_livreto digital_Rafaela Ferreira

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Rafaela Gallego Ferreira

Memórias do Berçário Uirapuru

Entre risadas miúdas, olhares curiosos e pequenos gestos cheios de descobertas, nasceu este livro, um abrigo de lembranças e ternuras. Aqui, cada página guarda o pulsar suave do cotidiano vivido, em 2025, no Berçário Uirapuru. O despertar sonolento de manhãs cheias de luz, o aconchego do colo que embala o sono, o sabor das primeiras experiências à mesa, o toque cuidadoso nas rotinas de higiene, e o encanto das brincadeiras que fazem o tempo dançar devagar.

Este é um livro feito de momentos simples, mas imensos. São memórias que respiram afeto, que florescem em cada sorriso compartilhado e em cada gesto de cuidado. Cada fotografia, cada traço e cada palavra são fragmentos de um ano vivido com amor, paciência e muitas descobertas, um tecido delicado de infância, tecido de muitas mãos e corações.

Ao folhear estas páginas, convidamos você a revisitar instantes que, embora pequenos, são eternos. Os passos dados com curiosidade, os sons que se transformaram em palavras, as descobertas, os animais do Quintal, as aulas de música, as histórias e os olhares que aprendem o mundo. Mais do que um registro, este é um livro, é uma celebração, do crescer, do cuidar e do amar.

Porque é no cotidiano, em sua poesia simples e verdadeira, que se escreve a mais bonita das histórias, a do começo da vida.

Uirapuru Bebê/2025

Gabriela Plens (Coordenadora Pedagógica)

Talita Silva (Orientadora Educacional)

Rafaela revela autonomia e prazer ao se alimentar. Com as mãos ou talheres, explora cada alimento, levando-o à boca com confiança e atenção, saboreando cada pedaço com curiosidade e alegria.

Experimenta texturas e sabores, provando frutas, pães e pequenas porções, desenvolvendo coordenação e independência a cada gesto.

Quando necessário, recebe o apoio do adulto, equilibrando segurança e autonomia, mas rapidamente retoma o controle da própria refeição.

Cada movimento, cada mordida, é uma pequena conquista, Rafaela descobre a satisfação de cuidar de si mesma, mergulhando no prazer de nutrir-se e explorar os alimentos com liberdade, confiança e alegria

Rafaela vive sua autonomia na higiene com alegria tranquila.

Lava as mãos com cuidado, lançando sorrisos para o adulto que a acompanha, e, ao escovar os dentes, acompanha com atenção os movimentos cantados da educadora.

Em cada gesto, descobre prazer e confiança em cuidar de si mesma, transformando a rotina em um instante de delicadeza e descoberta.

Rafaela segue sua rotina de sono com tranquilidade.

Quando o cansaço chega,

deita-se calma e serena,

aconchegada à fraldinha e à chupeta. Sob o cuidado atento do adulto, entrega-se ao descanso, adormecendo com suavidade e segurança.

Na hora da história em roda, Rafaela observa atentamente a educadora, absorvendo cada página contada.

No cesto de livros, explora cada título com olhar curioso, descobrindo cores, detalhe e se encantando com cada novo personagem que surge diante de seus olhos.

Em um dia de piquenique, ao ar livre, Rafaela está cercada por amigos, vivendo o momento com alegria e tranquilidade.

Entre risos e conversas, saboreia seu lanchinho, cujo aroma e sabor despertam um brilho feliz em seus olhos.

Rafaela adora esses instantes simples, onde cada mordida e cada sorriso, vividos sob o céu aberto, se transformam em lembranças doces e cheias de encanto.

Na areia, Rafaela e seu amigo Gabriel mergulham em um mundo de imaginação. Com as mãos pequenas, exploram os tesouros escondidos, sentindo a textura e descobrindo cada detalhe.

Uma bandeja de alumínio brilha à luz do dia, despertando a curiosidade de rafaela. Com delicadeza, ela a pega e começa a enchê-la de areia. Cada punhadinho se transforma em sua receita especial, talvez um bolo de areia, talvez uma torta inventada, feita de pura criação e encantamento.

Diante de Rafaela, dois tambores a convidam para a descoberta.

Ela se inclina para o menor, atraída pela forma compacta e pelas baquetas de plástico que descansam ali. Pega uma delas com curiosidade, experimentando seu peso e imaginando o som que poderia surgir.

Mas, após alguns instantes de observação, Rafaela percebe que nenhuma ferramenta é tão livre quanto suas próprias mãos.

Com um pequeno sorriso, abandona a baqueta e toca diretamente o tambor.

Suas mãos dançam sobre a superfície, primeiro uma, depois a outra, criando um ritmo cheio de alegria e espontaneidade.

O som se espalha pelo ar, pulsante e vivo, ecoando o brilho de sua expressão e a poesia que nasce do simples ato de experimentar.

No parque, o macarrão cozido transforma o momento em descoberta. Rafaela, ao avistá-lo, logo coloca as mãos em movimento. Encontra um pegador e, com habilidade delicada, começa a depositar fios de macarrão sobre ele, como quem prepara algo especial só seu.

De repente, outro desejo se revela. Ela larga o pegador e decide explorar de um jeito mais divertido, pega um fio de macarrão, alonga-o devagar e o apoia sobre o braço, observando a maneira curiosa como se acomoda e se contorce. Fascinada com a cena, admira o macarrão repousando em sua pele como um adorno inesperado.

Com mais um punhadinho nas mãos, segue caminhando pelo parque, levando consigo a alegria simples de experimentar, sentir e transformar o cotidiano em encantamento.

Rafaela se aproxima das beterrabas cozidas com olhar encantado, atraída pelos diferentes tamanhos, formas e cores que se revelam diante dela.

Logo escolhe uma delas e a pressiona sobre o papel branco, observando atentamente as marcas que surgem.

Cada toque deixa um rastro intenso, e ela acompanha tudo com concentração absoluta, como quem descobre a potência de sua própria criação.

Em seguida, pega uma beterraba maior e a segura junto ao corpo, quase como um abraço curioso. Explora outras metades, outras formas, levantando-as, comparando-as, sentindo o peso e a textura em suas mãos.

Determinada a experimentar ainda mais, Rafaela se agacha, coleta outras beterrabas e, movida pela vontade de sentir além das mãos, decide usar os pés.

Fica em pé e pisa sobre elas, explorando a textura macia, deixando novas marcas no papel e transformando a experiência em corpo inteiro.

Entre toques, pressões e descobertas, Rafaela cria, sente e experimenta, revelando poesia em cada gesto e autonomia em cada escolha.

Uma lembrança doce de Rafaela na festa junina do berçário, sentada à mesa entre os amigos, partilhando sabores e sorrisos que aquecem o instante. Ela posa para a foto com a delicadeza de quem vive o momento com encanto.

Com alegria tias e amigos ao redor, todos envolvidos pela mesma festa que se faz memória, afeto e brilho nos olhos

No Espaço Eco, Rafaela se agacha para pegar folhas secas, colocando-as cuidadosamente no cesto.

Seu olhar curioso logo encontra a areia fina, com as mãos pequenas, pega um punhado e sente a textura escorrer entre os dedos, como quem descobre um novo segredo da natureza.

Depois, seleciona galhos com o mesmo cuidado, depositando-os no cesto, reunindo seus pequenos tesouros com alegria e atenção.

Mais tarde, esses elementos ganham novo sentido.

Com as mãos curiosas, Rafaela escolhe folhas e galhos e começa a fixá-los no papel contact preso à parede, criando, pouco a pouco, um quadro feito de natureza e imaginação, um gesto poético que transforma cada descoberta em criação.

A barata de Madagascar chegou em visita ao berçário, despertando encantos e curiosidades. Rafaela logo se aproximou, fascinada pela casinha onde o inseto se escondia. Com cuidado, buscou entre os galhos até encontrar a pequena visitante e, ao vê-la, seu rosto se abriu em um sorriso iluminado.

A educadora, percebendo o interesse atento, ofereceu a Rafaela a chance de tocar a barata. Mas ela, delicada em sua escolha, preferiu apenas observar.

E, num gesto cheio de ternura e simpatia, levantou a mão e deu um tchau suave para a barata, como quem reconhece e respeita a presença do outro ser.

No Espaço Eco, Rafaela sempre guarda um instante especial para preparar o seu "papá", como gosta de chamar a comidinha que inventa.

Agachada, com a panelinha firme entre as mãos, ela enche tudo de areia, encontrando ali o ponto exato

para colher cada punhadinho com calma. Seus amigos observam e ela, generosa, prepara comidinhas também para eles, como quem cozinha cuidado e afeto.

Logo depois, uma forma chama sua atenção. Talvez um bolo, talvez um segredo feito de terra.

Rafaela observa o material, aproxima a forma, sente o peso, o cheiro, o movimento. Com a colher, bate e molda a terra, deixando que a textura a guie.

Entre areia, gestos delicados e imaginação fervilhando, ela cria seu próprio mundo, cozinhando descobertas, brincando com poesia.

No momento de plantar no parque, as pequenas sementes de alface e cebolinha aguardavam mãos curiosas para despertar.

A educadora as apresenta, e Rafaela, atenta, escolheu uma delas com cuidado, depositando-a no vasinho como quem guarda um segredo na terra.

Ao seu lado, Bella também escolhe a sua. Juntas, as duas cobrem as sementes com uma fina camada de terra, num gesto lento e cheio de intenção, como se embalassem um sonho pequeno.

Por fim, regam com delicadeza, deixando que a água tocasse o solo com suavidade. Assim, entre mãos miúdas, terra úmida e esperança brotando, nasceram os primeiros passos de um jardim.

Rafaela senta-se delicadamente na cadeira, diante da mesa onde organizou seu pequeno mundo de faz de conta.

À sua frente, a boneca repousa, esperando o “papá” que ela prepara com tanto cuidado.

Com gestos atentos, Rafaela mergulha o garfinho na panelinha, como quem serve algo precioso.

Depois, com a mesma delicadeza, aproxima o garfo da boca da boneca, num movimento lento, equilibrado, cheio de carinho.

Ali, entre utensílios minúsculos e afeto gigante, Rafaela se entrega à brincadeira.

Em cada gesto, ela revela cuidado, em cada detalhe, inventa amor.

No parque do berçário, Rafaela e Antonella caminham juntas, de mãos dadas, descobrindo o encanto de reconhecer o outro.

Nessa fase em que a criança percebe que o mundo também é feito de pessoas pequenas como ela, o gesto de segurar a mão da amiga torna-se um marco silencioso e bonito.

Entre passos curtos e olhares que se encontram, elas aprendem a estar juntas, a dividir o espaço, a acompanhar o ritmo uma da outra.

É assim, na simplicidade do brincar lado a lado, que nasce a primeira forma de amizade, delicada, espontânea e cheia de ternura.

Após a magia do teatro, Rafaela se aproxima dos bonecos que viveram a história.

Um fantoche chama seu olhar curioso, e ela, com delicadeza, coloca as mãozinhas dentro dele. Olha para a tia com um brilho nos olhos, como quem diz sem palavras: “Olha, eu também vou contar uma história…”

Entre o toque, o gesto e o encanto do momento, nasce sua própria narrativa, cheia de imaginação e poesia.

Rafaela está com os amigos, envolvida em uma descoberta feita de sementes, grãos e algodões naturais.

Seus olhos brilham ao encontrar uma garrafa, que segura com cuidado e equilíbrio.

Um grão-de-bico, escolhido com atenção, desliza em seu caminho para dentro da garrafa. Ela observa o buraco, segurando firme, sentindo cada movimento.

Um a um, os grãos entram, e Rafaela continua, concentrada e alegre, explorando texturas, formas e possibilidades, transformando a simples tarefa em um momento de curiosidade e encantamento.

Entre cores, sabores e descobertas, Rafaela explora o mundo com as mãos e a boca, e o mundo, por sua vez, se deixa sentir por ela. No vermelho, seus olhos brilham diante da variedade de frutas e legumes, tomatinhos, cerejas, maçãs, melancia e morangos. Um pedacinho de tomate cereja chama sua atenção, ela o leva à boca, provando com prazer e compartilhando sorrisos e gestos com a tia que está à sua frente, numa troca delicada e cheia de encanto.

No verde, inspirada por sua amiga Helena, Rafaela se aproxima do brócolis. Observa atentamente a tábua onde os vegetais estão dispostos e acompanha a amiga com curiosidade. Então, decide experimentar. Com um pedaço de brócolis nas mãos, prova e se delicia, mostrando seu prazer na descoberta da textura e do sabor, em um gesto de coragem e encantamento.

Assim, em cada cor, Rafaela se conecta com o mundo, provando, sentindo e aprendendo, transformando cada experiência em um pequeno desfile de descobertas e alegria.

Rafaela mergulha as mãos na lama mágica, desvendando pequenos mundos entre folhas e animais da fazenda.

Com olhos atentos, explora cada pedacinho de terra, sentindo a textura úmida e fria que desperta a imaginação e o encanto.

Seus dedinhos curiosos brincam de esconde-esconde com os pequenos animais, e ela não resiste a sentir a lama nos pés, passando-a delicadamente sobre a pele.

A cada toque, a lama se transforma em um universo de descobertas, onde cada gesto revela surpresa, prazer e alegria.

Rafaela explora os blocos de madeira com furos e o cadarço, mergulhando em um alinhavo que mistura atenção, cuidado e descoberta.

Com a ajuda da educadora, passa o cadarço pelo primeiro furo, sentindo o movimento e a textura das peças. Em seguida, guia-o por outro buraco, construindo seu alinhavo com gestos precisos e curiosos.

A cada novo passo, Rafaela encontra pequenas descobertas, desenvolvendo coordenação, paciência e concentração.

E ao olhar para a tia, o sorriso que surge no seu rosto revela a alegria da conquista, o prazer de aprender e a confiança que cresce a cada movimento.

Entre sons, gestos e encantamento, Rafaela vive a musicalização com a delicadeza curiosa de quem descobre o mundo pelo ouvir e pelo sentir.

Aos poucos, ela se aproxima da tia Dani, atraída pelo brilho suave do ukulelê, que repousa nas mãos da educadora, como se cada corda chamasse seu nome em silêncio.

Quando a tia Dani entoa sua canção de acolhida:

“Amigo estou aqui, cheguei pra me divertir, Rafaela bem-vinda então, seja acolhida nessa canção, dou bom dia para você… agora toque o ukulele!”

Rafaela responde com música, com entrega, com doçura, com a alegria inteira que cabe na infância.

Assim, entre gestos, sons e presença, ela faz da musicalização um território vivo de expressão, descoberta e poesia.

Ainda na musicalização, Rafaela se entrega ao som do pau de chuva, instrumento que guarda em si o murmúrio do mar.

Ao incliná-lo, as pequenas bolinhas deslizam e caem, produzindo um sussurro que lembra o fundo do oceano.

Com mãos firmes e olhar atento, observa cada movimento das bolinhas, fascinada pelo som que se revela.

Em seguida, deita o pau de chuva, permitindo que mais sons dancem pelo instrumento, criando uma experiência sensorial envolvente, cheia de ritmo, magia e descobertas.

No quintal do Berçário, os passarinhos do sítio Reino Animal chamaram a atenção de toda a turma.

Rafaela, ao avistar os pequenos visitantes, se enche de alegria. Observa com encantamento o quão pequeninos e delicados eles são, e com um sorriso no rosto aponta para os amigos, como se compartilhasse: "Olha só que lindos os passarinhos!"

Rafaela transforma cada brincadeira em pequenas aventuras de descoberta e encantamento.

Com um pilãozinho de alumínio e um socador nas mãos, ela se dedica a preparar seu “chazinho”.

Mexe com cuidado, como se estivesse criando uma infusão mágica, e depois simula saborear o líquido imaginário, sentindo-se parte de um mundo de sabores e aromas inventados.

Entre gestos atentos e risos silenciosos, sua criatividade conecta a brincadeira à vida real, tornando cada momento mais rico, divertido e cheio de poesia.

Turma - Infantil 1 manhã

Uirapuru bebê/2025

Turma - Infantil 1 tarde

Uirapuru bebê/2025

Av. ProfessorArthur Fonseca, 633 • Jd. Emília Sorocaba • SP• CEP18031-005 •Tel: (15) 2102.6600 colegiouirapuru.com.br

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