SAP NOW AI Tour Brazil 2025

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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

E PESSOAS: EM QUE VAI DAR ESSA MISTURA?

Luciana Coen

Diretora de Comunicação Corporativa e Sustentabilidade luciana.coen@sap.com convergenciadigital.com.br/sap

Ao celebrar 30 anos de Brasil, a SAP sublinhou mais uma vez que a tecnologia tem de mudar o mundo para melhor e, aqui, há uma forte referência à Inteligência Artificial, protagonista do SAP NOW AI Tour Brazil , realizado nos dias 19 e 20 de agosto.

Ana Paula Lobo analobo@convergenciadigital.com.br

Bia Alvim biaalvim.cd@gmail.com

Reportagem

Fabio Barros

Fernanda Angelo

Luis Osvaldo Grossmann

Solange Calvo

Susana Liskauskas

Arte e Diagramação

Pedro Costa

O presidente da SAP Brasil, Rui Botelho, foi enfático: a IA precisa trazer impacto real aos negócios e à vida das pessoas.

O evento foi histórico. Foram 3.900 participantes, entre clientes, fornecedores e parceiros, com mais de 230 sessões de conteúdo e 80% dos clientes como speakers. A imersão na tecnologia e nos desdobramentos social e econômico foi intensa.

A Revista SAP NOW AI Tour Brazil consolida os principais momentos. Boa leitura!

03 O impacto da tecnologia nos negócios e na vida das pessoas foi tema do principal evento da SAP em 2025.

Inteligência artificial e pessoas: em que vai dar essa mistura?

Uma parceria cada vez mais sólida 06

Com 10 anos de atuação no Brasil, a delaware dirige seu foco para dois segmentos: agronegócio e serviços profissionais. No SAP NOW AI TOUR Brazil, seu cliente Juparanã, produtora e exportadora de grãos, mostrou como as soluções da SAP falam a língua do agro.

IA ganha alma ao unir tecnologia e humanização

Regina Casé, Marcelo Rubens Paiva e o CEO da Gerdau mostram ser possível um futuro em que a inteligência artificial e humanos atuarão em colaboração.

Um salto quântico para entregar valor

Agentes de inteligência artificial autônomos vão transformar os sistemas de gestão empresarial nos próximos anos.

Reforma tributária: transição será mais simples

A SAP dividiu o processo da reforma tributária em três pilares: cálculo do imposto, obrigações acessórias e notas fiscais eletrônicas. A inteligência de seus sistemas trará facilidade aos clientes.

IA encontra a essência humana

SAP NOW AI Tour Brazil 2025 mostrou a união de tecnologia, emoção e propósito em experiência única.

Inteligência artificial e pessoas: em que vai dar essa mistura?

O impacto da tecnologia nos negócios e na vida das pessoas foi tema do principal evento da SAP em 2025.

O SAP NOW AI TOUR BRAZIL 2025, realizado nos dias 19 e 20 de agosto, em São Paulo, esteve longe de ser apenas uma exposição de portfólio e lançamentos criativos. O impacto da tecnologia nos negócios e na vida das pessoas esteve presente o tempo todo, demonstrado em palestras e casos de sucesso, com resultados e satisfações revelados pelos próprios usuários, em suas jornadas recentes ou de décadas, que geram crescimento, rentabilidade e sustentabilidade.

Em um cenário de evolução tecnológica,

tendo como protagonistas a Inteligência Artificial (IA) e seu braço-forte, a GenAI (IA generativa), a emoção roubou a cena em alguns momentos por meio de entrevistas como a conduzida por Adriana Aroulho, presidente da SAP para América Latina e Caribe (LAC), com Marcelo Facchini, CEO da Indústria Facchini, maior fabricante latinoamericano de implementos rodoviários.

Do alto de seus 30 anos de Brasil, a SAP acenou para a plateia com o inusitado: colocou frente a frente os mundos digital e analógico, a contribuição

“Não podemos ter medo de crescer e de se reinventar. Eu sou o melhor exemplo de que é possível acontecer.”

MARCELO FACCHINI

CEO da Indústria Facchini

“O nosso DNA é a aplicação de negócios. Os processos geram muitos dados, alimentam a IA e há a potencialização das aplicações. A IA só é poderosa se os dados que a alimentam estão qualificados e voltados à inteligência do negócio.”

ADRIANA AROULHO

Presidente da SAP para América Latina e Caribe

“Estamos lá quando as empresas crescem, as cadeias produtivas se tornam mais eficientes e a inovação realmente se conecta com a vida das pessoas.”

RUI BOTELHO Presidente da SAP Brasil

“Empresas que operam com sistemas dispersos gastam 80% do orçamento de TI e do tempo em esforços de integração. Apenas 20% geram valor direto ao negócio. Integração nativa é a resposta.”

“Ao promover insights entre diretores financeiro, de suprimentos, operações, RH e vendas, por exemplo, fica claro como a Business Suite pode ajudar a tomar decisões melhores e mais rápidas.”

STEPHAN

genuína dos humanos no progresso da IA. Apresentou o valioso Ecossistema de Negócios SAP, que apoia eventos como o SAP NOW AI Tour Brazil 2025, por meio da fidelidade de parceiros e clientes que instigam o desenvolvimento de soluções, na esteira das dores do mercado e da visão das oportunidades com IA.

BRASIL EM ALTA

Contribuiu para essa visão fora do óbvio o entusiasmo do presidente da SAP Brasil, Rui Botelho, logo na abertura, ao mostrar o porquê de a unidade que lidera, cravada em solo nacional, ser um dos mercados mais relevantes da gigante de origem alemã.

“A SAP está presente em praticamente todos os setores da economia brasileira. Entre as 50 maiores empresas do Brasil, 48 usam SAP. Cerca de 87% das empresas listadas no Ibovespa também são nossas clientes. E um dado curioso é que 95 milhões de torcedores de futebol também usam SAP”, disse Botelho e acrescentou: “Estamos lá quando as empresas

crescem, as cadeias produtivas se tornam mais eficientes e a inovação realmente se conecta com a vida das pessoas.”

Em igual relevância, a arquitetura de conteúdo, sustentada por entrevistas e apresentações, selou a tônica do evento, como a apresentação de Muhammad Alam, membro do Executive Board da SAP, que disparou um alerta: “Empresas que operam com sistemas dispersos gastam 80% do orçamento de TI e do tempo em esforços de integração. Apenas 20% geram valor direto ao negócio. Integração nativa é a resposta.”

A saída para uma virada desse quadro, ele detalhou, está na integração nativa das aplicações, em plataforma capaz de conectar dados corporativos com governança, gerando aplicações de IA mais precisas. “É o que irá proporcionar a evolução da nossa plataforma SAP Business Suite, que será disponibilizada até o final de 2025 nos principais provedores globais de nuvem (Azure, AWS e Google Cloud)”, revelou.

Em seguida, Stephan de Barse, presidente da Business Suite Organization, demonstrou como essa linha de soluções integra com facilidade diferentes áreas de negócios, combinando dados e inteligência artificial e trazendo sugestões de ações. “Ao promover insights entre diretores financeiro, de suprimentos, operações, RH e vendas, por exemplo, fica claro como a Business Suite pode ajudar a tomar decisões melhores e mais rápidas”, destacou.

Outra novidade prestes a chegar acontecerá na assistente de IA Joule. Ela terá funcionalidades em parceria com a Perplexity e seus mais de 300 casos de uso já implementados. E ainda: mais de 40 novos agentes de IA devem ser lançados até o final de

2025, cobrindo áreas como finanças, cadeia de suprimentos, experiência do cliente e gestão de talentos. Tudo em franco desenvolvimento.

VOTORANTIM E FACCHINI:

APOSTA NA SAP

O CFO do Grupo Votorantim, Sérgio Malacrida, atento à importância da IA, destacou o papel da governança de dados na estratégia corporativa. Afinal, os dados são o combustível da tecnologia e exigem tratamento especial. Não por acaso, segundo ele, o Grupo migrou em 2025 o SAP S/4HANA on-premise para a nuvem privada via RISE with SAP.

No bate-papo com Rui Botelho, o CFO do centenário Votorantim atribuiu à longa jornada de sucesso a parceria como usuário da SAP há 25 anos. “Parte significativa dos 12 negócios do grupo está dentro de uma mesma instância SAP. Vamos de cimento a suco de laranja”, disse. “A IA vai dar vantagens ao negócio. No nosso caso, está sendo usada para evitar o desperdício e aumentar a produtividade”, acrescentou.

Adriana Aroulho, presidente da SAP para América Latina e Caribe (LAC), destacou que a SAP tem um lugar especial na nova era da economia. “O nosso DNA é a aplicação de negócios. Os processos geram muitos dados,

alimentam a IA e há a potencialização das aplicações. A IA só é poderosa se os dados que a alimentam estão qualificados e voltados à inteligência do negócio”.

Ela chamou ao palco Marcelo Facchini, CEO da Indústria Facchini, maior fabricante de implementos rodoviários da América Latina. O executivo narrou o avanço da indústria em transformação digital e inovação, depois da decisão, em 2025, de trocar o ERP (de mais de 30 anos) e usar o RISE with SAP para organizar dados e tomar decisões mais assertivas e rápidas. Facchini revelou que precisava mudar a gestão, considerando dez fábricas diferentes e 30 filiais no controle. “O SAP hoje é o nosso suporte.”

Mas a apresentação surpreendeu a todos pela sincronia com a vida pessoal de Facchini, reafirmando seu perfil de coragem e perseverança, não somente por ter trocado uma tecnologia com três décadas de uso por algo inovador.

“Não podemos ter medo de crescer e de se reinventar. Eu sou o melhor exemplo de que é possível acontecer. Sofri um acidente de carro há 16 anos, fiquei em coma por 23 dias, foram quatro meses no hospital, perdi movimentos das pernas e dos braços, e hoje já recuperei algumas capacidades motoras”, disse Facchini, que acredita em superação. •

“Parte significativa dos 12 negócios do grupo está dentro de uma mesma instância SAP. Vamos de cimento a suco de laranja”

SÉRGIO MALACRIDA

CFO do Grupo Votorantim

Uma parceria cada vez mais sólida

Com 10 anos de atuação no Brasil, a delaware dirige seu foco para dois segmentos: agronegócio e serviços profissionais. No SAP NOW AI Tour Brazil, seu cliente Juparanã, produtora e exportadora de grãos, mostrou como as soluções da SAP falam a língua do agro.

O MERCADO BRASILEIRO é gigantesco e tem muitas oportunidades, diz Roberto Matias, CEO da delaware, empresa belga de serviços de TI, que em 2025 completa 10 anos de atuação no País. “Temos muito o que comemorar, e precisamos cada vez mais entender a dor do cliente para fazer o projeto que mais agrega valor ao seu negócio para marcar a próxima década”, pontuou o executivo.

Matias salienta que a transformação digital está acontecendo de forma muito acelerada e a maior parte das empresas não aproveita os dados que têm. “Na verdade, boa parte não sabe nem o quanto de dados está gerando e não consegue aproveitar essas informações. Cabe a nós, ajudar a fazer esse dado virar informação”, relatou.

No País, a atuação da delaware é alinhada à SAP – com ênfase no Rise With SAP e no Grow – e dois mercados ganham atenção especial: o agronegócio e professional services. No SAP NOW AI Tour Brazil, a delaware apresentou o

caso de uso da Juparanã, produtora e exportadora de grãos, em atividade há 22 anos.

A empresa agrícola vai ampliar seu mercado com uma fábrica para esmagar 3 mil toneladas de soja por dia, de olho nas vendas de farelo e biodiesel. Mas o incremento e a verticalização exigiram também um sistema mais robusto de gestão – e o grupo está em migração para a SAP.

“Com a expansão dos negócios, temos agora também uma empresa no exterior para poder realizar essas negociações, e a SAP vem para nos dar esse apoio, para sermos mais rápido nos fechamentos contábeis, dar suporte à gerência de uma forma mais rápida e assertiva; essa é a nossa expectativa. E temos uma expectativa muito grande em relação à produtividade do time, com diminuição da carga de trabalho manual para uma coisa mais automatizada e com acurácia”, contou o gerente geral da Juparanã, Thiago Coltre.

A Juparanã está trocando um sistema “caseiro”, que atendeu às demandas corporativas até

aqui, mas a nova dimensão da operação, como explicou o executivo, “foi a virada de chave”.

“Entendemos que precisamos de um sistema robusto para comportar toda essa operação.

Mas o mais difícil foi escolher o parceiro. Porque uma coisa muito importante é que a linguagem do agro é muito específica, tem operações muito específicas mesmo. Então precisa trazer um parceiro, que no nosso caso foi a delaware, para essa implantação que conheça essa linguagem, porque isso é um atalho de caminho muito grande”, relatou Coltre.

O executivo de contas da delaware, Marcos Passeto, disse que o agro exige muito aprendizado também para o provedor de serviços.

“Fizemos todos os estudos, fomos apoiando em todas as etapas, superando todas as dúvidas,

“O

mais difícil foi escolher o parceiro. Porque uma coisa muito importante é que a linguagem do agro é muito específica, tem operações muito específicas. Então precisa trazer um parceiro, que no nosso caso foi a delaware, para essa implantação que conheça essa linguagem.”

THIAGO COLTRE

Gerente geral da Juparanã

todos os processos, e eles foram ganhando maturidade a cada etapa, a cada processo. E por mais experiência que tenhamos, é sempre um aprendizado, porque tem os procedimentos internos, tem a metodologia da empresa, cultura, todo um processo em que estamos aprendendo muito também”, completou. •

Da esquerda para a direita: Marcos Pasetto, da delaware; Anderson Sampaio, Thiago Coltre e Maycon Moreira, da Juparanã; e Roberto Matias, da delaware.

O que será o amanhã?

Para uma plateia lotada, os especialistas Pedro Doria, Martha Gabriel e Thiago de Aragão discorreram sobre futurismo, inovação, transformação digital, a inteligência artificial e os efeitos na sociedade e os rumos da geopolítica mundial.

PEDRO DORIA

“Em 2030, todos estarão usando inteligência artificial em seu cotidiano”

A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL vai se disseminar duas vezes mais rápido do que ocorreu com os celulares. A previsão é do jornalista e escritor Pedro Doria. Segundo ele, enquanto os portáteis levaram 20 anos para ganhar as massas, já em 2030 vamos ver todos usando IA o tempo todo em seu cotidiano – e, justamente por isso, é preciso imaginar desde já como integrá-la de maneira consciente, ética e segura.

Doria lembrou que, embora a IA pareça recente, sua origem remonta a 1955, quando cientistas da IBM criaram um jogo de damas capaz de aprender conforme as pessoas jogavam. Desde então, a evolução do aprendizado de máquina foi marcada por avanços em capacidade de processamento e armazenamento, que permitiram sucessivas gerações de machine learning, redes neurais e, mais recentemente, a explosão da IA generativa.

“Por volta de 2030, todos nós usaremos IA

o tempo todo em nosso cotidiano. O desafio é imaginar como vamos integrá-la de forma saudável à vida em sociedade”, afirmou. O jornalista ressaltou que o impacto da IA no mercado de trabalho já é perceptível.

Doria citou uma declaração recente do CEO da Anthropic, Dario Amodei, segundo a qual metade dos empregos de nível júnior em escritórios pode desaparecer nos próximos cinco anos. “De fato, nos Estados Unidos, pela primeira vez, recém-formados já enfrentam maior taxa de desemprego do que profissionais experientes. Precisamos pensar que cortar jovens agora significa comprometer a formação de líderes no futuro”, advertiu. •

“O

futuro não é digital; ele é híbrido”

REFERÊNCIA INTERNACIONAL em futurismo, inovação e transformação digital, Martha Gabriel alertou que não basta pensar no futuro – é preciso criar o futuro – e essa tarefa é cada vez mais complicada, considerando as mudanças frenéticas que acontecem todos os dias no mundo, fazendo com que as pessoas se concentrem apenas no presente.

O senso de urgência no cotidiano, segundo ela, só permite que as pessoas se tornem boas em reagir e não em antecipar. “As referências, portanto, são sempre apoiadas no passado e agora precisamos nos transformar.”

O segredo, para Martha, é se perguntar, diariamente, o que se pode fazer diferente, como sair da mesmice, não se acomodar. Para ajudar

THIAGO DE ARAGÃO

“É impossível falar de decisões ágeis sem falar de geopolítica”

A RELAÇÃO entre geopolítica e negócios nunca foi tão estreita e isso exige uma nova postura das empresas. Este foi o alerta do analista e diretor estratégico da consultoria Arko Advice, Thiago de Aragão. De acordo com ele, disputas internacionais, especialmente entre Estados Unidos e China, impõem às empresas a necessidade de decisões cada vez mais rápidas e estratégicas.

“É impossível falar de decisões ágeis sem falar de geopolítica. Hoje, mais do que nunca, as escolhas das companhias estão amarradas às decisões governamentais e à posição dos países no cenário internacional.”

Para o analista, o cenário global coloca o País diante da necessidade urgente de diversificar parcerias e alinhar sua política diplomática com sua vocação comercial. Aragão defendeu que empresas criem

nesse processo, ela revela que tem um mantra que recita todos os dias: “Processo, processo meu! Dá para ser mais automatizado do que eu?

Ao fim da palestra, um recado: “Não existe futuro sem colaboração, multidisciplinaridade e inclusão.” Além de lembrar que somos multigeracional, destacou: “O futuro não é digital; ele é híbrido, porque sempre irá precisar do analógico: os humanos. •

estruturas internas para monitorar riscos geopolíticos, comparando essa prática à lógica de startups.

“O impacto da geopolítica para nossas empresas e setores é maior do que era há 15 ou 10 anos. Exige entender melhor o papel no mundo. Passou o tempo de o executivo, de a empresa, pensar apenas em termos de reação. A antecipação é o que hoje gera oportunidades. Entender isso, adaptar isso no campo pessoal, setorial e de negócio vai evitar muitos problemas no ambiente global.” •

IA ganha alma ao unir tecnologia e humanização

Regina Casé, Marcelo Rubens Paiva e Gustavo Werneck mostram ser possível um futuro em que a inteligência artificial e humanos atuarão em colaboração.

QUANDO UM EVENTO de tecnologia marcado por inovações e debates sobre algoritmos, dados e automação encerra seu primeiro dia com uma apresentação intensamente humanizada, algo poderoso acontece: a tecnologia encontra seu verdadeiro propósito. Foi o que aconteceu no SAP NOW AI Tour Brazil 2025 , durante o painel “Tecnologia com alma: inteligência artificial, diversidade e o futuro das relações humanas”, com participação da atriz e diretora Regina Casé, do escritor Marcelo Rubens Paiva e do CEO da Gerdau, Gustavo Werneck.

O público, acostumado a ouvir sobre eficiência, produtividade e precisão, foi conduzido a um espaço de sensibilidade e reflexão, onde se revelou a essência do que realmente buscamos: um futuro que não exclua a emoção, mas que a amplifique. Essa virada narrativa, para o lado mais analógico, foi direcionada por Regina e Rubens Paiva, que colocaram em evidência a importância das pessoas nesse debate. O painel mostrou que a

“Sempre ouvimos que tecnologia é coisa de rico, mas o Brasil deu um ‘olé’ nisso. O uso criativo das periferias e favelas é admirado pelo mundo inteiro.”

inteligência artificial (IA) não precisa nos afastar de quem somos, mas, ao contrário, aproximar os humanos do que têm de mais autêntico: a capacidade de sentir, criar e nos conectar. Na esfera mais digital, a humanização também esteve presente nos relatos de Werneck, da Gerdau. O painel trouxe à tona algo essencial: a dimensão humana que deve acompanhar qualquer avanço tecnológico. O encontro apresentou um diálogo sensível e provocativo sobre os limites da tecnologia, o poder da emoção na criação humana e as oportunidades de inclusão que a inovação pode proporcionar.

EMOÇÃO E EVOLUÇÃO

Regina Casé emocionou o público ao relatar histórias que revelam como a tecnologia, quando bem orientada, é capaz de transformar vidas. “Especialmente em contextos de desigualdade. Sempre ouvimos que tecnologia é coisa de rico, mas o Brasil deu um ‘olé’ nisso. O uso criativo das periferias e favelas é admirado pelo mundo inteiro”, disse. Para ilustrar, ela resgatou a série Lan House, criada nos anos 2000, que retratava a chegada da internet às comunidades por meio de espaços coletivos.

“Entrei em uma lan house na periferia de Fortaleza e encontrei jovens cearenses falando japonês. Assistiam tanto a animes que aprenderam o idioma. Isso é inclusão tecnológica de verdade”, destacou. “Quem imaginaria isso?

Jovens da comunidade falando japonês. É o poder da tecnologia.”

Entre os momentos mais marcantes, a história pessoal de Regina com a filha Benedita, que perdeu a audição ainda na infância, causou comoção. Durante anos, ela ouvia apenas sons graves e médios. Aos 31 anos, graças aos avanços em aparelhos auditivos, Benedita escutou pela primeira vez o canto de um pássaro.

“Como não agradecer à tecnologia? Ela não é bruxa, é amiga. Mas, como toda amiga, precisa ser educada com valores e cuidado, quase como um filho”, lançou a reflexão.

Na mesma sintonia, Marcelo Rubens Paiva trouxe uma visão poética sobre os limites da IA. Para ele, mesmo com a capacidade de gerar textos e automatizar processos, as máquinas ainda estão longe de reproduzir a essência do humano.

“Em nossas operações no Brasil, a primeira tarefa é rodar esse preditivo [para acidentes de trabalho], que hoje já registra 100% de acurácia.”

“Não existe algoritmo capaz de traduzir o que senti ao escrever Ainda Estou Aqui [livro em que foi baseado o filme de mesmo nome, ganhador de vários prêmios mundo afora]. A IA pode entregar um texto perfeito, mas jamais recriará o choro, a raiva, a paixão ou a surpresa que permeiam o processo criativo”, defendeu.

Werneck também revelou o lado humano da IA na Gerdau, ao ajudar a proteger os colaboradores em seus ambientes de trabalho. É o uso da IA como forte aliada na prevenção de acidentes.

“Fiquei chocado ao me deparar com dados do Ministério do Trabalho e Emprego, de 2023, de que o Brasil registrou 499.955 acidentes de trabalho, resultando em 2.888 mortes. Esse número representa uma média de aproximadamente 57 acidentes fatais por dia”, citou, despertando para o quanto o quadro é crítico e para a necessidade do emprego urgente da tecnologia.

Segundo o executivo, nos últimos anos, foi

“Não existe algoritmo capaz de traduzir o que senti ao escrever [o livro] Ainda EstouAqui. A IA pode entregar um texto perfeito, mas jamais recriará o choro, a raiva, a paixão ou a surpresa que permeiam o processo criativo.”

MARCELO RUBENS PAIVA Escritor

desenvolvido um preditivo com IA que indica antecipadamente o acidente de trabalho que pode ocorrer. “Em nossas operações no Brasil, a primeira tarefa é rodar esse preditivo, que hoje já registra 100% de acurácia.”

Todo esse contraste não diminui a relevância tecnológica, pelo contrário, a eleva a um patamar mais nobre. Ao apresentar a fusão entre inovação e humanidade, o evento reforçou que o amanhã não será construído apenas por códigos, mas por escolhas éticas, empáticas e visionárias.

Um futuro inteligente não se mede pelo poder das máquinas, mas pela capacidade que os humanos têm de utilizá-las para potencializar vidas, preservar valores e promover experiências significativas.

Com essa mensagem, o painel inspirou, instigou e apresentou um caminho para evoluir em harmonia com a tecnologia. Como fazer isso? Depende da sensibilidade de cada humano. •

Um salto quântico para entregar valor

Agentes de inteligência artificial autônomos vão transformar os sistemas de gestão empresarial nos próximos anos.

COM UM OLHAR para a inovação, resultados e expansão de negócios, o centro de pesquisa da SAP localizado em São Leopoldo (RS) trabalha para mostrar aos clientes impactos reais nos negócios a partir do uso de inteligência artificial (IA). Lançado no início deste ano, o SAP Business Data Cloud é um exemplo de como isso acontece na prática, por embarcar mais inteligência a dados contextualizados.

“Na SAP, a inteligência artificial é uma habilitadora. É uma tecnologia altamente contextualizada, por entender como funcionam os processos de negócios, de ponta a ponta”, diz Cassio Christianini, head de Inteligência Artificial para SAP América Latina e Caribe.

Mais de 34 mil clientes – sendo grande parte deles na América Latina –, já experimentaram os efeitos dessa tecnologia em suas operações. Nos últimos dois anos, a SAP reforçou os investimentos nessa área.

“Por meio da IA generativa, podemos dar um salto quântico com relação à capacidade de entregar valor aos nossos clientes. A IA se tornou o elemento central da nossa estratégia de inovação e do nosso investimento global. Isso se repete na América Latina e no SAP Labs Latin America”, destaca Christianini.

Clientes da SAP não precisam ser exímios conhecedores de tecnologia para absorver o melhor das soluções com IA embarcada. Em

“A IA se tornou o elemento central da nossa estratégia de inovação e do nosso investimento global. Isso se repete na América Latina e no SAP Labs Latin America.”

CASSIO CHRISTIANINI

Head de Inteligência Artificial para SAP América Latina e Caribe

casos de uso de inteligência artificial com atuação autônoma, além de conseguir compilar dados e apresentar as informações para facilitar a compreensão, os agentes de IA estão aptos a fazer inferências e resolver problemas. Dependendo do nível de evolução, esses agentes podem inclusive executar atividades sem interação humana.

“Os sistemas serão altamente autônomos, grande parte das transações e dos processos de negócios vão acontecer sem interação humana. Serão automatizados através da inteligência artificial”, ressalta Christianini.

A comunicação entre os tomadores de decisão nas organizações também assume

MRS Logística vence

papel relevante. “A interação entre as áreas organizacionais é fundamental. É justamente daí que vem o grande potencial da geração de valor. A SAP desenvolve soluções de IA, com acesso a dados de forma homogênea e contextualizada”, afirma o head de Inteligência Artificial para SAP América Latina e Caribe.

No rol das novidades mais recentes em aplicações de IA para negócios, está a atuação de agentes de IA no SAP Business Suite. A inovação é ter os agentes Joule, copiloto de IA, voltados para usos específicos por setores e com capacidade de executar processos interfuncionais de ponta a ponta. •

o Torneio de Inovação da SAP 2025

A FINAL DA segunda edição do Torneio de Inovação, durante o SAP NOW AI Tour Brazil 2025, teve como participantes as empresas Brasken e MRS Logística. Elas desenvolveram soluções baseadas em IA generativa, alinhadas aos objetivos de negócio, em um sprint de desenvolvimento de dois dias.

Na disputa, a MRS Logística foi a

vencedora com a solução Dimensionamento Operacional, que tem por objetivo minimizar a necessidade de redimensionamento de recursos em função da variação da demanda, considerada crítica em qualquer setor de atuação. A chave da proposta foi unir a IA Joule à base de ERP para ganhar mais agilidade e eficiência operacional a custos reduzidos.

Thales Alves, gerente de Planejamento em TI da MRS Logística, confessou que não tinha certeza de que iria levar o troféu, mas sabia que se tratava de um bom projeto, apesar de ter sido executado em apenas dois dias. “Um grande desafio.”

“Este prêmio é atribuído à nossa equipe multidisciplinar, composta por 30 pessoas que trabalharam intensamente”, disse o executivo, para quem essa conquista será de grande importância para a empresa, gerando novos projetos, visibilidade e principalmente a certeza de que estão no caminho certo com relação ao uso da inteligência artificial. •

Reforma tributária: transição será mais simples

A SAP dividiu o processo da reforma tributária em três pilares: cálculo do imposto, obrigações acessórias e notas fiscais eletrônicas. A inteligência de seus sistemas trará facilidade aos clientes.

AS MUDANÇAS EXIGIDAS

pela Lei

Complementar 214/2025, a primeira regulamentação da reforma tributária, começam a ser colocadas em prática no início de 2026.

Apesar de o tema suscitar muitas preocupações entre empresários e executivos, para os clientes SAP, essa transição será mais simples, assegurou Franklin Bruno, gerente de Solution Advisors da SAP Brasil.

“Não se trata de mágica. Usamos a inteligência dos sistemas SAP em países com modelos tributários parecidos ao que será implementado no Brasil, como é o caso do Canadá e da França”, afirmou Bruno. “No dia seguinte à sanção da Lei

Complementar 214, em 16 de janeiro de 2025, já oferecíamos aos nossos clientes notas de atualização sistêmica”, detalhou.

O processo de adequação às mudanças trazidas pela reforma tributária, originada pelo Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/2024, exigirá das empresas uma série de transformações de impostos atualmente cobrados pela União, estados e municípios. A reforma institui a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que vai substituir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS). A outra mudança é o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que passará a valer em substituição ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e ao Imposto Sobre Serviços (ISS).

“Não se trata de mágica. Usamos a inteligência dos sistemas SAP em países com modelos tributários parecidos ao que será implementado no Brasil, como é o caso do Canadá e da França.”

O público do SAP NOW AI Tour Brazil viu como o RISE e o S/4HANA estão preparados para a transição. Embora essa jornada seja mais fácil para quem já trabalha com essas versões, Bruno observou que os clientes com versões anteriores, como ECC 6.0 e EHP 8, 7 e 6, também poderão aproveitar as atualizações sistêmicas

Mais de 1.500 horas de trabalho para pagar impostos

O CHIEF REVENUE Officer (CRO) da SAP para as Américas, Jan Gilg, destacou que o complexo regime fiscal do Brasil representa um dos maiores desafios para empresas, mas também abre espaço para ganhos de eficiência e inovação.

Gilg citou dados do Banco Mundial que evidenciam a disparidade: enquanto companhias nos Estados Unidos gastam em média 175 horas por ano em processos de conformidade tributária, no Brasil esse tempo ultrapassa 1.500 horas.

“Isso mostra o tamanho da oportunidade de liberar recursos para que as empresas foquem no crescimento estratégico. A reforma tributária é uma chance única de transformar esse cenário, e a SAP já está preparada para apoiar essa transição com soluções localizadas”, afirmou.

Segundo o executivo, clientes que utilizam o RISE with SAP já contam com ferramentas ajustadas para atender às novas regras da legislação fiscal, permitindo não apenas conformidade, mas também ganhos de produtividade. “Ao reduzir a carga burocrática, os negócios podem concentrar esforços em inovação, sustentabilidade e expansão”, disse. •

referentes às exigências da reforma tributária. Entre os clientes SAP, Bruno ressaltou que 95% já iniciaram algum tipo de adequação. “A empresa que não olhar para a reforma tributária não vai operar a partir de janeiro de 2026. Quem é cliente SAP precisa atualizar seus sistemas. Não será um processo difícil, mas vai ser trabalhoso”, disse Bruno.

Na prática, a SAP dividiu a reforma tributária em três pilares: cálculo do imposto, obrigações acessórias e notas fiscais eletrônicas. Bruno destaca que a chegada da reforma tributária praticamente dobrou a quantidade de lançamentos contábeis das empresas. “Então, não é só uma

“Ao reduzir a carga burocrática, os negócios podem concentrar esforços em inovação, sustentabilidade e expansão.”

JAN GILG

Chief Revenue Officer (CRO) da SAP para as Américas

questão de cálculo, é também sobre ter um sistema preparado para aguentar esse volume de informações que deverão ser tratadas. A SAP tem um sistema muito robusto e bastante flexível. Conseguimos colocar os impostos vigentes com os impostos futuros dentro do mesmo motor de cálculo”, explicou Bruno.

Essa característica do motor de cálculo facilita a apuração de impostos, que não estarão em sistemas diferentes. Em 2032, no momento da adoção dos impostos instituídos pela reforma, quem tem SAP vai fazer esse processo com mais naturalidade, segundo Bruno. “Os clientes SAP não precisarão de nenhum tipo de ajuste radical”, completou. •

IA encontra a essência humana

SAP NOW AI Tour Brazil 2025 mostrou a união de tecnologia, emoção e propósito em experiência única.

NO PALCO DA economia digital, eventos corporativos deixaram de ser simples vitrines e se tornaram laboratórios vivos de ideias. Já não basta reunir especialistas em torno de telas e gráficos. É preciso orquestrar experiências que combinem conhecimento, propósito e emoção, oferecendo ao público novas perguntas e não apenas respostas.

Assim foi o SAP NOW AI Tour Brazil 2025, realizado em São Paulo. Na abertura do segundo e último dia, a Amazônia ganhou voz, despertou e emocionou. E com muitas informações e contribuição internacional, as sessões retiveram a atenção de quem estava em busca de conteúdo diferenciado.

Para Rui Botelho, presidente da SAP Brasil, o evento esteve comprometido com a relevância, que não apenas mostra a direção, mas abre trilhas inéditas, iluminando possibilidades e conectando mentes em um ecossistema em que cada interação é um ponto de virada.

Na seara da inteligência artificial, o verdadeiro diferencial não está em repetir mantras tecnológicos, mas em apresentar o extraordinário

dentro do previsível. O público, ele avalia, não busca “mais do mesmo”, mas sim insights que provoquem, transformem e inspirem.

MRS LOGÍSTICA, NATURA E SSA EM TRANSFORMAÇÃO

Em seguida, Gilg entrevistou o presidente da MRS Logística, Guilherme Segalla de MelloA e a diretora de Transformação da Natura, Fabiola Bezerrab. Mello enfatizou que a busca pela eficiência operacional é uma necessidade financeira imperativa na empresa. “E essa busca foi o motor da transformação digital com a SAP”, apontou.

A MRS Logística, segundo Mello, já avalia ampliar o uso de recursos de IA para automatizar o controle de uma rede de 1,6 mil quilômetros de ferrovias.

“Estamos aproveitando todas as capacidades de inteligência artificial já integradas ao sistema.”

Para Fabíola, a transformação na companhia foi acelerada com IA e SAP na nuvem, eliminando 500 sistemas legados de TI. “Mais que decisão tecnológica, foi um movimento crucial de negócio.” A nova arquitetura da Natura também inclui o SAP AI Core, que utiliza GenAI (IA

generativa) integrada à plataforma SAP Fiori para oferecer análises em tempo real sobre receita, custos e margem bruta.

“Estou à frente de um restaurante comandado por mulheres em uma aldeia indígena. Sofremos preconceitos por estarmos trabalhando.”

NEURILENE CRUZ

Indígena e empreendedora amazonense

reduziu o desperdício em 30%.

Em entrevista a Adriana Aroulho, presidente da SAP para América Latina e Caribe (LAC), Hugo Perilloc, CEO da São Salvador Alimentos (SSA), uma das principais indústrias de alimentos do País, disse que ao adotar o SAP S/4HANA cloud private deu início à transformação nos negócios nos últimos três anos.

“Como primeira medida, quadruplicamos o time de TI. Em 2020, eram 14 funcionários. Hoje, são 60. “Sem esse time não teríamos apostado na transformação digital. O go live do SAP aconteceu em outubro de 2024”, ressaltou. A SSA faturou R$ 3,9 bilhões em 2024 e conta atualmente com 8.400 colaboradores.

PAINEL DÁ VOZ À AMAZÔNIA E EMOCIONA

Mais uma vez um conteúdo genuíno surpreendeu os participantes. Luciana Coen, diretora de Comunicação Corporativa e Sustentabilidade da SAP Brasil, recebeu no palco Neurilene Cruz d, indígena e empreendedora amazonense, para dar luz à jornada de inovação do restaurante Sumimi, localizado a 60 quilômetros de Manaus.

O empreendimento foi beneficiado por uma aliança da SAP com a Fundação Amazônia

Sustentável (FAS). A partir da adoção do software da SAP, o Sumimi levou a gestão de estoque e das finanças a outro patamar e ainda

“Estou à frente de um restaurante comandado por mulheres em uma aldeia indígena. Sofremos preconceitos por estarmos trabalhando”, contou Neurilene, que aproveitou para clamar por mais parcerias com a iniciativa privada. “A Amazônia está acabando, estamos gritando por socorro. Precisamos de ajuda. A Amazônia é o pulmão do mundo. Se ela acabar, o mundo acaba. Invistam em nós”, pediu.

Sonia Consiglioe, especialista em sustentabilidade, que também integrou o painel, enfatizou que investir em ESG traz resultados efetivos ao mercado corporativo, mas alertou que, para que funcione, é preciso agregar questões ambientais e sociais ao negócio. “Espero que a COP 30, que acontece em novembro em Belém/PA, desperte para mecanismos práticos de proteção à floresta em uso”, afirmou.

Para Rui Botelho, presidente da SAP Brasil, a sustentabilidade não é uma ação temporária. Ela é estratégica e já está em vigor há 15 anos na SAP. Temos o compromisso que está no nosso DNA de alcançar Net Zero [zerar as emissões de gases de efeito estufa] até 2030”, prometeu.

Essa última sessão revelou a estética oculta dos algoritmos, os impactos invisíveis das decisões automatizadas e, sobretudo, a promessa de uma tecnologia que humaniza o futuro. A SAP ousou criar o diálogo entre o digital e o analógico em uma narrativa de vanguarda, guiando setores inteiros rumo a uma era em que a inovação é tão sensível quanto poderosa. •

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