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INTENSIFICANDO AS PRÁTICAS E VIVÊNCIAS DO ENSINO DE CIÊNCIAS NO 7º ANO
A necessidade e importância da inserção de atividades práticas no ensino de Ciências da Natureza não é novidade, pelo contrário, há décadas esse assunto é estudado e discutido pelos educadores, visto que o vivenciar enriquece bastante o processo de ensino-aprendizagem através do método científico (Oliveira, 2020).
É consenso que pensar em práticas educativas que unam o conteúdo de sala de aula ao cotidiano dos alunos é de extrema importância, visto que gera um significado para as habilidades trabalhadas na teoria e, além disso, traz esclarecimentos para os contextos mais abstratos.
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Em união à toda relevância das atividades práticas no ensino de Ciências da Natureza, em 2020 iniciou um período de pandemia da COVID-19. Durante o período de ensino remoto e híbrido, muitas atividades práticas presenciais foram adiadas, sendo necessário recuperá-las nesse momento pós-pandêmico.
Dessa forma, durante o ano de 2022, nas aulas de Ciências do 7º ano do Ensino Fundamental, houve um esforço em proporcionar momentos de vivências práticas para os discentes, para proporcionar uma recuperação após esse hiato da pandemia.
Dentre as atividades realizadas, utilizamos diversos espaços do Colégio Uirapuru, dentre eles o espaço Eco, formado por um fragmento de mata de floresta estacional semidecidual, que traz aos alunos a possibilidade de contato com ambiente natural, em meio aos vegetais e animais.
A fim de estudar as relações ecológicas entre os seres vivos, houve um aula prática no Espaço Eco, em que exploraram o fragmento de mata através de uma trilha, bem como percorreram cinco estações, encontrando nelas itens para identificação das onze relações ecológicas estudadas, dentre elas mutualismo, protocooperação, competição, amensalismo.
Outro espaço utilizado nesses momentos foi o Quintal Uirapuru, formado por elementos da natureza e possibilidades do aprender fazendo, ambiente projetado para proporcionar vivências que desenvolvam uma visão sustentável e consciente.
Diversas atividades aconteceram no Quintal Uirapuru, dentre elas, uma atividade paleontológica, onde puderam buscar fósseis, bem como construíram réplicas de seres vivos utilizando gesso. Além disso, em aulas práticas, os alunos conheceram e exploraram exemplares do reino Animal e do reino Plantae, e os diferenciam e os classificam em seus respectivos grupos
Também houve aulas no espaço Maker, para os alunos testarem e conhecerem de forma detalhada as máquinas simples. Nessa atividade, foi possível observar o funcionamento das rodas, planos elevados, roldanas e também alavancas interfixas, inter-resistentes e inter-potentes.
E, por fim, um terceiro local bastante explorado pelo 7º ano em 2022 foram os laboratórios de Biologia e Química. Explorando esse universo científico, manusearam utensílios de laboratório e também foi possível provar as três formas de propagação de calor. Utilizando água em diferentes temperaturas, testaram a convecção térmica. Através do uso de velas e margarina com ajuda de um arame, provaram a condução térmica. E ligando lâmpadas incandescentes, puderam observar o processo da irradiação térmica.
A união e planejamento de todas essas estratégias pedagógicas tiveram como objetivo recuperar os hiatos gerados pelo período pandêmico, bem como estimular nos alunos outras particulares do aprender, estimulando de forma mais intensa a sinestesia.
Outro objetivo foi atingir os diferentes estilos dos discentes, sendo que na diversificação de recursos pedagógicos, há o enriquecimento no processo de ensinoaprendizagem.
Confira alguns desses momentos!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
OLIVEIRA, E. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/ artigos/20/39/praticas-de-ensino-e-pesquisanas-ciencias-da-natureza-e-suas-tecnologias. Acesso em 26 de setembro de 2022.