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A PROXIMIDADE DA FAMÍLIA COM DEUS
Quando Beneditou conheceu Angela e disseram sim um ao outro, recebendo o Sacramento do Matrimônio, assumiram um compromisso de formar família, e vieram os filhos: Leonardo e Rafael.
Muitas situações ocorreram na vida da família, como acontece com todas na preocupação com o trabalho, sustento do lar, saúde e educação, entre tantos desafios. Mas o que os mantém é a fé.
Como pai, Benedito compreende que a caminhada na Igreja deu sustentação muito grande para a família. “Lembro que o Leonardo tinha três meses e já estava conosco no Encontro de Casais com Cristo. Também fizemos o Cursilho, Renovação Carismática Católica e participamos muito ativamente, inclusive como Ministro Auxiliar da Comunidade. Essa caminhada na Igreja ajudou a estruturar a família na parte espiritual, na convivência, na superação de muitos desafios e provações que aconteceram, na saúde, no trabalho e na tomada de admitindo que havia imaginado outro futuro para Leonardo. “Todo pai passa por isso. No ensino médio falávamos sobre profissões e não tínhamos ouvido do Leonardo sobre a possibilidade de ser sacerdote. Esse nunca foi o assunto. Era sempre falar de uma boa profissão, fazer uma faculdade. Essa era a nossa perspectiva para o Léo. Mas quando ele disse que para nós que entraria no seminário, o apoiamos da mesma forma”, destaca. decisões. Nós sempre falamos em casa que tudo é graça de Deus, basta confiar. Sempre vimos que o que passamos foi para que pudéssemos colher frutos. Acredito que isso contribuiu muito para a vocação do Leonardo porque os pais participando da Igreja e fazendo essa caminhada com os filhos juntos, queira ou não, influencia na decisão. Poderia até ser uma vocação matrimonial, mas eu acho que esse foi o ponto-chave para que o Leonardo pudesse dar o sim à vocação sacerdotal. Enquanto criança ele estava junto conosco, mas na juventude já ‘desvencilhou’ e foi caminhar com as próprias pernas, sempre com alegria”, recorda entusiasmado.
O diácono Leonardo carrega consigo outro exemplo de seu pai: o sentimento de doação de si para a família. “É um modo de amar que vejo como exemplo para o ministério presbiteral, porque não sou padre para mim. O padre é para os outros. É um amor que precisa sempre ser dado, exposto, doado. Do testemunho do pai, além da honestidade, honradez e firmeza de caráter, carrego comigo esse amor-serviço, um exemplo de doação, de se entregar ao outro”, garante.