Juntos Somos o Porto do Açu

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PORTO DO AÇU



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PORTO DO AÇU, UM EMPREENDIMENTO MODERNO, SUSTENTÁVEL E DE PADRÃO INTERNACIONAL Com quase 90 quilômetros de extensão e resultado de um investimento de 13 bilhões de reais, o Açu já atraiu para o Norte Fluminense gigantes globais como bp, Shell e Equinor O dia 24 de junho de 2020 foi emblemático da trajetória do Porto do Açu, o empreendimento portuário, industrial e de geração de energia, composto por 13 empresas – 7 independentes e 6 subsidiárias -, localizado no Norte Fluminense. Naquela data, a IAPH, associação que reúne os principais portos do mundo, concedeu ao Açu o Prêmio Internacional de Sustentabilidade, uma categoria disputada, em que o empreendimento brasileiro concorreu com portos tradicionais como os de Amsterdã e de Los Angeles. A premiação foi um reconhecimento ao trabalho impecável conduzido pelo Açu no final de 2019, quando um misterioso vazamento de óleo (a origem do derramamento até hoje é desconhecida), avançou no Nordeste brasileiro. Em outubro de 2019, imagens que correram o Brasil e o mundo mostravam a população de Pernambuco, Maranhão, Ceará e Bahia tentando ajudar a guarda-civil e os órgãos ambientais a remover o piche das praias. No dia 22 daquele mês, a administração do Porto do Açu recebeu um ofício da Secretaria de Meio Ambiente (SEA) do Rio de Janeiro solicitando ajuda no trabalho de monitoramento do litoral e no planejamento de políticas de prevenção para uma possível chegada do óleo. Embora o Açu não tivesse qualquer relação com o vazamento, por conta de sua posição geográfica privilegiada e de suas rigorosas políticas de segurança, o Porto

era considerado pelas autoridades como um importante aliado de vigilância. A delicada operação incluía diversos pontos: monitoramento das rotas de embarcação, monitoramento da costa (inclusive com a ajuda da pescadores da região, o uso de drones e de funcionários do Programa de Monitoramento de Tartarugas Marinhas do Porto do Açu), contato com outros portos no Nordeste, interlocução direta com a Marinha, desenho de vários cenários de treinamento e combate, criação de comitês de risco e emergência. Aproveitando sua parceria com os portos de Antuérpia e Houston, a equipe do Açu pôde balizar suas iniciativas pelos mais rigorosos padrões mundiais. O derramamento alcançou o Espírito Santo em novembro e, no final daquele mês, manchou as águas de São João da Barra, cidade onde o Porto está localizado. Por sorte, o mar acabou se encarregando de dissipar o óleo, que não avançou rumo ao Sudeste. Para o Porto do Açu, o vazamento foi um teste colossal, enfrentado com maestria. De certa maneira, o episódio resume a essência do Porto do Açu: posição geográfica privilegiada, padrão de atuação internacional, comprometimento com práticas ESG (sigla em inglês para ambientais, sociais e de governança), equipe de profissionais altamente qualificados, rápida tomada de decisões e obsessivo em relação à


03 segurança das operações. “É a síntese de um porto moderno e eficiente”, diz Carlos Tadeu, CEO da Prumo Logística, a holding que controla o Porto do Açu. Resultado de investimentos que já somaram 13 bilhões de reais, o Porto do Açu é hoje um dos maiores complexos de infraestrutura do País: tem o terceiro maior terminal de minério de ferro do Brasil, é responsável por 25% das exportações brasileiras de petróleo, ergueu o maior parque térmico da América Latina, abriga a maior base de apoio offshore do mundo, e já é o terceiro maior porto nacional em movimentação de cargas. Entre clientes e parceiros, já atraiu companhias de classe mundial como bp, Equinor, Shell, Siemens e Chevron. Tudo isso em apenas sete anos de operação. A história do empreendimento começou a ganhar corpo a partir de 2013, quando o fundo americano EIG, especializado em investimentos nos setores de energia e infraestrutura, assume o controle do Porto do Açu (o outro acionista que já investia no Porto, e ao qual o EIG se associou, é o Mubadala, fundo soberano de Abu Dhabi). A concepção do Açu nascera seis anos antes, mas até então era apenas um projeto. Seria preciso transformar aqueles 130 quilômetros quadrados de área, o equivalente à cidade de Vitória, em um negócio operacional e pujante. O que animava os investidores a encarar o desafio eram as vantagens significativas em relação a outros portos brasileiros. Duas delas, em especial: a localização, e o fato de ser o único porto 100% privado do Brasil. Distante 30 km do centro do município de São João da Barra, litoral Norte Fluminense, o Porto do Açu não enfrenta os problemas típicos de um porto encravado no meio de uma cidade, como a dificuldade de movimentação de cargas, por exemplo – um transtorno que aflige não apenas as empresas que necessitam embarcar seus produtos, como os moradores, que têm de lidar com o vaivém de caminhões e carretas no trânsito local. Além de ter sido erguido em uma região que não tem essa densidade populacional, o Porto do Açu tem uma capacidade de expansão gigantesca e uma infraestrutura privilegiada de acesso ao mar: navios que demandam grandes profundidades atracam no porto com facilidade. Para a indústria de óleo e gás, o Açu representa a base mais próxima dos maiores campos em atividade no país, principalmente

os do pré-sal. Estima-se que o Brasil triplique a produção de óleo e duplique a produção de gás nos próximos dez anos, o que torna essa proximidade um ativo ainda mais valioso. Para se preparar para essa demanda, o Açu investiu em uma infraestrutura dedicada a receber, tratar e distribuir o que vem dos poços, tornando-se o grande hub de óleo e gás do país e de toda a cadeia de produtos que pode surgir a partir deles. A segunda vantagem é a condição de único porto 100% privado do país, o que lhe garante muito mais flexibilidade e agilidade. Um porto privado é um porto aberto a negócios, com todas as condições de oferecer soluções sob demanda aos clientes, sem as amarras inerentes aos demais concorrentes. Na gestão privada do Açu, a velocidade na tomada de decisões e a liberdade de ação são parte estratégica do negócio. “A mentalidade aqui é outra. Somos flexíveis o bastante para encontrar as melhores soluções de infraestrutura, logística e tecnologia. Essa maleabilidade é parte estratégica de nosso desenvolvimento e coloca o Açu em uma posição de ambiente fértil para negócios”, diz José Firmo, CEO da Porto do Açu Operações (PdA), empresa responsável pela administração portuária. A trajetória do Porto pode ser dividida, basicamente, em três grandes ondas de desenvolvimento. A primeira vai de 2013 até 2019. Seu foco era finalizar as obras e tornar o porto operacional. Tarefa cumprida, iniciou-se


04 a segunda fase, no ano passado, marcada pela expansão das operações, sobretudo de óleo e gás, pelas conexões estratégicas (gasodutos, oleodutos, navegação por cabotagem e um aeródromo) e pela preparação para um processo de industrialização. Nesse sentido, um passo importante foi fechar parcerias com dois dos mais importantes portos do mundo, o de Antuérpia (o segundo da Europa, em atividade há 400 anos) e o de Houston (excelência na indústria de petróleo) para absorver as melhores práticas de segurança, gestão e governança. Com isso, consegue aliar todas as vantagens de um porto moderno (tecnologia, práticas socioambientais de ponta etc) à experiência de portos centenários. O início das operações de indústrias atraídas para o Açu, previsto para 2023, representará o começo da terceira onda. “Fiz a minha vida no óleo e gás e sei que o Açu tem potencial para ser o maior porto deste segmento no país. Não à toa, responde, hoje, por 25% das exportações de petróleo e deve aumentar esse volume em breve”, diz Tadeu. “Mas o empreendimento vai além disso: temos vocação para ser o melhor complexo brasileiro porto-indústria.”

JOINT-VENTURES COM OS MELHORES DO MUNDO Para compreender os detalhes de cada fase de desenvolvimento é preciso voltar no tempo, no momento em que a EIG definiu o modelo de negócios e o papel da holding Prumo no desenvolvimento do Açu. Caberia a Prumo não apenas alinhar os objetivos estratégicos, mas também participar ativamente de uma

operação capaz de transformar em realidade essa vocação de plataforma porto-indústria. O primeiro movimento foi no sentido de escolher cuidadosamente as peças que deveriam mover a engrenagem do Açu: empresas de excelência mundial em atividades definidas como prioritárias: os hubs de energia, óleo e gás, minério de ferro, logística e indústria. Para atrair as melhores companhias desses setores, a Prumo propôs joint-ventures. Foi assim que companhias como bp, Oiltanking e Siemens fincaram pé no Açu. Não poderia haver chancela


05 Prumo são a bp, a chinesa SPIC e a Siemens, uma das maiores fornecedoras mundiais de equipamentos para geração de energia.

maior para empresas dispostas a entrar no Açu. “É um sinal claro de comprometimento total do nosso controlador”, diz Tadeu. Na prática, é como se o Porto do Açu fosse um shopping center, em que a Prumo - a dona do shopping é também investidora em lojas âncoras. Foi assim que surgiu, por exemplo, a Ferroport, subsidiária criada para desenvolver um terminal de exportação de minério de ferro. A empresa tem dois acionistas com participação acionária igual, a própria Prumo e a Anglo American, uma das maiores mineradoras do mundo. Graças a essa combinação, o hub já nasceu com todo o processo integrado – do mineroduto ao abastecimento de navios que fazem a exportação do produto. O mesmo aconteceu com o hub de petróleo e gás. No Brasil, só existiam os terminais da Petrobras. Com a produção de petróleo crescendo, as boas perspectivas de exportação e outras companhias entrando no jogo, era vital montar mais uma “loja âncora”: um terminal de exportação para explorar esse mercado. Assim nasceu a Açu Petróleo, parceria entre Prumo e a alemã Oiltanking. Hoje, todas as grandes operadoras estrangeiras utilizam o transbordo da Açu Petróleo, além da Petrobras, responsável por boa parte do volume movimentado no terminal. A lógica se repetiu na constituição da GNA (Gás Natural do Açu), uma das maiores apostas do empreendimento. Concebida para ser o maior parque termelétrico da América Latina (a primeira fase entra em operação em 2021), a GNA é capaz de gerar um total de 3GW de energia, o que daria para abastecer 14 milhões de casas e já tem licenças para dobrar essa capacidade. Nesse caso, os sócios da

O vaivém de embarcações também exigia que alguém fornecesse combustível marítimo. Olhando o mapa-múndi dos grandes fornecedores, a bússola da Prumo apontou para os Estados Unidos, onde a bp, gigante de óleo e gás, produz combustíveis de navios. Surgia então mais uma operação, a BP Prumo, que funciona como uma espécie de “posto de gasolina” do Porto do Açu. Também para atender as necessidades das embarcações que utilizam o Porto surgiu a Dome, sociedade entre a Prumo e a GranIHC (antiga GranEnergia), grupo com capital brasileiro e holandês, especializado em inspeção, manutenção e reparo de embarcações, até mesmo em altomar. Cabe à Porto do Açu Operações (PdA), controlada parceria entre a Prumo e o Porto de Antuérpia, zelar pela administração do Porto. O Açu já nasceu atraindo empresas sem qualquer relação acionária com a holding. Várias delas são líderes mundiais naquilo que fazem, como Technip FMC, NOV (grandes produtores de equipamentos subsea), Intermoor (serviços offshore - movimentação de plataformas, instalação submarina, atracação), e Edison Chouest (a maior base de apoio offshore do mundo). Já são 13 companhias instaladas no empreendimento. A décima quarta está a caminho: um aeródromo, pronto para ser inaugurado, administrado pelo Aeroporto de Cabo Frio. É uma importante conquista para permitir a movimentação aérea de cargas no porto.


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ESTRATÉGIA ESG Desde sua concepção, o Porto do Açu está comprometido em seguir as práticas ESG. Um dos expoentes dessa estratégia é a Caruara, a maior reserva privada de conservação de restinga do país. A restinga é um ecossistema integrante do bioma Mata Atlântica, um dos mais ameaçados do planeta. Hoje, restam apenas 7,3% da cobertura florestal original da Mata Atlântica. Ainda assim, é uma das mais ricas em espécies endêmicas em todo o mundo. A Caruara abrange uma área de 40 km quadrados, 2,5 vezes maior do que a área ocupada pelas operações do porto. O Açu também assumiu o papel de importante gerador de renda e emprego da região. “A gente está só começando e chegamos a ter 7 mil pessoas trabalhando no empreendimento. Há uma capacidade enorme de geração de postos de trabalho, que virá com a evolução dos negócios e atração de empresas”, diz José Firmo, presidente da PdA. “Está na nossa essência assumir essa responsabilidade de estabelecer conexões próximas e duradouras com a comunidade”.

A visão do impacto que o empreendimento tem na área é, de certa forma, também afetiva. O carioca Carlos Tadeu, CEO da Prumo, recorda as várias férias que passou com a família nas praias da região de Campos. “Se eu puxar pela memória de meus 10, 15 anos de idade e pegar a fotografia de hoje, pouca coisa mudou ali. O desenvolvimento da região não é visível quando você olha ao longo do tempo”, diz ele. “Eu me lembro de alguns lugares que não tinham luz elétrica e hoje têm, mas as paisagens são praticamente as mesmas, e o desenvolvimento social que deveria vir com o pagamento de 40 anos de royalties do Petróleo não aconteceu”. O Porto do Açu é o empreendimento que, segundo ele, é capaz de fazer essa transformação social e econômica na região. “Este foi um ponto que me atraiu quando foi convidado a me juntar ao time do Porto do Açu.” Essa possibilidade de transformar a região é justamente um dos fatores que mais motiva os milhares de colaboradores. Outro aspecto que me chamou a atenção, quando cheguei, foi o entusiasmo da equipe que trabalha no Porto. “Existe uma relação emocional com o projeto, um orgulho em fazer parte de algo que pode mudar a região e o ambiente de negócios no país”, diz Firmo. Os números endossam essa percepção. Uma pesquisa de clima recente feita pela área de RH do Porto do Açu mostrou um índice bastante elevado, de 75% de engajamento dos funcionários. Só como comparação, uma pesquisa mundial da consultoria Aon, com mil empresas, observou uma média de 65% de engajamento dos funcionários, considerada a mais alta desde o início do estudo. O levantamento revelou ainda outros pontos a serem comemorados: 93% dos respondentes mostraram-se favoráveis à afirmação “Tenho orgulho e paixão em fazer parte da empresa”; 92% disseram que “Os negócios estão sendo conduzidos de forma ética e dentro da lei”, e 87% concordaram que “Os colaboradores aqui são tratados com respeito, independentemente das suas diferenças”. No terceiro pilar da estratégia ESG, o de governança, o Açu também vem seguindo as melhores práticas – o que atraiu conselheiros independentes do porte de Ieda Yell, ex-diretora da bp, ex-presidente da Comgás, e conselheira de várias companhias nos Estados Unidos e França. “Encontrei uma empresa com uma governança muito parecida com a de companhias cotadas em bolsa e este talvez seja


07 subproduto. O país consome cinco vezes menos gás do que a Argentina, por exemplo, que tem um quarto de nossa população. O Brasil tem hoje 1 metro de gasoduto por quilômetro quadrado, contra 60 metros dos Estados Unidos ou 16 metros da vizinha Argentina. Com os campos do pré-sal, a perspectiva é de que finalmente o gás tenha um papel na matriz energética tão relevante quanto como acontece em outros países. A Nova Lei do Gás, que facilita a operação de empresas privadas no setor de gás, pode destravar uma série de investimentos. “Como o gás vai chegar, se do pré-sal ou do mercado internacional não importa. O que importa é que ele vai chegar no Açu”, diz Tadeu.

um dos ativos mais importantes do Porto do Açu”, diz Ieda. “Não por acaso conseguiu atrair parceiros como bp, Anglo e Siemens.”

CONEXÕES COM A INDÚSTRIA A segunda onda de desenvolvimento, que vai de 2019 a 2024, pode ser chamada de fase da conectividade. O pontapé inicial é um grande projeto da Açu Petróleo: a interligação do porto aos dutos terrestres, as veias e artérias por onde circula petróleo no país. Hoje em dia o petróleo que chega ao Açu só tem uma saída: o exterior. Uma vez conectado à malha de oleodutos doméstica, será possível dar flexibilidade ao dono desse petróleo, que passa a ter a opção de também vender para o mercado interno. Esse projeto de expansão, que está em plena atividade, prevê ainda a construção de tanques para estocagem na Açu Petróleo. Tendo oleoduto e armazenamento é possível pensar, por exemplo, em atrair refinarias e montar terminais de exportação de derivados. Assim, o Porto do Açu cria condições de atuar nos chamados upstream (transporte), midstream (refino) e downstream (distribuição). “O Açu demonstra que seu futuro vai ter sempre uma estampa de porto de energia, similar ao de Houston”, diz Firmo, da PdA. O outro grande foco desta fase deconectividade são os gasodutos. Historicamente, o gás que o Brasil produz sempre esteve associado à extração de petróleo, quase como um

Parte desse gás vai abastecer a malha terrestre e parte alimentará as turbinas da GNA. Com isso, conclui-se o ciclo de óleo e gás, transforma-se o Açu em um porto gerador de energia e abre-se a porta para a próxima onda: a industrialização. Com o gás, é possível expandir a atividade que já existe de minério de ferro e multiplicar a atuação em outros setores, como o de fertilizantes – o Açu, aliás, anunciou em 16 de julho um acordo com o Grupo Ferticom, marcando sua estreia nesse mercado. A energia eficiente, limpa e com preço competitivo poderá atrair indústrias como a automotiva, a de plásticos e a de aditivos petroquímicos. “O gás é tido como a maior oportunidade de reindustrialização brasileira em 50 anos. E essa oportunidade se encaixa perfeitamente no Açu”, diz Firmo. “E o que é mais genial: temos flexibilidade para mudar a estratégia a qualquer momento, para nos moldar a qualquer condição econômica. Se o GNL se transformar em um grande commodity mundial você inverte tudo


08 e vai exportar gás do Açu. Fica muito difícil imaginar uma situação em que a gente não consiga, rapidamente, adaptar nossa estratégia para absorver eventuais mudanças no cenário mundial.” De olho nesse imenso potencial de industrialização, o Açu vem investindo em todas as ramificações capazes de tornar o transporte de mercadorias e o fluxo de operações ainda mais dinâmicos. Terá as atividades de cabotagem, feitas inicialmente entre o Açu e o Porto do Rio a partir de 2021 – um modal com claras vantagens sobre o transporte rodoviário, da segurança à questão ambiental. Nos planos, há ainda uma ferrovia, a EF-118, e a expectativa de construção de uma rodovia, a RJ-244, conectada à BR-101 (que vai do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul). Outra importante estratégia, em fase de licitação, são as Zona de Processamento de Exportação (ZPEs), que funcionam quase como uma zona franca, com isenção de impostos, liberdade cambial e procedimentos simplificados para indústrias que exportam 80% da produção. Para uma siderúrgica, por exemplo, que tem o seu produto destinado à exportação, faz todo o sentido se instalar em um complexo que tenha um distrito industrial nestes moldes.

NEM A COVID-19 PAROU O AÇU A pandemia da Covid-19, que eclodiu no Brasil em março, trouxe desafios colossais para todas as empresas. No Porto do Açu, as primeiras medidas para lidar com a crise foram tomadas rapidamente, guiadas por algumas premissas: cuidar das pessoas, ajudar a comunidade, olhar para o empreendimento, controlar acessos por terra e mar, estabelecer protocolos de saúde e prevenção para as operações, que não podiam parar. Além de conseguir manter as atividades – o trabalho não foi interrompido nenhum dia por conta da pandemia – o Porto ainda bateu recordes de produção de minério e de exportação de óleo no período. Mas os avanços não pararam por aí. A Açu Petróleo assinou um aditivo de contrato com a Petrobras que permitirá mais que dobrar o volume atual, para algo próximo de 100 milhões de barris. No dia 12 de junho, o Açu registrou uma das conquistas mais emblemáticas de 2020: recebeu a unidade de regaseificação de GNL BW Magna, uma embarcação gigantesca, de quase 300 metros de comprimento e 50 metros de altura, cuja função é receber gás natural e transformá-lo do estado líquido para o gasoso, para abastecer as térmicas da GNA. A embarcação ficará no porto por 25 anos o mesmo período dos contratos de venda de energia do parque termelétrico.


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A chegada da Magna, aliás, foi um episódio épico. Construída na Coreia, a embarcação passara por Cingapura para fazer os últimos ajustes antes de atracar no Açu, na manhã daquela sexta-feira. A manobra no terminal de GNL estava marcada para às 8h30. Era um dia histórico para o Porto - quando a Magna entrar em operação, o parque termelétrico será capaz de produzir energia equivalente a 17% da geração térmica a gás natural do Brasil. Por todas as suas características, o Porto do Açu se coloca cada vez mais como um grande polo de atração para empresas nacionais e estrangeiras. “Quem quer fazer um grande investimento industrial no Brasil - uma fábrica de fertilizantes, uma siderúrgica ou uma refinaria, por exemplo -, encontra no Açu toda a estrutura necessária”, diz Firmo. “O pré-licenciamento está pronto, existem 90 quilômetros de área para ocupar, a localização é privilegiada. O Açu é um ativo único no Brasil, pronto para a instalação de ainda mais empresas e com uma operação de padrões internacionais.”



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