Jornal da Manhã 19.12.2013

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Geral

Jornal da Manhã

Executivo quer apoio para a implantação de câmpus UFFS Dando continuidade às ações para a implantação de um câmpus da Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS em Ijuí, o prefeito Fioravante Ballin solicitou audiência com o secretário executivo do Ministério da Educação - MEC, Henrique Paim. O encontro deverá acontecer ainda neste mês. Segundo Ballin, o município possui infraestrutura econômica, política e social, que facilitará a implantação da universidade. Além de ser na área da educação, um polo regional viabilizará o acesso de estudantes de outros municípios e regiões do Estado. O chefe do Executivo ainda ressaltou que Ijuí é referência regional também na área da saúde. Conforme o prefeito, o município conta com espaço amplo e moderno direcionado à população, com pronto atendimento e 20 unidades básicas de saúde. O projeto para a implantação do câmpus já foi entregue à reitoria da universidade, em Chapecó, Santa Catarina. O Poder Executivo irá entregar o plano ao secretário do MEC, Henrique Paim.

O Colégio Tiradentes realizou ontem a terceira etapa do processo seletivo para ingresso no Ensino Médio no ano letivo de 2014. A primeira etapa, uma prova intelectual, ocorreu no início de novembro e no início deste mês foi realizado o exame médico. Conforme o diretor do Colégio Tiradentes, major João Volmei Guerra Spagnol, foram chamados 150 candidatos que concorrem às 75 vagas. De acordo com o major, a lista com os selecionados no processo seletivo será divulgada no dia 27 de dezembro. O início das matrículas ocorre no dia 6 de janeiro. Segundo Spagnol, o edital

PRIORIDADES O Senado Federal aprovou, na noite de terça-feira, o Plano Nacional de Educação - Projeto de Lei 103/2012. O PNE, que tramita há três anos no Congresso Nacional, ainda terá de voltar à Câmara dos Deputados, por ter sido modificada no Senado. A Casa aprovou o substitutivo do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) Entre as mudanças, está a inclusão de mais uma meta, a 21, para ampliar a produção científica brasileira, assunto que não foi tratado em nenhum dos textos anteriores. A proposta dá ênfase à pesquisa, desenvolvimento e estímulo à inovação, com a formação de quatro doutores para cada mil habitantes. O texto começou a ser discutido em plenário na quarta-feira, dia 11, mas a votação foi adiada para esta terça-feira. O PNE tem 14 artigos, 21 metas e 177 estratégias que visam à erradicação do analfabetismo e universalização do atendimento escolar, com o aumento de vagas em creches e universidades públicas. O plano prevê também a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação e a qualificação dos professores e demais profissionais da área. Todas as metas devem ser

prevê até 25 vagas para filhos de policiais militares. No entanto, nesta etapa do processo seletivo, há apenas 14 concorrendo a essas vagas. Segundo o diretor, as vagas remanescentes são repassadas ao público em geral. O diretor ressalta que o ano de 2013 foi muito positivo. “Estou muito feliz por estar na função de comandante do Colégio Tiradentes. Sabemos o quanto se batalhou para trazer este colégio para cá, no início de 2009, e eu fiz parte deste grupo. Hoje temos o Colégio Tiradentes como a melhor escola pública estadual do Estado. O resultado do Enem nos coloca junto às melhores escolas do Estado, nos deixa tranquilos em relação àquilo que planejamos no início”, avalia.

Candidatos participaram da última etapa seletiva do educandário ontem

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Senado aprova 21 metas para o PNE

Realizada a terceira etapa da seleção COLÉGIO TIRADENTES

Quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

cumpridas nos próximos dez anos. Um dos principais críticos ao texto é o senador Alvaro Dias (PSDB-PR), relator do projeto do PNE na Comissão de Educação, Cultura e Esporte. Das 101 mudanças contidas no relatório do senador e aprovadas pela comissão, 47 foram rejeitadas pelo autor do substitutivo. O texto apresentado por Vital do Rêgo foi pouco modificado pelo relator de plenário, Eduardo Braga. Antes do início da votação, Alvaro Dias disse que o substitutivo do governo não garante o cumprimento das metas. "Consideramos fundamental passar para a sociedade a convicção de que o plano foi elaborado para ser executado. Da forma como pretende [o governo], estamos aqui aprovando um plano que tem o objetivo de gerar expectativa e, a meu ver, falsa expectativa." Dias ressaltou que não há garantia de que os 10% do Produto Interno Bruto (PIB) sejam investidos em educação, pois não se estabelecem as responsabilidades e os percentuais que devem advir da União, Estados e municípios. O projeto estabelecia também metas mais rígidas para a alfabetização e a educação integral, além de 40% das vagas nas instituições públicas de ensino superior e 50% das vagas no ensino profissionalizante para alunos de escolas públicas.

Meta 1 Meta 2 Meta 3 Meta 4 Meta 5 Meta 6 Meta 7 Meta 8 Meta 9 Meta 10 Meta 11 Meta 12 Meta 13 Meta 14 Meta 15 Meta 16 Meta 17 Meta 18 Meta 19 Meta 20 wMeta 21

Universalizar, até 2016, a pré-escola e ampliar a oferta de creches para atender, no mínimo, 50% das crianças de até 3 anos de idade Universalizar o ensino fundamental de nove anos entre a população de 6 a 14 anos de idade e garantir que 95% dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos Universalizar o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e aos superdotados Alfabetizar todas as crianças até os 8 anos de idade, durante os primeiros cinco anos de vigência do plano, e reduzir a idade para 6 anos até o fim da vigência do plano Oferecer educação em tempo integral em 50% das escolas públicas Fomentar a qualidade da educação básica em todas etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as médias nacionais para o Ideb Elevar para doze anos a escolaridade média da população com idade entre 18 e 29 anos; igualar a escolaridade média entre negros e não negros Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 93,5% até 2015 e, até o final da vigência do PNE, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% o analfabetismo funcional Atrelar 25% das matrículas da modalidade de educação para jovens e adultos à formação profissional nos ciclos fundamental e médio Triplicar o número de matrículas na modalidade profissional técnica de nível médio, assegurando que metade das vagas sejam gratuitas Elevar a taxa bruta de matrícula no ensino superior para 50% população com idade entre 18 a 24 anos; a taxa líquida deve ser de 33% Elevar a qualidade da educação superior por meio da ampliação da proporção de mestres e doutores no corpo docente em efetivo exercício para 75%, sendo 35% de doutores Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu, de modo a atingir a titulação anual de 60.000 mestres e 25.000 doutores Garantir, em regime de colaboração entre União, Estados, Distrito Federal e municípios, uma política nacional de formação dos profissionais da educação, assegurando-lhes a devida formação inicial e formação continuada em nível superior de graduação e pós-graduação Garantir, até o último ano de vigência do PNE, que 50% dos professores da educação básica realizem curso de pós-graduação stricto ou lato sensu Valorizar os profissionais do magistério das redes públicas de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos demais profissionais com escolaridade equivalente Assegurar, no prazo de dois anos, a existência de planos de carreira para os profissionais da educação básica e superior pública e tomar como referência o piso salarial nacional profissional Garantir, em leis específicas aprovadas no âmbito da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, a efetivação da gestão democrática na educação básica e superior pública Ampliar o investimento público em educação de forma a atingir, no mínimo, 7% do PIB no quinto ano de vigência desta lei e 10% do PIB ao final do decênio Ampliar a produção científica brasileira e a proporção de quatro doutores a cada 1.000 habitantes

Professores Alunos do Colégio Modelo terão formação viajam a Santa Catarina para trabalhar com indígenas INCENTIVO Professores que trabalham na educação indígena receberão formação específica voltada para a alfabetização em português e em línguas indígenas. As aulas serão para aqueles que dão aulas nas séries iniciais da educação básica. O curso terá carga horária anual de 180 horas, em aulas presenciais. Como incentivo, os professores receberão bolsa mensal de R$ 200. A ação Saberes Indígenas na Escola faz parte do Programa Nacional dos Territórios Etnoeducacionais Indígenas, criado pelo governo no final de outubro e, segundo o Ministério da Educação (MEC), já em execução. O curso de aperfeiçoamento tem foco no letramento, que é o resultado da ação de ensinar a ler e escrever. Os professores terão cursos de letramento e numeramento (aquisição das competências em idiomas indígenas e em português, como primeira e segunda línguas, além de conhecimentos e artes verbais indígenas.

Acompanhados pelos professores, alunos realizaram viagem de estudos

DESCONTRAÇÃO Os alunos do Colégio Estadual Modelo, acompanhados pelas professoras Sonilda Brutti, Mari Guth, Carina da Silva Borré, Inês Cristina Wadas, Sônia Gabi e a orientadora educacional Lisany Fetter, realizaram nos dias 11, 12, 13 e 14 de dezembro uma viagem de estudos e lazer a Santa Catarina. Os alunos visitaram o Balneário Camboriu, os pontos

turísticos de Florianópolis e ainda o Parque de Diversões Beto Carrero, onde curtiram os mais diversos brinquedos e desafios radicais De acordo com a professora Sonilda, a participação dos alunos e pais foi intensa, proporcionando momentos de alegria, admiração e conhecimentos. Durante o ano letivo, a escola desenvolveu projetos diferenciados para estimular o desenvolvimento dos alunos.

18/12/2013 21:30:15


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