A rua A natureza A história
A proposta inicial
O que é loteamento urbano?
Para a Lei de parcelamento de terras n° 6.766, artigo 2, inciso 1° “Considera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com a abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes”. Mas para além disso, o que, de fato, compõe um loteamento? Extrapolando os termos jurídicos e burocráticos, entender a cidade como organismo vivo e sujeito a mudanças constantes é a primeira e mais importante ação frente a uma gleba a ser alterada, principalmente, uma gleba com ocupação existente, que é o caso da área escolhida para esse trabalho. A ocupação prévia, diferentemente de uma terra próxima da zona rural e não habitada, nos adiciona uma camada a mais de informações sobre o local, tanto históricas quanto cotidianas. Nos diz sobre como aquele local se configurou ao longo dos anos para chegar às vistas do que é hoje e como sua morfologia atual afeta as dinâmicas sociais e culturais estabelecidas.
Para antes de uma experimentação sensorial, ao percebermos a área ainda no campo aéreo dos satélites e dos mapas disponibilizados pela prefeitura, captamos, superficialmente algum tópicos, como: o córrego patrimônio natural inexistente aos olhos dos ocupantes e dos poderes públicos, poluído e a mingua; ocupações e loteamentos irregulares; falta de áreas verdes; paisagem e circulação de pedestres comprometidos por grandes empreendimentos; conexão inexistente da área com o setor cultural e patrimonial da cidade.
Assim observado, temos como objetivo deste trabalho,
desenvolver análises críticas para além do visual previamente estabelecido e, finalmente, com o apoio bibliográfico, legal e das docentes que nos acompanharam, propor um novo loteamento para a área estabelecida, promovendo sempre, o bem estar do pedestre, comunicabilidade com seu entorno e valorização e recuperação da natureza.
Potencializando as relações já existentes e criando novas possibilidades de vivência na região.
A ação de refazer o loteamento da área se justifica a medida que a área apresenta, na base de sua morfologia, além da carência dos tópicos acima, problemáticas básicas, que se alteradas isoladamente resultariam numa grande alteração do todo. O córrego Capim-puba padece pelo esquecimento e negligência, e distanciando os lotes próximos a ele no mínimo 30 metros, já alteraria a configuração de grande parte dos lotes; redistribuir os usos, fator necessário para um fluxo constantes de pedestres na área, também traria nova configuração aos lotes; trazer maior comunicabilidade da área com a Praça do Trabalhador e a Estação Ferroviária, implica, necessariamente, na retirada do grande empreendimento da Leroy Merlin, o que afeta, fortemente o comércio e a circulação de pedestres na área. E, ao longo do presente trabalho, as seguintes alegações serão cada vez mais claras.
O modo de produção
Para o desenvolvimento do seguinte trabalho algumas etapas teóricas e práticas foram cumpridas seguindo a seguinte metodologia:
1) Compreensão em grupo com as docentes responsáveis pela matéria da legislação que envolve o loteamento de terras no estado de Goiás, contando também com o esclarecimento de como se dá a resolução dos cálculos relativos a ocupação;
2) Discussões, coordenadas em palestra, pelas docentes responsáveis e pela professora Mariana Caramela e professora Eline Mora, que vieram, em conjunto com a turma de Introdução à Arquitetura II, agregar ao desenvolvimento primeiro da atividade;
3) Visita em conjunto com as professoras para coleta de dados visuais, tácteis e auditivos, além da compreensão da vida cotidiana dos lá residem, transitam e/ou trabalham;
4) Desenvolvimento de mapa sensorial em conjunto com os alunos da disciplina de Introdução à Arquitetura II, para troca de experiências e vivências feitas na área;

5) Estudo micro da região, feito considerando pequenas alterações a nível de quadras escolhidas dentro do perímetro do local, para melhor compreensão do trabalho a ser desenvolvido em sequência;

6) Identificação de fundamentação teórica para reflexões mais profundas acerca do tema e do partido que propusemos partindo de três pontos centrais da nossa discussão: a rua, a natureza e a história;
7) Por meio de estudos específicos de ocupação, gabaritos, mapeamento de áreas verdes, mobilidade, hierarquia de vias e usos, compreender melhor as problemáticas específicas do local a ser alterado, elaborando assim, mapas e diagnóstico;
8) E por fim, estabelecer proposta de loteamento para a gleba com as intervenções entendidas como necessárias após todo o desenvolvimento supracitado.




Do conceito
Com o desenvolvimento do partido inicial do projeto e após os diagnósticos, entendemos serem três os nossos principais focos de trabalho na área e os pontos que sentimos maior necessidade de alteração: a relação com a rua, a relação com a natureza e a relação do local com o entorno. Relações estas, que os autores colocam sob a luz da reflexão e compõem o Referencial Teórico deste trabalho.
Entendeu-se por muito tempo, que a rua não é um lugar devido aos seres humanos (JACOBS, 2011, pág. 20).
Ocupada pelos comerciantes, pobres e/ou rejeitados pela sociedade, a arquitetura e o urbanismo compreenderam o espaço das ruas como espaço a se manter distância, voltando, assim, todo o aparato arquitetônico e urbano para dentro de si mesmo, deixando a rua como uma grande barreira entre dois espaços. Assim, com esse tratamento ao longo dos séculos, a rua ocupa o espaço do mais importante não-lugar que produzimos em sociedade, tendo como fim último o de ligar espaço, jamais o de permanecer (ABBUD, 2006, pág. 25).
Com o tempo, nossa experiência em sociedade, assim tratando as ruas, deixa claro a nocividade da restrição de seu uso apenas para a passagem. Em conjunto com o título de não-lugar, vêm o vazio, o desconforto, a impessoalidade, o medo. E assim são as ruas da nossa área de alteração. Vazia de significado a não ser o próprio caminhar a algum lugar, se perdem em si mesmas, e além de perigosas, não corroboram para a imagem ambiental da região, restando ao desconhecido o uso do GPS.
Para além das áreas verdes, a região resguarda um ponto natural ainda mais sensível à ação humana, o córrego Capim-puba. Não é de hoje a importantíssima relação humana com os recursos hídricos e, analisar como este se encontra hoje, nos conta em retrospecto a interação homem-curso d’água. Como esclarece Diogo Isao e José arthur, no capítulo 2 do livro Projeto e Cidade:
“Para Mello (2014), os atributos das configurações espaciais que qualificam a vida urbana a partir da interação entre as pessoas e destas com os corpos d’água refletem a ótica do seu desempenho de urbanidade.” (ISAO e ARTHUR, 2017, PÁG. 43)
Benedito Abbud, em seu livro “Criando paisagens”, posiciona a água como elemento essencial do espaço onde se projeta, reforçando ainda mais a importância de usar o córrego como diretriz de projeto e entendendo o mesmo com fator formador e definidor da história não só da região, mas da cidade.
Por fim, a história expressa como entorno da região, compreende fator que integra as diretrizes antes estabelecidas e adiciona camadas de necessidades. Para fins de melhor compreensão, partimos do saber primário, mas tardiamente trabalhado na história, de que a arquitetura e o urbanismo acontecem circunscritos em um tecido que deve ser considerado quando há uma intervenção a ser feita. Muito, ao passar do anos, e ainda hoje, se projetou pensando nos limites de seu próprio lote, negando a possibilidades de comunicação com suas proximidades, driblando cada vez mais os pedestres e abrindo cada vez mais espaço ao esquecimento.
A compreensão tardia, e até hoje parcial, da necessidade da preservação do entorno do marco patrimonial, a chamada “arquitetura menor” (RUFINONI, 2013), traz enormes consequências à salvaguarda do patrimônio e até mesmo o inviabiliza. Como é o caso da Antiga Estação Ferroviária e da Praça do Trabalhador, marcos da área estudada e que se encontra por muitas vezes subutilizada e escondida em meio às largas avenidas e passarelas do BRT que acabam funcionando como grandes desfiladeiros que descolam o patrimônio da paisagem.
A escassez de trabalhos que se assemelhavam com a situação encontrada pelo grupo foi o maior desafio quanto às referências projetuais e os materiais de maior suporte acaba-
ram sendo: o Plano Diretor de Goiânia, nos auxiliando na definição dos índices de ocupação, distâncias necessárias do corpo d’água, afastamentos e taxas de permeabilidade; para fins urbanísticos gerais o Guia Global de Desenho de Ruas, nos trazendo orientações quanto a experimentações e estudos fora da realidade que concebemos; e, por fim, para a compreensão de conceitos basilares do urbanismo, como a forma mais apropriada para uma quadra, para uma rua, para um lote, além de aprendizado quanto ao comportamento da topografia e como dialogar com esta, Loteamentos Urbanos, de Juan Mascaró.

Mapa Localização
LEGENDA:
Área de estudo.
O mapa geral de localização nos dá importantes informações sobre a área estudada. Estas são: geolocalização da região na malha urbana e tamanho da região estudada.

Diagrama Vegetação
O diagrama de vegetações nos permite enxergar as massas verdes na área de estudo. Como podemos ver acima a maior parte das árvores se encontram em regiões próximas ao contorno do curso d’água, mas mesmo assim, estas não comportam a norma dos 50 metros necessáriosde preservação.
LEGENDA:
Gradação de vegetação.
A área como um todo sofre de uma baixa densidade vegetativa, prejudicando diversos fatores como a caminhabilidade, conforto ambiental e térmico.
A região do cemitério das Palmeiras ganha destaque na imagem por ser uma região gramada e com árvores.

Diagrama de usos
LEGENDA:
INSTITUCIONAL EDUCACIONAL
Este diagrama traz informações pertinentes em relação a taxa de ocupação da área e seus respectivos usos. De maneira geral, podemos notar que o caráter predominante é o residencial e com mais cheios que vazios. Mas também podemos notar que nas regiões mais próximas a Avenida Oeste temos uma maior concentração de equipamentos comerciais. Dando destaque para o edifício da Leroy Merlin, preenchido em marrom no lado direito. Além de ocupar uma grande área, este prédio gera muros que dificultam a permeabilidade da cidade e asfixia outros elementos como a estação ferroviária, por conta da sua altura e porte. Por uma decisão de partido urbanistíco do projeto, o edíficio foi realocado e redimensionado.

Diagrama das vias
LEGENDA:
Ponto 01365
Ponto 01346 042/168/170/180
Ponto 02912 013/017/029/042/168
Ponto 00502 013/017/029/042/168
Ponto 01469
Ponto 08858
Ponto 00500 017/029/035/042/168
Ponto 02911 304/400/403/606/935
Ponto 03382 Linhas T. Bandeiras T. Praça A
O diagrama de vias e mobilidade é um importante recurso para se familiarizar a região e a localizar na malha urbana de Goiânia.

168 170 180
T. Bíblia T. Vera Cruz
405 598
029 403 401 105 935 T. Cruzeiro 017
T. Pe. Pelágio T. Dergo Centro
042 050 611
Acima podemos notar que a região é servida de diversas vias notórias na cidade, que permitem uma ampla mobilidade para outras regiões, dando destaque a Av. Oeste que possui a maior concentração de pontos de ônibus e comércio.
Diagrama de proximidades
A partir desse diagrama conseguimos interpretar a condição espacial da região dentro da malha urbana. Por ser uma área central, os acessos e proximidades são inúmeros.
O maior destaque vai para região da 44, por ser um polo comercial importante para a cidade e muito próixmo da área de estudo.

LEGENDA:
Área de estudo.

Croquis do processo
MAPA BASE INICIAL - VIAS
O primeiro mapa base se apoia no partido, na ideia inicial de trazer visibilidade para a estação ferroviária, traçando vias paralelas à uma via principal que se conecta a praça do relógio. O traçado das quadras é feito a partir da passagem do Corrego Capim Puba, imitando sua forma. Também são propostas áreas verdes, as categorias das vias, ruas de pedestres e novos pontos de ônibus.

Croquis do processo

GABARITOS VEGETAÇÃO
USOS OCUPAÇÃO
Partindo desse mesmo princípio de trazer visibilidade os gabaritos foram idealizados para ter alturas baixas em toda a região, com dois pavimentos na parte próxima ao corrégo e mantendo quatro pavimentos na região dos prédios. As áreas verdes foram divididas em duas áreas principais: próximo ao corrégo respeitando os 50m de recúo e próximo a estação ferroviária. Também foram idealizadas “quinas verdes” e o tipo de espécie e porte de árvores que serão usadas.


Em relação aos usos promina o residencial, com algumas áreas comerciais (que posteriormente foram alteradas e adicionadas áreas mistas). O lote em divisa com a estação ferroviária foi reservado para uso institucional. A ocupação dos edificios busca seguir as normas, mantendo taxas de ocupação que não ultrapassem 50%, que não tenham testada menor que 12m ou maior que 17m. Apesar dessa padronização e de muitos serem parecidos visualmente, foram idealizados lotes de vários tamanhos, entre 200 e 500 m².

MAPA GERAL COM ENTORNO (FORAM FEITAS ALTERAÇÕES DESDE OS CROQUIS INICIAIS)

O mapa sintetiza as principais ideias citadas inicialmente Algumas quadras irregulares foram repensadas, se juntando a outras ou se transformando em quinas verdes.
Outra mudança importante foram o uso das lotes, ainda predominando
o uso residencial 3 regioes proximo a vias coletoras que se conectam com a avenida oeste e as quadras em contato com a avenida foram destinadas a uso comercial; além da adição do uso misto nas quadras próximas.





O diagrama exemplifica alguns mobiliários e locais para sua utilização




P lan t a t é c nic a
ANÁLISE QUADRAS MODELOS


LEGENDA: ÁREA VERDE

CÓRREGO C APIM PUBA
CICLOVIA
C ALÇ ADA
LOTEAMENTO
ARBORIZAÇ ÃO
Com o intuito de preservar o Córrego Capim Puba, criou-se uma faixa de 50m para cada margem relacionada ao parque linear. Dessa forma, existe uma preservação hídrica e a capacidade de criação de equipamentos como academias
públicas e ciclovias para os moradores locais. A pista de rolamento que segue paralela ao parque possui três faixas que se intercalam, com estacionamento nas quadras adjacentes.


Para facilitar o acesso de pedestres ao parque linear e seus equipamentos públicos, ao longo da faixa de rolamento paralela ao parque existem travessias com estreitamento da faixa de rolamento.

D I A G R A M A CR U ZAMEE N T O
LEGENDA:
CICLOVIA

C ALÇ ADA
LOTEAMENTO
ÁREA VERDE ARBORIZAÇ ÃO
PISO TÁTIL
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Seguindo a valorização de meios de transporte menos poluentes, no detalhamento de cruzamento se enfatiza o desenho da ciclovia sobre as faixas de rolamento.


Para melhorar a qualidade de vida dos moradores e transeunte dos bairro, as quinas verdes foram implantadas em algumas quadras. Com a presença de equipamentos como bancos e academias públicas, as quinas funcionam como apoio
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ao cotidiano de usuários, além de oferecer um respiro urbano Para permanecer com a valorização da diversidade de meios de transporte, foram adicionados pontos de apoio para bicicletas.


Para criar diferentes cenários e percepções, algumas ruas possuem acesso apenas por pedestres, incentivando o deslocamento pedonal. Deixou-se uma faixa de serviço para a utilização caso necessário em urgências, além da implan-
0 5 N 10
tação de faixas verdes que permitem o escoamento de água pluvial.


Com o partido de criar uma cotinuidade visual e perceptiva do relógio da Praça do Trabalhor, criou-
-se um novo acesso. O desenvolvimento da passagem dialoga com a acessibilidade, sintetizando escada e rampa em um único desenho.
Dessa forma, a facilidade no acesso tornaria a zona que inclui o parque e a Praça do Trabalhador mais acessíveis.

R ef ú gio para pede s tre s
O detalhamento mostra o refúgio para pedestres criado a partir do estritamento da via e, consequentemente, o aumento da calçada. Abordagem feita para diminuir a velocidade da via e trazer mais segurança e conforto para os pedestres
R ef ú gio para pe d es t re s
ESTREITAMENTO DA VIA E AUMENTO DA C ALÇ ADA
RETORNO DAS MEDIDAS ANTERIORES
O refúgio para pedestres parte do principio de criar uma cidade para pessoas e não para carros
As ruas estreitas e calçadas mais largas diminuem a velocidade dos carros e priorizam os pedestres. Por isso, especialmente nas regiões de maior fluxo de pedestres foram criadas intervenções no desenho viário, com estritamento alternado das vias, forçando os carros a reduzirem sua velocidade de maneira natural.
Dessa forma o desenho urbano torna o tráfego mais moderado e o ambiente mais seguro
3M 8M 3M 4,5M 5M 4,5 3M 8M 3M VIA EM SEU TAMANHO PADRÃO, COM C ALÇ ADA ESTREITACo r t e esquemátic o
O corte esquemático mostra os perfis de via, recúos e o terreno na região indicada na planta.
Co r t e e s q u e m á t i c o
Co r t e esquemá t ic o
DETALHE C ALÇ ADA , MOSTRANDO SUA DIVISÃO DE FAIXAS
O corte vai do córrego Capim Puba até a Praça do Trabalhador, pegando diferentes tipos de via. A primeira possui ciclovia, faixa de ônibus e estritamento de via para diminuir a velocidade. As demais possuem duas faixas para carros e para estacionamento, com estritamento de via em alguns locais. As calçadas são todas a partir de 4m de largura, com faixa de serviço para iluminação e vegetação.
Lotes irregulares
Quadras irregulares
Visualidade e paisagem comprometidas pelos grandes empreendimentos
Apagamento da praça do trabalhador
Qua d ro s ín t e s e PROBLEMÁTIC A ATUAL RESOLUÇ ÃO PROJE TUAL
Regularização dos lotes
Regularização das quadras
Remanejo dos grandes empreendimentos em prol da valorização da paisagem
Promoção do acesso do pedestre a praça
Não priorização do pedestre
Irregularidade do tratamento das áreas verdes
Falta de áreas verdes e permeáveis
Aumento das calçadas e ruas de pedestres adicionadas
Distanciamento mínimo obedecido na área de várzea do córrego
Adição de esquinas verdes, praças internas e parques
Usos restritos Diversificação de usos
Taxas de ocupação acima do recomendado
Regularização das taxas de ocupação de acordo com o Plano Diretor
Inexistência de lugares de estar
Adição de locais de estar juntamente com as ruas para pedestres e as áreas verdes
Bibliografi a
GOI NIA . Plano Diretor de Goiânia: [Diretrizes para Implantação Urbana de Goiânia – Projeto de Lei Regulador do Uso e Ocupação da Terra].
ISAO, Diogo. ARTHUR, José. As margens do rio no desenvolvimento de Goiânia: Meia Ponte, paisagem em tranformação. In: KNEIB, Erika. C AIXETA , Eline. Projeto e Cidade: Reflexões sobre processos e tecnologias de projeto e planejamento. Goiânia: iU, 2017.
JACOBS, Jane Mor te e vida de grandes cidades. 6° Edição. São Paulo: WMF, 2019.
LYNCH, Kevin. A imagem da cidade.
4° Edição. São Paulo: WMF, 2018
MASC ARÓ, Juan. Loteamento Urbano.
2° Edição Porto Alegre: Masquatro, 2005.
SENAC. Guia Global de Desenho de Ruas. 1° Edição Nova York: Nacto, 2016.