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Minha história vocacional

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Coração jovem

Coração jovem

Sou Gabriel Crome dos Santos, tenho 25 anos, e sou natural de Assis Chateaubriand. Sou o filho mais novo de Assildo José dos Santos e Leonilda Crome dos Santos. Tenho outras duas irmãs: Simone dos Santos e Mônica dos Santos. Nossos pais nos criaram com carinho e dedicação como católicos. Lembro-me bem dos meus pais e irmãs me levando ao colo, ainda enquanto criança pequena, para as celebrações de quaresmas e da Semana Santa, para as novenas de Natal na casa dos vizinhos, e dos terços que rezávamos antes de eu dormir.

Assim cresci, sempre participando das atividades da capela do meu bairro, Capela Nossa Senhora do Rocio, que pertence à Paróquia São Francisco de Assis. Ajudava na Liturgia, no canto, violão, Dízimo e no que mais fosse preciso. E várias vezes quando eu não aparecia na capela eles vinham me buscar em casa. Assim meus pais e a comunidade não me deixavam ficar longe da Igreja, mesmo quando eu não queria ir. E hoje tenho certeza como estas atitudes foram importantes para o meu crescimento.

Foi em 2012 a primeira vez que me senti chamado ao sacerdócio, mas não tive coragem de seguir em frente. Foi uma voz na minha consciência que eu fingia não escutar, mas em 2018 não teve jeito: ela falou mais alto. Comecei a fazer os encontros vocacionais no Seminário Maria Mãe da Igreja e, no ano seguinte, ingressei no seminário, onde estou até hoje. Curso o 1º ano de Teologia, com alegria e com a certeza que é a graça de Deus, pela intercessão das muitas pessoas que rezam por mim, que me fortalece.

de uma boa formação bíblica”, afirma. Palavras que são fruto da longa experiência de nosso padre, mas que também refletem o aprendizado que recebeu de seus pais: celebravam a Palavra na Igreja e em casa, e a encarnavam na ajuda a comunidade.

Um dos conselhos que ele deixa aos vocacionados é a obediência. Para ele, muitas vezes foi difícil obedecer para trocar de comunidade, para ir aonde os outros precisavam dele. Entretanto, Deus sempre providenciou boas experiências a ele. Hoje vê que cada passo foi importante, os difíceis e os fáceis. Com certeza as melhores experiências foram as pastorais: ver o amor à Eucaristia, à solidariedade, à proximidade das pessoas, ser uma Igreja em saída, em direção ao povo. “A obra não é nossa. Se a Igreja sugere, se diz que precisamos nos aproximar, nos aproximaremos, e vai dar certo ouvir a Igreja, e dá certo, pelo que vejo nas experiências que eu fiz”, garante. E acrescenta: “É ter responsabilidade pela continuidade e estar presente, tanto nas suas alegrias quanto nos seus sofrimentos e medos; atender os doentes e ser um consolo mesmo diante da morte; cultivar a espiritualidade, o bom relacionamento, a alegria no servir. É juntar as nossas experiências de Deus com a comunidade que também tem as suas experiências, para multiplicar os bens na pastoral, no meio missionário, na espiritualidade”. Que aprendamos com Pe. Inácio: “Meu lema é ‘Eu sou o caminho a verdade e a vida’ (Jo 14,6a), porque a partir do momento que eu entrei no seminário foram grandes transformações na minha vida. Os que recebem os Sacramentos do serviço são chamados pela Igreja a servir a Deus e ao próximo”.

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