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"PREVIDENTE"
# 'Us
FUIVDADA em 1872
Sede: RIO DE JANEIRO %%V
1°. de Marpo, /is (EDIFICIO PROPRIO)
TELEPHONES:
Directoria - Norte 1561
Gerencia - " 3161
^^apital integralisado Reservas .
Immovei, = apolices de sua prooutros valores .
2.500:000$000
3.21I:696$700
5.96hl30$600
D=pos.lo Besouro 200:000»00
15.93i:890$430 rnodicas
DIRECTORIA:
Joao Alvas Affonso Juidor - P,as.da„,e
Josa Carloa Navas Goazaga - Director
AGENTE EM S. PAULO; Alberto de Lemos Guimaraes
RUA joao BRICCGLA.S-aobrado
"Stil flmBrica TerrEsfres Marifimos e flccidEnfEs"
Companhia Naeional de Segaros ; Optra em segoros-con/ra; FOCO — Riecos Harlthaos e Ftrrovlarloi — Acciaentea no traboUSo ■— AccSaentea domesUcos — tttsponsabOldaae ctvli e Acciaentea peaaoaea
Responsabilidade assumidas no Brasil
Extinctores automaticos contra incendios "SPRINKLERS GRIN NELL"
Fogo
Maritimo
Aceidentes Pessoaes
Accidenates no trabalho (Salaries de operarios)
1.424.480;109$000
Sinistros pages desde a fundagaos • 33.741:9828801 REIS
O "Sprinkler Automatico Grinnell", cuja introduc'gao data de mais de 50 annos, e 0 unico apparelhamento que assegura garantlda protecgao contra fogo, extinguindo o Incendio automaticamente no inicio e antes de ter tldo tempo de alastrar.
Sua ar-eao 6 segura e offerece a maxima garantia quanto ao func'cionamento, como
018$000 j NO BRASIL: Sao Paulo, Pernainbuco e Ciirityba
Apolices as mais liberaes — Taxas minimas — Pagamento dos sinistros a vista, sem desconto.
NO EXTERIOR: LONDRES E PARIS
(^gencias em todos o.s eslados do Brasil e representantes qo mundo inteiro
A mesma administracao que a "SUL AMERICA" Companliia Kacional de Seguros de Vida
I COMPANHIA DE SEGUROS | I "GU^^Nf^BARA" I
Faadada em 1864
Companhia Ingleza de Seguros
Reservas: 2 MlbHOES de CONTOS
Seguros contra Fogo
6
Seguros de Automoveis
Agentes Gerses no Brasll
Frisbee Freire, Limltacia
35 - Rua S3o Pedro - 35
RIO DE JANEIRO
Telephone; N. 8370 - - Telegramas: PEARLCO
Sede: RUA BUENOS AIRES N. 61 - 1,» RIO DE JANEIRO
Enderejo Telegrnphico PALLAS
Tel. Norte 1236 — Tel, Dircctoria N. 1.103
Caixa Postal 1324CODIGOS; Mascotte-Bentley's-Ribeiro - A. B. C. B" edic.
Succursal de S. Paulo:
RUA ANCHIETA
Agencies em todos os Estados
' DIRECTORIA: provam os innumeros ihcen'dlos extinctos nos milhares de, .estabelecimentos Industriaes e commefciaes, era todas "as partes'""d6~"mundot' protegidos com essas installagoes, que constituem 0 ihelhor argumento sobre sua efficacla, garantia e incontestavel valor.
Affonso Vizeu — Presidente.
Mario Cadaval — Secretario.
Josd Alves da Silva — Gercnte. Cicero Portugal — Thezoureiro.
OBJECTTVO
Seu objective 6 circumscrever e extinguir 0 fogo no inlclo e dar b alarme de iricendio •— tudo por meios automaticos.
N. 4
Quandc o fogo nao 6 percebido Immediatamehte e combatido com efficacia, rapidamente assume grandes pfoporgoes e a dlfficuldade de exttncql.o e 'consideravelmente augmentada. No entanto, qualquer incendio pode ser facilmente extlncto' desde que seja Percebido e circumscripto no inicio — o que so por meios automaticos pode ser conseguldo, como as Installaqoes de "Sprinkles Grin nell", que funccionam a qualquer hora sem intervenqao de pessoa alguma.
E' evidente que este systema de extincqao assegura importante economia de agua gasta para extinguir um incendio, porquanto e empregada somente a quantidade estrictamente necessaria, distribuida excluslvamente sobre o local incendiado.
Em consequeucla do immedlato ataque ao fogo, o. prejuizo flea limitado ao minimo, e devido a sua ac?ao automatica, e. dispensavel a presenga de pessoas para o' tfabalho de extincgao.
O emprego de um volume d'agua relativamente pequeno, reduz ao minimo os consequentes estragos nos stocks, installagoes e predios. E' sabido que, na occasiao de um incendio os maiores prejuizos. em regra geral, sao. causados pela agua, especialmente ^ quando o fogo 4 combatido por meio de mangueiras, cujos jactos nao podem ser dirigidos com precisao sobre a sede do fogo, devido a fumaga e a difficuldade de manobrar manguetras no interior do' edificio sinistrado, occasionada pelos obstaculos encontrados, taes como paredeg, armagdes, mercadorias, ; machinismos, etc. Apenas uma insignificante proporgao de agua attinge o fogo emquan-^ ^ to a restante produz consideraveis estragos ' nas partes proximas.
Muitas vezes, devido as suas grandeg proporgoes, para domtnar o incOndio, e necessario circumscrevel-o, isto e, satufar com agua as partes clrcurhvizinhas nao attingidas pelo fogo, e nesse case, os estragos pela agua sab ainda mais avultados.
Todafe as Installagoes de Sprinklers ' sac projectadas e montadas de accordo com' os Regulamentos especiaes estabelecidos pelas Associagoes das Companhias de Seguros con tra Fogo-.
Em Que Consiste
Uma Installagao de Sprinklers xonsiste de uma r€de de tubos de ferro disposta no tecto do edificio prot'egido, com'sprinklers dis- tnbuidos a uma distancia approximada de 3m,00 entre si, e de modo a haver um sprin kler dentro de um raio -de- lm,75 acima de qualquer ponto onde se manifests o incendio.
Essa rede distribuidora e alimentada por uma canalisagafi principal que augmenta em diametro de accordo com o numero de sprin klers ate 6", formando cada grupo de sprin klers ou edificio separado, sec^oes distinctas, controlladas por Jogos de Valvulas de Governo de pande sensibllidade. Cada jogo consiste de Valvulas de Paragem e de Alarme llgadas a uma rede geral, que recebe agua directamente de dous abastecimentos indetLTel^" ® automaticos, sendo um inexgo-
A Installagao pode ser adaptada a edificlos dos mais variados estylos, typos de concomo: estabeleci- mentos industries e commerciaes em geral moinhos, trapiches, armazens. edificios pu- bllcos, nospitaes, colleglos, theatres, cinemas,
O outro abastecimento consiste de uma Ugagao com uma fonte d'agua inexgotavel com pressao e volume adequados.
Na falta de um abastecimento natural com estes requisites, pode ser empregada uma bomba de typo approvado, accionada electrieamente, a vapor ou a gazolina, provida de um apparelho de acgao automatica para fazer funccionar esta bomba por occasiao de um incendio sem intervengao de pessoa alguma. Esta bomba deve ser alimentada por alguma fonte de capacidade inexgotavel co mo um reservatorio, agude, rlo, canal ou tanque de succao com agua corrente.
Funccionamento
sprinklers e multo s mpies. - ao se manlfestar um Incendio, a qualquer hora do dia ou da noite, o calor desprendido se eleva ao tecto e provoca as-
ABASTECIMENTOS D'AGUA
Dada sua importancia, os abastecimentos d agua precisos para alimentar estas instalJagoes merecem uma referencia especial Uma das causas que difficultam a extlnc?ao de incendios e a falta de agua ou a demora na sua obtengao no volume preciso, nor primeiros momentos, quando o incendio pode ser extincto com relatlva facilidade. Nos edificios_ protegidos com sprinklers esse obsta te^d? um .^^^^^^^''oentos consiste geralmen- Suada nnn''Vf. capacidade ade- quada, 35.000 litroa no minimo, montado a altura minima de 5m,oo ou mais se possive!
Stallerf mstallacoea de Zr Ed"/ -e «ua.condigoes acima dSL o, assumpto muito im- fp/hn?. ^ ^ cuidadosa attengao dos technicos que projectam a montagem.
Edor ,lE"" ""P- tem por fim assegurar a necessaria pressao pennanente na Installagao.
Sim que a temperatura attinglr a 68° c o rompimento Immedlato de um ou mais sprin klers sobre o local Incendiado (vide fig i) Logo que a agua jorrar sobre o fogo, o Tvmpano de Alarme produz ruidoso signal, avi-
E fogo^^ automaticamente a existencia
Se um so sprinkler far insufficiente para debeiiar o Incendio, o calor augmentando fard com que outro proximo tambem funcc one, ate o fogo flcar completamente extin- lacL ^ Paragem da instal lagao deve ser fechada.
Descripqao Do Sprinkler
O "Sprinkler Grinnell" consiste de uma armagao provida de um diaphragma com um orificio fechado por uma valvula de vldro, de supperficie p o 11 d a, inoxydavel. inadherente e de vedamento hermetico, sem parafusos nem molas (vide fig. 2) , Es ta valvula e sustentada por uma alavanca de apoio composta de tres elementos, u n i d o s por meio de uma solda fusivel, sendo estas as unicas pegas do sprinkler que se movem para abrir a_ valvula. Ao se fundir esta solda, a pres sao da agua actuando sobre o diaphragma laz saltar a alavanca e a valvula de vldro, dando livre passagem a agua pela abertura resultante (vide fig, 3) , A agua 3 0 r r^a d a com grande pressao por essa abertu ra sobre um diffusor ra dial e profusamente distribuida em todas as direcgoes sobre o local in cendiado (vide fig. 1).
Existem actualmente no Brasil cerca de 60 estabelecimentos protegi dos por "Sprinklers GnnneU", sendo que algumas dessas iiistallagoes estao montadas ha mais de 35 annos Nestes ultimos 5 annos mais de 17 incendios foram extinctos no Brasil por meio desse aaParelhamento e em quasi todos os casos com insigniflcantes prejulzos por fogo e agua devldo 6. presteza do tunccionamento dos sprin klers e do respectivo alarme.
Contribtiigdo do Representante de MATHER & PLATT, LTD,
o ULTIMO RELATOrTo^ da "CONTINENTAL"
E' com satisfagao que asstgnalamos nestas dnhas a prosperidade que alcangou a Compa"Wa Continental. S. A. de Seguros, prosperi- dade alias demonstrada de modo expressivo no relatorio apresentado aos accionistas da futurosa empresa, em assemblea geral ultimamente realisada.
Firmam o importante documento, que a seguir transcrevemos, os directores — J. Stoll Gongalves, Alberto Gongalves Teixeira, Car los Taylor da Fonseca Costa, e, bem assim, o contador da Companhia, Sr. J. Grass Junior, Salientamos, nao obstante. os algarismos que ali estao, todos bem significativos.
Durante o anno relatado (1928) a Conti nental assumiu responsabilidades no valor de Rs. 291,272:645$590 de Seguros terrestres e maritimos.

Os premios, naquelle anno, produziram o total de Rs. 1.189:3418637.
Os sinistros pagos — todos a vista e integralmente — attinglram a somma vultosa de Rs. 623:4168720, elevando-se o total das reservas e garantias a Rs. 1.977:9618600.
A' Directoria da Coiitinental cumprimentamos pelo successo de suas operagoes no anno relatado, formulaudo votos pelo crescente progredir da acreditada empresa nacional de Seguros.
I Saques contra o BANCO DO MINHO e | i suas filiaes e agendas de i
I PORTUGAL E COLONIAS 1
□ 8 i Sobre as capltaes e provincias de 5 i HESPANHA E ITALIA |
I por intermedlo do BANCO HISPANO |
1 AMERICANO e 1
I BANCA CpMMERCIALE ITALIANA
1 Correspondente do
Q
I banco noroeste do estado de
I — S. PAULO
I Mattos Areosa
Q
I Rua Marechal Deodoro, 56
I CAIXA POSTAL 189
I End. Telegraphico ASOERA §
I MANA08
S Secg&o Bancarla
C IT, 3 g Secgao de Seguros g
1 (AUianga da Bahia e "Sagres") 1
I SecQao de Agendas e Representagoes i
I Scegao de Importagao e Conta Propria i ❖iiiiiiiiiiniiiiiiHi!iiHiiiiniiiiiiniiiiiiiiiiiitiiiiiiiniiii[iiiiiiiiiiiiit]iiiiiiiiiitiHiiii!iiniiit§
AccumulaQao.de pedidos
Um segnrado teve fogo em casa. O seguro era de oitenta contos. Uma vistoria requerida pela companhia seguradora avaliou o danrno em 8:500$000.
A "victima" do incendio nao concordou e requereu nova vistoria. Esta confirmou a primeira.
, Os segurados sao tenazes na defesa. dos "seus sagrados direitos" e este propoz acgao summaria contra a companhia, para haver nao so 0 seguro como mais perdas e damnos, por falta de cumprimento da obriga^ao.
A acgao summaria cabe as apolices de seguros de v'lda e terrestres, ao passp que a ac5ao de perdas e damnos e ordinaria, A companiua demandada allegou inicialmente a nullidade do processo pela accumulagao de pedidos. Depots, mostrou o quanto e estupido pedir indemnisacao outra, por falta de pagamento, visto como nas quahtias de dihheiro as "perdas e damnos" se reduzem aos juros da m6ra.
A causa acaba de ter solu?ao definitiva. A 3' Camata da Corte de Appellagao, em sessao plena, decidiu pela relevancia da.prelimihar e annullou o processo.
Julgou, portanto, que na ac^ao summaria nao se pdde accumular pedidos diversos.
Tal despacho importou tambem em ficar prescripto o direito do segurado, que hem mesmo os 8:500$000 podera receber.
Decisoes como essa desperta um clarao de esperanga. A justiga nao e sempre parceira dos segurados, como elles pensam'e espalham dlzendo: Os juizes tem'prevengoes contra o seguro. , Essa mentalidade'estd sendo reformada.
Muitas vezes segurados e seguradores se rendem a Injustlca para nao terem de litigar. Uns e outros receiam passar pelas forcas c'audinas.
A Carnara Plena de Aggravos recebeu os embargos do Dr. Thadeu de A.' Medeiros, liquidante da Companhia "Urania, para condemnar 0 Dr. Alvaro Neves a entrar. com o necessario para integrallsar as suas acgoes,' E' juridica a decisao, mas a mesma Camara-ja tlnha decidido de modo contrario, numa outra causa e em relaeao a um dos accionistas da. mesma Companhia fallida. Sabemos que o liquidante da Urania vae prop.or acgao r.evisora do julgado, afipi de collocar todos os accionistas no mesmo pe de egualdade, isto e, pagando o que subscreveram.
(COMPANHIA INGLEZA DE SEGUROS)
FoDdada em York, Inglaterra em 18Z4
Capital Subscripto — £ 917,006 " Realised0 — £ 132,410
FUNDOS ACCUMULADOS EM 31 DE • DEZEMBRO DE 1927 £ 9,307,284

CAPITAL E RESERVAS DEPOSITADOS NO BRASIL Rs. 1.408:400$000
FOGO MARITIMOS
Transporte
Automoveis
; DIRECQAO PARA O BRASIL RIO DE JAJfEJJlO.
Rua da Alfaiidega 30, 2° andar E E. HAYWARD — Gerehte.
SAO PAULO Rua 15 de Noveiubro 17, sob. HOLLAND & CIA. — Agentes.
OUTRAS AGENCIAS — J. Dias Paes
PARA' PERNAMBUCO — Wallace Iiigiiam BAHIA — Cia. Braslleira
Ex'portadora
VICTORIA —,Dumans & Cia.
SANTOS — H. P. Ascough
PONTA GRQSSA ! ^
CURITVBA f ® ^ VHmottd
PELOTAS F, Farias & C.
PORTO ALEGRE— Medltsch & C.
REPRESENXADA EM TODA A PARTE DO MUNDO
OmNIOES JICHEIJIS
Tudo vae encarecendo!
Sobre as companhias dc scguros e uma carta i redacfao do GLOBO
Escreve-nos o Sr. H. Aranha Lowndes: Sob esfce tltulo fot publicado no "O Globo", em edigao recente, uma carta do Sr. J. R., abordando o "trust" dos phosphoros e atacando as Cias. de Seguros, em virtude da organisasao de uma tarifa official de taxas minimas. Por dever da verdade merece ser contestado o assumpto, de forma a esclarecer pontos que foram erroneamente commentados. E isto € necessario que seja feito, nao em defesa das Cias., mas a bem do direito e da justlca. Os termos que o articulista. em sua carta, empregou.de — "assalto" — referindose 4s Cias. Seguradoras. merecia ser abrandado, senao inteiramente substituido, pois nao se pode aceitar com isenjao de todo.animo o cognome pouco decente de "Salteadpres" dado as Cias. de 3eguros. A nao ser assim, o velho cor rector Sr. J, R. e intermediario de vSalteadores , sendo como dlz — "velho corrector de se guros' o fim desta-nao e fazer Ironia, mas Sim, abordar um assumpto serlo para* esclarecimento do publico.
-A mstltuigao do seguro no Erasll e o neeocio mais precario que existe— e ahi estao os relatorios de todas as Cias. para attestar esta asseveracao verdadelra. A receitaide premlos arrecadada a taxas avlltantes nao comporta os pagamentos de prejuizos — e o ch4os rei nante desde algum tempo tem franca tendencia para.se aggravar cada vez mais. Devemos ser justos e reconhecer que-,a vida encareceu •• e tudo sublu de prego. A carne, que'ha pouco^menos de 6 annos.atraz era vendida a 1$000 0 Kilo, teve um augmento de 100 ojo, sendo ho le vendida a 2$000 e mais; o cafe,, em chica^5, tambem soffreu um augmento de lOO olo que era — actualmente e de eugraxates (ate os engraxates!) elealpm tabella de 200 r6is para 300 reis; tros fi frlzantes, existem ouninoc 7^ encheriam columnas e mais coluuaturez! orgao-e que pela sua hientP ^"eetaip mais profunda e dlrectatos n "®^^sses proletarlas e nao os opulen"trusts" e convenios r'ca exlstirao, Nos E. U. da Ametem Vi SS. nao Ignoram, exis0 ■'f organisa?6es poderosas trust" de phqsphoros, de cigarros outros; ainda nao se chegou aqui ao monopoUo do Bstado, como em Portugal, com o dos phosphoros. Como se sabe, o uso de isqueiros la 4 prohibido, sendo applicada multa e prisao de um mez ao infractor; quem quizer usar isqueii-os tem de pagar de imposto. por anno, 40. escudos! E' preferivel, neste caso, os "trusts" particulares — pois. fica-se com a 11berdade de usar outros succedaneos do phosphoro. .. A §poca actual e de "Standardisa-' gao'^ de grandes organisagdes. de evolugao, emfim. No Rio Grande do Sul estao organisadas sob base modelares os convenios ou syn dicates de banha, do xarque, do arroz e ou tros com 0 amparo official, e isto nao significando ingerencia do Estado na liberdade de commerciar.. E' precise melhorar, aperfeigoar, fortalecer o paiz na sua economia — e o fim dos syndicates nao- e outro. Melhorar "os productos, tornal-os uniformes, aperfeigoar os methodos de cultura, dar intelligencia, forga nova — sangue novo — para um organismo cada -vez mais perfeito. Lucra, sem duvida, a economia do paiz — beneficiam-se milhares de pessoas — fomenta-se o intercambio pu blico e 0 particular,'engrandece-se o paiz. Por que e poderoso, forte, os Estados Unidos? No anno de 1926 as tarifas geraes de seguros- con tra fogo fracassaram, isto somente no "Districto Federal, convem frizar bem", permanecendo em vigor em S. Paulo, Rio Grande do ^ul e outros Estados. E porque. fracassou mo pistncto. Federal? Deslealdade? Nao. Inoppor- punidade do commettimento que fol adoptado drasticamente, e a falta caracteristica de animo por parte de algumas Cias. A defecgao-de uma poderosa seguradora nacional fol o rastiiho que levou a tarifa ao fracasso. E' evldente aceitar que a tarifa anterior nao era uma pbra -perfeita. E ha obra humana perfeita? E' preciso aperfeigoar -- ir gradatlvamente de resultado em resultado - era o que se pretendla fazer.
O illustre Sr. j. r. faiia em seu artigo -na collocagao de seguros no estrangeiro que os segurados o "poderao fazer garantidos (sic) por pareceres" de eminentes juristas brasilei-^ rps". Ora, Sr. J, R.-, pareceres;.. pareceres.;. ha-os^muitos e para todos os sabores. "Res non yerbai. A actual iei -de seguros em vigor.
Revista De Seguros
data de 1920 e e um acto do executive perfeito e^acabado — sem attentar a nossa Constitui5ao. A prohibicao da coilocacao de seguros no estrangeiro e uma medida sabia; e uma proteccao ao seguro nacional, e uma barreira ao escoamento de nosso ouro para o estrangeiro. Seja, Sr. J. R., contra as "companhias de se guros", mas nao o seja contra o "nosso paiz"] O commercio ou melhor, a industria de segu ros e um negoclo de natureza especialisado multo differente do que vender xarque, banha, arroz e outras mercadorlas, e se fosse da mesma categorla nao exlstirla um orgao administratlvo para regular o seu funccionamento. Tal e 0 papel da Inspectoria de Seguros — de fiscalisar — protegendo e defendendo o interesse dos segurados. Ore, a nao ser outras razoes para provar que o seguro nao e um com mercio livre, ahi esta este facto para provar o contrario. As companhias de seguros estao funccionando actualmente sem tarifas voltaram ao regimen desorganisado de 40 annos atras" — retrogradaram! (Os engraxates elevaram a sua tarifa de 1|3 — de $200 para S300!) E as companhias de seguros? Se o quizeram fazer particularmente nao puderam. Tal 4 0 estado actual das taxas — que um seguro de uma fabrlca de calgados, cuja taxa anterior sem.tarifa, era de 112 o|o ou 5$000 por 1:000$ por capital por anno, foi effectuado a l|6 ojo ou 1$668 por 1:000$ de capital segurado por anno! O estabelecimento de uma tarifa offi cial tornou-se, portanto, uma medida de utilidade publica — pois o resultado seria de incalculavel damno. O artigo que em 1926 escrevi a respeito e foi publicado na Revista de Se guros de Julho de 1927 a pagina 285-6, abordou em detalhes este assumpto, dando dlversas Ideas sobre tao importante caso. Pela regular extensao do artigo e difficll a sua publica?ao todavia, o assumpto como foi tratado multo antes da promulgacao do deereto da tarifa foi posteriormente executado conforme pre-, visto naquelle artigo. A concorrencia que cada vez mais vlnha aggravando a situa^ao e minando pela base a seguranga das companhias foi a causa de uma lei de tarifas. O projecto da lei de taxas minimas foi amplamente dlscutido em plenarlo das duas casas legislativas e recebeu _parecer favoravel da commissao de Constltuigao e Justiga do Legislatlvo. Foi, por tanto, examinado o assumpto & luz da jurisprudencia e em face da Constituigao — e so ap6s este estudo 6 que o projecto foi discutido e votado. Ora, nao i, portanto, acertado, deduzir como o fez o senhor J. R., que o legisla- tivo tornou-se cumplice das seguradoras para 0 pretendido "assalto" na opiniao do velho corretor de seguros. Nos Estados Unidos, axis- • te, no Estado de Nova York, a "Lei de tari-... fas" (votada no anno de 1922) e a transgressao da mesma impoe as partes, pesadas multas que vac ate mais ou menos 8:000$000 e "um anno de prisao"! E isto occorre no paiz da liberdade, onde as leis sao de facto Jlberaes. Nao resulta deste dispositive nenhuma inconstitucionalidade. A nossa Constituigao e irma gemea da dos Estados Unidos da Ameri ca do Norte. Abaixo dou em detalhes, as penalidades da lei de seguros no Estado de Nova York, no artigo 4'' referente ao assumpto: Art. 4" — A violagao das leis de tarifas, commettida de ma fe, e uma infracgao punlvel por prisao de um prazo nunca superior a um anno ou por uma multa de $ 500 {quinhentos dollares) ou ambas, estatuindo a lei que, qualquer pessoa, associagao, corporagao ou organisagao de tarifas que viole de modo tencionado qual quer dos dispositivos dessa secgao, devera, em addlgao a qualquer outra -penalldade fixada por disposigao estatutaria, pagar a multa ao Estado de Nova York, que nunca 4 inferior a S 25 (vinte e clnco dollares) e nunca maior do que $ 1.0000 (mil dollares) para cada caso de Infracgao.

A par dos fecundos motives que determinaram a necessidade da lei de taxas minimas estao ahi factores communs a influir nessa tao necessaria medida. As despesas das com panhias de seguros augmentaram conslderavelmente nestes 40 annos. E' verdade que os valores em intercambio tambem augmenta ram, todavia as taxas desceram consideravelmente — a imprevfdencia contlnuou com o mesmo indice ou maior, o que quer dlzer que este factor representa um grave entrave a solldez das seguradoras. Nao 4 errado dlzer-se que somente 40 o|o de predios de moradla nesta capital se acham protegidos com se guro! Os Impostos que eram annualmente de 500$, passaram hoje a mais de 6:000|; os aluguels tao razoaveis, hoje, consomem uma verba Importante das receltas; os ordenados de antigamente nao sao hoje os mesmos; o material de papelaria e obras typographicas tambem encareceram. A delinquencia dos incendlos progredlu, avolumaram-se extraordinariamente os incendios fraudulentos. Estes factos, por si so demonstram a necessidade de uma systematlsagao — 4 o que se esta fazendo. Em Sao Paulo existe ha mais de quatro annos, em plena adopgao, a tarifa geral de seguros. Nesse Estado as taxas sao para moradias de il|8 olo e 1|6 oio) ou seja de 1$250 a 1$666 por um conto de cada seguro por anno sendo a primeira para predios isolados e a.segunda para predios nao isolados. E' isto um embarago — um assalto a economia' dos felizes proprletarlos naquella cidade, de molde a fazer celeuma? Absolutamente. As tarifas sao ahi applicadas sem protesto e isto ha mais de quatro annos. E' • obvio tambem considerar que os "proprie taries de casas de moradia" — aquelles que usufruem renda, recebem alugueis elevadissimos — majorados multas vezes — e dahl exigir que as companhias de seguros cofarem a taxa de 1|10 0)0 ou seja 1$ por um conto de cada seguro — nao parece justo nem equitativo. As taxas provaveis da nova tarifa a suppor que sejam de 1)4 olo (2$5 por um conto) e 115 o|o (2$ por um conto de cada seguro) nao representam onus apreciavel aos proprietaiios. Provavelmente as taxas sobre moradias serao ainda mais inferiores as refendas. Nos Estados Unidos da America do Norte. onde a construcgao dos predios e a defesa contra 0 fogo sao efflclentissimas "a me dia minima para seguros de moradia" 4 de 25 centavos ou 100 dollares, ou seja 114 olo O contraste 4 flagrante. De facto, as compa nhias estrangeiras vinham fazendo para se guros de moradia a taxa de Ijlc olo, l iMo olo e 1,20 ojo, todavia, as companhias nacionaes nao acompanhavam estas taxas at4 um certo tempo a esta parts, sendo commum as companhias nacionaes para predios de mo radia as taxas de 1.4 do, ijs ojo e mesmo •5|8 ojo, comtudo, a concorrencia com as empresas estrangeiras fizeram que fosse geral mente adoptadas as taxas referidas. a taxa
115 ojo ou seja 2$ por um conto de capital segurado por um anno de. 365 dias, e sem duV da um emolumento bem reduzido; um pre ajo no valor de 50:000$ paga por anno de se-
® 100$000! Haveri barata para "garantir" r4is .. da companhias de seguros de vlda sempre submettendo a approvagao isto Seguros as suas tabellas. e seguro disposigao antiga — da lei de epith..^ compreender por que.os i^i'os 01°^ ^dipregados de "gananciosos" e ounhias d ° mimoseia duas compa-t dqm ij. ^ seguros cujos nomes nao conv4m gado E' alguem, porventura, obri^ '^dd^Panhia foi mencionada? Certo, que nao. Uma empresa da proporgao da companhia referida — com active solido — que garante a previdencia a miihares de familias, e um palio de protecgao gigantesco a uma grande collectivldade que forma, emfim, a nossa patria. Por isto 0 articulista — em opposigao systematica — accusa-a de gananclosa! A ponderagao e o melhor caminho pa ra se chegar ao desconhecido, ao que se ignora, e quern ignora verdades como estas nao deve se arrogar ao papel de defensor de "segurados ameagados de serem explorados implacavelmente por lei". (Palavras do Sr. J. R.). o Dr. Rodrigo Octavio, o novo Ministro do Supremo, 4 um conhecedor do seguro. A sua nomeagao deve agradar aos meios seguradores. Entre os outros nomes Indicados para essa altlssima funcgao estavam os dos Drs. Eduardo Espinola e Carlos Maximlano, que bem conhecem esse institute. Ali^, 0 fallecido min^tro Heitor de Souza decldia bem essas questoes. Nao tinha preconceitos ridiculos.
Para evltar esta exploragao temos nos a Inspectoria de Seguros e basta. Certo de que 0 estimado vespertine dara 0 acolhimento devido a presente, subscreve-se com elevada consideragao — o leitor constante — H. Aranha-Lowndes".
(Transcripto do "Globo" de 2012|29).
A situagao do,seguro, no Brasil, e de verdadeiras incertezas. Contra o seu funcciona mento se colhgam as forgas do mal. Ha boccas abertas e famintas, que querem comer a sua custa e, para isto, inventam cargos. Todos OS apetites se agugam diante delle. As raudes sao continuas. Os sinistros dolosos sao numerosos. Os furtos nas vias de transportes nao sao punidos. 0 Lloyd Brasileiro e uma verdadeira calamidade. Nao zela pelas cargas que receoe e nao iudemnisa 0 que nao entrega ou entrega avariado. Modernamente, as reclamagoes sao examinadas segundo a boa ou ma vontade da pessoa que sobre elias, tem de opinar, e Ja se pensa ali de fazer advocacia particular, a custa do cargo de con-<, suitor e com o sacrtficio da honra da empreza. Isto fara, taivez, rebentar um novo escandalo, que sera levadp ao conhecimento do honrado chefe da Nagao.