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Auxílio Fraterno atualiza Documento para agentes e confirma cadastro digital

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Coração jovem

Coração jovem

A Pastoral do Auxílio Fraterno, com uma caminhada de 31 anos na Diocese de Toledo, é expressão da caridade cristã que, por óbvio, não é acomodada, mas inquieta com o sofrimento das pessoas, e por isso mesmo pratica cotidianamente o propósito de uma Igreja em saída em favor dos pobres.

Com todo o engajamento de seus agentes, atualizou seu Documento-base orientativo para implantação nas paróquias e ação na comunidade de fé e confirma, para breve, o lançamento do cadastro digital das famílias atendidas. A meta é dinamizar ainda mais seus serviços em toda a diocese.

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Debate coloca no centro um dos grandes desafios na ação evangelizadora junto ao público jovem

Segundo a coordenadora diocesana, Maria Inês Mânica, o Documento-base do Auxílio Fraterno, datado de 2015-2019 agora está atualizado até 2025, estando em sintonia com as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil e conforme o Plano Diocesano da Ação Evangelizadora. Além da atualização de alguns itens, ele agregou conteúdos complementares advindos das reflexões produzidas pelos agentes e coordenações dos quatro decanatos ao longo da caminhada pastoral. “A essência do Documento-base permanece, com conteúdo rico tanto no que se refere a mística como no que se refere a cidadania, uma Igreja em saída, em missão. Importante dizer que seu conteúdo é fruto da base, de encontros de formação nos decanatos e encontros diocesanos”, afirma. Esta informação, partilhada no 20º Encontro Diocesano que trans- correu no final de junho na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, de Terra Roxa, se soma a outra novidade que promete dinamizar ainda mais os atendimentos e a atuação da Pastoral do Auxílio Fraterno. É a realização do cadastramento digital das famílias. “O programa de informática ainda está sendo desenvolvido, e muito em breve teremos formações sobre ele nos quatro decanatos”, anuncia. O objetivo é ter cadastradas todas as famílias atendidas na Diocese de Toledo, identificando suas características, condição financeira, composição familiar, onde estão mais concentradas, dentre outros importantes aspectos. “Poderemos compartilhar entre paróquias as informações básicas, o que facilitará o serviço pastoral no momento que a família solicita ajuda. E ainda poderemos ter relatórios sobre os diversos aspectos familiares econômicos, sociais, educacionais, religiosos”, destaca a coordenadora.

A realização desta edição do encontro diocesano contou com mais de 170 participantes, o que surpreendeu a equipe de organização do evento que, aliás, foi muito elogiado, especialmente pelos temas estudados: as Bem-aventuranças, com reflexão conduzida pelo diácono Leonardo Castro; a compreensão da Santa Missa na perspectiva da caridade cristã, conduzida por Pe. Hélio Bamberg, assessor diocesano da Pastoral do Auxílio Fraterno; e a reflexão sobre a pessoa humana na sua dignidade e no desenvolvimento de ações em vista ao bem-comum, com Pe. Mauro Cassimiro, pároco da Paróquia São Pedro e São Paulo, de Toledo. Esta reflexão tomou por base a Doutrina Social da Igreja, que por sinal esteve conectado às formações decanais do 1º semestre deste ano, ocasião em que foi trabalhado o tema “Acolhimento e Escuta” a pedido dos agentes de pastoral. “Todos saíram motivados tanto espiritualmente como com conhecimentos adquiridos, e cada vez mais preparados para realizar o que Papa Francisco nos pede: acolher e estar ao lado de nossos irmãos necessitados”, conclui Maria Inês.

Ministério do Catequista provoca reorganização da Escola Catequética

A conclusão da 13ª turma da Escola Catequética Companheiros de Emaús coloca o projeto diocesano de formação permanente dos catequistas em fase de reformulação. Isso ocorre em razão da nova possibilidade apresentada pelo Papa Francisco de instituir o Ministério de Catequista para aqueles que poderão assumir um compromisso ainda mais intenso com sua comunidade, assim como já é visto pela atuação dos Ministros Auxiliares da Comunidade (MAC), obviamente com características próprias. Por conta disso, ao menos neste primeiro momento, não há previsão da abertura de inscrições para nova turma da Escola Catequética com início em 2024. A reestruturação no projeto permanente de formação diocesano voltado para catequistas levará em conta ao menos duas realidades: a acolhida e formação para catequistas iniciantes e a formação daqueles já atuantes, pensando na possibilidade do Ministério.

Logo, neste segundo semestre de 2023 começam a ser dados os passos neste sentido para que tanto uma quanto a outra realidade sejam atendidas em prol da comunidade de fé.

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