Edição 85 - Dezembro/2012 - Janeiro/2013

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CREASC

Ano 11 - Edição nº 85 - Dezembro/2012 - Janeiro/2013


2 INSTITUCIONAL

Ano 11 - Edição nº 85 - Dezembro/2012 - Janeiro/2013

Carta do Presidente

O informativo é uma publicação do CREA-SC dirigida a todos os profissionais registrados. Artigos assinados não são de responsabilidade do CREA-SC. Endereço: Rodovia Admar Gonzaga, 2125 Itacorubi Florianópolis-SC - CEP: 88034-001 Fone/Fax: (48) 3331-2000 / (48) 3331-2009 www.crea-sc.org.br / crea-sc@crea-sc.org.br Ouvidoria: 0800-481166

Este informativo recebe apoio da Mútua Caixa de Assistência dos Profissionais do CREA. DIRETORIA Eng. Civil e Seg. Trab. Carlos Alberto Kita Xavier Presidente Eng. Agr. Felipe Penter 1º Vice-Presidente Eng. Eletric. João Reus de Camargo 2º Vice-Presidente Eng. Civil João de Oliveira 1º Secretário Tec. Agropec. Edson Carlos de Quadra 2º Secretário Tecnol. Eletromec. Claudemir Rogério Oldoni 3º Secretário Eng. Agr. e Seg. Trab. Nelton Luiz Baú 1º Tesoureiro Eng. Civil Evaldo Cavalli 2º Tesoureiro COMITÊ EDITORIAL Eng. Civil Luiz Henrique Pellegrini Tecnol. Eletromec. Claudemir Rogério Oldoni Jorn. Claudia de Oliveira Jorn. Patricia Francalacci Jorn. Adriano Comin ASSESSORA DE IMPRENSA E COMUNICAÇÃO Jorn. Claudia de Oliveira (MTB/SC 00536/JP) JORNALISTA RESPONSÁVEL Jorn. Patrícia Francalacci (MTB/SC 01016/JP) REDAÇÃO Jorn. Adriano Comin (MTB/SC 02114/JP) Jorn. Claudia de Oliveira (MTB/SC 00536/JP) Jorn. Patricia Francalacci (MTB/SC 01016/JP) COLABORAÇÃO Viviane da Rosa Engª Sanit. Fernanda Vanhoni DIAGRAMAÇÃO Designer Gráfica Larissa Pavan FOTO DE CAPA Shutterstock/Dim Dimich CONTATO COM A REDAÇÃO Telefone: (48) 3331-2044 / 3331-2045 comunicacao@crea-sc.org.br IMPRESSÃO/TIRAGEM COAN Gráfica / 35.000 exemplares

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Prezados (as) profissionais,

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processo de transformação socioambiental envolve basicamente todos os setores da sociedade. Sobretudo as indústrias, que por muito tempo carregaram o título de ser um dos principais geradores de resíduos pelos seus produtos, embalagens e contaminação ao meio ambiente. Hoje estas revelam as ideias mais transformadoras da atualidade. Quando o assunto é inovação e tecnologia para a sustentabilidade, o setor industrial desponta como exemplo, considerando em suas estratégias políticas específicas e soluções verdes para o desenvolvimento. Esta edição traz alguns exemplos e a opinião de lideranças sobre os entraves que ainda impedem as empresas públicas e privadas de implantar processos de certificação ambiental ou projetos relacionados à preservação da biodiversidade. O CREA-SC iniciou em junho de 2012 um programa de sustentabilidade na sede, embasado inicialmente em três focos: Gerenciamento de Resíduos Sólidos; Eficiência Energética e Uso Racional da Água. Uma característica essencial do programa é a capacitação de funcionários nas áreas abrangidas, o que será crucial para o sucesso do projeto e posteriormente, sua disseminação para as inspetorias em todo o estado.

Assim como no Conselho, em qualquer empresa que concepção semelhante seja implantada, o comprometimento de todos os departamentos é fundamental. Um exemplo recente foi o Seminário de Empregados do Conselho realizado dias 13 e 14.12, que teve a compensação de todos os gases emitidos através dos serviços de empresa especializada na emissão de créditos de carbono e para isto contou com a ajuda de cada funcionário. Superar desafios e cumprir metas será sempre nosso estímulo a cada administração. Em 2013 o CREA-SC estará completando 55 anos e com certeza muito ainda teremos a realizar e nos dedicar para que a missão do Conselho seja exercida em toda a sua plenitude: a valorização dos profissionais e empresas registradas. Agradeço a confiança e parceria em 2012 e desejo a todos um ano novo repleto de conquistas especiais. Boas Festas! Um abraço,

Eng. Civil e de Seg. do Trabalho Carlos Alberto Kita Xavier Presidente do CREA-SC


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OPINIÃO 3

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Acessibilidade: O papel do poder público e dos profissionais

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ireito de todo cidadão, a acessibilidade é uma característica essencial do ambiente para garantir a melhoria da qualidade de vida das pessoas, devendo contemplar os espaços, o meio físico, o transporte, a informação, a comunicação e as edificações de uso público ou coletivo, tanto na cidade quanto no espaço rural. Existem instrumentos legais federais, entre decretos, leis e instruções normativas que se referem à promoção da acessibilidade e os governos federais, estaduais e municipais têm o dever de desenvolver políticas para garantir estes direitos. Porém este tema ainda é pouco difundido, principalmente no meio técnico, apesar de sua inegável importância. Muitas barreiras existentes são vistas com naturalidade pelos realizadores e usuários da cidade, ou até mesmo não reconhecidas.

Ao analisar o espaço urbano da nossa cidade, é fácil identificar situações inacessíveis a uma grande parcela da população. Um simples piso solto em uma calçada, a inexistência de uma travessia de pedestre ou um mobiliário urbano inadequado podem se tornar barreiras ou impedimentos. Muitas vezes os obstáculos são resultantes de projetos que ignoraram a acessibilidade, em situações onde a tentativa de acertar não condiz com o conhecimento necessário. Outras vezes o erro pode ser decorrente de falhas de execução. Contudo, a falta de manutenção dos espaços e deficiências na fiscalização das obras e serviços, tem se tornado um dos principais causadores de situações inacessíveis. A partir destas impressões, o município deve definir estratégias e metas de programas, projetos e ações que envolvam as diferentes áreas de infraestrutura do município e a acessibilidade no transporte, no espaço público e nas edificações. É oportuno destacar que as ações implantadas devem ser gradativas e regulamentadas de forma a serem seguidas mesmo com a mudança política da administração municipal. E que, na adoção destas medidas, o poder público inclua a acessibilidade nas legislações urbanísticas,

Eng Civil Daysi Nass dos Santos Conselheira da Câmara Especializada de Engenharia Civil e Coordenadora da Comissão de Acessibilidade do CREA-SC. Conselheira do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Joinville – COMDE. Email: daysi@alleanzaprojetos.com.br

garantindo a adequação de vias, espaços e edificações de uso público e coletivo, com previsão de sanções a serem aplicadas no caso de descumprimento, além de assumir o compromisso de cumprir e fazer cumprir as leis sobre acessibilidade. O município também precisa continuamente promover a qualificação dos técnicos das diversas áreas do serviço público municipal, cabendo a nós, profissionais da área tecnológica, responsáveis pela transformação dos espaços, a constante capacitação em busca de um novo paradigma de desenvolvimento urbano sustentável e acessível. A luta pela acessibilidade questiona valores e comportamentos, provocando mudanças positivas na vida de toda a população. Somente com a participação conjunta da política e da sociedade é que teremos uma cidade acessível.

Acessibilidade: CREA e MP capacitam engenheiros para vistorias Capacitar engenheiros civis da Grande Florianópolis para participar do Programa de Vistorias em Prédios Públicos foi o objetivo do curso realizado pelo CREA-SC e Ministério Público de Santa Catarina no dia 27.11, em Florianópolis. As palestras abordaram detalhes técnicos e jurídicos sobre o tema. Os profissionais interessados se cadastraram no site do MP - http://portal.mp.sc.gov.br (em Instituição/Fundos do MP/FRBL/Cadastro de Peritos), colocando-se à disposição para futuras vistorias. A seleção será feita por equipe do MP e CREA-SC.

Adriano Comin


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Tecnologias Verdes: Inovação para o desenvolvimento industrial com sustentabilidade Por Patrícia Francalacci

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ficiência energética e de recursos hídricos, compensação de emissões de carbono, produção mais limpa, manejo de resíduos, gestão ambiental e de impactos sociais. São atitudes e projetos cada vez mais comuns nas indústrias e empresas da área tecnológica, que dependem de investimentos, conscientização e adequações na produção e planejamento. Segunda mais industrializada do país, a região sul vem recebendo importantes incentivos, com a instalação de indústrias brasileiras e estrangeiras. E nesse mercado

em crescente ascensão, empreendimentos certificados e projetos na área ambiental funcionam como referências, estimulando a competitividade das empresas no país e exterior. Sentindo a necessidade de conscientizar os empregados e dar exemplo aos profissionais e empresas registradas, o CREA-SC engajou-se no desafio da gestão de produtos e serviços visando à proteção do meio ambiente, e implantou na sede o Programa de Sustentabilidade Ambiental, embasado em três focos: Gerenciamento de Resíduos Sólidos, Eficiência Energética e Uso Racional da Água. “Com os objetivos de conscientizar e de sensibilizar para diminuição do desperdício de água, energia e insumos em geral; dar destino adequado aos resíduos gerados e implantar medidas que estejam de acordo com padrões sustentáveis, este o programa envolve os funcionários em todo o estado, capacitando-os para colaborar com a implementação em suas atividades diárias”, explica o presidente do CREA-SC, Eng. Civil e de Seg. do Trabalho, Carlos Alberto Kita Xavier. A Fiesc - Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina lançou em 2012 o Plano Sustentabilidade para a Competitividade da Indústria Catarinense. O objetivo da ação é contribuir para o desenvolvimento sustentável da indústria, unindo o econômico, o social e

o ambiental, com aplicação de mais de 60 projetos em 16 importantes áreas de atuação. Para atender a este escopo, o plano foi subdividido em áreas de atuação, dentre elas: Difusão da Sustentabilidade; Energia (eficiência energética e energia renovável); Clima (mudanças climáticas e desastres naturais); Produção mais Limpa, Recursos Hídricos, Biodiversidade e Florestas, Resíduos Sólidos, Gestão de Riscos e Reputação, Gestão de Impactos Sociais, Gestão do Ambiente Organizacional, entre outros. Direcionado a todos os sindicatos filiados à Federação, ao setor industrial e outras entidades ligadas ao segmento industrial em Santa Catarina, o plano tem ações previstas até o ano de 2015, sendo estas de caráter perene.

Panorama e Desafios – Para

Glauco José Côrte, presidente do Sistema FIESC, o número de certificações ambientais assim como as certificações sociais, vem aumentando continuamente nos últimos anos, indicando amadurecimento das questões socioambientais empresariais na direção de uma gestão sustentável.


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“Porém, apesar dos benefícios, há também muitas dificuldades da gestão de sistemas socioambientais com base em normas de certificação: resistência dos colaboradores em relação aos processos de auditoria interna e externa; aumento de custos; e dificuldade de cumprimento de alguns requisitos da norma em função de cons­tantes mudanças na legislação”, diz. Ele ressalta que o conhecimento desses fatores é importante para que as empresas evitem cometer erros já largamente conhecidos e potencializem seus resultados em função da antecipação e solução de possíveis problemas.

Tecnologias limpas – Outro exemplo de moder-

nização industrial para o uso de tecnologias limpas é a empresa Klabin, que investe regularmente em sistemas de última geração de controle de emissões hídricas e atmosféricas e na geração de resíduos sólidos, além de um monitoramento constante de todos os seus processos. Uma inovação é a eliminação do uso de cloro elementar no branqueamento da celulose nas unidades de Monte Alegre, no Paraná, e na unidade de Correia Pinto, em Santa Catarina. A formação de TRS - gases odorosos derivados de enxofre na sua forma reduzida - é característica inerente

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do processo kraft utilizado mundialmente. Para minimizar esse desconforto nas instalações fabris e áreas vizinhas, adota-se a coleta dos gases e a sua incineração em condições controladas. As unidades de Otacílio Costa e Correia Pinto, em Santa Catarina, e Telêmaco Borba, no Paraná, já possuem essas instalações.

Estatísticas energia – De acordo com o docu-

mento Santa Catarina em dados, publicado pela Fiesc em 2012, o consumo de energia elétrica na área de concessão da Celesc, por gênero industrial em 2011 foi de 8.829.536 Mwh, correspondendo a 44,2% da energia consumida no estado - 19.977.666. A indústria de transformação consumiu 8.469.096 Mwh, entre eles 50.609 para processos de reciclagem, 111.963 da indústria extrativa, 1.176 eletricidade, gás e água quente e 247.301 na indústria da construção. Na indústria de transformação os maiores consumidores são as fábricas de produtos alimentícios e bebidas, além das têxteis, consumindo respectivamente 1.601.025 e 1.044.127, Mwh, seguidas da Metalurgia básica, com 958.763 e celulose e papel, registrando 934.906, entre todos os outros produtos da área. A área rural consumiu 1.113.251 megawats, 5,6%.

Edifício industrial ecoeficiente – A empresa Nord Electric demonstra o comprometimento com o desenvolvimento sustentável já a partir de sua sede. Inovações tecnológicas permitem a comunidade, aos visitantes e clientes identificarem as medidas adotadas para o aperfeiçoamento no uso dos recursos naturais e utilização das melhores tecnologias para prevenção e controle da poluição, diminuindo a quantidade de resíduos produzidos durante o processo. “Somos certificados com a ISO 9001/2008, temos o Programa 5’S e o Comitê de Sustentabilidade, que dão respaldo ao nosso sistema de gestão ambiental”, explica o Diretor Tiago Zanella Klein, complementando que o conceito de sustentabilidade busca mostrar a importância da sinergia entre três segmentos, o econômico, o social e o ambiental. “O desafio maior está na implantação do projeto e no desenvolvimento de uma inovação dentro do segmento tecnológico da área de atuação da empresa. Em nosso caso foi utilizar dos conhecimentos da área de engenharia elétrica juntamente com as demais e desenvolver um projeto diferenciado que pudesse reunir uma série de diferenciais tecnológicos e de alta eficiência, buscando o aproveitamento dos recursos naturais”, pontua.

Divulgação Nord Electric

Maquete da sede da Nord Electric, em Chapecó.


6 SAIBA TUDO SOBRE

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Resíduos Urbanos e Serviços de Saúde

O destino incorreto dos resíduos gerados, sejam eles domiciliares, industriais ou de saúde, pode comprovadamente causar danos irreparáveis ao meio ambiente, incluindo os seres vivos pertencentes à área afetada. Gerenciar estes resíduos de forma adequada, através de profissionais habilitados pelo sistema e a anotação das devidas ART’s, garante a integridade dos trabalhadores envolvidos nas atividades de manejo (desde a geração até o seu destino final) e resguarda a sociedade e o ambiente de danos e catástrofes como as já ocorridas no passado, por exemplo, o acidente com Césio 137 em Goiânia. Nesta edição falaremos sobre resíduos urbanos e de saúde. Na próxima sobre resíduos da construção civil e agropastoris.

RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

São todos aqueles resultantes de atividades exercidas nos serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal, que necessitam de processos diferenciados em seu manejo, exigindo ou não tratamento prévio à sua disposição final. Estão inclusos também os serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de campo; necrotérios, funerárias; serviços de medicina legal; drogarias e farmácias; unidades móveis de atendimento à saúde; ser-

viços de acupuntura e tatuagem, dentre outros. O manejo inadequado pode oferecer uma série de riscos ambientais, podendo gerar doenças e perda da qualidade de vida da população que, direta ou indiretamente, tenha contato com o material descartado.

Legislação - Resolução ANVISA n°306/2004; Resolução CONAMA n°358/2005.

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

São aqueles originários de atividades domésticas em residências urbanas (domiciliares) e também os originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas. O manejo deve ir além do simples depósito ou aproveitamento por métodos seguros dos resíduos gerados, buscando-se a causa fundamental do problema e procurando mudar os padrões não sustentáveis de produção do ambiente.

Legislação - Lei 14.675/2009 (Código Estadual do Meio Ambiente). Lei Federal nº 12.305/2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos).

Texto: Eng. Sanit. e Ambiental Fernanda Felix Vanhoni

ÉTICA NA ENGENHARIA EDITAL DE CENSURA PÚBLICA

EDITAL DE CENSURA PÚBLICA

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina – Crea/SC, por seu presidente, no uso das atribuições que lhe confere a Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, tendo em vista a Decisão da Câmara Especializada de Engenharia Civil proferida no processo ético disciplinar nº 6.07-0000214-5, com trânsito em julgado administrativo, resolve aplicar ao Tec. Edif. ALTAIR ANTÔNIO MARIAN JÚNIOR, Crea/SC nº 037185-0, a penalidade de CENSURA PÚBLICA, com fundamento na alínea “b” do artigo 71 e 72 da retrocitada Lei, por infração ao inciso III do art. 8° , à alínea “d” do inciso II do art. 9º e às alíneas “a” e “c” do inciso I do art. 10 do Código de Ética Profissional, adotado pela Resolução 1.002 de 2002 do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia – Confea.

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina – Crea/SC, por seu presidente, no uso das atribuições que lhe confere a Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, tendo em vista a Decisão da Câmara Especializada de Engenharia Civil proferida no processo ético disciplinar nº 6.06-0000396-1, com trânsito em julgado administrativo, resolve aplicar ao Tec. Edif. ALTAIR ANTÔNIO MARIAN JÚNIOR, Crea/SC nº 037185-0, a penalidade de CENSURA PÚBLICA, com fundamento na alínea “b” do artigo 71 e 72 da retrocitada Lei, por infração ao inciso II do art. 8° , à alínea “d” do inciso II do art. 9º e às alíneas “a” e “c” do inciso I do art. 10 do Código de Ética Profissional, adotado pela Resolução 1.002 de 2002 do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia – Confea.

Florianópolis, 02 de outubro de 2012.

Florianópolis, 02 de outubro de 2012.

Eng. Civil e Seg. Trab. CARLOS ALBERTO XAVIER Presidente do Crea-SC

Eng. Civil e Seg. Trab. CARLOS ALBERTO XAVIER Presidente do Crea-SC

OBS: Censuras publicadas no Diário Oficial da União nº 192, em 03/10/12, Seção 3, Pg.165.


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INSTITUCIONAL/CREDCREA

I Seminário Meio Ambiente debate caminhos para área ambiental no país A Comissão do Meio Ambiente topo de morro e exigência de aver- Políticas Públicas - O Eng. Ftal do CREA-SC realizou no dia 08.11 em bação de Reserva Legal por cartórios Luciano Pizzatto refletiu sobre o Florianópolis o 1º Seminário de Meio de registro de imóveis em Santa Ca- conceito de ambiência. “ResponsaAmbiente. Um dos temas em deba- tarina, o deputado afirma que a me- bilidade socioambiental não é cumte foi a Lei nº 12.651/2012, que dis- dida é ilegal, desrespeitando a Lei prir normas e legislação, isto é parte põe sobre a proteção da vegetação 12.651/2012. do negócio. É necessário agir além nativa, com explanação do DeAdriano Comin das obrigações e compreender putado Federal Eng. Agr. Valdir os problemas, não apenas seColatto (SC). O Sistema Nacional guir a onda.” do Meio Ambiente foi abordado Citou a incapacidade política pelo ex-Deputado Federal Eng. e técnica do setor florestal, mesFtal Luciano Pizzatto, relator da mo diante de sua importância Lei do Bioma da Mata Atlântica. socioambiental e de relevância A professora Elma Nery de Lima econômica, inclusive na pauta Romanó, Mestre em Ciência do de exportações. A política naSolo e Doutora em Conservação cional do meio ambiente perda Natureza, esclareceu sobre a meou toda a explanação. insegurança jurídica dos profisLideranças, profissionais e conselheiros debatem sionais do Sistema Confea/Crea Legislação - A professora sobre políticas e legislação na área ambiental. na execução dos serviços e atiElma Nery de Lima Romanó, vidades de engenharia na área Mestre em Ciência do Solo e ambiental. “A fase agora é de implantação Doutora em Conservação da NaA Lei 12.651/2012, sancionada do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e tureza, expôs a situação do profisem 25/5/2012 com vetos da presi- o Plano de Regularização Ambiental sional que, em sua atuação, sofre denta Dilma trata do novo Código (PRA) que devem ser regulamentados influência direta das regras jurídicas Florestal Brasileiro e traz importan- pela União e pelos Estados com análi- que determinam as atividades na tes mudanças para os produtores e se e orientação técnica e sem influên- área ambiental. “Precisamos de um empresas rurais. Segundo o deputa- cias. É preciso buscar na engenharia Código Ambiental Brasileiro que do Valdir Colatto, o principal reflexo agronômica os caminhos possíveis concentre toda a legislação, sem será a elevação do custo de produ- para implantar o novo Código. So- mudanças constantes ou sujeito às ção florestal, agrícola e pecuária. mente assim vamos encontrar os pro- medidas provisórias que gerem insSobre a ocupação em margens dos blemas e identificar os erros e acertos tabilidade ao setor técnico e à socieleitos de rios, cultivo de culturas em da nova legislação”, completa. dade”, disse.

Governança Cooperativa: Modelo Sustentável de Gestão na Credcrea O cooperativismo de crédito registra mais de 6 milhões de associados em todo o Brasil e mais de 1.200 cooperativas singulares, num cenário econômico que obriga os gestores a atentar para novas e complexas exigências do mercado, levando o Banco Central a aumentar suas regulamentações para o segmento. A política de Governança Cooperativa vem contribuir para a construção de um sólido e adequado ambiente de gestão, com o objetivo de disseminar as diretrizes para as boas práticas de governança em cooperativas de crédito no Brasil,não com o foco específico de controle e fiscalização, mas sim, com a finalidade de levar às boas práticas de mercado.

Entre os objetivos estão a busca pela sustentabilidade das cooperativas, maior segurança das cooperativas singulares e do sistema, o aumento da participação e do controle interno, o desenvolvimento da visão cooperativista, a redução de custos operacionais, maior estímulo ao desenvolvimento profissional e o fortalecimento dos Conselhos. Por entender os benefícios contemplados nesta política, em abril de 2012 a CredCrea, com a mudança de seu Estatuto Social, iniciou a implantação da Governança Cooperativa. Mais informações em www.credcrea.coop.br

Valorize a área tecnológica catarinense: vote em profissional candidato!

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8 EXPRESSAS

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Entidades de Classe elegem novos coordenadores do CEDEC durante o 9º ENEC Cerca de 90 representantes de entidades de classe de todo o estado participaram nos dias 31.10 e 1.11 do 9º ENEC – Encontro Estadual de Entidades de Classe, no Hotel Baía Norte, em Florianópolis. Promovido pelo CREA-SC em parceria com o CEDEC – Colégio Estadual de Entidades de Classe, o evento teve como objetivo a integração do Conselho com as entidades e a discussão de projetos relacionados à valorização profissional. Durante o encontro, que contou com a presença do presidente do Confea Eng. Civil José Tadeu da Silva, foram eleitos os novos coordenadores estaduais e regionais do CEDEC. A chapa única foi eleita por aclamação tendo como coordenador estadual o Eng. Agr. José Carlos Paiva Filho e coordenador adjunto, o Eng. Eletric. Celso Ternes Leal.

Adriano Comin

Representantes de Entidades de todo o estado participaram do evento na capital.

CEEF realizou 1ª Reunião de CREA-SC promoveu Fiscalização Concentrada em Fiscalização e 8º Simpósio Itajaí e Balneário Camboriú Florestal Catarinense Adriano Comin

Assessor da Presidência Eng. Agr. Leonel Ferreira Júnior (D) acompanha fiscal Ivan Heusser durante uma das vistorias.

O CREA-SC promoveu de 3 a 7.12 uma Fiscalização Concentrada em loteamentos, galpões e edifícios nos municípios de Itajaí e Balneário Camboriú, atuando em vinte localidades. A equipe de dez fiscais realizou um total de 511 visitas, percorrendo mais de 2000 km. Foram emitidas 279 Arts e 56 notificações.

Seminário de Conselheiros e eleição da nova diretoria marcam 1ª Plenária de 2013 O CREA-SC realiza no dia 18.01.13 o 7º SEC - Seminário Estadual de Conselheiros e a 1ª Reunião Plenária de 2013, onde será eleita a diretoria para o exercício 2013, coordenadores de Câmaras Especializadas e Coordenadores de Comissões Permanentes e Especiais do Conselho. No dia 17 ocorre também a 1ª reunião ordinária do Colégio de Diretores Regionais das inspetorias. Além da posse dos conselheiros que assumem mandato em janeiro, o Seminário tem o objetivo da capacitação e integração dos profissionais com o Conselho, com palestras sobre legislação, ética e o trabalho nas Câmaras Especializadas e Plenária.

A Câmara Especializada de Engenharia Florestal do CREA-SC realizou nos dias 25 e 26.11, em Blumenau, a 1ª Reunião Extraordinária da CEEF, a 1ª Reunião de Fiscalização da Engenharia Florestal e o 8º Simpósio Florestal Catarinense, coordenados pelo Eng. Ftal. Marcos dos Santos Weiss. A revisão e aprovação da minuta do Manual de Fiscalização de Engenharia Florestal, a elaboração da Carta dos Engenheiros Florestais à sociedade catarinense e a intensificação da fiscalização do CREA-SC na área de reflorestamento foram alguns dos assuntos em pauta. Confira em www.crea-sc.org.br

Confira os novos convênios Total English - O CREA-SC firmou termo de cooperação técnica com a Total English – Escola de Língua Inglesa no dia 11.10. O convênio tem por objeto a concessão, aos beneficiários do programa, de 10% de desconto sobre o preço dos serviços e do material didático oferecido pela Convenente, além da isenção da taxa de matrícula. Cresol Botuverá - O Conselho assinou convênio com a Cooperativa de Crédito Rural com Interação Solidária de Botuverá – Cresol Botuverá. A parceria consiste na cooperação entre o CREA-SC e a CRESOL visando facilitar o acesso dos seus associados ao Programa Nacional de Habitação Rural, desenvolvido pela cooperativa. **Informações em www.crea-sc.org.br, em Convênios.


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Empregados do Conselho reuniramse em Seminário Estadual O Conselho realizou nos dias 13 e 14 de dezembro em Balneário Camboriú o 6º Seminário Estadual de Empregados do CREA-SC (SE­EMP). O evento reuniu cerca de 220 funcionários da sede e das 30 inspe­torias e escritórios regionais do Estado, com o objetivo de integrar e capacitar os empregados, visando o aprimoramento das atividades. Palestras motivacionais, apresenta­ções culturais e trabalhos em grupo estavam na programação.

EXPRESSAS 9 Giovani Lorenzen

Motivação e Aperfeiçoamento: Funcionários do CREA reunidos na 6ª edição do SEEMP.

Processos de Usucapião: Anuidades: Até 31.01.13 o valor é Informações à categoria o mesmo de 2012 A Secretaria de Patrimônio da União informa que, para efeito de análise e As tabelas de valores referentes ao registro de anotação de responsabilidade técnica, serviços e anuidades de pessoas físicas e jurídicas já estão disponíveis no site do Conselho - www.crea-sc.org.br , em Serviços / Taxas. Os profissionais e empresas podem pagar a anuidade no mesmo valor deste ano até 31 de janeiro de 2013. Os valores são todos estabelecidos pelo Confea através da resolução 1.043.

manifestação em processo de usucapião, é indispensável que os documentos técnicos disponham da máxima precisão e clareza. Sendo assim, o profissional deverá apresentar: memorial descritivo e levantamento planimétrico, contendo a planta de situação e localização do imóvel em via original com as coordenadas UTM SAD-69 ou SIRGAS2000 dos vértices do imóvel e indicação dos ângulos internos da poligonal. É importantíssimo constar ainda a indicação de ruas e logradouros oficiais ou qualquer outra referência geográfica que permita localizar o imóvel em questão. Todos os documentos deverão estar assinados pelo Técnico Responsável e com a ART. Mais esclarecimentos em: jair.medeiros@planejamento.gov.br

PEC 2013

Entidades encaminham sugestões de cursos e eventos O CREA-SC iniciou o processo de celebração de convênios para a realização de cursos, seminários, encontros, simpósios, palestras e outros eventos de atualização técnica profissional, relacionados ao Programa de Educação Continuada – PEC 2013. Será estipulado um valor financeiro máximo para cada entidade de classe participante do PEC, calculado com base na média dos recursos efetivamente aplicados pela entidade em

capacitação profissional nos últimos cinco anos. O número de eventos e o valor a ser solicitado na realização ficarão a critério da entidade proponente. O prazo para encaminhar a relação provisória dos eventos vai até o dia 3.01.13, com possibilidade de alteração no decorrer do exercício, em função da viabilização ou não dos referidos eventos. Mais informações sobre o programa em www.crea-sc.org.br , no banner do PEC.

CREAjr-SC

Eleitos membros dirigentes do CREAjrSC - Mandato 2013

O CREA-SC realizou nos dias 26, 27 e 28.10 as eleições para Membro Dirigente do CREAjr-SC - Mandato 2013. Participaram do processo os acadêmicos integrantes do CREAjr-SC (Membros Corporativos) inscritos devidamente no programa até o dia 16 de outubro. No total foram eleitos 19 representantes acadêmicos de 15 diferentes cursos de sete universidades do Estado, entre elas: Unochapecó, Unoesc, Uniplac, Udesc, Unisul, Furb e Uniasselvi. Confira em www.creajr-sc.org.br.


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VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL

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Medalha do Mérito Catarinense homenageia profissionais e entidades

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CREA-SC promoveu em 07.12 a solenidade da Medalha e Livro do Mérito Catarinense, evento que presta homenagem aos profissionais, empresas, entidades e instituições de ensino pelas contribuições e serviços prestados ao Sistema, ao aprimoramento técnico das profissões e ao desenvolvimento do estado. O evento aconteceu na ACE – Associação Catarinense de Engenheiros, em Florianópolis, reunindo autoridades e lideranças empresariais, classistas e do sistema. Dois

dos homenageados catarinenses, o Eng. Agr. Silvio Thadeu de Menezes (em memória) e o Eng. Manoel Arlindo Zaroni Torres, diretor presidente da Tractebel Energia, também foram agraciados pelo Confea com a Medalha do Mérito Nacional, durante a da 69ª SOEA – Semana Oficial da Engenharia e Agronomia, no dia 19.11, em Brasília. No evento também foram homenageados os conselheiros em último ano de mandato. Confira abaixo os laureados e as entidades que os indicaram.

LIVRO DO MÉRITO

Fotos: Ricardo Pereira

Homenageado: Eng. Civil Anibal Torres (AREA-TB). Eng. Eletrônico Thomaz Londero Moojen (E), Eng. Sanit. Aroldo João Costa, Eng. Agr. Henrique José Costa, netos do Eng. Anibal Torres e presidente do CREA, Eng. Carlos Alberto Xavier.

Homenageado: Eng. Agr. Silvio Thadeu de Menezes (SEAGRO-SC, AEASC e AGROCON). Presidente Kita (E), Eng. Agr. Raul Zucatto, Thiago Thadeu e Mara de Menezes, filho e esposa do homenageado, e Pres. do Seagro, Eng. Agr. Jorge Dotti Cesa.

MEDALHA DO MÉRITO

Homenageada: Eng. Quimª Selene Maria de Arruda Souza, (Câmara Especializada de Engenharia Química) Presidente do CREA (E) e Engs. Químicos Selene Souza e Josiane de Mello e Eng. de Alim. Gilberto Massashi Ide.

Homenageado: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina – IF/SC (SINTEC-SC e ATESC) Presidente do CREA (E), Reitora do IFSC, Maria Clara Kaschny Schneider e Téc. Ind. Lino Gilberto da Silva, Dir. Financeiro da Mutua.

Homenageado: Eng. Agr. Antônio Augusto da Silva Aquini (SEAGRO-SC, AEASC e AGROCON). 1º Vice Pres. Eng. Agr. Felipe Penter (E) e presidente do CREA, Eng. Civil Carlos Alberto Xavier entregam à filha do Eng. Aquini.

Homenageado: Eng. Eletric. Manoel Zaroni Torres (SENGE, ACE, SINTEC, ATESC, ABES/SC) Eng. Civil Abelardo Pereira Filho (E), Coord. do Colégio de Diretores Regionais, Renan Corrêa Torres, filho do Eng. Zaroni e Presidente do CREA.

Homenageado: Eng. Civil Sady Zago (UNOESC) Presidente do CREA (E), Eng. Civil Sady Zago e Eng. Civil Alírio Antônio Caldart.

Homenageado: SEAGRO-SC (AEASC) Presidente Kita (E), Pres. do Seagro, Eng. Agr. Jorge Dotti Cesa, Pres. Eleito, Eng. Agr. Vlademir Gazoni e Eng. Agr. Raul Zucatto.


Ano 11 - Edição nº 85 - Dezembro/2012 - Janeiro/2013

CREASC


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