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A coragem de pais e filhos na decisão vocacional

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Coração jovem

Coração jovem

A família é responsável por transmitir valores, crenças e tradições, o que também influencia as escolhas vocacionais. Esse é o ideal, sem dúvida alguma. Não tem um pai ou uma mãe que possa desejar algo diferente do que o seu sucesso na vida. Esse é o pensamento a partir da lógica do universo profissional, a lógica do mundo, na qual culturalmente as famílias estão mergulhadas de que o sucesso se dá pela profissão, emprego e remuneração. Emergir para a lógica de Deus é compreender que são outras as razões da existência humana.

Os pais, como principais figuras de referência, têm a força de reconhecer e incentivar as potencialidades de seus filhos. Também é deles a missão de abrir as possibilidades para que adolescentes e jovens conheçam a vida sacerdotal e religiosa e como se dá o tão comentado “chamado” que inicialmente pode ser apenas para conhecer, mas que depois pode ser para viver um período de discernimento, até quem sabe chegar o ponto de dizer “sim” ao compromisso de vida.

A Sagrada Escritura ensina que Deus conhece cada pessoa intimamente antes mesmo dela nascer. “Antes que no seio fosses formado, eu já te conhecia; antes de teu nascimento, eu já te havia consagrado, e te havia designado profeta das nações” (Jr 1,5). Nesse sentido, a vocação sacerdotal é vista como um dom de Deus que Ele concede a alguns homens para que possam cumprir uma missão específica na comunidade cristã. Por meio da oração, orientação espiritual, formação e reflexão, a família e a Igreja contribuem para que o discernimento aconteça até que venha florescer a resposta ao amor e à vontade de Deus. “Devemos prestar atenção aos próprios detalhes do nosso dia a dia, aprender a ler os acontecimentos com os olhos da fé e manter-se aberto às surpresas do Espírito” (Papa Francisco, 55º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, 2018).

Neste Ano Vocacional, em todas as celebrações acontece a seguinte oração: “Senhor Jesus (...), continuai a encantar famílias, crianças, adolescentes, jovens e adultos, para que sejam capazes de sonhar e se entregar, com generosidade e vigor, a serviço do Reino, em vossa Igreja e no mundo”. Que ela seja a força que ambos, pais e filhos, precisam para tomar uma decisão consciente e madura da vocação.

Boa Leitura!

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