CORREIO DE VENEZUELA - DE 06 A 12 DE JULHO DE 2006
OPINIÃO | 23
CARTAS
Pedido de ajuda
Antes não era assim Fiquei surpreendido com o que encontrei na página do vosso jornal (www.correiodevenezuela.com), onde podemos participar em fóruns. Sobre os festejos dos adeptos lusovenezuelanos pelo Mundial Alemanha 2006 acho que estamos a viver um sonho e basta ver o ambiente que envolve os nossos vizinhos, com os amigos, etc. É uma oportunidade para sabermos quanto nos querem e nos admiram aqueles
que outrora viam Portugal como um País pobre e subdesenvolvido. Outro dos factores positivos do Mundial de futebol é a influencia que exerce sobre os jovens, neste caso filho de Portugueses, que nos colégios até dizem com orgulho que são Portugueses. Aqueles que vivem na Venezuela sabem que antes não era assim.
Ricardo Freitas
Responsabilidade para Portugal Acho que o projecto da Universidade Lusófona na Venezuela, isto a julgar pela maneira como o assunto foi colocado, na apresentação, em cima da mesa. Conheço a Venezuela e os empresários portugueses nela radicados e ninguém, mas mesmo ninguém, vai investir dinheiro numa área que não conhece. Mas também sou da opinião que quem deve reali-
zar esta iniciativa deve ser o Governo português e não os empresários que já têm muito trabalho nas suas empresas. Entretanto o importante é a vontade demonstrada pelas autoridades portuguesas, o que já é muito importante para todos nós embora não seja suficiente…
Carlos Ferreira Ferraz
Tenho uma irmã na Venezuela, algures em Caracas. O seu nome é Fernanda Augusta Pinto Morgado. Sou do Pinhal do Douro, Carrazeda de Ansiães, Bragança, Portugal. Sei que ela tem uma filha "Milu" Pinto Morgado. Gostaria de saber se alguma pessoa no pode ajudar ou se sabem a quem nos pode-
remos dirigir para procurar informações sobre esta nossa família radicada na Venezuela. Os nossos contactos podem ser obtidos no correio de Venezuela ou através do endereço de correio electrónico: plourenc@hotmail.com.
António João Pinto
Altos e baixos Sou leitora habitual deste semanário e quero através desta carta agradecer a presença constante do Correio de Venezuela nos diversos eventos que semanalmente organiza a comunidade portuguesa radicada na Venezuela. A sua importância é inegável pois é o único meio de comunicação social português no seu estilo. É raro que haja uma celebração ou evento importante onde o Correio não marque presença através da sua edição que é distribuída gratuitamente. Mas, pelo contrário, é difícil
achar o Correio nos quiosques das diferentes zonas de Caracas. Agora já não é possível encontrar o jornal nos quiosques do El Nacional, onde antes era um ponto fácil para o conseguir. Oxalá pudessem resolver esta situação pois é uma pena que muitos leitores deixem de ler o jornal porque não o conseguem encontrar. Novamente felicidades pelo trabalho de todas as semanas.
Elsa Flores
InquéRITo:
Que acha a mú sica portuguesa. Foi fácil interpretá-la?
Isabel Camacho Violinista "É interessante e muito bonita. Apesar de não a ter escutado antes, descobri-a quando montamos estas peças para o concerto do Dia da Madeira. Foi fácil montar a música porque já estamos acostumados a fazê-lo quando se trata de musica clássica. A música folclórica e tradicional dos países é menos complicada de interpretar. Desfrutei muito das melodias lusas".
Alejandro Ramí rez Presidente da Orquestra Sinfónica de Venezuela
"Nós começamos esta relação com a música lusa através de nossa amizade com a Comissão da celebração do Dia da Madeira e de facto, fomos a primeira Orquestra Sinfónica a pisar terra madeirense e portuguesa, na Expo 98, em Lisboa. Foi fácil interpretá-la porque é o segundo ano que tocamos música madeirense. São obras lindas e interessantes".
António Vásquez Violinista "É uma música muito rítmica, apesar de não estar acostumado a interpretá-la foi muito interessante fazê-lo e agradou-me por ser divertida e simples. Não foi difícil mas sim algo atípico para o que normalmente fazemos. O tempo de montagem foi igual ao resto das peças que interpretamos".
Margarita Rotinova Violinista
"Fiz o meu trabalho e sinto-me feliz por tê-lo feito, porque a música portuguesa é muito linda. Revelou-se fácil interpretá-la, tecnicamente é cómodo tocá-la com o violino e a ideia é fazer as cosas bem. Há tempos estivemos em Portugal, país que gostei muito e a música que escutei ali pareceu-me alegre e interessante".