_livreto digital_Ana Nascimento

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Memórias do Berçário Uirapuru

Entre risadas miúdas, olhares curiosos e pequenos gestos cheios de descobertas, nasceu este livro, um abrigo de lembranças e ternuras. Aqui, cada página guarda o pulsar suave do cotidiano vivido, em 2025, no Berçário Uirapuru. O despertar sonolento de manhãs cheias de luz, o aconchego do colo que embala o sono, o sabor das primeiras experiências à mesa, o toque cuidadoso nas rotinas de higiene, e o encanto das brincadeiras que fazem o tempo dançar devagar.

Este é um livro feito de momentos simples, mas imensos. São memórias que respiram afeto, que florescem em cada sorriso compartilhado e em cada gesto de cuidado. Cada fotografia, cada traço e cada palavra são fragmentos de um ano vivido com amor, paciência e muitas descobertas, um tecido delicado de infância, tecido de muitas mãos e corações.

Ao folhear estas páginas, convidamos você a revisitar instantes que, embora pequenos, são eternos. Os passos dados com curiosidade, os sons que se transformaram em palavras, as descobertas, os animais do Quintal, as aulas de música, as histórias e os olhares que aprendem o mundo. Mais do que um registro, este é um livro, é uma celebração, do crescer, do cuidar e do amar.

Porque é no cotidiano, em sua poesia simples e verdadeira, que se escreve a mais bonita das histórias, a do começo da vida.

Uirapuru Bebê/2025

Gabriela Plens (Coordenadora Pedagógica)

Talita Silva (Orientadora Educacional)

Ana revela autonomia e prazer ao se alimentar. Com as mãos ou talheres, explora cada alimento, levando-o à boca

com confiança e atenção, saboreando cada pedaço com curiosidade e alegria.

Experimenta texturas e sabores, provando frutas, pães e pequenas porções, desenvolvendo coordenação e independência a cada gesto.

Quando necessário, recebe o apoio do adulto, equilibrando segurança e autonomia, mas rapidamente retoma o controle da própria refeição.

Cada movimento, cada mordida, é uma pequena conquista, Ana descobre a satisfação de cuidar de si mesma, mergulhando no prazer de nutrir-se e explorar os alimentos com liberdade, confiança e alegria

Ana revela autonomia na higiene com alegria e tranquilidade. Lava as mãos com cuidado, lançando sorrisos para o adulto que a acompanha. Ao escovar os dentes, observa atentamente os movimentos cantados pela educadora, descobrindo prazer e confiança em cuidar de si mesma.

Na hora da história em roda, Ana encara cada página como um novo universo.

Observa atentamente a educadora, deixando-se levar pela narrativa, atenta aos detalhes que surgem do livro, pequenas mágicas que se revelam diante de seus olhos.

Em meio à brincadeira com a terra na sala, Ana encontra uma casca de coco, e é um pequeno furinho em seu centro que prende sua atenção. Segurando-a com

firmeza, ela toma um galhinho entre os dedos e inicia sua missão silenciosa, encaixar, com delicadeza, a folha no interior do coco.

Nesse gesto cuidadoso, revela-se a descoberta, a precisão que nasce no toque, a curiosidade que guia seus movimentos e a habilidade que, dia após dia, ganha forma em Ana.

Ana se lança à aventura em sua ‘cama de gato’, um caminho entrelaçado de elásticos que ela precisa atravessar. O desafio é grande, mas maior ainda é a alegria que ilumina seu rosto, um sorriso aberto, cheio de coragem.

Com movimentos ágeis, Ana encontra seus próprios trajetos, desvia, sobe, desce, agacha e se ergue novamente, como quem dança entre fios invisíveis. Cada passagem revela sua desenvoltura, a coordenação que se afina, o prazer de descobrir o próprio corpo em movimento.

No parque, Ana se entrega a uma experiência sensorial em uma bandeja cheia de areia, como se por um instante estivesse à beira-mar. Entre os grãos, ela encontra conchas, pequenas memórias do oceano.

Curiosa, Ana recolhe uma delas, ergue-a para fora da bandeja e a observa com calma, sentindo ainda a areia que se prende à sua superfície. Seus olhos se fixam na concha, enquanto os dedinhos percorrem seus contornos, explorando cada detalhe com uma atenção profunda, quase reverente.

Ana é encantada pelo escorrega do parque. Com segurança e firmeza, ela o escala, apoiando-se na lateral enquanto organiza o corpo para a descida. Quando se lança, o sorriso que nasce em seu rosto revela a alegria da descoberta, o prazer de conquistar o movimento outra vez.

Ana repete o percurso com entusiasmo: sobe pelo lado oposto, desliza de novo, e em

cada descida deixa transparecer sua habilidade crescente e a felicidade simples de brincar.

Sentada em meio ao faz de conta da fazenda, Ana encontra um boi. Com um gesto cheio de cuidado, decide cobri-lo com um pano, como se compreendesse que ele precisa de descanso.

Atenta e delicada, ela estende o tecido sobre o animal, permitindo que ele ‘repouse’. Depois, retira e coloca o pano diversas vezes, num movimento calmo e contínuo, revelando a ternura com que cuida do boi e a força imaginativa que guia sua brincadeira.

Uma lembrança doce de Ana na festa junina do berçário, sentada à mesa entre os amigos, partilhando sabores e sorrisos que aquecem o instante.

Ela posa para a foto com a delicadeza de quem vive o momento com encanto. Com alegria tias e amigos ao redor, todos envolvidos pela mesma festa que se faz memória, afeto e brilho nos olhos

Na proposta de ‘pesca’ em uma bandeja com peneiras, recheada de alho-poró e ervilhas de plástico, Ana revela foco e determinação. Com a peneira em mãos, ela a aproxima da bandeja, buscando capturar uma ervilha.

Mesmo diante da leve dificuldade, Ana persiste, segura a peneira com firmeza e, com a outra mão, alcança uma ervilha, conduzindo-a com cuidado até depositá-la sobre a peneira.

Em cada gesto, percebe-se sua concentração, a intenção clara de realizar a tarefa e o prazer de conquistar o movimento.

Ana se encanta com a rampa, onde brinca com um carrinho e uma moto. Seu sorriso aberto revela a alegria que nasce dos sons produzidos pelo carrinho, sobretudo quando um adulto o impulsiona. Ela acompanha cada movimento com atenção, deixando escapar risos que celebram o instante.

Cheia de energia e simpatia, Ana mergulha em suas descobertas. Com foco, segura a moto entre as mãos, observa-a por um momento e a coloca em movimento, entregando-se à brincadeira com concentração e alegria.

`Ana aproveita o dia no parque com os amigos, mergulhados na brincadeira com o barro. Ao lado de Helena, ela se dedica a criar um bolo, entregando-se à imaginação que nasce entre mãos e terra. A chegada de Gabriel amplia a parceria e a alegria do momento. Entusiasmada, Ana manipula colheres e panelas de alumínio, modelando o barro com intenção e criatividade. Em cada gesto, revela a imaginação que guia a brincadeira e transforma a matéria simples em algo carregado de sentido.

No parque, Ana se junta às amigas para criar um painel inspirado na natureza. Diante do papel contact preso à parede, ela se dedica a escolher folhas secas e outros elementos naturais, observando suas formas, texturas e nuances.

Uma folha aqui, outra ali… e, gesto após gesto, o painel começa a ganhar presença. Cada escolha revela cuidado; cada toque, intenção.

Entre olhares atentos e movimentos cheios de propósito, Ana transforma simples materiais do ambiente em uma composição coletiva, onde a criatividade se expande e a beleza da natureza encontra novo lugar para florescer.

Ana se encanta com a mesa de luz iluminada, onde o sal tingido de azul lembra a profundidade do mar e divide espaço com algumas conchas. Movida pela curiosidade, ela pega uma lanterna e a aproxima da superfície, criando um jogo de brilhos que se espalha como um pequeno espetáculo.

A luz da mesa, somada à luz da lanterna, revela imagens que a surpreendem e despertam sua imaginação. Ana segue explorando, ilumina as conchas, observa o brilho que percorre os grãos de sal, acompanha o azul que se acende e se transforma. No silêncio atento da descoberta, o mar inventado diante dela ganha vida, tornando a experiência ainda mais mágica e envolvente.

É hora do piquenique, e Ana se reúne com os amigos para desfrutar do momento ao ar livre.

Sentados sobre o tapete, eles compartilham o lanche, começando pelo frescor do melão que ilumina a manhã. Depois, Ana experimenta o pão acompanhado de suco, saboreando tudo com calma.

Com um guardanapo nas mãos, ela limpa suavemente a ponta dos dedos, revelando atenção e cuidado no meio da convivência alegre. Entre conversas, risos e pequenos gestos de partilha, o piquenique se transforma para Ana em uma experiência cheia de afeto, um instante simples e precioso, guardado com alegria.

No momento de plantar no parque, as pequenas sementes de alface e cebolinha aguardavam mãos curiosas para despertar.

A educadora as apresentou e Ana, atenta, escolheu uma delas com cuidado, depositando-a no vasinho como quem guarda um segredo na terra.

Ao seu lado, Luma também escolheu a sua. Juntas, as duas cobriram as sementes com uma fina camada de terra, num gesto lento e cheio de intenção, como se embalassem um sonho pequeno.

Por fim, regaram com delicadeza, deixando que a água tocasse o solo com suavidade. Assim, entre mãos miúdas, terra úmida e esperança brotando, nasceram os primeiros passos de um jardim.

No colo do adulto, Ana está encantada enquanto toca delicadamente o patinho, estendendo o dedinho com cuidado. Em seguida, ela descobre um passarinho bem pequenino e fofinho, e novamente passa a mão sobre ele com atenção e ternura. Ana observa cada detalhe, absorvendo as curiosidades que o adulto compartilha sobre os animais. Esse momento é repleto de ternura e aprendizado, onde a curiosidade de Ana brilha enquanto ela se conecta com as pequenas criaturas ao seu redor.

Ana percorre o circuito com um sorriso que anuncia a alegria da descoberta. Seus olhos, atentos, acompanham cada desafio, e cada passo é marcado por cuidado e intenção.

Ela se equilibra nas subidas e descidas, contorna obstáculos, salta os pequenos desafios do caminho, sempre guiada por uma combinação de concentração e entusiasmo que pulsa em seus gestos.

A cada etapa concluída, Ana celebra em silêncio, reconhecendo a própria conquista. Entrega-se ao prazer de explorar, testar limites e abrir novos caminhos.

No trajeto, cada obstáculo se transforma em convite, e cada movimento revela uma vitória delicada, cheia de energia e encantamento.

Ana se dedica à exploração de uma caixa envolta em camadas de jornal. Com curiosidade tranquila, ela começa a remover o papel, gesto por gesto, revelando o que estava oculto. Quando a embalagem se desfaz por completo, Ana vira a caixa entre as mãos, observando cada lado com cuidado. Segura-a com firmeza, como quem busca compreender o objeto em sua totalidade.

Na sala iluminada, Ana se depara com uma lupa e, diante dela, vive uma pequena revelação.

Fascinada, leva o objeto aos olhos com cuidado, ajustando-o lentamente, como quem abre uma porta para outro olhar.

A cada movimento, novos detalhes surgem, formas se ampliam, tamanhos se transformam, e o mundo cotidiano ganha contornos surpreendentes.

Encantada com essas mudanças, Ana se entrega à experiência, deixando que a curiosidade a conduza.

É um momento de descoberta silenciosa, em que a simplicidade da lupa se transforma em passagem para um universo de novas percepções.

Com atenção e olhares curiosos, Ana e seus amigos se aproximam do alambrado, encantados pelo movimento que se desenrola no campo de futebol ao lado do Espaço Eco.

Eles observam as crianças maiores, cada passo, cada chute, cada corrida, enquanto se mantêm firmes, de mãos apoiadas no alambrado, absorvendo cada detalhe com olhos atentos.

Nesse olhar cheio de curiosidade, a vontade de conhecer e participar desperta. O treino dos maiores, com

seu ritmo e energia, transforma-se em convite silencioso, e mesmo sem participar, os pequenos se encantam, descobrindo o fascínio do jogo e da observação compartilhada.

Ana e Helena se encontram na casinha, imersas em um momento criativo, desenhando juntas com giz de lousa. Observam atentamente os traços uma da outra, trocando risos e ideias, descobrindo caminhos inesperados em cada gesto.

Com cada risco sobre a superfície, deixam suas marcas, transformando a casinha em uma tela viva de imaginação. Nesse espaço de colaboração, a amizade se fortalece, e a criatividade se revela como fio invisível que une seus momentos de expressão artística.

Ana mergulha a colher na espuma de sabão, sentindo a leveza e a maciez que escorrem entre os dedos. Com entusiasmo, ela prepara seu “sorvete” no copinho, observando cada detalhe e moldando a espuma com cuidado.

Explora cores diferentes, mas é o verde que mais a fascina, tornando a brincadeira ainda mais divertida. Entre toques delicados, criatividade e imaginação, Ana se entrega completamente à proposta lúdica, descobrindo formas, texturas e possibilidades em cada movimento. É um momento de alegria pura, onde sua imaginação ganha vida de maneira única.

A ratinha repousa nas mãos do adulto, tranquila, enquanto Ana observa atentamente o pequeno animal. Seu rosto desconfiado e curioso acompanha cada gesto e movimento. Depois, com dedos delicados e cuidadosos, Ana se aproxima e toca suavemente as costas da ratinha, sentindo a maciez de seu pelo. Ana demonstra um grande carinho por animais, especialmente aqueles que vêm do quintal, acolhendo cada bichinho com muita atenção e ternura.

Ana se depara com um mini jabuti. Sentada no colo do adulto, observa o pequeno animal nas mãos dele, com um olhar curioso e sério, atento a cada detalhe do seu corpinho. Com cuidado,

estende as mãos e segura o mini jabuti, sentindo sua textura e firmeza, enquanto continua a observá-lo atentamente. É mais um momento de descoberta e conexão com a natureza, onde a curiosidade e a delicadeza de Ana se manifestam em cada gesto.

Ana explora um objeto que se assemelha a um pequeno cilindro, como um caleidoscópio, e o posiciona diante do rosto. Através dele, surge a imagem de seu rosto infantil, lindo e cheio de expressão, com um olhar fixo, sincero e genuíno. Esse olhar carrega curiosidade e ternura, refletindo a essência das qualidades que Ana sempre compartilha. É um instante de descoberta e encantamento, onde a beleza e a pureza de seu olhar se revelam, cativando quem observa e transformando a brincadeira em uma experiência de expressão pessoal.

Ana e Luma se divertem no prisma espelhado, fascinadas pelos reflexos que se multiplicam diante delas. Juntas, descobrem suas imagens em diferentes formatos e ângulos, encantando-se com as distorções e novas perspectivas que os espelhos oferecem. Entre risos e olhares atentos, exploram o mundo refletido ao seu redor, enquanto a experiência de brincar lado a lado fortalece sua amizade e desperta criatividade, curiosidade e encantamento.

Entre sabores, texturas e descobertas, Ana vai explorando o mundo com aquilo que toca, e o mundo se deixa conhecer por ela. No verde, seus olhos se iluminam ao experimentar o limão, sentindo sua textura e provando um pedacinho suculento. Em seguida, segura o brócolis com curiosidade, observando seu formato e percebendo o aroma característico. Cada toque e cada gesto revelam sua atenção e entusiasmo, como se cada alimento fosse uma pequena descoberta a ser saboreada e apreciada.

Ana experimenta o amarelo, entre laranja e mamão, provando a laranja e degustando com doçura. Entre momentos compartilhados com Júlia, ela mergulha em diferentes texturas e sabores, descobrindo nuances e encantando-se com cada nova experiência.

Assim, entre frutas, legumes e alegrias compartilhadas, Ana transforma cada alimento em uma descoberta, e cada gesto seu, atento e curioso, revela o prazer de aprender com o mundo ao seu redor, uma experiência de cada vez.

Com o pincel firme em suas mãos delicadas, Ana espalha a tinta de brócolis pelo papel, como quem deixa a própria curiosidade se transformar em cores e formas.

Ela observa atentamente cada marca que deixa, movendo o pincel com cuidado e atenção, transformando o papel em uma tela de figuras únicas. É um momento de exploração sensorial, imaginação e expressão, onde Ana se conecta com a arte e com a natureza de maneira delicada e encantadora.

No parque, Ana se diverte imensamente com caixas, transformando cada uma em um convite à exploração. Com uma caixa grande em mãos, ela cria seu próprio desafio, arrasta-a pelo chão, contorna a ponte e tenta subir com cuidado. A caixa não encaixa perfeitamente na estrutura estreita, mas Ana, determinada, encontra uma forma de atravessá-la até o outro lado.

Sem soltar a caixa, avança até o final e retorna pelo mesmo caminho, experimentando cada movimento com atenção e criatividade. É uma experiência que revela sua coragem e entusiasmo, mostrando como Ana se encanta em superar desafios e explorar seus limites de maneira lúdica e envolvente.

Ana se diverte ao explorar a tinta de cenoura, molhando o pincel com cuidado e deixando suas marcas delicadas sobre o papel. Cada traço é feito com atenção, enquanto observa atentamente as formas que vão surgindo.

Ao lado de Helena, elas mergulham juntas em um universo de imaginação, desenhando, conversando e interagindo com alegria. Entre pinceladas e risadas, fortalecem a amizade e transformam o momento em uma experiência especial, criativa e cheia de encantamento.

Turma - Infantil 1 tarde
Uirapuru bebê/2025

Av. ProfessorArthur Fonseca, 633 • Jd. Emília Sorocaba • SP• CEP18031-005 •Tel: (15) 2102.6600 colegiouirapuru.com.br

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