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FEN AS EG pesquisa mercado

Sobre Os Seguros De Pessoas

. A Federacao Nacional das Empresas de Seguros Privados e Capitalizagao es ta realizando uma pesquisa de mercado, com vistas k avaliagao objetiva das potencialidades dos seguros de pessoas e a formulagao de uma estrategia de crescimento para tais setores da atividade segUradora nacional, Segundo o Sr. Rafael de Almeida Magalhaes, presidente da Fenaseg, as condigoes gerais da economia criam ambiente para que o seguro assuma posigao de vanguarda, crescendo ern ritrao superior ao da propria mMia alcangada pela "performance" do sistema nacional,

Acrescentou que "o aumento do patrim6nio pessoal e das empresas, a elevagao da renda pessoal e a extensao de creditos de consume mais elevados sao dados objetivos que abrem para o seguro um ilimitado caminho de expansao. Os resultados favoraveis obtidos pelas seguradoras, no ano passado, reforgaram sua capacidade de extrair desse quadro suas enormes potencialidades".

Crescimento Planejado

Para conduzir a expansao da ativiPPw nivel, frisou, a ASEG esta promovendo a coleta de su sidios e dados indispensaveis, visando, isso, adequado planejamento, inclu- modernos sistemas de mare a elementos essenciais. que Po me1.-cado. Esse mesmo tisegundo o Sr. Rafael de .. segl terio?'^^ extensiva pos-

^ todas as modalidades de

^EVlSTA DE SEGUROS

A prioridade para os seguros de pes soas, disse, decorreu da circunstancia de serem as mencionadas apolices que, nas ultimas decadas, ostentaram os menores indices de expansao. em face dos efeitos negatives provocados pelo processo. inflacionario na sua comercializagao.

A desatualizagao dos capitals segu rados — destacou — foi constatada na razao direta da velocidade da inflagao, levando o publico a preferir, em vez do seguro, outros instrumentos de captagao de poupangas, menos vulneraveip a desvalorizagao monetaria.

Ha, por isso, uma diferenga acentuada de taxas de crescimento, entre os seguros de pessoas e os de bens materials ou patrimoniais. E essa diferenga que agOra se pretende corri,gir, tanto mais que OS seguros de pessoas sac exatamente OS que constituem, em condigoes nor mals, o paiAmetro fundamental da mag nitude dos meixados seguradores.

Novas Perspectivas

A evolugao economico-social do Pais, revelou, trouxe novas perspectlvas aos seguros de pessoas. Varias iniciativas recentes indicam o empenho e a diligencia das seguradoras, no sentido de promoverem o aproveitamento efetivo e racional dessas potencialidades. Entre essas inciativas citam-se os pianos ja elaborados e em vias de aprovagao pelas autoiidades, visando &. implantagao do seguio educacional e do seguro de coraplementagao de aposentadoria.

Essas, no entanto, sao apenas duas das numerosas outras formas que o se- guro de vida pode assumir para o atendimento de necessidades da populagao brasilei'ra, emergentes das transformacoes economicas e sociais pelas quais o Pais tem passado.

A pesquisa de raercado da FENASEG destina-se a detectar essas necessidades para o equacionamento posterior, em termos de seguros e das respectivas solugoes que podem ser dadas.

Companhia De Segukos

Argos Fluminense

FUNDADA EM 1845

INCSNDIO — LUCROS CESSANTES ~ TRANSPORTES — CASCOS

RESPONSABILIDADE CIVIL — AVTOMOVEIS — VIDROS — ACIDENTES PESSOAIS — ROUBO — FIDELIDADE — TUMULTOS

RISCOS DIVERSOS — VIDA ~ RESPONSABILIDADE CIVIL DO TRANSPORTADOR RODOVIARIO.

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Sao Paulo

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Belo Morizonte

Mercado Segurador apresenta taxa de crescimanto de 42°lo no penodo de 1970-72

Em 1972 o faturamento do mercado segurador devera atingir a CrS 3,2 bi lboes, ou seja, 0 dobro da cifra apresentada em. 1970. Esse crescimento. todavia, nao constitui fendmeno reduzido a pura e simples expressao quantitativa. Implicou tambem transforma§6es qualitativas, de tal maneira que o mercado pode sub.stituir por saldos positivos, no ultimo bienio, o quadro de resultados puco favorAveis do bienio anterior, caVacteristi00 das operaqoes de "underwriting".

Estas cbservaqoes constara do relatorio anual da FENASEG, correspondente ao ano passado. Diz ainda o documento que no ano antei'ior hcuve "sensivel e acentuado incremento da receita de inversoes, expansao proveniente de inovaqoes que permitiram ampliar o campo e a dinamica das aplicaqbes".

RELAT6RIO

•V#

SEGURADORA INDUSTRIAL E MERCANTIL S. A.

C.G.C. 10.774.941

UMA EMPRESA DO GRUPO FINANCEIRO IPIRANGA

Opera em seguros de:

Acfdenies Pessoais, Aeronduticos, Automoveis, Cascos, Credito Interne, Fideldade, Incendic, Lucres Cessantes^ ResponsaUUdade Civil, RcoVat, Riscos Divcrsos, Roubo, Transportes em Geral, Tumultos e Riscos Congeneres, Vidro e Vida

MATRIZ

Av Bio Branco 99 — 17." and.. Tel.: 221-0317. Rio de Janeiro — GB — End. Telegrafico; SEGUTILSA

SUCURSAIS e AGfiNCIAS:

Manaus, Beldm, Sao Luiz, Terezina, Fortaleza, Joao Pessoa, Recife, Maceid, Sal vador, Niterdi, SSo Paulo, Curitlba, Pdrto Alegra, C. Grande (MT) e Belo Horizonte

^ o seguinte, na Integra, o relatorio anual da FENASEG:

"RELAT6RIO DE 1972

I — INTRODUQAO quinta vez eonsecutiva a expanPq ®®nn6mlca alcanqou expressiva proaumento significative do Pq Pcde-se avallair a im'iassa "performance" pela sua bia ^antido o seu ritmo, na mesgrandeza do ultimo qiilna comunidade nacional tera do-

^ a<^onomia braslleira, em 1972, m de ter obtido elevado indice de resciinento do produto (10.47o), regisnu novo decUnio da taxa de inflaqao.

DE SEGUROS brado o padrao de vida em menos de dez anos.

Outro fato de relevo no comportamento da eccnomia nacional e sua abertura para o exterior, ai se fixando uma das principals fontes de impulse do desenvolvimento intemo. Estima-se que as exportagoes tenham side de 4 bilboes de dolares em 1972, atingindo, pois, nivel sem precedentes.

Esses dados constituem indicadores fundamentals para a analise do proprio desempenho da atividade seguradora, tanto quanto para a especulaqao racional das tendencias e perspectivas que Ihes poderao moldar a evoluqao. a curto e longo prazo.

II — EXPANSAO DO MERCADO

A estimativa e que o sistema segu rador tenha chegado. em 1972, a um,fa turamento de CrS 3,2 bilboes. Isso representa o dobro da cifra de 1971 e» mesmo feito o cotejo a preqos constantes, a expansao ocorrida e da ordem de 427 .

Esse crescimento, todavia, nao cons titui fenomeno reduzido a pura e sim ples expressao'quantitativa. Implieou tamliem t'ransformaqoes qualitativas, de tal maneira que o mercado pode substituir por. saldcs positivos, no ultimo bie nio, o quadro de resultados pouco favoraveis do biSnio anterior, caracteristico das operaqoes de "underwriting".

Nessa mudanqa e certo que houve influencia do ambdente economico-financeiro em que se exercita a atividade produtiva nacional. Mas, em boa parte^ houve tambem o concu'rso dos agentes do setor, na area govemamental com: na iniciativa privada, todos empenhados objetivo comum de planejar e executar uma poUtica de seguros ajustada as realidades conjunturais e estruturais do processo economico-social do Pais,

A par da melhora de resultado in dustrial, dependente de fatores de ccmportamento instavel, ocorreu sensivel e acentuado incremento da receita de inversoes. Esta ultima, mais submissa a uma tendencia secular ascensional, teve ■expansao proveniente de inovagoes que per^itiram ampllar o campo e a dinamica das aplicagoes.

As condigoes gerais da economia sao favoraveis a que o seguro se forme como setor de ponta, com crescimento ainda mais acelerado do que o extraordinai-io crescimento da economia como um tcdo.

O aumento do patrimonio pessoal e das empresas, a elevagao da renda pes soal e a extensao de credltos de consume mais elevados, sao dados objetivos que abrem para o seguro um ilimitado caminho de expansao. Os resultados favo raveis obtidos pelas empresas em. geral no ano de 1972. reforgaram sua capacidade de extrai'r desse quadro todas as suas enormes potencialidades.

Ill — A^AO E ORIENTAgAO

DA FENASEG

O seguro brasileiro, egresso de periodo em que esteve muito proximo da estagnagao, agora vem encontrando meios de reacelerar seu ritmo evolutivo, pois a economia nacional Ihe oferece, in clusive, potencialidades de massificagao.

E para esse rumo, alias, que o mercado caminha, por tendencia propria e por um determinismo macro-economico. Do reconhecimento disso a Federagao tern extraido as diretrizes e linhas gerais que Ihe comandam a atividade de orgao de classe.

Na Confer^ncia de Porto Alegre, em setembro ultimo, provocou e estimulou o amplo debate das questoes de "marke ting". O objetivo era duplo: 1) atrair a atengao e o interesse dos empresarios do seguro para o relevante problema da atualizagao e planejamento do processo de ccmercializagao; 2) recolher material para identificacao do pensamento da classe acerca das praticas correntes ou em cogitagao, nesse capitulo especifico da atividade seguradora.

E evidente que a expansao futura do seguro brasileiro, a sua massificagao, nao sera conseqiiencia espontanea ou •; automatica do desenvolvimento nacio nal. Dependera em boa parte de um sistema racional e dinamico de comercializaeao, que leve o mercado a aproveitar, em nivel otimo, suas oportunidades de crescimento.

Durante o ano de 1972, o governo federal prosseguiu em pua politica de elevagao dos capitals minimos das seguradoras. Nessa mat6ria a atuagao da PENASEG tern sido "a de procurar impe- dir saltos excessivos, que poriam em risco a sobrevivencia de empresas de exce* lente fdesempenho, que, por todos.os titulos, devem- ser mantidas.

Nao obstante, a Diretoria da FE NASEG acredita que a orientagao do governo e correta, nao so em virtude daS atuais caracteristicas da economia, cowio, e principalmente, da acelerada compactagao do sistema bancario — e conseqtiente aumento de porte de suas unidades — com o qual devemos mantef extensas, profundas e crescentes relagoes.

A utilizagao da rede bancaria com" instrumento de comercializagao de seguios e mutuamente conveniente, permitmdo uma redugao de custos operacionais para ambcs os sistemas, e aumentando a oferta de servigos para ^ piiblico em geral, Essa associagao de ih' teresses pode assumir m,ultiplas formaS' com maior ou menor grau de integragaO'

Para afastar a hipotese de que sistema bancario absorva o sistema segurador, ou que a associagao entre ani' bos se faga em condigoes desfavoraveis para o ultimo, o aumento do porte das seguradoras e, ao lado da ampllagao dos canais de comercializagao, uma necessidade inelutavel.

A Diretoria da Federagao acredita que OS dirigentes das empresas de segu ros, e muito especialmente os das pequenas empresas independentes, devem considerar esses fates e/ou tendencias ao formular a linha de atuagao de suas emprsstts.

A Federagao vem equaeionando os problemas dessa ordem, tendo ja eneammhado tentatlvas de solugao para alguns deles, selecionados em fungao de uma escala de prioridades. Razoaveis avangas foram eonseguidos nessas tentativas. que em geral demandam temoo para a produgao de resultados praticos, e ^ importancia e complexidade dos tantes, cabe citar a relvindica^ao de que

Tomerr OS canais de romeicahsacao, ja que os atualmente meta compadecem com a »eta de uma produsao equivalents, a da. diretrizes adotate nrniof ^ importan- emS Promover, mediante o cao t^cnicas modemas, a detecpossibilidades de SS: ; -in a sub- PazeS i! de estrategias catatore. h a conversao dos dade expansao em concreta reali- operacional. becessS^ segui'o de vida, de tcdos o que mais conta com perspectivas de crescimento, nao so por sua natural tendencia a lideranga dos sistemas securatorios, mas tambem pelo fato de haver experimentado declinio em passado recente. assim pagando ruinoso tribute a inflagao.

Abrir caminhos para a expansao do mercado e criar oportunidades de evolugao da oferta, o que inclui o imperativo da remcgao de obstaculos que se oponham a sua elasticidade. Ajusta-se a es sa orientagao o esforgo empreendido, com atuante apoio da Federagao, no proposito de aperfeigoar-se o seguro habitacional e de reformular-se o sistema operacional do seguro de dredito interno, estudando-se quanto a este ultimo a conveniencia da criagao de uma segura dora especializada.

Para Tanto Os

tamento ^^^drsos, atrav6s de reajus- ®ihdieai. "^ampativel das contribuigoes -Ja esta ciai

^amento atrav6s de reajus-

QUf. c " ° pvojeto iniA rtv.^ dos seguros de pes^ largamen- pela situagao peculiar do

»E SEGUROS

No elencQ dos fatos que se associam a logica do processo de desenvolvimento do seguro, cabe ainda mencionar a mudanga de escala que se realiza atvaves das fusoes e incorporagoes (em dois anos, das 185 companhias existentes renascera 120, com elevada probabilidade de reduzir-se esse numero em breve a 103), bem como as medidas implantadas com vistas a agilizagao administi-ativa das em.presas e ao aprimoramento do seu processo decisorio. Entre essas medidas resultantes de projetos que tiveram a participacao da Federagao, figuram co mo mais importantes a ampllagao do campo de aplicagao de sistemas eletronicos_de processamento de dados, a apro- yagao de novo Piano de Contas, implantagao do criterio de revisao periodica dos limites operacionais para melhor aproveitamento da capacldade do mercado e a adogao de um Piano Estatistico, este ultimo ja em elaboragao.

Para que o processo de expansao do seguro pudesse contar com o suporte indispensavel de uma correta imagem publica da instituigao, foi ativado e revisto o esquema de publicidade e relagoes publicas. Atualmente, com rendimento divulgacional bem maior, a atuagao desenvolvida nessa area esta praticamente concentrada na manutengao, em jomais de diversos Estados, de paginas especializadas e de um fluxo continue de mate rial de "press-release".

For ultimo, deve ser feita aqui uma referenda espedfica a alguns assuntos que se destaearam na atencao e no interesse do mercado;

1) a Tabela de Custo de Apolice foi revista a atualizada, nela se introduzindo OS indices de variagao do salario minimo como coeficiente de reajustamento automatico;

2) a tailfagao especial no ramo transportes foi objeto da elaboragao de um projeto que visa racionalizar a respectiva concessao, estreitando-se a compatibilizagao entre o risco e o premio;

^ 3) o imposto de 10% sobre os pre mies da carteira RECOVAT, suscitando problema de incidencia, teve solugao na esfera administrativa, com o reconhecimento de que sua cobranga depende de regulamentagao;

4) o projeto de Codigo Civil foi confiado ao exame de Comissao Especial da Federagao, a fim de elaborar-se es quema de colaboragao da classe seguradora no capitulo referente ao contrato de seguro;

5) o problema do residuo da carteira de acidentes do trabalho teve considerivel avango no sentido da respectiva solugao, prevendo-se que em breve, afinal, a questao chegue a justo e necess^rio termo.

IV — CONTAS

Entre a receita (Cr| 2.034.866,01) e a despesa (OrS 1.734.354,27) foi regis- trado o saldo positive de CrS 295.030,25.1

A maior pareela da despesa foi constituida pelos encargos com propaganda e publicidade, atingindo a 50% do total.

As despesas administrativas foram da ordem de 36,7%, assim distribuidas:

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