Becos e praças - Introdução ao Urbanismo

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SETOR CENTRALSETOR CENTRALESTUDOEPROPOSTADEREESTRUTURAÇÃO DOS BECOS E PRAÇAS DO SETOR CENTRAL DE GOIÂNIA discentes: Ana Clara Guerreiro e Pedro Pereira orientadora: Erika Cristine Kneib

VI)destrinchado;Finalizaremos com nossas propostas, que partiram de pesquisa e estudos de outros casos que cabem no contexto aqui apresentado e serviram como vislumbre de uma proposta mais bem ordenada e aplicável à área e ao setor.

V) Esclaresceremos nossos eixos de intervenção que parte do referencial teórico antes

III) Elaboração do diagnóstico da área selecionada, iniciando a partir da escala macro, onde mostraremos sua localização na cidade de Goiânia. Partindo para a escala meso, onde analisaremos o setor central como um todo, passando pela análise de vias, localização da área no setor, suas influências adjacentes, suas características ambientais, seu nível de densidade, as alturas de seus edifícios, a intensidade de fluxos tanto de pedestres quanto de automóveis e a tipologia de suas quadras. Segui remos para a análise micro do local, trazendo a luz os usos de cada edifício da área, a mobilidade em geral da região, traçando rotas de ônibus, pontos de ônibus, ciclovias e terminais, o perfil socioeconômico dos moradores, o diagnóstico das diferentes caixas de rua, investigação dos fluxos diurnos e noturnos da região, níveis e pontos de insegurança e marcos identitários, tanto físicos quanto afetivos da região. Vale ressal tar que toda as informações captadas (vindas de pesquisas via Google Maps, entrevis tas e levantamentos in loco) serão traduzidas em mapas, infográficos e material textu al. Duração da etapa: 2 semanas;

DESENVOLVIMENTOMetodologia PRÁTICO

IV) A partir das etapas anteriores e da sumarização das informações adquiridas, apontaremos nossas conclusões a respeito das problemáticas específicas da área levantada e de suas potencialidades;

A fim de desenvolver o trabalho aqui disposto: “Cidade para quem?: Becos, ruas e praças do setor central de Goiânia e seus usuários”, da disciplina de Introdução ao Urbanismo, foram cumpridas as seguintes etapas:

I) Pesquisa e leitura de referencial teórico base para dar início às reflexões que circundam o tema proposto;

II) Levantamento histórico do setor central de Goiânia e mais especificamente das áreas a serem postas em discussão;

O centro de Goiânia, infelizmente, tem tais características como foco e não como realidade. Há ainda a necessidade do desenvolvimento de algumas potencialidades. Para isso, a proposta do seguinte trabalho irá girar em torno de duas grandes ques tões: a defesa dos espaços públicos e de sua legibilidade.

Traduzido aqui como espaços públicos, a rua, segundo Jane Jacobs, para que seja bem usufruída, segura e viva, deve possuir: olhos, ou seja, seus proprietários natu rais, com calçadas usadas quase sem alguma interrupção, o espaço público deve

O Setor Central da cidade de Goiânia nos oferece diferentes recortes, diversos pontos de vista e variadas experiências dentro de um não tão vasto perímetro. Dentre estes, as ruas, os becos e as praças são os de mais valor para seus transeuntes e usuá rios fixos.Para além dos conceitos funcionalistas, a rua, valora a cidade como elemento de conexão, não só entre lugares, mas entre os diferentes, possibilita a presença de estra nhos e o conhecimento sobre seu semelhante (MAGNANI, 2003). As praças, contando com sua clara função de reunião, são respiros no urbano, marcos ao longo da defini ção de caminhos, ponto de encontro, marco referencial, fonte de memória palco para as mais diversas manifestações populares (VIERO e FILHO, 2009). Enquanto os becos, possuem impressões transvaloradas que remontam uma origem histórica de aban dono, de perdição e de medo, não só do espaço físico em si, mas a quem e ao que ele foi destinado ao passar dos séculos. Mas vemos mudanças, becos vivos e bem utiliza dos se tornam, para a surpresa de muitos, focos culturais, pontos de compartilhamen to e um forte ponto identitário de bairros e cidades.

Referencial teórico

Imagem 1 e 2 [Fonte: Archidaily]

Imagem 1: A rua. Bairro La Merced, Cidade do México. Imagem 2: A praça. Recife, Brasil.

A partir, então, dos pontos de vista e referenciais de pesquisa coletados a proposta de diag nóstico e análise de um setor da região central se baseará em algumas propostas do período Antrópolis (1904 - 1964), que entendemos que suprirá a maioria dos principais pontos de necessidade do setor .Tendo como fontes de pesquisa principais: A imagem da cidade, Kevin Lynch; e Morte e vida de grandes cidades, Jane Jacobs. Movimento este, que tinha como foco um urbanismo voltado ao humano; humano este, repleto de particularidades e pluralidades, conferindo isto também às cidades que habita, além da defesa da vida urbana e das grandes cidades, claro, vida esta, voltada para seus usuários em primeira e única instância.

Imagem 3: O beco. Austin, Texas. [Fonte: Archidaily] atrair olhares para que transeuntes e usuários o resguardem; atrativos e eficácia, deve ser um local por onde se anda de fato e não somente um local de passagem, as pessoas devem ter motivo para utilizá-lo, o grande número de transeuntes não diz, com muita força, sobre a segurança, mas um grande número de usuários, sim; a procura do homem pelo homem, aqui, entende-se que o homem busca movimento, ruas paradas continuam paradas a não ser que hajam pessoas, que atraíram mais pessoas. Além de tais características básicas, os espaços públicos devem ser legíveis a seus tran seuntes e usuários. Tal tarefa ganha níveis de complexidade quando entende-se que a cidade não se trata de algo inteiro em si, mas é construída a partir da percepção de seus usu ários (CHOAY, 1965), que são seres diversos. Mas, também, torna-se possível somente através do mesmo entendimento. Pois, é a partir deste, que compreendemos a necessidade de uma comunicação diversa entre cidade e usuário, que compreendemos que “a nossa busca não é absolutamente uma ordem definitiva” (CHOAY, 1965, pg. 311). O espaço público deve disponi bilizar e gerar possibilidades claras e integradas para que seja legível a todos.

DEANTÔNIOSANTOGOIÁSDEABADIAGOIANIRAGOIÁS DEAPARECIDAGOIÂNIA ARAGOIÂNIA TRINDADEGUAPÓ HIDROLÃNDIA BELA VISTA DE GOIANÁPOLISSENADORCANEDOnorte noroeste suloestesudoeste NERÓPOLISleste BR 210 BR153 GO060 centro Mapa DESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTO PRÁTICO Localização do Brasil no mapa mundi Sem [Fonte:escalaautores] Localização de Goiás no Brasil Sem [Fonte:escalaautores] Localização de Goiânia em Goiás Sem [Fonte:escalaautores]

ESCALA MACRO DE GOIÁS

O centro de Goiânia, projetado como o primeiro bairro da cidade, se caracterizou como a primeira centralidade da capital e concentra várias atividades públicas, administrativas do governo, lojas,serviços e ponte do fluxo de transporte público, automóveis particulares e de pes soas naComcidade.opassar do tempo, o Setor Central deixou de representar, para a grande maioria das pessoas, a referência de memória e cultura de Goiânia, ao perder essas características para a monofuncionalidade comercial.Para promover a ocupação do centro, especificamente da região lindeira da rua 7, analisaremos questões tangentes à organização e dinâmicas do bairro, bem como os motivos pelos quais as pessoas estão abandonando o setor.

Mapa de localização [Fonte: Autores]s/escala

Centralidades se caracterizam por regiões, ou bairros, na cidade onde concentra-se produtos e serviços que geram grande fluxo de pes soas cotidianamente. Normalmente, as centralidades surgem com o passar do tempo, ao passo em que se criam demandas daquela região ou podem ser criadas de forma planejada.

DESENVOLVIMENTOIntrodução

PRÁTICO

Áreia de (maior) influência do Setor Central Demais rodovias de acesso Principais rodovias de Goiânia Regiões de Goiânia Algumas cidades da região metropolitana de Goiânia Goiânia

Autores][Fonte: ESCALA MESO Bairros adjacentes e acessos 200 m 600 m 400 m Vias arteriais de primeira categoria Vias arteriais de segunda categoria Vias coletoras Vias locais Demais quadras da região Praça CentroMercadocívicaCentraldeconvençõesHospitalJacobFacuri Bosque dos Buritis Hospital Santa Helena213 65 ST. OESTE ST. SUL ST. CENTRAL 1 5 6 Av.Anhanguera Av.AraguaiaGoiásAv. Rua 3Rua 4 Rua7Rua5Av.8RuaTocantins Av.Paranaíba 3 4 2

Autores][Fonte: Mobilidade 200 m 600 m 400 m Área de intervenção Demais quadras daPontoregiãode ônibus Faixa de pesdestres Rotas para bicicleta Av.Anhanguera Av.Araguaia GoiásAv. Rua 3Rua 4 Rua75Rua8Rua Av.Tocantins Av.Paranaíba

Tal característica da paisagem urbana, também reforça e eviden cia seu índice de ocupação e densificação. Podemos então, aferir, que há um grande espectro de usuários, tanto fixos quanto periódico ou ocasional. Fator que influenciará não só no fluxo de transeuntes, como de automóveis. Rua 8

Visualmente, o céu se encontra e se perde ao caminhar, além do controle da incidência de luz do sol, que apesar de intensos em horários de pino, encontra respiro nas sombras dos edifícios. Enquanto o tato é estimulado pelos ventos, que são guiados pelos “túneis de vento” formados pela configação dos edifícios.

Av.

A paisagem do centro de Goiânia é composta, entre outros aspec tos, por alturas muito variadas. A partir dos gráficos da página seguinte, isso se torna ainda mais visível.

Diagrama de s/ escala 1 pavimento 2 pavimentos 3 pavimentos 4 pavimentos 5 ou mais pavimentos Demais edifícios

A intensa variação das alturas influencia em diversas questões na cidade em geral, aqui, do ponto de vista micro, ao caminhar no setor central tais aspectos se relavam através de nossos sentidos.

de alturas [Fonte: Autores] edifíciospavimentosdosetor Rua 7 Av. Goiás

Edifícios da área de intervenção Demais edifícios do vista rua 8vistaoesterua 8lestevista rua 7 vistaleste rua 7 oeste

Gabarito de alturas [Fonte: Autores]do setor 0 m 3 m 6 m 9 m 12 m 15 m 18 m 0 m 3 m 6 m 9 m 12 m 15 m 18 m 0 m 3 m 6 m 9 m 12 m 15 m 18 m 0 m 3 m 6 m 9 m 12 m 15 m 18 m

Mapa de cheios e vazios Autores][Fonte: 600 m

Aspectos ambientais 200 m 600 m 400 m Área de intervençãoVegetação Av.Anhanguera GoiásAv. Rua 3Rua 4 7Rua8Rua Av.Tocantins Av.Paranaíba

Vias da área de intervenção 7RuaGoiásAv.8Rua 8Rua Av.Anhanguera Rua 3 Rua 2 6Rua 6Rua 9Rua 9Rua Rua 5 Rua 17 Praça do gari1 Rua do lazer2 2 Viela da rua 73 Parthenon Center4 Viela da rua 7 e Goiás5 Viela do Inss6 Beco da rua 87 Viela Delfino Machado Araújo8 7Rua 3 4 1 5 6 7 8

GoiásAv. 7Rua8Rua 8Rua Av.Anhanguera Rua 3 Rua 2 6Rua 6Rua 9Rua 9Rua Rua 5 Rua717Rua

8Rua 8Rua Área de intervenção Trânsito às 12h 7Rua 8Rua Rua 3 7Rua9Rua 6Rua Rua6Rua17 GoiásAv. Av.AnhangueraRua9 Rua 5 Rua 2 Av.AnhangueraRua9Rua9 Rua 5

na segunda Trânsito às 18h na segunda GoiásAv. Rua 2 6Rua Rua6Rua17 GoiásAv. 7Rua8Rua 8Rua Rua 3 Rua 2 6Rua 6Rua 9Rua 9Rua Rua 5 Rua717RuaAv.Anhanguera

7RuaGoiásAv.8Rua 8Rua Av.Anhanguera Rua 3 Rua 2 6Rua 6Rua 9Rua 9Rua Rua 5 Rua717Rua 1 2 4 3

Trechos comercialHorário Dias da semana a noite Praça cívica Av. Goiás Av.VielasAnhangueradoCentro MÉDIA FORTE FORTE FORTE MUITOFORTE MUITOFORTE FRACA FRACA MÉDIAFRACAFRACAMUITOFRACA contínuas(1)horas (1)horas contínuas refere-se a co-presença homogênea ao longo do dia (2)horas pontuais refere-se a co-presença intensa em apenas um horá rio mais específico(saída de escola, trabalho...) Co-presença em trechos do Setor Central pontuais(2)horas contínuashoras

Fonte: ALARCÓN, Leyla e HOLANDA, Frederico. XI Encontro nacional da associa ção nacional de pós-graduação e pesquisa em planejamento urbano e regional noitesemana Finais semanade Predominância FRACAFRACAFRACAMUITOFRACA MUITO MUITOMUITOFRACAFRACAMÉDIAFRACA MUITOFRACAFORTEFORTEFRACA pontuaishoras

Tabela de situação socioeconômica dos Classe social Salários 0 Classe baixa Até 1 Classe média baixa De 1 a 3 Classe media De 3 a 10 Classe media alta De 10 a 20 Classe alta Mais de 20 TotalSem renda

dos moradores do Setor Central Valor absoluto Valor relartivo 230 2,75% 317 3,79% 1177 14,08% 3514 42,03% 1814 21,7% 1307 15,63% 8359 100% Fonte: ALARCÓN, Leyla e HOLANDA, Frederico. XI Encontro nacional da associa ção nacional de pós-graduação e pesquisa em planejamento urbano e regional

GoiásAv. 7Rua8Rua 8Rua Av.Anhanguera Rua 3 Rua 2 6Rua 6Rua 9Rua 9Rua Rua 5 Rua717Rua Área de intervenção

GoiásAv. 7Rua8Rua 8Rua Av.Anhanguera Rua 3 Rua 2 6Rua 6Rua 9Rua 9Rua Rua 5 Rua717Rua Área de intervenção

Compradores de ouro GoiásAv. 7Rua8Rua 8Rua Av.Anhanguera Rua 3 Rua 2 6Rua 6Rua 9Rua 9Rua Rua 5 Rua717Rua Área de intervenção

Registros fotográficos de alguns pontos das entre

Da esquerda para direita, de cima para baixo: Moradores de rua na Praça do Gari / Algumas bancas que se localizam na esquina da Av. Goiás / Lanchonete da Jozilene e de fundo a loja Magazine, localizadas na Rua 7 / Obras na Av. Goiás / Descaso com a calçada da passagem entre a Rua 7 e a Av. Anhanguera / Moradores de rua na Av. Anhanguera / Bancas no canteiro central da Av. Goiás / Artistas de rua que passam desapercebidos (nesse caso na Rua 3)

Problemas [ - ] e Potencialidades [ + ] Conceitosantrópolis [ - ] Impermanência da maioria dos usuários [ - ] Usos específicos por horário Qualidade de Qualidade de espaços: Incentivo do uso partir da escala [ - ] Fachadas cegas [ - / + ] Grandes avenidas com largas pistas [ + ] Perto da Praça Cívica [ + ] Perto da Praça Universitária [ - ] Não há intereação entre vielas, becos e comércios [ - / + ] Grande quantidade de becos e vielas [ - / + ] Deterioração física e abondono dos espaços e equipamentos urbanos [ - / + ] Grande movimentação de pessoas [ - ] Falta de iluminação e policiamento [ - ] Falta de investimentos para a melhoria do local [ - ] Transito intenso [ - ] Poucas áreas de uso dos ciclistas

3. Propor o fechamento de uma grandes avenidas (ex: Goiás) para carros durante um dia do final de semana; uso: escalaespaços:variaçãolegibilidadeusodosespaçosadousuário

7. Alargar e requalificar calçadas para que nelas caibam o inten so contingente de pedestre e o comércio;

2. Incentivar a abertura de comércios quem funcionem em, separadamente, em todos os horários do dia, de forma que as ruas nunca fiquem inteiramente vazias;

4. Propor usos para becos e vielas que vão além da revitalização e do uso noturno;

antrópolissegundo Diretrizes e propostas

5. Tornar permeável os acessos entre as ruas interna e vielas com os comércios das grandes avenidas (caminhos internos);

1. Propor e incentivar o desenvolvimento de festividades e even tos voltados para diversas idedaes em horários diversos;

6. Propor intervenções urbanas por parte de grupos artísticos em conjunto com a população para que chame atenção do governo quanto a necessidade de investimentos para a manu tenção;

8. Revitalização e aumento da sinalização de trânsito na região; 9. Aumento de área para ciclistas.

Através de morrotes de vegetação, a valorização da natureza e a permeabilidade do solo se projeta arquibancadas de concre to pensadas na versatilidade de uso que atendem o estar contemplativo e a realiza ção de ventos culturais.

Com o auxílio da prefeitura, vendedo res locais foram cadastrados de forma a garantir que suas atividades pudessem ser incluídas no local, visando movimentar o local comercialmente foram pensados quiosques, pequenas bancas e bike foods para atender esse ramo.

Tais morrotes de vegetação também servem como delimitantes de espaços, como é o caso da área de lazer infantil.

Fonte: https://www.archdaily.com.br/

O projeto escolhido como estudo de caso para intervenções na Praça do Gari (rua 7) foi a “Praça da Saudade”. Esse projeto foi idealizado pelo escritório Natureza Urbana como parte de um programa de revitaliza ção do Centro Histórico de São Luís(MA).

O projeto parte da premissa de reocupar uma praça que antes era ocupada irregular mente e tinha pouco uso para lazer. Através de um processo participartivo, os arquitetos foram capazes de coletar as demandas e sujestões da população, crian do um programa de necessidades coletivo que fosse capaz de entender as dinâmicas e expressividades locais. Assim, nasce um pro jeto com equipamentos comerciais integra dos, valorização socioambiental, acessível universalmente, com mobiliários urbanos de múltiplos usos e espaços abertos para apropriações culturais.

Fonte: https://www.archdaily.com.br/

Fonte: https://naturezaurbana.net/ Fonte: https://naturezaurbana.net/ Fonte: https://naturezaurbana.net/

Assim,

Também, para valorizar a escala do mudanças no perfil das foram feitas de forma a criar condições para sua apropriação por moradores, visitantes e turistas. ocorreu a realocação de um avanço também poderá ser para locação de

usado como Área

pedes tre,

carro(imagem 1), criando-se

ruas

para a calçada que

palco(imagem 2). Imagem 1 Fonte: https://naturezaurbana.net/ Imagem 2 Fonte: https://naturezaurbana.net/

das vagas

contou com variadas estrutu ras, compostas por elementos tubulares, que pensavam em diferentes usos, para diferentes pessoas e em diferentes horários.

Assim, um local que hoje representa sujeira, insegurança e imperme abilidade urbana, poderá atrair pessoas em diferentes períodos e se transformando em local de estar, lazer e cultura. Para isso, precisa-se mudar a percepção e preconceitos que as pessoas possuem com relação à esses pontos. Como estudo de caso para essa ocasião, analisa-se a Ocupação Conexidade, um pro jeto realizado pelo Estúdio Chão no Rio de Janeiro. A ocasião foi marcada por um perío do de importantes manifestações culturais e políticas da cidade, em que durante um final de semana, foi implantada uma pro gramação cultural e educativa para mais de 36 mil pessoas na Praça XV, uma grande praça seca sem lugares de estar. Com o intuito de receber essas pessoas e propor permanência, foi-se criada uma “cidade efêmera” de rápida montagem que criou uma camada de usos e fluxos que potencia lizou a ocupação de uma pré-existência, revelando novas dinâmicas para um espaço Praça XV em dias normais (Fonte: https://viagemdea Aaz.com/)montagem

Visando a apropriação do Centro, é inevitá vel pensar no uso para becos e vielas, locais de ritmo lento e pacatos (que nas condições paisaísticas atuais transmitem sensação se insegurança) em que através de sua requali ficação, o entorno será impactado positiva mente socialmente, economicamente e ambientalmente.

Estrutura de estar durante o dia Fonte: https://www.arch daily.com.br/ Estrutura de estar durante a noite Fonte: https://www.arch Estruturadaily.com.br/de brincar durante a noite Fonte: https://www.ar Também, procurou-se incentivar o comér cio local criando-se barraquinhas para vendas e grandes mesas para atender o público. Todas essas estruturas foram pen sadas para o estar premante, por isso, utili zou-se das lonas ortofônicas e telas agríco las para atenuar o sol forte de verão do local.

Assim, o local passou a contar com áreas de encontro, estar, brincar e comércio, a partir de peças que poderiam ser rearranjadas e repen sadas dependendo da necessidade, gerando Estrutura para exposições culturais Fonte: https://www.ar chdaily.com.br/

t&format=html#.https://www.scielo.br/j/rbh/a/BJNpPwDJnKb4dwb5N6WDQWx/?lang=pAcessoem:07,ago,2022..[S.l.],2018.Disponível em: https://naturezaurbana.net/projetos/pracas-em-sao-luis/. Acesso em: 10 ago. 2022. "Praça da Saudade / Natureza Urbana" 19 Jul 2022. ArchDaily Brasil. Disponível cloudfront.net/52912018/pracas_publi-JornadaVIERO,sado<https://www.archdaily.com.br/br/965431/praca-da-saudade-natureza-urbana>.em:Aces10Ago2022.VerônicaeFILHO,Luiz..dePesquisaeExtensãoULBRA,2009.Disponívelem:https://d1wqtxts1xzle7. BIBLIOGRAFIA

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07,vek0hSeY4dKKip1LYWFqO~w__&Key-Pair-Id=APKAJLOHF5GGSLRBV4ZA.WsrC-SOGd1BgOH~gM1CfTNm~LT7VJM54QIS0dpxNS89hZn86sgKh2uT5puoy2~fz3I94EpjRd~gvr~wb8a5y~vcJXI0cYEvNX2DtC~8gn~a5DACI1sg3ulYfmKevlft6QLCxCzoCaD0in6D9Cuy2I9DkCdTyD8sfCpra8AHcRdR3NI2PYZHiFRGJ1b0JfyLZRs7oIqW2hfvd8rjRxhDywPwHa73lZXwdCv3cd8wfKyTlsoi-ftUJ-NxDZ4aoI1pZTeIO6om9dm~9sTVtbsVqres=1660007376&Signature=Wy7CU0quaH1DxQ81OotA2Huu6rqcR1J7FGD0e9HDnI0cas_origem_conceitos_e_funcoes-with-cover-page-v2.pdf?ExpiAcessoem:ago,2022.

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