Concurso de Escrita Criativa para Famílias - Histórias premiadas

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Rede Concelhia de Bibliotecas Escolares Rede Municipal de Bibliotecas de Almada

Histórias premiadas



PROJETO MAIS LEITURA / MAIS SUCESSO

CONCURSO ESCRITA CRIATIVA PARA FAMÍLIAS 2019/2020

Vencedor do 1º Escalão | Pré-escolar

O ABRAÇO MÁGICO Entretanto na parte de trás da ambulância o Alberto começou a imaginar que era um cachorro e não parava de ladrar. A mãe tentava acalmá-lo, fazendo-lhe festas na cabeça, enquanto o médico continuava a dizer que era preciso o abraço de um amigo para esta tontice passar e tudo voltar ao normal.

Alberto tinha seis anos, cabelo curto alourado e um sorriso de ar maroto que dava muito trabalho aos pais no Parque de Santo António, na Costa de Caparica. Ali gostava de fazer muitas correrias tontas e de subir e descer os escorregas, sem parar e sem ter muita atenção. Daquela vez arriscou a descer de cabeça para baixo e acabou por bater com a testa no chão e desmaiou.

De repente à porta de um restaurante estava estacionada uma bicicleta de dois lugares e eles pararam. Saíram apressados e entraram no restaurante, com o Alberto a ladrar e a por a língua de fora.

Os pais assustados chamaram a ambulância, que chegou logo depois, e o médico observou-o e disse que ele tinha um traumatismo especial e para ficar bem e acordar precisava de receber um abraço sincero de um grande amigo.

Os pais viram o João e os tios numa mesa de jantar e foram ter com eles. Explicaram tudo o que aconteceu e o médico confirmou que estes sintomas estranhos só passavam com um abraço de verdadeira amizade.

A mãe assustada pensou um pouco e lembrou-se do João que era um menino de pele castanha, com óculos de cor azul e cabelo encaracolado que morava perto da casa deles. Entraram todos para a ambulância e seguiram em direção ao bairro onde moravam.

A tia do João incentivou-o a ajudar o amigo e ele aproximou-se devagar do Alberto que entretanto ficou parado a olhar e perguntou:

Chegaram lá, tocaram à campainha de casa dos tios, mas ninguém veio abrir a porta. Uma vizinha que os viu por ali disse que talvez eles estivessem no campo de futebol onde o João costumava treinar.

- “Quem és tu?”. O João sorriu, abeirou-se dele e deu-lhe um abraço e um beijinho na testa enquanto dizia – “Sou o João, o teu amigo e gosto muito de ti.”…

Seguiram de novo na ambulância e pelo caminho o Alberto acordou e perguntou onde estava. A mãe sorriu e abraçou-o mas ele estava meio perdido

Naquele momento aconteceu pura magia e o olhar do Alberto ficou brilhante e uma pequena lágrima de alegria escorreu pelo seu rosto.

- “Quem és tu? Onde é que eu estou? Quem sou eu?”. O médico disse que este esquecimento era normal neste traumatismo e que só o abraço do amigo o ia fazer despertar de vez.

- “João, que bom ver-te! Já tenho saudades tuas. Queres ir jogar futebol comigo?” Os pais ficaram emocionados por verem o Alberto voltar ao normal e foram abraçá-lo, enquanto no restaurante as outras pessoas, que assistiram a tudo, batiam palmas e sorriam de alegria.

Chegaram entretanto ao campo e o treino já tinha acabado. O treinador, com quem falaram, disse-lhes que o João tinha ido embora com a tia numa bicicleta de dois lugares e que estavam a falar em jantar.

O João disse ao amigo que estava a meio do jantar e os seus tios convidaram o Alberto, os pais e o médico para se juntarem a eles.

Eles olharam uns para os outros e pensaram que se eles não estavam em casa era porque iam jantar fora.

Todos juntos fizeram um brinde à saúde e à amizade e partilharam aquele final de dia feliz com a certeza de que quando temos amigos verdadeiros temos o que é mais importante para nos ajudar a resolver qualquer situação da nossa vida.

Enquanto o Alberto continuava a perguntar onde estava, o pai disse que o melhor era fazerem uma visita aos restaurantes da zona e procurarem uma bicicleta de dois lugares estacionada à porta. Traçaram o percurso e foram em direção ao primeiro, mas como não havia sinal da bicicleta continuaram para o próximo da lista.

Joni Crocodilo

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PROJETO MAIS LEITURA / MAIS SUCESSO

CONCURSO ESCRITA CRIATIVA PARA FAMÍLIAS 2019/2020

Vencedor do 1º Escalão | Pré-escolar

MANHÃ DOURADA Ao se aperceber que a luz estava a desvanecer, Martim respirou fundo, encheu o peito e ganhou coragem. Correu até à tartaruga e ajudou o animal a desembaraçar-se de todo o lixo. Nessa hora apercebeu-se que algum daquele lixo até poderia ser seu, sentindo muita culpa.

O dia acordou com uma manhã fria e cinzenta e havia muito nevoeiro… Martim vivia numa localidade junto ao rio Tejo e, por isso, tinha mesmo muito nevoeiro. Essa localidade chamava-se Trafaria e tinha uma paisagem muito bonita, de lá via-se a cidade de Lisboa!

Finalmente, conseguiu salvar a tartaruga e devolveu-a ao rio. Martim sentiu-se extremamente feliz. Durante um minuto, ainda viu a luz dourada dentro de água, até que se desvaneceu e acabou por desaparecer.

Martim tinha decidido que naquele dia iria à pesca, mas como estava tão mau tempo, a mãe não o queria deixar ir. O rapaz ficou muito triste e desiludido, mas não desistiu! Voltou a ir ter com a mãe e pediu-lhe tanto que a mãe acabou por ceder e deixou-o ir, mas alertou-o para ter muito cuidado.

Já em casa, foi para o quarto, deitou-se na cama e pensou: “Que ser mais estranho! Parecia um sonho…” Então pegou no tablet e começou a pesquisar para ver se encontrava alguma explicação. Pesquisou durante horas, dias, semanas e nada! Decidiu ir à biblioteca do Monte de Caparica porque sabia que nem tudo estava na internet e procurou informações nos livros.

Martim foi à garagem buscar o seu material de pesca e foi até ao rio Tejo com a sua bicicleta. Quando chegou, sentiu muito frio. As mãos quase congelaram. Ainda pensou voltar para casa, mas ele queria tanto pescar que se deixou ficar.

Como não encontrou nada, pediu ao avô que o levasse a Cruz Quebrada visitar o Aquário Vasco da Gama para encontrar alguma explicação. Até falou com o diretor do Aquário, mas nem ele tinha conhecimento de tal ser.

Lançou o isco ao rio e esperou largos minutos, mas a boia não foi ao fundo uma única vez. Parecia que não havia vida naquele rio. Sentiu-se sozinho e desanimado. Pensou para com ele que só esperaria mais meia hora e se a boia não se mexesse ia embora.

Conformado de que não encontrava respostas, foi esquecendo o assunto.

Esgotado o tempo, no momento em que retirava a cana, ouviu um barulho aflitivo que vinha do lado direito do cais. Assustado recolheu a cana o mais rapidamente possível, pegou na bicicleta e foi embora.

Os anos foram passando e Martim tornou-se um pescador. Num certo dia de nevoeiro e mau tempo, Martim e os companheiros hesitaram em entrar no mar, mas mesmo assim foram fazer o seu trabalho. O mar estava bravo e com tanta agitação o barco acabou por naufragar. Martim e os companheiros ficaram em apuros. Não conseguiam ter nenhuma orientação, não conseguiam nadar e, já sem força, muitos começaram a ir ao fundo. Até que, por mistério, apareceu a mesma luz dourada que Martim tinha visto há uns anos. Essa luz, agora em forma de onda, empurrou-os para a costa e salvou-os.

Quando já ia a meio do caminho, parou porque aquele barulho não lhe saía da cabeça e decidiu voltar para averiguar. À medida que se aproximava do cais, viu uma luz muito dourada no meio do nevoeiro. Quanto mais se abeirava, a luz aumentava de intensidade, mas quanto ao barulho já pouco ou nada se ouvia. Martim estava receoso, mas mesmo assim decidiu ver a origem daquela luz. Quanto mais se aproximava, a luz ia ganhando forma e, já a poucos metros, Martim viu que a luz vinha de uma tartaruga, mas não era uma tartaruga comum. Era dourada e com olhos cor de esmeralda. A tartaruga estava presa no meio de um emaranhado de lixo comum, aquele que muitas vezes não se tem cuidado de colocar no sítio certo.

Já a salvo, deitado no areal, Martim olhou para o mar e voltou a ter a mesma visão de criança até que a luz se desvaneceu novamente. Os pescadores ficaram incrédulos, Martim, por sua vez, sabia a razão daquela ajuda misteriosa. Há sempre uma recompensa quando se pratica o bem!

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Félix


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CONCURSO ESCRITA CRIATIVA PARA FAMÍLIAS 2019/2020

Vencedor do 1º Escalão | Pré-escolar

NA BARRIGA DAS ESTRELAS Estão na prateleira por cima da mesa de operações, ao lado da sua telefonia, o rádio antigo nunca pára de tocar. E foi ali que o avô salvou o Punky. O meu pinguim de peluche demorou dois dias a ser cosido, colado e remendado, depois de um rasgão valente numas roseiras do quintal do Luizinho, onde caiu. O avô curou-o a linha e agulha e muito carinho. Com as suas mãos longas e finas.

Naquela noite, voltei a ter aquele sonho: o mundo era um planeta mágico sem lixo e sem poluição, a água corria cristalina e não havia plástico no mar. os super-heróis tinham tratado de tudo e havia animais a correr por todo o lado. E eu, o Francisco, estava lá em cima, a ver tudo, sentado na barriga das estrelas, pronto para descer no pó das nuvens. Quando voltei a abrir os olhos, já a luz entrava pela janela, senti a mão terna da minha avó e o seu doce sorriso, sentada à beira da minha cama. Como em todas as manhãs.

Nunca vi umas mãos tão bonitas como as do meu avô. E aqueles bonecos devem pensar o mesmo, ainda que receiem ser remendados, eu bem vejo os seus olhinhos com medo… E o avô acalma-os, faz-lhes festinhas e diz-lhes que vão ficar bem. E o Punky lá estava, naquela tarde, com um buraco na barriga e perto do pescoço.

- Francisco, acorda, meu querido, são horas de ir para a escola. E sempre aquele cheiro quente de café e torradas no ar. A casa dos meus avós tem tantos cheiros. O Faísca, a abanar a cauda, já estava à espera na cozinha, a pedir fiambre e bolachas. Dei um abraço à avó e muitos beijinhos, peguei na lancheira, e lá desci pela mão do meu avô, sempre com a avó na janela. São cinco minutos a pé até à escola. Nós moramos na Costa da Caparica. Gosto muito da minha escola, chama-se Escola Básica José Cardoso Pires. Eu já estou no primeiro ano porque sou muito crescido, tenho seis anos e já sei muitas letras e números. Mas sabem para onde vou a correr quando acaba a escola? Eu conto-vos tudo.

E tanto que tremia! Eu espreitava atrás da porta e pedia muito que se curasse, dizia ao avô que não podia viver sem ele, o meu querido pinguim de peluche. E apertava a mão do meu amigo Luizinho que me dizia para não ter medo, é tão bom quando os nossos amigos nos dão apoio e nos dizem que vamos conseguir. Lá ficámos os dois muito sossegadinhos a assistir à operação do Punky. E quando finalmente o avô mo entregou, que alegria! Remendado, costurado, mas vivo! O avô, como sempre, adivinhou a minha lágrima e deve ter ouvido o meu coração pular. Faz tanto barulho quando está feliz! Bem lhe digo, ao meu coração, ouve-se tudo cá fora! Não sei se o avô ficou preocupado, mas num grande sorriso, disse para ter cuidado com o Punky, que já não podia subir às árvores ou ir nadar para a praia, agora tinha um grande remendo e era preciso ter cuidado.

O avô é médico de brinquedos. Arranja-os, pinta-os, volta a montá-los, a dar-lhes corda. Opera-os de verdade em cima de uma mesa cheia de ferramentas e anima-os durante a recuperação. Por várias vezes, o apanhei a conversar com o palhaço Feliz, a joaninha Rosa ou a boneca Mimi. Quando consigo escapar-me, fico a vê-lo trabalhar atrás da porta da sua oficina, rodeada de brinquedos velhos e de pó, de relógios de corda e ferramentas com cheiro de óleo, cola e resina. De maquinetas antigas, de peças pequenas e grandes, e uma caixinha com botões minúsculos, o avô diz que nunca se podem perder.

- Temos de cuidar muito das coisas que gostamos, Francisco – diz o meu avô. Acho que o meu avô tem tanta razão que hoje à noite, quando voltar a sonhar, vou guardar para sempre todas as coisas de que gosto naquele lugar mágico da barriga das estrelas.

Jackie

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PROJETO MAIS LEITURA / MAIS SUCESSO

CONCURSO ESCRITA CRIATIVA PARA FAMÍLIAS 2019/2020

Vencedor do 2º Escalão | 1º e 2º ano do Ensino Básico

UM LUGAR ESPECIAL São sete e meia, e na Biblioteca Municipal de Almada a senhora sai.

- O que é que a menina tinha debaixo do braço? – Pergunta o pequeno Dicionário.

Trim, trim, trim… vem o livro Carro de Polícia.

- Um computador portátil, também nos ensina e conta histórias? – Interessa-se a menina livro Bailarina.

- Vou fazer a ronda, pessoal toca a sair das prateleiras.

- Sim, também nos informa, daquilo que queremos saber mas nada mais aconchegante é estarmos junto daqueles que nos querem ler e dar a eles toda a alegria da leitura das histórias que eles querem conhecer. – diz a velha Enciclopédia.

- Hoje vou dançar toda a noite. – diz o livro Bailarina. - Quem quer ouvir uma história? – Pergunta a vela Enciclopédia. A Enciclopédia, é um livro muito antigo cheia de saber. Quem quer saber algo pergunta à Senhora Enciclopédia.

- Para mim são tudo modernices! Que não se comparam a nós, sábios, fortes… e eternos. Fala de entre o recanto da prateleira o Compêndio de Matemática.

- Eu quero, gosto muito de ouvir histórias para depois pensar no seu significado. – responde todo entusiasmado o pequeno Dicionário.

- Olá senhor Compêndio de Matemática, estava a ouvir-nos? – pergunta o Livro Carro de Polícia.

O Dicionário é um pequeno livro que todos os anos cresce com novas palavras e significados. - Hoje vou contar a história do menino que gostava muito de ir à biblioteca. – diz a velha Enciclopédia.

- Vocês acordaram-me, com a vossa história.

- Um menino de verdade? – Pergunta o Dicionário

- Mas e o menino, que disse ele à amiga? – pergunta o livro Bailarina.

- Pois é, o Senhor estava a dormir, há muito tempo que ninguém o tira da prateleira. – diz o pequeno Dicionário.

- Sim, aqueles que durante o dia andam por aí a bisbilhotar e que nos levam para casa. – diz o livro Carro de Polícia.

- Pois. – continua a senhora Enciclopédia. - O menino respondeu: eu gosto muito mais de investigar e descobrir nestes livros, no computador já está tudo descoberto e não precisamos de investigar, assim eu transformo-me num grande detetive e investigador. Olha este livro! – o menino tira da prateleira – A História da Princesa Ariana. Gostavas de ser uma princesa?

- Senhor livro Carro de Polícia, eu gosto muito dos meninos e das meninas que nos levam para casa e nos lêem e dão aos pais para nos lerem e contam as nossas histórias. – diz o livro Bailarina. - As crianças gostam muito de nos vir buscar, para poderem saber mais e sonhar com todas as histórias que vocês contam. Diz a velha Enciclopédia.

- Que bonito! Que vestidos tão bonitos! – exclama a menina.

- Eu quero ouvir a história! – Exalta o pequeno dicionário.

Como eu faço para ler e levar para casa? – pergunta a menina.

- Muito bem eu vou contar: Era uma vez um menino que entrou na sala da biblioteca, muito decidido a recolher muita informação para fazer o trabalho da escola. Iniciou a junto aos livros de capa larga e forte todos enumerados por ordem alfabética de A a Z, folheou, folheou, folheou, e lá encontrou aquilo que precisava. Com muita alegria, e entusiasmo ia lendo e escrevendo apontamentos, quando derrepente, entra na sala uma menina com uma caixa preta debaixo do braço.

- É fácil, pedes àquela senhora que está ali, e para a semana devolves o livro para que outra criança possa lê-lo. - E não preciso de pagar nada? – pergunta a menina. - Não e para a semana podes levar outro. – respondeu o menino. Olha, vem comigo. - O que é isto? – perguntou a menina. - É o espaço de jogos didáticos, podemos jogar e brincar.

- Olá, Pedro, que estás a fazer? – pergunta e menina ao Pedro.

- Que fantástico! Este será o meu lugar favorito.

- Estou a fazer o trabalho que a professora pediu para fazermos em casa. – respondeu o Pedro.

- E assim se encontra um lugar especial. – finaliza a senhora Enciclopédia.

- Ah! Ah! Assim com todos esses livros granes e cheios de palavras? Eu já fiz o meu trabalho. Com isto que eu trago aqui.

Samira

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PROJETO MAIS LEITURA / MAIS SUCESSO

CONCURSO ESCRITA CRIATIVA PARA FAMÍLIAS 2019/2020

Vencedor do 2º Escalão | 1º e 2º ano do Ensino Básico

O RATINHO CURIOSO DE ALMADA Se calhar, vocês ainda não o conhecem… Ele é muito pequenino, mas com uma cauda bem comprida, tem pelo cinzento, bigodes pontiagudos e despenteados, orelhas grandes e olhos redondos e azuis, da cor do mar. ele é muito simpático, aventureiro e claro, tal como se adivinha pelo seu nome, é muito curioso. Ele é o Ratinho Curioso!

trompete e caiu. O Ratinho Curioso foi chamar a amiga Patinhas, uma aranha que vive no Museu e, com a sua ajuda, lançaram uma teia para dentro do trompete e salvaram o bebé.

Não é por acaso que escolheu morar na biblioteca Romeu Correia, assim pode ler muitos livros e descobrir muitas curiosidades sobre tudo o que o rodeia.

Subiram ao Cristo Rei e conseguiram ver toda a cidade de Almada bem lá do cimo. Mas, foram apanhados por um tornado e toda a família levantou voo. No meio da confusão, o Ratinho Curioso conseguiu chamar o seu amigo Migalha. O pombo Migalha chegou rápido até eles, agarrou-os pelas caudas e pousou-os no chão.

Depois do susto, respiraram fundo e continuaram o passeio até à terceira paragem do dia.

Nas férias de verão, a família do Ratinho Curioso veio do campo até à cidade, para passar um dia em Almada. O Ratinho Curioso preparou um roteiro para um dia magnífico, passado em família.

Tiveram de respirar fundo novamente, antes de continuarem a sua viagem até à quarta paragem do dia.

Quando a família chegou e conseguiram enfiar-se todos no carro, o Ratinho Curioso, o avô, a avó, o pai, a mãe e o irmão bebé foram até à primeira paragem do dia.

Seguiram de carro até ao Parque da Paz e adoraram ver tantas árvores, arbustos e flores coloridas. Estenderam a toalha para fazerem um piquenique, quando viram chegar um bando de patos em sua direção. Assustaram-se novamente, mas o Ratinho Curioso encontrou logo solução.

Ao chegar à Casa da Cerca, atravessaram a casa e chegaram ao jardim e toda a família abriu a boca, espantados com a vista magnífica sobre a ponte 25 de Abril e Lisboa. Quando fecharam a boca, apareceu de repente um gato por detrás de um dragoeiro e todos voltaram a abrir a boca para gritarem um grito de pânica!

– Patinhos, venham comer connosco! – disse o Ratinho Curioso. E os patos comilões ficaram logo amigos dos rainhos. Depois de encherem a barriguinha, toda a família seguiu viagem até à quinta paragem do dia. Chegaram à Costa de Caparica e estavam desejosos de olhar o mar, mas… acabou-se a gasolina. Mais uma vez, o Ratinho Curioso arranjou uma solução. Ele pediu ajuda à sua amiga Asinhas e a gaivota guiou-os no comboio da Transpraia até à praia. Aproveitaram para brincar na areia e ver o por do sol no oceano Atlântico. O Ratinho Curioso achou que o dia tinha sido muito atribulado e convidou a família a ir até à sua casa, a Biblioteca, para descansarem a ouvir uma história. O dia na cidade acabou em Beleza.

O Ratinho Curioso também teve de gritar: – Parem todos! Não precisam fugir. O Mias é um grande amigo, que recebe muito bem todos os visitantes deste jardim. Então, Ratinho Curioso e toda a sua família foram fazer uma visita guiada pela Casa da Cerca, com o gato Mias. Depois, continuaram a viagem pelas ruas estreitinhas de Almada Velha e seguiram até à segunda paragem do dia. Entraram no Museu da Música e começaram a visita à exposição. O bebé, que era muito curioso como o irmão, estreitou para dentro de um

Ratinho Curioso

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CONCURSO ESCRITA CRIATIVA PARA FAMÍLIAS 2019/2020

Vencedor do 2º Escalão | 1º e 2º ano do Ensino Básico

O TESOURO DA MARTINHA decidiu seguir o caminho do livro, talvez pudesse descobrir alguma pista, afinal os livros sabem tudo! Este caminho estava guardado por animais ferozes, então decidiu pôr o colar dando o outro ao cavaleiro. - Ora essa? Nem pense que vou pôr isso! – disse o cavaleiro incomodado – Eu sou um cavaleiro de respeito e os colares são para as meninas. - Sir Almadan, eu diria que, neste caso, os colares são para quem precisa deles, ou prefere ser comido pelo leão? - Humpf, dê cá isso!! Depois de cruzarem o caminho encontraram o fórum Romeu Correia, onde só havia um livr, cheio de páginas brancas, Martinha folheou-o e encontrou uma mensagem: “Se o tesouro queres encontrar no rio terás que procurar” - Então o caminho certo é o do submarino! Na encruzilhada a Martinha apressou-se a entrar no caminho do submarino arrastando o sir Almadan que a esta altura já parecia mais aborrecido que outra coisa. No fim deste caminho, pouco perigoso, estava o Barracuda. Os dois entraram e foram guiados de forma misteriosa até ao meio do rio. Foi então que viram um peixe que guardava uma arca. A Martinha pôs o colar e por magia ficou equipada com um fato de mergulho. Foi ter com o peixe que lhe disse: - Se não tiveres um bom coração este tesouro de nada te serve! A Martinha decidiu arriscar, abriu a arca e encontrou corações coloridos, espantada disse: - Mas para que quero corações coloridos? - Para dar às pessoas com quem te vais cruzando, assim ficarão ligadas pelo laço do amor! - Ah, agora percebo a riqueza deste tesouro! - Martinha?! – Chamou a professora lá do fundo. A Martinha olhou à sua volta e pensou para consigo mesma: - Oh não, sonhei acordada outra vez! Martinha regressou a casa triste desiludida, mas quando abriu a sua mochila encontrou muitos corações coloridos no lugar dos livros, a Martinha respirou fundo e sorriu piscando o olho à gravura que tinha pendurada na parede do quarto, um cavaleiro de armadura alada e ar um tanto trapalhão.

Esta é a história da Martinha. Martinha vivia em Almada, era dona de uns olhos pretos, enormes, que combinavam com os seus longos cabelos castanhos. Gostava de jogar à macaca e de ler livros, sim é isso, ler livros era mesmo aquilo que mais gostava de fazer, com eles podia viajar para todo o lado sem sair do lugar; ah sim, a Martinha sonhava acordada muitas vezes!! Um dia no Parque da Paz viu um pássaro peculiar a esconder-se nuns arbustos. O pássaro, que tinha penugem cor de arco iris, entrou numa gruta, a Martinha foi atrás dele quando de repente se deparou com uma encruzilhada. Perdida e meio confusa, ouviu uma voz: - Vossa senhoria? – Disse-lhe um homem alto, barbudo, com uma armadura alada e um ar tanto trapalhão. - Quem és tu? – Disse a Martinha amedrontada. - Sir Almadan ao seu dispor princesa! - Princesa? Mas onde estou? - Na encruzilhada do tesouro! - Encruzilhada do tesouro? - Sim, conta a lenda que no fim de um destes caminhos está um tesouro de tal valor que a pessoa que o encontrar será a mais rica do mundo. Mas, atenção, os caminhos são traiçoeiros, e apenas poderá visitar três! - E qual é o certo? – Perguntou a Martinha curiosa. - Oh Princesa, eu sou só um cavaleiro, nada sei. – Disse com ar de pouca valentia. A Martinha aproximou-se dos caminhos e reparou que cada um tinha um símbolo: cruz, castelo, submarino, árvore e livro. A Martinha decidiu começar pelo caminho da cruz, virou-se para o cavaleiro dizendo: - Então, vais ficar aí a olhar? O cavaleiro, com ar não muito bravo, seguiu-a desbravando o caminho cheio de ramos. Quando chegaram ao fim estavam no Cristo Rei e no chão junto à porta viram uma caixa. A Martinha abriu a caixa e encontrou dois colares coloridos, pôs um colar e puf… desapareceu! - Princesa Martinha, vossa senhoria?? – Dizia o cavaleiro aflito. - Estou aqui. – Disse a Martinha batendo-lhe na armadura. Sir Almadan apanhou tal susto que deu um salto fenomenal. Ainda a rir, a Martinha explicou-lhe que aquele colar fazia-a ficar invisível. Quando voltaram à encruzilhada a Martinha

FIM

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Family 5.0


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CONCURSO ESCRITA CRIATIVA PARA FAMÍLIAS 2019/2020

Vencedor do 3º Escalão | 3º e 4º ano do Ensino Básico

MÓNICA – A AGUADEIRA DE CACILHAS Antigamente, quando as casas não tinham água canalizada e as pessoas precisavam de a ir buscar aos chafarizes ou comprar aos aguadeiros, os chafarizes eram locais de encontro. E era lá que encontrávamos muitas vezes a Mónica, rapariga alegre e muito trabalhadora. A Mónica era aguadeira, pegava no seu barril e enchia-o com água no chafariz de Cacilhas e percorria as ruas de Almada e Cacilhas a apregoar: - Há água fresquinha! Quem quer, quem quer? - Água fresquinha e pura! - Olha o púcaro de água fresca! - Água, Áá-Aá-Áúúú! Tinha uma vida dura, mas era feliz, gostava do que fazia, de ir falando com este e aquele, com todos aqueles que ia encontrando pelo caminho… Falava com a Tia Rosa, a velhota que estava sempre à janela, a ver quem passava e à espera que passasse a Mónica para poder dar um dedo de conversa… Brincava com a Joana, que saltava à corda à porta de sua casa… Ajudava o Sr. João a levar a bilha para casa, porque já lhe restavam poucas forças. Eram outros os tempos, as pessoas conheciam-se e tinham tempo para conversar umas com as outras.

Certo dia, ao passar pela rua da tia Rosa estranhou a janela estar fechada e resolveu bater à porta. A tia Rosa mandou-a entrar (ainda era o tempo das pessoas não terem portas fechadas à chave). Estava deitada na sua cama, doente e sozinha, pois não tinha família que a ajudasse. A Mónica resolveu de imediato ajudar a velha senhora, e a partir desse dia passou a ir todos os dias a sua casa, cuidar dela, fazer comida e a lida da casa, para que ela ficasse confortável e recuperasse. Com o passar dos dias, a tia Rosa foi melhorando e não passava um dia que não agradecesse a gentileza da Mónica, que lhe respondia que a amizade era assim, tínhamos de nos ajudar uns aos outros e respeitar sempre os mais velhos. E lá ia ela apregoando… - Há água fresquinha! Quem quer, quem quer? - Água fresquinha e pura! - Olha o púcaro de água fresca! - Água, Áá-Aá-Áúúú! - Á-u!-Ááááuga!

Fifi

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CONCURSO ESCRITA CRIATIVA PARA FAMÍLIAS 2019/2020

Vencedor do 3º Escalão | 3º e 4º ano do Ensino Básico

A BORBOLETA DE PAPEL – Olha! Uma borboleta de papel! – disse o Lucas admirado. – É minha! – gritou num salto o Simão – Ajuda-me a apanhá-la! Os dois correram desenfreados pelo calçadão. Sem perceberem bem como, veem a borboleta rodopiar e a pousar com muita leveza no colo de uma menina que estava sentada num banco em frente ao mar. De cabelo preto, liso e comprido, de olhos muito rasgados e de semblante triste, olhava fixamente o mar. Ao ver a borboleta, pegou nela com muita delicadeza, cheirou-a e começou a soluçar. Surpreendidos com a reação, baixaram-se e sentaram-se à sua frente. – Precisas de ajuda? – perguntou-lhe o Lucas. – Este papel… o perfume… De onde veio? – disse a menina agitada. – Bem… este papel é meu e a borboleta fui eu que a fiz… – respondeu o Simão, já desconfiado. – Não… é impossível! Este papel não pode ser teu! Foi um presente que recebi do meu pai, antes dele voltar definitivamente para o Japão. Para que me lembrasse dele, deitou umas gotas do seu perfume na pasta que tem estas folhas. Perdi-a há dias e não a encontrei mais. Este é o seu perfume!!! Percebendo a importância daquele momento, o Simão atira: – Anda! Eu sei onde está a pasta. Os olhos da menina brilharam e os três correram como nunca. Apresentando-se desajeitadamente. O nome dela era Chou. Chegados à casa do Simão, subiram apressadamente as escadas e ao ver a pasta, Chou agarrou-a com todas as forças e voltou a chorar. Num impulso, os três abraçaram-se e foi aí que cada um com as suas diferenças, sociais ou raciais, selaram um compromisso de amizade pura. A partir daquele dia, os três novos amigos passaram as tardes de verão a caçar tesouros, a falar com o pai da Chou pelo Whatsapp do Lucas e a construir Origamis no sótão do Simão. Numa dessas tardes, estavam os três sentados naquele banco, em frente ao mar, quando a Chou, pensativa, lhes disse: – Há uma coisa curiosa… O meu nome “Chou”, significa “borboleta” em Japonês…

O Simão era um rapazinho de nove anos, que vivia numa casa de dois andares, já velhota, bem perto da praia na Costa da Caparica. De figura franzina, olhos azuis e cabelo ruivo desgrenhado, ele era o único filho de uma família humilde, de poucas posses, que vivia sobretudo da pesca. Tinha poucos amigos. Gostava muito de ajudar o seu pai a recuperar as redes onde, para além de umas caixas velhas e uma pequena mesa, havia apenas uma janela, virada para o mar. aí, dedicava-se totalmente à sua grande paixão: construir lindos Origamis em papel, dobrados com grande minúcia e precisão. Certo dia, já o sol se queria esconder, caminhava pela sua praia à procura de pequenos tesouros deixados pelos turistas no areal, quando viu no meio das rochas uma estranha pasta, com uns arabescos dourados, que mais pareciam uma escrita muito antiga, algo oriental. Olhou em seu redor e como não avistou ninguém, pegou na pasta e levou-a para o seu sótão. Ansioso, abriu-a com muito cuidado. Lá dentro encontravam-se delicadas folhas coloridas, de origem japonesa. Aquela primeira folha vermelha com asas de libelinha azuis, prendeu-o totalmente. Os seus dedos começaram a dobrar o precioso papel fino, e sem se dar conta, apareceu uma linda borboleta de papel. De repente, uma forte corrente de ar fez com que o origami voasse pela janela. Desceu a correr as escadas e saiu porta fora. Não podia perder aquele tesouro tão valioso. Desesperado, olhou para todo o lado e ao longe avistou a borboleta a pousar em cima de um skate partido. Ao seu lado, estava cabisbaixo um menino, que se lamentava por tê-lo partido. Intrigado, o Simão aproximou-se. – Olá. Posso sentar-me ao teu lado? – perguntou-lhe. – Sim, podes… – respondeu o rapaz, aborrecido. – Posso ajudar? Eu sou o Simão. – quis apresentar-se – Lucas… e esse é o meu skate novo, partido… – Eu posso ajudar-te. O meu pai tem numa barraca imensas ferramentas. Isso arranja-se. – Achas que ele consegue? – Claro! Distraído com este novo amigo, o Simão nem reparou que a borboleta tinha sido novamente levada pelo vento.

Mestre do Papel

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PROJETO MAIS LEITURA / MAIS SUCESSO

CONCURSO ESCRITA CRIATIVA PARA FAMÍLIAS 2019/2020

Vencedor do 3º Escalão | 3º e 4º ano do Ensino Básico

SONHO NO MAR - Jessieee! Jessieee! Onde se meteu esta miúda!? – exclama o avô Afonso, homem do mar, alto e forte, de face escura queimada pelo sol. Toda a vida andou no mar… Toda a vida a barba e bigode lhe escondeu o rosto… Mestre de arte xávega nas águas do oceano Atlântico que banham o areal da praia de areia branca e fina da Fonte da Telha. - Estou aquiii! Respondeu Jessie. Jessie nasceu ali. Conhece todos os peixes, que a rede traz. Grandes e pequenos, mexe neles com mestria. Quase que aprendeu a nadar antes de andar. Carapaus e sardinhas, tantas vezes personagens de histórias sem fim. Jessie, quando fica sentada, na areia molhada, atira charrocos que são tirados das redes, enquanto as gaivotas pairam no ar. Quando uma gaivota apanhava o peixe, Jessie dizia: - “Voa , voa gaivotinha Leva no bico o peixinho Cuidado não deixes cair, Leva-o devagarinho…” A gaivota como se ouvisse, bicava-o com muito cuidado e voava bem alto, até desaparecer no céu. Quando o avô de Jessie ia para o mar com os seus companheiros de faina, Jessie, sentava-se na areia, colocava as mãos em concha por cima dos olhos, por causa do sol e ficava a ver o barco dançar nas ondas do mar, enquanto se afastava. Num desses dias de faina, o avô pegou na mão de Jessie e disse: - Anda, hoje vens connosco! Veste este colete e salta para dentro do barco! Jessie nem queria acreditar! A sua face deixava transparecer um sorriso rasgado de orelha a orelha e com os olhos brilhantes, abraçou o avô! Jessie sentou-se na proa do barco, e encostou-se de nodo a ver o mar. O mar estava calmo e via-se com clareza o seu fundo. Enquanto os homens conversavam, Jessie deliciava-se a ver um peixe ou outro que por ali passava. Algas bem verdes que se colavam ao barco e gaivotas que nos iam seguindo à espera de peixes…

Quando estavam de regresso, uma gaivota, pousa mesmo ao lado de Jessie. Jessie estava habituada às gaivotas, costumava correr atrás delas no areal da Fonte da Telha, mas aquela gaivota parecia diferente… E falou! Jessie não queria acreditar, esfregou os olhos duas vezes e ouviu: - Olá Jessie, não tenhas medo! Disse a gaivota. Já te vi várias vezes na praia a correr atrás de mim e das minhas irmãs e hoje resolvi vir ter contigo para te pedir ajuda. Sabes Jessie, eu já te vi muitas vezes a comer gelados ao sol, e reparei que deitas sempre o pauzinho no caixote do lixo… mas sabes, muitas pessoas não o fazem e deixam no areal o que deveriam deitar fora… Foi o que aconteceu hoje. Quando voava bem alto, vi o que me parecia ser um peixe na areia. Rapidamente fiz um voo picado e biquei-o! Já no ar, senti algo que me prendia as patas. Tinha um saco de plástico agarrado! Como é que eu ia conseguir nadar! Quando vi que vinhas no barco, resolvi pedir-te ajuda! – Jessie ouviu a gaivota de olhos arregalados, ainda sem perceber muito bem, como é que uma gaivota estava a falar com ela, mas rapidamente pensou que tinha que agir rápido. Pegou numa tesoura que andava no barco e rapidamente com um corte só soltou as patas da gaivota, libertando-a do saco que a prendia. A gaivota levantou voo e já do alto, disse: - O B R I G A D O JESSIE! – Jessie franziu os olhos ao olhar para o céu, pois o sol estava alto, mas continuava a ouvir cada vez mais perto. - Jessie, Jessie, acorda rapariga! – Jessie abre os olhos e olha para o avô que estava junto dela. Afinal tudo tinha sido um sonho! - Dormiste durante toda a faina, dorminhoca! Vá está na hora de regressar… Jessie sentou-se novamente na proa do barco e decidiu que iria apanhar todo o lixo que pudesse do areal da sua praia… não fosse outra gaivota lhe pedir ajuda…

Jessie

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PROJETO MAIS LEITURA / MAIS SUCESSO

CONCURSO ESCRITA CRIATIVA PARA FAMÍLIAS 2019/2020

Vencedores do 1º Escalão | Pré-escolar

Pág. 3

O Abraço Mágico, Joni Crocodilo (pseu.), escrito por Rafael Jesus Santos e familiar, do AE Daniel Sampaio, da EB Presidente Maria Emília, Pré-escolar, sala A;

Pág. 4

Manhã Dourada, Félix (pseu.), escrito por Vicente Moreira Ramalho e familiar, do AE Monte de Caparica, da EB N.º 3 do Monte de Caparica, Pré-escolar, sala A;

Pág. 5

Na Barriga das Estrelas, Jackie (pseu.), escrito por Francisco Carreira Gandum e familiar, do AE Caparica, EB José Cardoso Pires, Pré-escolar, sala B.

Vencedores do 2º Escalão | 1º e 2º ano do Ensino Básico

Pág. 6

Um lugar especial, Samira (pseu.), escrito por Sara Teixeira Lima e familiar, do AE Emídio Navarro, da EB N.º 3 Cova da Piedade, segundo ano, turma A;

Pág. 7

O Ratinho Curioso em Almada, Ratinho Curioso (pseu.), escrito por Luís de Lucas e Almeida e familiar, do AE António Gedeão, da EB N.º 2 Cova da Piedade, segundo ano, turma A;

Pág. 8

O Tesouro da Martinha, Family 5.0 (pseu.), escrito por Santiago Pôla Martins e familiar, do AE Emídio Navarro, EB Cataventos da Paz, primeiro ano, turma B.

Vencedores do 3º Escalão | 3º e 4º ano do Ensino Básico

Pág. 9

Mónica – A Aguadeira de Cacilhas, FIFI (pseu.), escrito por Sofia Semedo Guerreiro e familiar, do AE Romeu Correia, da EB N.º 1 do Feijó, terceiro ano, turma B;

A Borboleta de Papel, Mestre de Papel (pseu.), Pág. 10 escrito por Pedro Aço Silvério e familiar, do AE Caparica, da EB Vila Nova de Caparica, terceiro ano, turma A; Pág. 11

Sonho no mar, Jessie (pseu.), escrito por Maria Leonor dos Santos Xavier e familiar, do AE Monte de Caparica, EB José Ribeiro, quarto ano, turma 2.



Biblioteca Central-Fórum Municipal Romeu Correia Praça da liberdade, Almada Tel.: 212 724 920

Biblioteca Municipal José Saramago Rua da Alembrança, Feijó Tel.: 212 508 210

Biblioteca Municipal Maria Lamas

Rua do Moinho ao Raposo, Monte de Caparica Tel.: 211 934 020

CMA | SET 21

Sítio: www.cm-almada.pt/bibliotecas E-mail: bibl.mun.alm@cma.m-almada.pt


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