livreto digital_Antonella Costa

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Antonella de Melo Jezler Costa

Memórias do Berçário Uirapuru

Entre risadas miúdas, olhares curiosos e pequenos gestos cheios de descobertas, nasceu este livro, um abrigo de lembranças e ternuras. Aqui, cada página guarda o pulsar suave do cotidiano vivido, em 2025, no Berçário Uirapuru. O despertar sonolento de manhãs cheias de luz, o aconchego do colo que embala o sono, o sabor das primeiras experiências à mesa, o toque cuidadoso nas rotinas de higiene, e o encanto das brincadeiras que fazem o tempo dançar devagar.

Este é um livro feito de momentos simples, mas imensos. São memórias que respiram afeto, que florescem em cada sorriso compartilhado e em cada gesto de cuidado. Cada fotografia, cada traço e cada palavra são fragmentos de um ano vivido com amor, paciência e muitas descobertas, um tecido delicado de infância, tecido de muitas mãos e corações.

Ao folhear estas páginas, convidamos você a revisitar instantes que, embora pequenos, são eternos. Os passos dados com curiosidade, os sons que se transformaram em palavras, as descobertas, os animais do Quintal, as aulas de música, as histórias e os olhares que aprendem o mundo. Mais do que um registro, este é um livro, é uma celebração, do crescer, do cuidar e do amar.

Porque é no cotidiano, em sua poesia simples e verdadeira, que se escreve a mais bonita das histórias, a do começo da vida.

Uirapuru Bebê/2025

Gabriela Plens (Coordenadora Pedagógica)

Talita Silva (Orientadora Educacional)

Antonella revela sua autonomia e prazer ao se alimentar. Com as mãos ou talheres, explora cada alimento, levando-o à boca com

confiança e atenção, saboreando cada pedaço com curiosidade e alegria.

Experimenta texturas e sabores, provando frutas, pães e pequenas porções, desenvolvendo coordenação e independência a cada gesto.

Quando necessário, recebe o apoio do adulto, equilibrando segurança e autonomia, mas rapidamente retoma o controle da própria refeição.

Cada movimento, cada mordida, é uma pequena conquista; Antonella descobre a satisfação de cuidar de si mesma, mergulhando no prazer de nutrir-se e explorar os alimentos com liberdade, confiança e alegria.

Antonella revela sua autonomia na higiene com alegria. Lava as mãos com cuidado, sorrindo para o adulto que a acompanha. Ao escovar os dentes, observa atentamente os movimentos cantados da educadora, descobrindo prazer e confiança em cuidar de si mesma.

Antonella segue sua rotina de sono com tranquilidade.

Quando o cansaço chega, deita-se calma e serena, aconchegada à naninha e à chupeta. Embalada pelo cuidado do adulto, entrega-se ao descanso, adormecendo com suavidade e segurança.

Na hora da história em roda, Antonella observa

atentamente a educadora, absorvendo cada página contada.

No livro das cores, explora cada página com olhar curioso, descobrindo os tons que se revelam e se encantando com cada nova cor que surge diante dela.

No espaço Eco, Antonella explora com

Luma, subindo no jacaré de madeira com alegria e confiança. Seu sorriso se volta para o adulto que a acompanha, iluminando o momento.

Em outro momento, segura-se firme

em um tronco fino de árvore, e o sorriso de Antonella se destaca, puro reflexo da coragem, do prazer em descobrir e da alegria POR estar ali, presente e feliz.

No quintal do berçário, Antonella caminha entre AS flores como quem adentra um pequeno jardim de descobertas.

Ela se aproxima das jardineiras, sente o cheiro suave das flores e deixa o rosto repousar na brisa que passa.

Mas é o botão de girassol que chama seu olhar, um sol miúdo, guardado ali, só para ela.

Com o dedo pequenino, Antonella toca o miolo, curiosa, delicada, como quem desperta a flor com carinho. Depois, segura o caule com cuidado e leva o girassol ao rosto, cheirando-o devagar, entre encanto e ternura.

Na simplicidade desse gesto, Antonella encontra a poesia da natureza e a natureza encontra, nela, uma forma nova de florescer.

Antonella mergulha no faz de conta com a delicadeza de quem transforma o simples em encanto.

Com o garfo e a faca de brinquedo, corta as frutinhas imaginárias, criando gestos que imitam o cotidiano e ganham vida no brincar.

Entre uma “porção” e outra, ela olha para o adulto que a acompanha e sorri, sorriso cheio de alegria, de fantasia, de mundo inventado.

No faz de conta, Antonella descobre a beleza de criar, imaginar e brincar, tecendo pequenos instantes que brilham como verdade na infância.

No parque do berçário, Antonella e Rafaela caminham juntas, de mãos dadas, descobrindo o encanto de reconhecer o outro.

Nessa fase em que a criança percebe que o mundo também é feito de pessoas pequenas como ela, o gesto de segurar a mão da amiga torna-se um marco silencioso e bonito.

Entre passos curtos e olhares que se encontram, elas aprendem a estar juntas, a dividir o espaço, a acompanhar o ritmo uma da outra.

É assim, na simplicidade do brincar lado a lado, que nasce a primeira forma de amizade, delicada, espontânea e cheia de ternura.

Antonella desenha na casinha com o giz, traçando movimentos de vai-e-vem que deslizam firmes e curiosos pela superfície.

Nesse gesto simples, ela vive uma fase linda da infância — a de descobrir que o corpo cria, marca, deixa rastro.

Cada risco é mais do que desenho: é coordenação que amadurece, é força que se organiza, é pensamento que começa a ganhar forma pelas mãos.

O giz que risca, o braço que acompanha, o olhar que segue atento… tudo se junta para construir pequenas conquistas, que nascem sem pressa, como flores que brotam no tempo da criança.

Assim, entre traços miúdos e cores na parede, Antonella transforma o brincar em aprendizagem, e o simples gesto de desenhar vira caminho para crescer, sentir e se expressar.

Antonella se entrega à imaginação com a naturalidade de quem transforma o simples em encanto.

Diante da torneira sem água, ela abre o registro, enche a caneca imaginária e bebe com satisfação, como se aquele gesto inventado fosse tão real quanto qualquer brincadeira.

No gesto criado, nasce a magia do brincar, Antonella inventa o que não existe, completa o que falta, dá vida ao vazio.

Assim, o faz de conta se revela, na criatividade que pulsa, na liberdade de imaginar e na alegria de viver mundos que só a infância sabe construir.

No Espaço Eco, entre a natureza viva e a natureza inventada, Antonella sobe no rinoceronte de madeira como quem encontra um amigo novo no meio do quintal.

Ela se acomoda, busca o equilíbrio, estica a mão para tocar o focinho do animal esculpido, unindo coragem e delicadeza em um mesmo gesto.

Um sorriso tímido surge quando olha para o adulto que a acompanha, enquanto a brisa leve passa sobre seu rosto, fazendo do momento um pequeno encontro entre corpo, vento e imaginação.

Ali, entre troncos, folhas e bichos de madeira, Antonella explora o mundo com curiosidade aberta, descobrindo que a natureza, real ou inventada, sempre oferece um caminho para o encantamento.

No tanque de areia, Antonella mistura água colorida, areia e imaginação, preparando comidinhas na caneca como quem cria um pequeno mundo com as próprias mãos.

Ela testa, mexe, observa, encantando-se com cada mudança de textura e cor.

Entre utensílios simples e não estruturados, a brincadeira ganha potência: são objetos que não mandam, apenas convidam. Eles abrem espaço para a criatividade, para a experimentação, para que Antonella invente seus próprios modos de brincar.

À sua volta, algumas folhas repousam dentro da bacia, acrescentando natureza ao cenário — pedaços de mundo real que se misturam ao faz de conta, enriquecendo ainda mais a experiência sensorial.

Assim, na liberdade do brincar, Antonella encontra um terreno vivo de descobertas, onde cada gesto se torna caminho para aprender, sentir e imaginar.

No Espaço Eco, Antonella segura o pescoço da girafa de madeira, observa o mundo lá do alto e, ao olhar para o adulto que a acompanha, deixa nascer um sorriso cheio de encanto e confiança.

Antonella vive o encontro com os animais com a delicadeza de quem desbrava um mundo novo. Devagarinho, aproxima-se de Nando, o bode. O adulto a sustenta e ela estende a mão com cuidado, curiosa, quase frente a frente com aquele visitante tão manso. Depois, seus olhos atentos seguem para a barata-de-madagascar, que ela observa em silêncio, como quem tenta entender cada detalhe.

As ratinhas brancas, ainda em sua casinha, também despertam encantamento, Antonella as observa com calma, fascinada pelo pequeno movimento da vida que cabe ali, tão pertinho de si.

Com o pincel firme nas mãos pequeninas,

Antonella espalha a tinta de brócolis pelo papel como quem deixa a própria curiosidade florescer em cada traço verde.

Antonella mergulha as mãos na espuma verde, sentindo a textura que escorrega entre os dedos.

Ela ergue as mãos, encantada com os pingos que caem sobre as pernas.

Em seguida, envolta de espuma rosa, Antonella segura o fuê, equilibrando a ponta na palma, e observa atentamente o movimento que dança sob seu toque.

Antonella, com atenção e delicadeza, produz seu próprio chocalho. Cada pedrinha é colocada na garrafa com movimentos minuciosos, e a cada gesto ela observa, encantada, a descoberta que vai tomando forma diante de seus olhos.

Ao lado da amiguinha Ana, no espaço Eco, Antonella permanece concentrada. Com cuidado e atenção, coloca a terra na panelinha, explorando cada gesto com curiosidade silenciosa.

Entre sons, gestos e encantamento, Antonella vive a musicalização com a delicadeza curiosa de quem descobre o mundo pelo ouvir e pelo sentir.

Aos poucos, ela se aproxima da tia Dani, atraída pelo brilho suave do ukulele que repousa nas mãos da educadora, como se cada corda chamasse seu nome em silêncio.

Quando a tia Dani entoa sua canção de acolhida:

“Amigo estou aqui, cheguei pra me divertir, Antonella bem-vinda então, seja acolhida nessa canção, dou bom dia para você… agora toque o ukulele!”

Antonella responde com música, com entrega, com doçura, com a alegria inteira que cabe na infância. Assim, entre gestos, sons e presença, ela faz da musicalização um território vivo de expressão, descoberta e poesia.

Diante da bacia cheia de animais de plástico, Antonella observa tudo com atenção curiosa, como quem estuda cada forma antes de escolher por onde começar.

Ela segura um dos bichinhos e olha para a prateleira, comparando o que tem nas mãos com o que já colocou ali. Seu olhar percorre os nichos como quem busca o lugar exato, o encaixe perfeito. Depois, surge guardando todos, um a um, numa sequência calma e intencional. Cada gesto revela seu cuidado, sua lógica própria, sua maneira de organizar o mundo ao redor. Entre escolhas, observações e pequenos movimentos precisos, Antonella transforma o simples ato de guardar em um momento de descoberta, ordem e delicadeza.

Entre sabores, texturas e descobertas, Antonella vai pintando o mundo com aquilo que toca, e o mundo, inteiro, se deixa explorar por ela.

No vermelho, seus olhos se iluminam com a melancia, e ela saboreia cada pedaço com atenção, como quem prova a doçura de uma nova alegria.

No amarelo, a curiosidade de Antonella se manifesta no maracujá e na laranja. Com cuidado, transfere as sementes do maracujá para um copo e, logo em seguida, volta ao fruto, fascinada pelo toque, cheiro e pequenas surpresas que encontra.

No laranja, ela experimenta e degusta a laranja e segura um pedacinho de cenoura, observando sua forma e cor.

No verde, Antonella aproxima o raminho de alecrim do nariz, sentindo seu aroma intenso, e também explora uma rodela de limão, encantada pelo cheiro e pela cor viva.

E, assim, em cada cor que descobre, Antonella se conecta com o mundo, explorando, provando e aprendendo, num pequeno desfile de encantamento e descoberta.

Antonella está sentada, rodeada por peças de encaixe azuis e amarelas, os olhinhos atentos à pequena aventura que se desenha diante dela.

Com cuidado, escolhe uma peça e a encaixa sobre a outra, erguendo sua torre colorida, alto e firme.

Em um gesto terno, envolve a torre com um de seus bracinhos, protegendo o que já construiu, enquanto o outro continua a colocar mais uma peça no topo.

Concentrada e encantada, Antonella descobre, entre cores e encaixes, o prazer de criar, organizar e celebrar cada pequeno avanço de suas mãos curiosas.

Antonella pega a toalhinha com suas mãos pequeninas, abre-a com cuidado e a estende no chão.

Com delicadeza, coloca a boneca sobre o tecido e a envolve, como quem reproduz o cuidado que recebe no seu dia a dia.

No gesto atento e carinhoso, a brincadeira se transforma em aprendizado: ela imita o carinho, descobre a atenção aos detalhes e se encanta com a magia de proteger e aconchegar alguém, mesmo sendo tão pequenina.

Antonela molha o pincel na tinta de cenoura e deixa a cor pingar, observando a gota que se esparrama abrir caminho no papel. Ela passa a tinta em sua mão, sentindo a textura úmida e admirando o brilho alaranjado na pele. Então, com o pincel novamente entre os dedos, retoma o movimento no papel, gesto após gesto, tecendo marcas que nascem do toque, do olhar e da pura descoberta.

Turma - Infantil 1 tarde

Uirapuru bebê/2025

Turma - Infantil 1 manhã

Uirapuru bebê/2025

Av. ProfessorArthur Fonseca, 633 • Jd. Emília Sorocaba • SP• CEP18031-005 •Tel: (15) 2102.6600 colegiouirapuru.com.br

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