Promopress - Terra Nua

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Terra Nua

longametragem dirigido por nara normande

produzido por Lívia
de melo

Futuro não muito distante.

Vera está cansada de seu emprego numa multinacional como datilógrafa de frases de biscoitinho da sorte e do choque diário de suas concepções de mundo, quando resolve vestir sua máscara “sem expressão” e seguir de bicicleta sozinha pela Estrada, um caminho interditado que ninguém sabe onde vai dar.

terra nua Vera vive na Cidade, um lugar opressor, cinza, cheio de carros e enormes prédios que flutuam no céu, construídos em cima de palafitas de madeira. Vera tem uma jornada diária exaustiva como datilógrafa de frases de biscoitinhos da sorte numa multinacional chinesa. Os biscoitos são o único alimento da população, uma espécie de ração, mas Vera se recusa a comê-los e, em seu pequeno apartamento, cultiva uma horta secreta com sementes crioulas guardadas desde o tempo de sua tataravó, que era indígena.

As pessoas da Cidade, inclusive Vera, usam máscaras para saírem de casa. São máscaras de humor, que remetem às máscaras sociais, usadas para manutenção da personalidade dentro desse mundo hostil. Algumas pessoas usam suas máscaras como invólucro para as emoções ágeis, mas a maioria das pessoas usa a máscara para apagar o que está embaixo. “Raiva”, “Tristeza” e “Felicidade” são máscaras muito usadas pela população da cidade. As crianças não usam máscara pois é na puberdade que se começa a fabricar a própria máscara. As máscaras assemelham-se ao próprio rosto das pessoas, e apenas uma pequena parte é modificada, deixando os olhos à mostra.

Certo dia, Vera começa a se dar conta que viver ali daquela forma era maltratar o presente. Ela coloca sua máscara “sem expressão”, pede demissão do trabalho e resolve partir com sua bicicleta pela Estrada, um caminho interditado que ninguém sabe onde vai dar. Vera já tinha ouvido falar na Estrada, pois seus tataravós, uma indígena yanomami e um pernambucano, dois povos extintos há alguns anos, resolveram fazer uma viagem por lá e nunca mais retornaram. Vera sabe pouco sobre eles, apenas o que sua mãe lhe contara, mas guardou com muito carinho uma fotografia dos dois, tirada na frente de um grande parque de diversões.

Vera segue seu caminho pela “Estrada” sem saber ao certo o que procura e descobre que lá é um lugar onde diferentes povos vivem da sua própria maneira, em harmonia e sem julgamentos. Através de pessoas que encontra durante seu percurso com passados dolorosos e cheias de conhecimento, Vera começa a entender a cruel história da formação da Cidade. Nessa jornada que é também de autoconhecimento, Vera vai enfrentar seus fantasmas e medos e será desafiada a abandonar sua máscara.

NARA NORMANDE

VILAREJO FILMES

A Vilarejo Filmes produz sua história desde 2016, com a associação das produtoras Livia de Melo e Kika Latache munidas pelo desejo de produzir conteúdo audiovisual principalmente de diretoras e diretores estreantes com teor crítico e qualidade artística.

crítico e qualidade artística.

Entre suas principais obras estão:

BRASIL S/A (2016) | longa-metragem de ficção | de Marcelo Pedroso | Estreou no 47° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (Melhor Direção, Melhor Roteiro, Melhor Montagem, Melhor Som e Melhor Trilha Sonora) e estreia internacional no 64° Festival de Berlim. Licenciado para o Canal Brasil e distribuído em mais de 1000 escolas públicas de ensino médio.

Canal Brasil e distribuído em mais de 1000 escolas públicas

longametragem

animação “Dia Estrelado” (Festival de Havana) e em 2014

Nara Normande (1986) é alagoana. Morou 20 anos em Recife, onde desenvolveu seus primeiros trabalhos no cinema. Em 2011, dirigiu seu primeiro curta-metragem, a animação “Dia Estrelado” (Festival de Havana) e em 2014 dirigiu com Tião a ficção com atores “Sem Coração”, curta ganhador do prêmio Illy na Quinzena dos Realizadores em Cannes. Em 2018, seu terceiro curta, o documentário animado em técnicas mistas “Guaxuma”, co-produção com a França, ganhou diversos prêmios em prestigiosos festivais como SXSW, Guadalajara, Ottawa, Gramado e Brasília.

Atualmente está em pré-produção de seu primeiro longa-metragem, “Sem Coração”, co-dirigido por Tião e produzido por Emilie Lesclaux (Bacurau) e co-produzido por Les Valseurs na França e Komplizen Film na Alemanha. “Terra Nua” está em desenvolvimento e será seu primeiro longa-metragem sozinha na direção. Nara é integrante da Académie des César, na França.

GUAXUMA (2018) | curta-metragem em animação | de Nara Normande | Circulou nos festivais de Annecy, Anima Mundi, Gramado (Melhor Filme e Melhor Direção), 51° Festival de Brasília (Melhor Direção, Melhor Direção de Arte, Melhor Trilha Sonora). Com uma brilhante carreira em festivais, “Guaxuma” coleciona mais de 80 participações em festivais nacionais e internacionais, e mais de 60 premiações, sendo 5 delas Oscar Qualifying.

Brasília (Melhor Direção, Melhor Direção de Arte, Melhor Trilha Sonora). Com uma brilhante carreira em festivais, delas Oscar Qualifying.

ROSÁRIO (2019) | e Juliana Soares | Coleciona mais de 20 participações em

ROSÁRIO (2019) | curta-metragem de ficção | Igor Travassos e Juliana Soares | Coleciona mais de 20 participações em festivais, destacando-se o Festival do Rio.

O BEM VIRÁ (2020) | longa-metragem documental | de Uilma Queiroz | Em circuito de festivais nacionais e internacionais, no Brasil, destaca-se a participação nos festivais Cachoeira.Doc e Olhar de Cinema.

nua Nara Normande | Diretora contact@naranormande.com

+55 81 996355305 naranormande.com

Livia de Melo | Produtora livia@vilarejo.com.br +55 81 99234-0768

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