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O canto litúrgico a partir da nova edição do Missal Romano
Por possuir uma dimensão comunitária, dialogal e orante, o canto litúrgico é objeto de estudos e formações realizadas pela Pastoral Litúrgica da Diocese de Toledo. Todo esse empenho é importante e necessário para evitar possíveis “deslizes” na preparação das celebrações, notadamente na escolha dos cantos. Antes de mais nada, é preciso observar o Tempo Litúrgico que é celebrado e, claro, os ritos das missas ou celebrações da Palavra para os quais os fiéis são convidados a celebrar.
O mais recente encontro promovido pela Pastoral Litúrgica já contemplou essa sintonia com a nova edição do Missal Romano, procurando atualizar as lideranças. Adenor Leonardo Terra, regente, compositor e membro da Associação dos Liturgistas do Brasil (Asli) pontuou a importância do canto com base na Instrução Geral do Missal Romano, que menciona seu grande valor nas celebrações. O canto litúrgico é um dos elementos que contribui para que o participante da assembleia faça o memorial da Salvação dentro de uma ação plena consciente e ativa.
Adenor lembrou aos participantes do encontro diocesano de Música Litúrgica que é o canto litúrgico tem seu próprio fundamento. Afinal, ele é composto por textos tirados da Sagrada Escritura ou inspirados nela e que sempre houve uma preocupação para que as melodias sejam acessíveis à assembleia dos fiéis. Mas sempre levando em conta o tipo de celebração e o momento do Rito.




Isso mostra o quanto é importante investir no conhecimento acerca do tema para que os agentes de Pastoral aproveitem bem a 3ª edição do Missal Romano com as principais mudanças inseridas (veja edição 293 da Revista Cristo Rei, p. 48 e 49) e assim possam contemplar os cânticos adequados e conduzir a assembleia ao centro da fé sem fazer uso de super-heróis, pois “o canto litúrgico não faz uso de melodias e textos adaptados de canções populares, temas de filmes e novelas”. Cristo está presente na Eucaristia. É o que basta.
