCANENA – 1 SOM – 2 (25-21 / 17-25 / 12-15) • CSCM – 2 SOM – 1 (25-18 / 25-18 / 9-15) • AE ALCANENA – 3 UDO - 0 (27-25 / 25-11 / 15-12) • CSCM – 1 AE ALCANENA – 2 (24-26 / 26-28 / 15-12) • SOM – 2 UDO – 1 (25-18 / 25-21 / 10-15)

Equipa de Infantis A nossa equipa de Infantis está pronta para entrar em competição. Inicia os seus primeiros jogos oficiais na primeira jornada dupla a contar para o campeonato distrital, jogando em casa.

Este ano, a equipa é composta por mais um grupo de alunas fantásticas: Anaísa Silva, Beatriz Moura, Inês Reis, Gabrielly Santos, Maria João, Beatriz Silva, Beatriz Neves, Maria Hulunha, Mafalda Rodrigues, Margarida Santos, Catarina Borda D´Agua, Rita Catarino, Eduarda Marques, Viviana Carreira, Maria Neves e Alice Clemente. Estas duas últimas alunas estão também integradas na equipa das Iniciadas, escalão em que irão jogar já este ano. Boa sorte para todas.

Ricardo Sardinha, Responsável pelo Clube de Voleibol

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V Encontro Nacional No dia 3 de outubro, partimos rumo a Braga com o pensamento no V Encontro Nacional CoMTigo. As emoções invadiam já o nosso espírito: a ansiedade de rever alguns amigos que fomos fazendo nos anos anteriores, a alegria e entusiasmo que caracterizam sempre os encontros e a curiosidade pelo que Braga nos podia proporcionar.

O grupo de Fátima foi dos primeiros a chegar, mas rapidamente o átrio da Obra Social RSCM se encheu de jovens, um pouco cansados da viagem, mas com um grande sorriso no rosto, sinal da vontade de passar um fim de semana diferente, onde a presença de Deus seria sentida de modo mais significativo em cada um de nós.

Juntos, lado a lado, pudemos superar os nossos medos, as nossas angústias, o que nos atormenta e o que nos entristece. Sob o lema “Descubro-Me”, tivemos oportunidade de irmos ao encontro de nós mesmos, de nos descobrirmos uns aos outros, aprofundando os nossos dons e qualidades no contacto com o outro e com o mundo.

Pelas ruas e calçadas de Braga, fizemos o percurso que marcou os primeiros anos das irmãs em Portugal.

Conhecemos os locais onde as irmãs tinham deixado a sua marca e onde atualmente residem. Ouvimos testemunhos do seu percurso, desde o seu chamamento até

aos dias de hoje, transmitindo o bem, sempre com o principio que as define: “Para que todos tenham vida!”.

Ao longo do percurso fomos encontrando novos rostos, captando sorrisos e transmitindo a alegria de ser CoMTigo.

Quando nos reencontrámos em grande grupo, com histórias para contar, fizemos a oração da noite. Inspirados na mensagem bíblica da Samaritana, foi-nos pedido que deixássemos tudo o que nos atormentava e que nos entregássemos totalmente a Deus. Um momento de interioridade que nos tocou de modo especial.

Entre as inúmeras atividades que tivemos, o espírito de partilha e de união foram uma constante, prova disso foi o testemunho dos jovens que, nas férias de verão passadas, abraçaram a missão Timor.

No regresso a casa, com o coração cheio, ficam já as saudades e a certeza que ser CoMTigo é uma marca que fica para a vida.

Alunos do Movimento CoMTigo

“Ao nosso colégio agradecemos a oportunidade de nos proporcionar estas experiências e por nunca deixar que os nossos laços se desvaneçam! Um grande Obrigado!

Ex-alunos

A família CSCM deseja que esta quadra festiva seja um verdadeiro encontro de Amor e Paz.

Feliz Natal

Entrega das avaliações do 1.º período 2.º Ciclo

3.º Ciclo

21/12 às 18h00

22/12 às 18h00