76ª Edição Nacional – Jornal Chico da Boleia

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Ano 07 - Edição 76

Mercedes-Benz lança nova versão do caminhão Axor 8×4 para transporte de madeira Com 2º eixo dianteiro direcional, nova versão oferece mais capacidade de carga, aumentando a produtividade e reduzindo custos operacionais na severa aplicação do veículo. Pág. 04 Adoção da placa padrão Mercosul é adiada para dezembro Esse é o terceiro adiamento; medida valerá para veículos novos e para aqueles que mudarem de domicílio. Pág. 05 Irmãos Davoli, é Ouro no StarClass pela 12ª vez consecutiva Certificação é o resultado do cumprimento de todos os requisitos de qualidade máxima no atendimento e prestação de serviços. Pág. 08


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EDITORIAL

Inovar é preciso!

ompanheiros e companheiras do tapete negro! Durante as grandes navegações dos séculos XV e XVI, era comum que os exploradores que se lançavam ao mar dissessem: “navegar é preciso, viver não é preciso”. A frase é atribuída ao general romano, Pompeu, quem, segundo algumas fontes, a teria dito no século I antes de Cristo. Posteriormente, a sentença foi retomada pelo poeta Fernando Pessoa. A frase causa várias interpretações. Segundo o poeta português, “viver não é necessário, o que é necessário é criar”. Podemos, assim, entender que navegar é preciso não só porque é necessário, mas também porque exige precisão, disciplina, exatidão. Já viver não é preciso porque viver não é exato; exige, portanto, criação e adaptação. Adaptando essa frase ao nosso dia a dia no

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tapete negro podemos dizer que “transportar também é preciso”. É preciso porque é necessário, e é preciso porque também exige precisão e inovação. Sem os avanços tecnológicos e a adaptação dos veículos e das estradas às novas necessidades das diferentes sociedades ficaria impossível atender a todas as demandas de transporte e distribuição.

Esta edição ainda traz uma importante reportagem sobre a suspensão, em todo território nacional, da inspeção veicular prevista para 2019. A decisão foi tomada pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) após os departamentos estaduais de trânsito pedirem uma discussão mais aprofundada dos requisitos e prazos para implementação das revisões.

Pensando nisso é que preparamos uma reportagem principal especialmente direcionada para debater as vantagens, desvantagens e as possibilidades de aplicação dos aplicativos de cargas. Nesta matéria, o leitor e a leitora poderão saber quais são os benefícios que esses dispositivos tecnológicos trazem na hora de negociar um frente.

Por último, mas não menos importante, gostaria de parabenizar a concessionária Irmãos Davoli pelo 12o ano em que é premiada na categoria Ouro do StarClass Mercedes-Benz pela excelência em serviços de venda, pós-venda e atendimento prestados. São 72 anos de história da concessionária, reconhecidos através da outorga dos prêmios.

Nesta edição também apresentamos uma reportagem que discute a já conhecida história das placas no modelo Mercosul. Já foram várias idas e vindas sobre o tema, e o governo adiou mais uma vez a adoção da placa, que ficou para dezembro. É importante ficarmos todos ligados para não sermos pegos de surpresa! Também apresentamos novidades das montadoras, como a nova versão do caminhão Mercedes-Benz Axor 8×4 para transporte de madeira, que promete maior produtividade e redução de custos nesse tipo de operação.

Companheiros e companheiras das estradas, agradecemos a todos que nos dão uma audiência maravilhosa seja lendo nossos jornais, acessando nosso site ou nos acompanhando pelas redes sociais. Também agradecemos aos nossos patrocinadores que acreditam que, mais que publicidade, o importante é informar com precisão. Boa leitura, Chico da Boleia Orgulho de ser caminhoneiro

EXPEDIENTE ANO 07 - ABRIL - EDIÇÃO 76

TIRAGEM: 50.000 exemplares Nacional DIRETORA-PRESIDENTE: Wanda Jacheta EDITOR-CHEFE: Chico da Boleia chicodaboleia@chicodaboleia.com.br COORDENAÇÃO E REVISÃO: Larissa J. Riberti imprensa@chicodaboleia.com.br DIAGRAMAÇÃO E ARTE: Pamela Souza marketing@chicodaboleia.com.br FOTÓGRAFOS: Matheus Augusto de Moraes Murilo de Abreu PUBLICIDADE: marketing@chicodaboleia.com.br

ATENDIMENTO E CORRESPONDÊNCIA: Av. dos Italianos, 2300 Sala 08 Prados, Itapira – SP – CEP: 13970-080 Fone: (19) 3843-5778


PAPO DE BOLEIA

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ChICO DA BOLEIA RESPONDE

ESCREVA! ENVIE SUA OPNIÃO,

Movimento Maio Amarelo apresenta campanha oficial para 2018 Com o mote “Nós somos o trânsito”, objetivo é lembrar que o trânsito é feito de pessoas.

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DICAS E SUGESTÕES E-MAIL: chicodaboleia@chicodaboleia.com.br FACEBOOK: facebook.com/chicodaboleia

FONTE: Maio Amarelo | FOTO: Divulgação Maio Amarelo

campanha oficial do Movimento Maio Amarelo 2018 foi lançada em abril, em todas as redes sociais – Twitter, Facebook, Instagram e sites maioamarelo.com e onsv.org.br – para mobilizar o país a fim de reduzir o número de mortes no trânsito. A ação deste ano foi desenvolvida pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, em parceria com o OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, e doada ao Movimento Maio Amarelo. Todas as peças publicitárias criadas podem ser utilizadas por quem desejar disseminar ações para um trânsito mais seguro.Na visão de Antonio Megale, presidente da Anfavea, “a segurança no trânsito é uma questão fundamental que demanda comprometimento de toda a sociedade. Para a indústria automobilística, este é um tema constante em todos os debates e por isso os fabricantes investem continuamente na evolução dos veículos, de forma a oferecer soluções de mobilidade cada vez mais humanas, seguras e tecnológicas”. “NÓS SOMOS O TRÂNSITO” A campanha deste ano usa o mote “Nós somos o trânsito”, aprovada pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito) através da Resolução 722/2018, como inspiração para todas as peças: vídeos, spots de rádio, postos para mídias sociais, folders, cartazes etc. A proposta é chamar a atenção sobre a importância da mudança de atitude nos deslocamentos, evidenciar que as mortes causadas por acidentes de trânsito precisam ser freadas e lembrar que cada um é responsável por mudar esse cenário adotando novos comportamentos.Por isso, as peças fazem um convite a todos os cidadãos: que cada um faça a sua parte um por um trânsito

mais seguro. Com a hastag “#NósSomosoTrânsito”, o objetivo é que as pessoas possam firmar o compromisso com a redução do número de vítimas do trânsito fazendo a sua parte, que é respeitar as leis de trânsito. De acordo com José Aurelio Ramalho, diretor-presidente do OBSERVATÓRIO, a meta deste ano é lembrar que o trânsito é feito de pessoas: “Para isso utilizamos as placas de trânsito com pictogramas para fazer um link com a vida real e mostrar que pedestre, ciclista, motorista e cadeirante são seres humanos. Por trás do aspecto frio e impessoal do trânsito, existem pessoas reais. Queremos mostrar seres humanos por trás dos ícones que representam as leis de trânsito. Assim, conseguimos demonstrar o que há de mais precioso por traz do trânsito: nós, seres humanos”, explica Ramalho. Para o OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, a campanha faz um apelo para a redução no número de mortes no trânsito. “Uma pessoa morre a cada 12 minutos em acidentes de trânsito no Brasil. Essa é uma triste estatística que precisamos mudar. São muitas vidas perdidas e outras milhares afetadas por um acidente de trânsito. Isso sem contar os milhares de sequelados que impactam negativamente, não somente a sua vida pessoal, mas a de familiares e amigos. São muitos aspectos negativos para quem se envolve num acidente. Se cada um fizer a sua parte por um trânsito mais seguro, poderemos reverter esse triste quadro”, opina Ramalho. Para conhecer a campanha, acesse o site www.maioamarelo.com ou o do OBSERVATÓRIO: www.onsv.org.br. No Twitter, Instagram e Facebook, compartilhe a campanha e, efetivamente, mude seu comportamento no trânsito.tebol.com.br.

PERGUNTA Carlos Silva: Oi Chico, tenho 15 anos e queria saber qual a diferença entre os caminhões: toco, truck ou trucado, traçado, bi-truck e caminhão ¾. Valeu. Chico da Boleia: : Oi amigo, tudo bem? Bom, vamos lá. Toco é o nome popular que é utilizado para descrever o caminhão 4x3, ou seja, com 2 eixos, sendo 1 traseiro com tração. Já o Truck, ou trucado, como o pessoal costuma dizer, é o caminhão do tipo 6x2, com 3 eixos, sendo 1 deles traseiro com tração.

O “traçado”, é o nome popular do caminhão 6x2 que tem 3 eixos, sendo 1 deles traseiro com tração. O Bi-truck é o caminhão do tipo 8x2 ou 8x4, que tem 4 eixos, sendo 2 dianteiros direcionais. Por último, “caminhão ¾” é uma maneira mais antiga de se referir aqueles caminhões pequenos como, por exemplo, o 608. Espero que tenha ajudado, Abraço Chico da Boleia Sempre com orgulho de ser caminhoneiro


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FIQUE POR DENTRO

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Mercedes-Benz lança nova versão do caminhão Axor 8×4 para transporte de madeira Com 2º eixo dianteiro direcional, Axor 8×4 oferece mais capacidade de carga, aumentando a produtividade e reduzindo custos operacionais na severa aplicação do veículo TEXTO: Mercedes-Benz | FOTO: Murilo de Abreu

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eguindo o mote “As estradas falam. A Mercedes-Benz ouve”, a marca acaba de lançar uma versão 8×4 do caminhão extrapesado Axor 3344 (plataforma fora de estrada), que foi desenvolvida para atender a uma demanda da Breda Logística por mais capacidade de carga na severa aplicação do transporte de eucaliptos do campo à indústria.

brasileira, o setor madeireiro tem crescido sistematicamente nos últimos anos, graças especialmente às exportações de celulose.

A solução Mercedes-Benz foi criada em parceria com a Suspensys/Randon, com participação da própria Breda Logística. Como resultado, o Axor 3344, que sai de fábrica na versão 6×4, ganhou um 2º eixo dianteiro direcional, implementado pela Suspensys/Randon, tornando-se um caminhão 8×4 que oferece mais capacidade de carga, chegando a 56.000 kg de PBTC na utilização com semirreboque de 3 eixos do tipo “romeu e julieta”. “Estamos sempre ouvindo atentamente o que os clientes e as estradas nos dizem, utilizando essa experiência como referência para a criação de novas soluções e o aprimoramento daquelas que já são consagradas no mercado por sua qualidade, eficiência e rentabilidade”, afirma Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas, Marketing e Peças & Serviços Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “Este é o caso do Axor 8×4 desenvolvido a partir de uma demanda da Breda Logística, cliente e parceiro de longa data da nossa Empresa”.

Visando acompanhar esse crescimento sustentável do setor madeireiro, a Breda Logística adquiriu 23 unidades do novo Axor 3344 8×4 para renovação de frota. Os caminhões da empresa atuam entre as várias Segundo levantamentos “Eles queriam um áreas de produção de euda Ibá, as exportações caminhão personalizado, e calipto na região no Vale do setor no primeiro bido Paraíba, levando o nós nos propusemos a desenmestre de 2018 somaram produto para indústria de US$ 1,7 bilhão, uma alta volvê-los”, lembrou. José Recche, celulose, de forma sustengerente sênior de vendas da de 32,8%, com evolução tável, à crescente demanda Mercedes-Benz em celulose, painéis de global por produtos a partir madeira e papel. Com esse de floresta plantada. desempenho, o setor respondeu por 13,9% dos valores exportados “Desde que começamos a transportar pelas empresas brasileiras do agronegócio. eucalipto, em 2006, nós trabalhamos com o

Henry Hardt, diretor de manutenção da Breda, destaca que um importante desafio no desenvolvimento do Axor 8×4, que ganhou um 2º eixo na parte dianteira, era reduzir a tara de todo o conjunto caminhão+reboque, otimizando o ganho de carga útil. “Isso é fundamental para nossa operação, porque o Axor 8×4 plataforma com carroçaria ‘romeu e julieta’ irá recolher o eucalipto no interior das fazendas, passando por muitos aclives e terrenos irregulares, e depois pegará estrada até a indústria. Ou seja, tínhamos que ganhar capacidade de carga dentro da Lei da Balança e a solução com o Axor 3344 8×4 atendeu plenamente a nossa necessidade”.

A China ampliou o valor comprado de celulose no País em 40,7%, seguindo como principal destino do produto brasileiro, somando US$ 588 milhões. A América do Norte também ampliou as importações de celulose em 50,7%, chegando a US$ 202 milhões no acumulado de janeiro e fevereiro deste ano. A Europa, segundo principal destino do produto, cresceu 37,3%, somando US$ 423 milhões nos dois primeiros meses do ano.

Entre caminhões plataforma e cavalos mecânicos, a Breda Logística conta hoje com cerca de 60 unidades do Axor 3344 e 3340 em sua frota. Considerando todos os caminhões da empresa, a Mercedes-Benz responde por 65% de toda a frota. Na soma geral de caminhões e ônibus, outro importante ramo de atividades do cliente, essa proporção aumenta para 80%, destacando a forte presença dos veículos comerciais da marca no cliente.

SETOR MADEIREIRO CRESCE SISTEMATICAMENTE NO BRASIL Passando ileso à recente crise econômica

De acordo com a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) – associação que representa a cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria – o Brasil é referência mundial do setor. O País tem mais de 7,8 milhões de hectares de florestas plantadas de eucalipto, pinus e demais espécies, as mais produtivas do mundo, que abastecem as indústrias de celulose e papel, painéis reconstituídos, siderurgia e produtos de madeira processada.

BREDA LOGÍSTICA COMPRA 23 NOVOS AXOR 3344 8×4

Axor 3344 e seu antecessor 3340 na nossa frota e esses caminhões fora de estrada da Mercedes-Benz sempre se destacaram na nossa operação pela disponibilidade e ótimo custo operacional”, ressalta Ricardo Rodriguez Canton, diretor geral da Breda. “A versão 8×4 nos ajudará a aumentar a produtividade e reduzir ainda mais os custos operacionais, na medida em que poderemos transportar mais carga a cada viagem. Além disso, contamos com o atendimento e o importante apoio oferecido pela De

Nigris nos trechos de operação no Vale do Paraíba, o que nos ajuda a manter a disponibilidade dos veículos”.


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Adoção da placa padrão Mercosul é adiada para dezembro

Esse é o terceiro adiamento; medida valerá para veículos novos e para aqueles que mudarem de domicílio FONTE: Agência Câmara Notícias | FOTO: Divulgação Internet

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ma nova resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) alterou, pela terceira vez, o prazo para adoção da placa de identificação veicular padrão Mercosul.A norma prevê que veículos novos ou que mudarem de domicílio a partir de 1º de dezembro deverão ter a placa do Mercosul. Até então, o início do emplacamento ocorreria em 1º de setembro. A partir de dezembro, a placa no padrão Mercosul deverá ser implementada pelos Órgãos ou Entidades Executivos de Trânsito dos Estados e do Distrito Federal em veículos que serão registrados, em processo de transferência de município ou de propriedade, ou quando houver a necessidade de substituição das placas. Além disso, a resolução trouxe outras novidades, como o fim da obrigatoriedade do período de cinco anos para colocação da placa em toda a frota de veículos. “À medida que os carros mudarem de domicílio e de proprietário, serão emplacados com o novo modelo. Dessa forma, deixaremos que o mercado dê o fluxo para a adequação de todos os veículos”, informou o diretor do Denatran, Maurício Alves. O proprietário de veículo usado também poderá solicitar a substituição da placa padrão Mercosul, caso queira, após o início da obrigatoriedade para veículos novos. A resolução também traz critérios para que fabricantes dos dispositivos e estampadores possam se credenciar para produzirem e comercializarem os novos modelos.

Eles obedecerão ao padrão disposto na Resolução Mercosul do Grupo Mercado Comum nº 33/2014. As modificações envolvem a criação de selos federais, chips de identificação fabricados pela Casa da Moeda do Brasil e vida útil da placa relacionada à durabilidade da chapa. “Nós esperamos que as mudanças ocorram de forma natural em nosso país com o emplacamento de carros novos e a transferência de veículos. Não queremos nichos de mercado, por isso fechamos parceria com a Casa da Moeda para fabricação do chip”, finalizou Maurício. PREÇOS NA INTERNET Rone Barbosa, do Ministério dos Transportes, explicou que os fabricantes terão que colocar seus preços na internet para que o consumidor possa fazer uma comparação. Em março, o Ministério Público Federal relatou a existência de cartel no mercado de fabricação de placas para carros na Bahia entre os anos de 2003 e 2010, com a participação do Detran. Documentos e depoimentos revelaram a imposição de tabelas, fixação de preços e a divisão de mercado entre concorrentes. A resolução 729 acabou sendo suspensa porque os estampadores de placas reclamaram que o normativo exigia que uma mesma empresa fosse responsável por toda a fabricação. Só que o mercado trabalha com a terceirização da fase final, que é a estampagem. A mudança poderia causar a perda de 10 mil empregos, de acordo com os representantes do setor. Rone Barbosa disse que a nova resolução vai reconhecer

os estampadores, mas vai exigir a identificação do responsável pelo produto final na própria placa. “Apenas as pessoas jurídicas serão diferentes, estampador e fabricante. Mas a forma como nós desenhamos a identidade única de cada um dos elementos vai permitir que a gente faça este monitoramento e tenha um controle todo de forma sistêmica”, disse. CANAL VERDE João Paulo de Souza, da Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT),

explicou que a nova placa vai permitir uma maior efetividade do chamado “canal verde”, que é um sistema que permite o controle de pessoas e cargas por meio de postos com antenas de rádio frequência. A medida melhora a fiscalização, evitando a parada dos caminhões, por exemplo. A placa terá o mesmo desenho em todos os países do Mercosul com quatro letras e três números em fundo branco. No Brasil, selos identificarão o estado e o município.


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REPORTAGEM

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Aplicativos de carga e a tecnologia para o caminhoneiro no século XXI. Novas tecnologias favorecem a busca por cargas e facilitam os negócios entre embarcadores e transportadores

O aplicativo CT Carga tem como finalidade oferecer as cargas disponíveis para transporte e atender caminhoneiros e embarcadores em todo o Brasil.

Redação Chico da Boleia | FOTO: Divulgação Internet

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em dúvida alguma, o principal modal de transporte no Brasil é o rodoviário. Não é raro lermos que o setor do transporte rodoviário de cargas capta grande parte do orçamento logístico do país, sendo responsável também, pelo transporte de mais da metade das cargas disponíveis no mercado. Os dados do Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC) revelam que, em 2016, mais de 700 mil registros foram emitidos para caminhoneiros autônomos, o que faz desse grupo um dos grandes protagonistas do TRC. No entanto, de acordo com o Anuário do Transporte elaborado em 2017 pela Confederação Nacional dos Transportes, existem mais de 110 mil empresas de transporte de carga que concentram grande parte dos veículos que compõem a frota brasileira. Foram mais de 1 milhão de registros realizados em 2017, de acordo com a ANTT. Além disso, o Anuário Estatístico de Transportes, elaborado pelo Ministério dos Transportes, mostra que, apesar da crise econômica identificada nos últimos anos e da queda na produção de caminhões, houve um significativo aumento na participação dos veículos pesados de carga na frota nacional no período compreendido entre 2010 e 2016. Isso se dá em função das políticas de incentivo à indústria automobilística, com a concessão de crédito e isenções tributária existentes até 2014. Assim, houve uma variação positiva do

número de caminhões na frota de veículos no país, que cresceu em torno de 28,8%. Em 2016, o Denatran registrou uma participação de quase 4% de caminhões em toda frota nacional que também é composta por veículos de passeio, utilitários, motos, ônibus e tratores. Mas nem só de números positivos vive o TRC brasileiro. Desde 2013, a Anfavea vem registrando queda na produção de caminhões, depois de um período de ótimos números, revelado entre 2011 e 2013. Recentemente, a Confederação Nacional do Transporte elaborou um estudo aprofundado sobre as questões infra estruturais das rodovias brasileiras. Segundo a entidade, a qualidade e o crescimento da malha rodoviária não acompanham a demanda de infraestrutura para o escoamento da produção nem para o deslocamento de pessoas. A frota de veículos aumentou 194,1%, de 2001 para 2016, mas as rodovias continuam com graves problemas de qualidade, comprometendo a segurança. Durante a elaboração do estudo, mais da metade dos trechos avaliados pela CNT apresentaram problemas. Do total da malha, 1,7 milhão de km, apenas 12,2% (210.618,8 km) têm pavimento. Além disso, de acordo com a ANTT, o Brasil é um dos países com a frota de caminhões com a idade média mais elevada do mundo. Os veículos para transporte de carga possuem em média 15 anos em qualquer região do país. Também se identifica que a frota das transportadoras é mais jovem que

a dos caminhoneiros autônomos e uma das razões para isso pode ser a baixa remuneração ou as poucas facilidades de créditos para esses trabalhadores. Dentre tantos problemas que fazem parte do dia a dia daqueles que trabalham no TRC brasileiro está também o da contratação das cargas e do preço dos fretes. Muito já se discutiu sobre a necessidade de se criarem parâmetros mais confiáveis e realistas para o cálculo da tabela de frete, mas a percepção geral de analistas, caminhoneiros e empresários, é a de que ele segue defasado. Quanto a essa questão, também fica evidente a desvantagem dos caminhoneiros autônomos que, muitas vezes, não contam com a estrutura necessária para atender as exigências dos embarcadores. Uma das queixas mais recorrentes no setor também é a de que os agenciadores de cargas ficam com uma boa fatia do valor do frete. Vale lembrar que a prática de agenciamento de carga não conta com nenhuma legislação específica para regulá-la. Esse também é um dos temas que envolvem as discussões sobre o marco regulatório do TRC. Por essa falta de legislação especifica, quando não praticado com idoneidade e responsabilidade, o agenciamento de cargas apresenta muitas perdas financeiras e

transtornos aos transportadores, sobretudo para os autônomos. Uma das alternativas criadas para driblar essas dificuldades foram os bancos eletrônicos de cargas. Surgidas no princípio do século XXI, essas ferramentas buscaram fazer uso das novas tecnologias e do avanço da internet para proporcionar rapidez e segurança no acesso aos fretes. No Brasil, uma das empresas no ramo é a Central do Transporte, criada em 2005. Seu objetivo principal é eliminar a mediação dos agenciadores de cargas e conectar os transportadores diretamente com os embarcadores, potencializando os lucros e gerando maior rapidez na comunicação entre as pontas. Um dos instrumentos para a facilitação da comunicação foi justamente a internet. No entanto, nos primeiros anos, a empresa se deparou com muitas dificuldades. Uma delas foi a desconfiança nutrida pelos caminhoneiros em relação as novas tecnologias. Acostumados com o agenciamento de cargas e sem muita familiaridade com a internet, muitos trabalhadores da estrada demoraram a incorporar a internet como uma ferramenta de trabalho.


REPORTAGEM Carlos Tenório, caminhoneiro há mais de 30 anos e usuário da plataforma, conta que, quando conheceu a Central do Transporte, passou por um processo de adaptação e aceitação da ferramenta eletrônica. “O mundo tá mudando muito rápido e a gente nunca foi acostumado a mexer na internet. Então eu pedia para meus filhos que me ajudavam a entender como funcionava o site. Com o tempo, eu fui entendendo como era e pegando confiança”, explicou. Tenório ainda contou que já teve muitos problemas com agenciadores de cargas na sua profissão de caminhoneiro. “Às vezes eu quase não ganhava nada no frete que eu pegava, porque tirava o pedágio, o diesel, a parte do agenciador e sobrava muito pouco. O problema é que, se a gente não aceitasse esse pouco, poderia ficar muitos dias com o caminhão parado ou rodar vazio”, comentou o caminhoneiro. Atualmente, o panorama mudou. A nova geração de caminhoneiros já utiliza em larga escala os smartphones e as novas tecnologias, como a internet e os softwares desenvolvidos para gestão de pagamentos, gastos e manutenção do caminhão. A tecnologia embarcada também está presente nos novos veículos e proporciona novos métodos para potencializar os lucros, administrar os valores do frete e melhorar a segurança na condução. Segundo a pesquisa “Perfil do Caminhoneiro”, realizada pela CNT, em 2016, dos 1066 caminhoneiros entrevistados, 65,9% utiliza a internet em suas viagens. Dentre os caminhoneiros autônomos, a taxa é de 64,5%, quase o mesmo índice de utilização apresentado pelos empregados de frota (68,8%). Cerca de 77% desses caminhoneiros também respondeu que acessa a internet através do celular, enquanto que 53% respondeu que o faz desde sua casa – lembrando que os entrevistados podiam marcar mais de uma opção. Os números significam, portanto, que o caminhoneiro, seja autônomo, seja empregado, está cada vez mais conectado e tem acesso aos novos aparelhos, como computadores e smartphones. Além disso, significam que a velha geração tem se adaptado as rápidas mudanças. Acompanhando esse avanço tecnológico, a Central do Transporte lançou o CT Carga, aplicativo que conecta ainda mais rapidamente o usuário aos embarcadores. Com layout simplificado, a ferramenta ocupa pouco espaço da memória dos smartphones e pode ser utilizada com um simples sinal

de internet móvel. Além disso, foi pensada para simplificar a plataforma de busca oferecendo opções de filtro que geram resultados específicos para atender as necessidades dos caminhoneiros. Carlos Tenório também é usuário do aplicativo. Para ele, é uma maneira mais fácil de buscar as cargas e não demanda o uso do computador. “Tem alguns postos de combustíveis que a gente para que não tem internet, por isso que pelo telefone tudo fica mais fácil”, avaliou.

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CHICO DA BOLEIA Justamente por isso, a disponibilização das cargas e sua contratação por parte de um transportador tende a ser menos complexa e conflituosa quando realizada através de um aplicativo.

Dentro do universo do TRC, a verdade é que não sou poucos os problemas entre transportadores e embarcadores. Há um conflito latente sempre que acontece uma negociação de frete por várias razões. A principal delas é o valor, que muitas vezes não contempla nem uma parte, nem a outra. Uma outra questão é o pagamento dos Atualmente, existe uma série de aplica- custos do transporte por parte do embarcativos disponíveis para caminhoneiros e dor, como o pedágio, o combustível, etc; o transportadoras que buscam fretes. Dentre que responde, em alguns casos, a leis que os serviços disponíveis no mercado estão regulam esse tipo de obrigação. Outros o TruckPad, Pega Carga, Sontra problemas podem ser ocasionaCargo, entre outros. Recendos por não cumprimento de temente, a Cargo X pasprazos, quebra de veículos, sou a realizar serviços eventual roubo de carga Uma das principais vantade transporte a partir ou acidente. gens desses aplicativos é justada contratação de caminhoneiros por quem mente acabar com a mediação dos No geral, a principal tem alguma carga dis- agenciadores que “captam” parte queixa dos caminhoponível, como se fosse neiros autônomos por do valor do frete. uma espécie de Uber. exemplo, é que muitos embarcadores não pagam No geral, alguns aplicatios pedágios conforme a lei vos oferecem sistemas de filtro do vale pedágio, que visa desonee facilidades aos usuários como o rastrea- rar o transportador desse custo. Também mento da carga e um ranking de pontuação recebemos reclamações de que ainda há a de transportadores e caminhoneiros, a fim prática da chamada “carta-frete” em muide qualificar os serviços prestados. Os em- tos lugares do país. Os autônomos ainda barcadores também podem ser avaliados e, denunciam que muitas vezes os prazos de quanto maior o fluxo de cargas disponibi- entrega são impraticáveis, levando a exauslizadas, menor a chance de se rodar vazio. tivas jornadas e condições pouco seguras de trabalho. Uma das principais vantagens desses aplicativos é justamente acabar com a mediaDe acordo com uma pesquisa realizada ção dos agenciadores que “captam” parte pela Abralog (Associação Brasileira de Lodo valor do frete. Quando realizada sem gística), que buscou investigar o que queintermediários, a negociação entre embar- riam os embarcadores de carga em 2015, cadores e transportadores, seja uma empre- as reclamações dos mesmos em relação aos sa ou um caminhoneiro, tende a ser mais transportadores se referem a temas como: transparente. falta de informações precisas sobre o posicionamento da carga, oscilações na qualiIsso não significa, porém, que as empre- dade do serviço ao longo do ano, confiabisas são responsáveis por mediar os confli- lidade no prazo de entrega e preço. tos entre transportadores e embarcadores. Nesse sentido, os usuários dos aplicativos A pesquisa também mostrou que os emde carga, sejam transportadoras, caminho- barcadores buscavam prazo de entrega, neiros, embarcadores, precisam estar cien- preço, informação e qualidade, dentre os tes de que toda transação e/ou negociação é principais requisitos para a contratação de feita diretamente entre as partes. Por isso, as um transporte para suas cargas. empresas que gerenciam e disponibilizam os aplicativos não são totalmente responA pesquisa ouviu 68 empresas nas áreas sáveis caso ocorra algum descumprimento da indústria, comércio e serviço, que tido acordo de contratação do frete por uma nham, em 2015, uma disponibilidade de das partes. Os aplicativos são apenas uma cargas em torno de 8 milhões de toneladas ferramenta de disponibilização de cargas por ano com valor de mercadoria de R$ sem autonomia e competência jurídica para 170 bilhões ao ano (R$ 21,00/kg). Dentro resolver possíveis problemas. os principais produtos disponibilizados pe-

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las empresas pesquisadas estão alimentos e bebidas, produtos farmacêuticos e itens cosméticos. Num mercado de distribuição cada vez mais complexo, ou seja, com mais canais, cobrindo mais interiores e periferias, os aplicativos são uma importante ferramenta para a inteligência logística. O desenvolvimento da tecnologia pode garantir entregas mais rápidas, cumprimento de prazo e o rastreio do serviço. No entanto, é preciso atentar para alguns procedimentos antes de contratar um frete ou um transportador para sua carga. Em primeiro lugar, é preciso utilizar um aplicativo confiável, que seja consolidado no mercado e de boas referências. Se você for um caminhoneiro ou uma transportadora, também é aconselhável que peça todos os detalhes da carga disponível antes de contratá-la e que busque referências sobre o embarcador. Caso você tenha uma carga disponível, também deve pedir o máximo de informações sobre seu transportador. Também não é aconselhável aceitar transportar uma carga caso todos os detalhes do negócio não contemplem as expectativas de ambas as partes. Ao realizar um serviço que frustre os anseios de negócios, o caminhoneiro, transportadora ou embarcador corre o risco de romper o acordo ou prestar um mal serviço por não se sentir contemplado com o trabalho. Desconfie de preços exorbitantes. Não se aconselha, portanto, nem fechar negócios que estejam aquém das expectativas, nem que pareçam muito além da realidade praticada pelo setor. É sempre bom lembrar-se da expressão: “quando a esmola é muita, o santo desconfia”. Por último, recomendamos estabelecer relações de parceria, confiança e fidelização dos parceiros. Quando ambas as partes ficam satisfeitas com o negócio realizado, fica mais fácil de gerar oportunidades futuras. Isso facilita a contratação dos fretes e cria uma relação de igualdade entre as partes. No geral, portanto, os aplicativos de cargas tendem a ser boas ferramentas de trabalho, sobretudo para os caminhoneiros autônomos. Quando utilizados de maneira responsável geram retornos significativos e permitem a transparência das relações. Então, escolha um e caia na estrada!


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Certificação representa respeito máximo às normas e exigências apresentadas pela marca alemã Redação Chico da Boleia | FOTOS: Murilo de Abreu

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elo 12º ano consecutivo, a Irmãos Davoli, uma das concessionárias mais tradicionais da Mercedes-Benz no país, recebeu a "Certificação Ouro" no programa StarClass. Para comemorar essa importante conquista, a diretoria da concessionária reuniu, no dia 20 de abril, todos os seus colaboradores para uma festa de confraternização. Durante seu discurso, o Diretor Executivo da empresa, João Davoli, destacou que o prêmio é o reconhecimento pelo duro trabalho que tem sido feito por todos para superar as dificuldades financeiras do setor nos últimos anos. “Esse prêmio é motivo de muita satisfação pra gente. A gente sempre tem que fazer mais para alcançá-lo porque a régua sempre aumenta. Estamos saindo de três anos de dureza e poucas vendas, de apertos financeiros, mas acho que somos fortes o bastante para seguir o caminho. Queremos buscar o 13º ouro e vamos trabalhar para isso”, destacou. Em entrevista com Chico da Boleia, João Davoli destacou que, mesmo com a recente crise, a Irmãos Davoli não deixou de trabalhar em nome da excelência de qualidade. Para manter esse padrão, a empresa contou com uma equipe coesa, capacitada e proativa na resolução dos problemas. “Esse prêmio que recebemos pela 12a vez consecutiva é resultado da continuidade do trabalho que a Davoli vem desenvolvendo desde sua fundação. São 72 anos de atividades, o que nos enche de orgulho por po-

der contar uma história tão longa quanto essa”, concluiu João Davoli. Gerente administrativa, Elisete Aparecida é a colaboradora que está há mais tempo na Irmãos Davoli. De acordo com ela, é muito emocionante ver que os esforços de toda equipe foram reconhecidos mais uma vez. Falando um pouco de sua história, Elisete contou que, quando começou a trabalhar na empresa, não esperava que pudesse completar 44 anos de casa. “Agora o nosso próximo desafio, meu e de todos os colaboradores da Davoli, é atingir a certificação Diamante dos seus serviços. Trabalharemos muito para isso”, afirmou Elisete. STARCLASS O programa de certificação das concessionárias Mercedes-Benz nasceu em 2006 e serve para alinhar as estratégias da fábrica com a Rede de Concessionárias daquela marca, através de uma plataforma única de desenvolvimento e sustentação de resultados. Isso significa aumentar o impacto da marca Mercedes-Benz no mercado brasileiro, através de um padrão único de excelência em atendimento e qualidade de produtos, garantir a integração, evolução e a sustentabilidade dos resultados da “Rede”, manter a melhoria contínua dos processos e sistemas, visando a completa satisfação do cliente e, por fim, reconhecer os resultados e esforços alferidos, através de um programa consistente de recompensa e incentivos. As concessionárias Mercedes-Benz do Brasil passam por avaliações contínuas du-

rante o ano, através dos auditores daquela fábrica, que observam os mínimos detalhes de itens como instalações, sinalização, organização, limpeza, atendimento, números (faturamento, lucro líquido etc) estrutura administrativa, participação de mercado, conhecimentos técnicos, índices de satisfação do cliente, entre outros. Na auditoria de certificação, é verificada a conformidade dos postulados pregados pela Mercedes-Benz do Brasil com a política praticada

pela concessionária e determinada a pontuação dos indicadores qualitativos. Na oportunidade, é apurado o desempenho anual da concessionária através dos indicadores quantitativos. O resultado dessa etapa determina a classificação final da concessionária que, em atingindo a pontuação exigida, será “certificada”, com um dos prêmios, a saber: “Ouro”, “Prata”, “Bronze” e, a partir de 2010, o “Diamante”.


COPA TRUCK

WELLINGTON CIRINO É CAMPEÃO DA COPA SUL Com uma vitória e um sétimo lugar na segunda etapa da Copa Truck em Guaporé, Wellington Cirino garantiu o título da Copa Sul e assegurou sua passagem para a Grande Final de dezembro. FONTE: Copa Truck | FOTO: Divulgação Copa Truck

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ellington Cirino é o vencedor da Copa Sul. Com uma vitória na Corrida 1 e um sexto lugar na segunda prova o paranaense conquistou o título da primeira copa do ano e se garantiu como um dos postulantes ao título na Grande Final, que acontecerá em dezembro, em Curitiba. O pódio da primeira prova foi completado por Beto Monteiro e Adalberto Jardim. Na segunda prova Felipe Giaffone venceu, seguido por Giuliano Losacco e Renato Martins. Os resultados garantiram Losacco e André Marques com os troféus prata e bronze respectivamente. Os dois também se garantiram na disputa pelo título no final do ano. "Foi uma disputa muito dura, mas extremamente limpa. Vamos comemorar esse título. Tudo aconteceu como o planejado. Nós buscamos ir muito bem na primeira corrida, para na segunda focar apenas no que precisaríamos fazer para ser campeão e deu certo", comentou Cirino. Mesmo garantido na Grande Final, o piloto da Mercedes acredita que não pode relaxar. ?Temos que trabalhar ainda mais na próxima copa. Nosso motor precisa ser melhorado. O chassi é muito bem construído e o caminhão é muito bom. Hoje na segunda prova eu cuidei muito do equipamento e pudemos ter uma leitura completa, para que daqui pra frente o caminhão seja aperfeiçoado?, acrescentou. COMO FORAM AS CORRIDAS: A Corrida 1 teve duas largadas. Na pri-

meira, o pole Roberval Andrade enfrentou problemas de motor e nem conseguiu iniciar a disputa. Luiz Renato Luhrs rodou na curva 1 ainda na segunda volta e a bandeira vermelha foi acionada pela direção de prova, para retirar o caminhão que ficou parado na pista. Giaffone e Régis Boessio haviam sido punidos na primeira volta por excesso de velocidade no radar e como a prova foi interrompida a punição foi retirada. Na segunda largada Giaffone pressionou o líder Wellington Cirino. A pressão foi aumentando até que na quarta volta o piloto da Volkswagen ultrapassou e abriu vantagem. No entanto, Giaffone foi punido por excesso de velocidade no radar e teve de pagar um drive through. A punição jogou Giaffone para trás e o piloto da Volkswagen teve de fazer uma corrida de recuperação para terminar em sexto lugar. O gaúcho Boessio vinha em terceiro e na última volta enfrentou problemas mecânicos que o tiraram do pódio. Para a segunda corrida, com a inversão dos dez primeiros colocados, Renato Martins largou na frente, com Giuliano Losacco em segundo e Giaffone em terceiro. Giaffone fez uma excelente largada e superou os dois adversários logo na curva 1. Após a ultrapassagem Giaffone abriu vantagem. Losacco superou Renato Martins na largada e conseguiu segurar a posição até o final. André Marques em quarto e Beto Monteiro em quinto completaram o pódio da segunda prova. No entanto, Beto foi punido com o acréscimo de 20 segundos em seu tempo final de prova por alinhar fora de sua posição no grid. Adalberto Jardim herdou a quinta posição.

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Estudo revela dificuldades do transporte de cargas em centros urbanos Análise em sete regiões metropolitanas aponta problemas que aumentam o custo operacional e reduzem a qualidade do serviço FONTE: Agência CNT de Notícias | FOTO: Divulgação

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CNT (Confederação Nacional do Transporte) divulgou o estudo “Logística Urbana: Restrições aos Caminhões?”, no qual são analisadas as condições do transporte de carga em sete regiões metropolitanas do país: São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Goiânia (GO), Recife (PE) e Manaus (AM). Os resultados mostram que a urbanização acelerada do Brasil, nas últimas décadas, trouxe complexidade e desafios para a logística de abastecimento das cidades onde vive 84% da população brasileira e circulam 96,7 milhões de veículos automotores. Nesse cenário, transportadores, gestores públicos e empresários lidam com variados graus de dificuldade para melhorar o transporte de cargas em centros urbanos. É preciso compatibilizar as demandas do comércio e do setor de serviços com a variedade e o volume crescente de consumo da população e, ainda, com a necessidade de melhorar a qualidade de vida nas cidades, reduzindo os congestionamentos e a poluição ambiental. O estudo constatou uma variedade de regras e de restrições à circulação de caminhões em centros urbanos, somada a problemas de infraestrutura, sinalização e fiscalização, entre outras deficiências que têm impacto sobre a atividade transportadora. Isso dificulta o planejamento do transporte de cargas, aumenta os custos operacionais e diminui a qualidade dos serviços de abastecimento das cidades. Para a Confederação Nacional do Trans-

porte, é preciso aprimorar as políticas públicas de trânsito, investir em infraestrutura, sinalização e fiscalização, ampliar vagas de carga e descarga e aumentar a segurança nas cidades, entre outras providências para que o transporte de mercadorias em centros urbanos seja mais rápido, eficiente e de baixo custo. PRINCIPAIS BARREIRAS Veja quais foram os problemas mais comuns encontrados pelos técnicos da CNT ao estudarem as condições do transporte de cargas nas cidades que compõem as sete regiões metropolitanas analisadas: • Falta de planejamento. Na maioria dos casos, os municípios implantam restrições ao transporte de carga sem dialogar com os setores envolvidos e sem integrar suas regras de trânsito com as normas de transporte dos demais municípios da região. Além disso, muitos municípios criam legislações para o transporte de cargas, mas não as divulgam ou não colocam as regras em prática. • Carência de dados e estudos para embasar políticas públicas de transporte de cargas em áreas urbanas. Esse problema está associado a uma ideia simplista de que a mera proibição ao trânsito de caminhões em determinadas zonas e vias resolveria os problemas de congestionamentos, poluição, etc. • Grande variação de regras de restrição ao transporte de carga dentro de um mesmo município ou em relação aos outros municípios que integram a região metropolitana.

As regras mudam de um bairro para o outro, de um município para o outro, dificultando o planejamento do transporte de cargas. • Proibições de trânsito em dias e horários determinados obrigam os caminhões de carga a circular nas chamadas “janelas horárias”. Esse modelo de restrição dificulta o planejamento das entregas por razões, como congestionamentos e condições de recebimento de cargas. O comércio, em especial os supermercados e shoppings, adota critérios próprios de recebimento de carga que, muitas vezes, não são compatíveis ou entram em conflito com as restrições determinadas pelo poder público. • Falta de sinalização; sinalização precária ou mesmo em contradição com o normativo sobre o transporte de cargas. • Fiscalização de trânsito insuficiente para garantir o cumprimento das regras e a fluidez do transporte de cargas. • Baixa oferta de vagas de carga e descarga e ocupação indevida dessas vagas por outros tipos de veículos. • Aumento do número de viagens devido à imposição de uso de veículos menores. • Falta de locais adequados e seguros de parada e descanso para motoristas que aguardam para entrar em cidades em períodos de restrição. Esse é um problema que tem agravado a insegurança sofrida pelos transportadores, sendo o roubo de cargas o tipo de ocorrência mais comum. • Baixo investimento em obras de infraestrutura, principalmente em anéis viários.

PRINCIPAIS SOLUÇÕES APONTADAS PELA CNT • Aprimorar as políticas públicas e o planejamento. Incluir o transporte de carga no planejamento urbano e nas políticas de trânsito, integrando todos os municípios das regiões metropolitanas; realizar gestão democrática e ampliar o controle social de todos os setores interessados: transportadores, embarcadores, compradores, fabricantes, distribuidores, empresas de Transporte Rodoviário de Carga - TRC, Transportadores Autônomos de Carga - TAC, operadores logísticos, atacadistas, varejistas e consumidores finais. • Melhorar a sinalização e a fiscalização de trânsito. Divulgar, dar mais clareza e visibilidade às restrições ao transporte de carga, divulgar rotas alternativas e ampliar a fiscalização, especialmente nas áreas de carga e descarga. • Ampliar a oferta de vagas de carga e descarga e as janelas horárias para entregas e coletas. • Aumentar a segurança. Ampliar a oferta de locais de parada e descanso associados a centros de distribuição de mercadorias. • Ampliar o investimento em infraestrutura. Realizar obras de manutenção e de expansão da infraestrutura urbana, especialmente em anéis rodoviários.

Para fazer o download do estudo acesse o site www.cnt.org.br


DE BOA NA BOLEIA

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Inspeção veicular prevista para 2019 é suspensa por tempo indeterminado Resolução do ano passado previa obrigatoriedade da inspeção veicular para fazer o licenciamento. FONTE: G1 | FOTO: Divulgação

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Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) suspendeu por tempo indeterminado a resolução que tornava obrigatória a inspeção técnica veicular no país inteiro até 31 de dezembro de 2019. A decisão foi tomada após pedido dos Detrans para rediscutir os requisitos e prazos para implementação.

ou então por empresas credenciadas, com equipamentos aprovados pelo Inmetro.

Conforme a regulamentação do ano passado, os Detrans teriam até 1º de julho para apresentar um cronograma de adoção.

Veículos particulares novos, de até 7 lugares, ficariam isentos nos primeiros 3 anos de vida, desde que não tenham modificações e não se envolvam em acidentes com danos médios ou graves.

“Entendemos que esse processo precisa passar por um debate mais aprofundado, para que possamos aplica-lo da melhor maneira possível, com o mínimo de transtorno à população”, afirmou o diretor do Denatran, Maurício Alves. A inspeção veicular está prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), só não tinha regulamentação no país inteiro até o ano passado. VAI E VEM DE MEDIDAS A inspeção é mais uma novidade que afetaria milhões de brasileiros, mas foi revista, prorrogada ou cancelada pelo Denatran nos últimos meses. COMO SERIA A INSPEÇÃO? A inspeção veicular foi regulamentada em novembro de 2017 e seria obrigatória a cada 2 anos, para veículos com mais de 3 anos ou comerciais de frotas. Sem a inspeção não seria possível licenciar o veículo. A vistoria seria feita pelo próprio Detran

A resolução não definia o valor que os proprietários pagariam. Os Detrans são responsáveis por definir o custo. QUEM SERIA OBRIGADO A FAZER?

Para os de propriedade de empresas (pessoa jurídica), a isenção seria nos 2 primeiros anos. A inspeção seria a cada 6 meses para veículos de transporte escolar e a cada ano para os de transporte internacional de cargas ou passageiros. Modelos de coleção ou de uso militar estariam isentos. QUAIS SÃO AS EXIGÊNCIAS? No primeiro ano, seriam reprovados veículos com “defeito muito grave” em qualquer lugar, “defeito grave” nos freios, pneus, rodas ou “equipamentos obrigatórios”. A resolução não identificava quais são esses equipamentos. Também não passariam modelos que emitem mais poluentes e barulho do que o permitido ou que estejam utilizando equipamentos proibidos. Nos anos seguintes, as exigências ficariam maiores. A partir do segundo ano de operação do programa, “defeito grave” na

direção também seria suficiente para a reprovação. Já no terceiro ano, não receberiam o certificado todos os veículos que apresentassem defeito muito grave ou grave para os itens de segurança, ou não atendessem os requi-

sitos de emissão de poluentes e ruídos. Todos os “defeitos leves” seriam registrado no documento. Caso o mesmo problema leve se repetisse na próxima inspeção, ele passaria a ser considerado grave.


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CONCESSIONÁRIO ARAGUAIA É TRICAMPEÃO DO PRÊMIO DIAMANTE PELO PROGRAMA STARCLASS Revenda de Campinas, interior paulista, foi destaque na Rede Mercedes-Benz pelo terceiro ano consecutivo FONTE: Mercedes-Benz | FOTO: Murilo de Abreu

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concessionário Araguaia, de Campinas, no Estado de São Paulo, se destacou, mais uma vez, entre as revendas da Rede Mercedes-Benz no Programa de Certificação StarClass. A revenda, que pertence ao Grupo Pirasa, foi tricampeã do prêmio “Diamante”, acumulando os troféus referentes aos anos de 2015, 2016 e 2017. “Estamos muito felizes de entregarmos, novamente, o prêmio ‘Diamante’ à Araguaia”, disse Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas, Marketing e Peças & Serviços Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “O concessionário já se tornou uma das referências para toda a nossa Rede, que se inspira em suas ações para aperfeiçoar ainda mais o atendimento aos clientes em todo o Brasil”. A festa de comemoração foi realizada nas instalações da Araguaia. “Receber o troféu ‘Diamante’ pelo terceiro ano consecutivo fez nosso coração explodir de orgulho”, disse Fernanda Guidotti, diretora comercial do Grupo Pirasa. “Esse resultado positivo comprova que todos os nossos colaboradores já se tornaram especialistas no Programa, que abrange pontos de qualidade e valores que nós acreditamos. Estamos muito focados no cliente e isso é o que realmente interessa”. O MAIS ALTO NÍVEL DE SERVIÇOS, ATENDIMENTO E ESTRUTURA Em seu 12º ano, o Programa de Certificação StarClass está totalmente consolidado junto à Rede de veículos comerciais. Esta iniciativa teve início com o segmento de

caminhões em 2006, seguido por ônibus em 2010 e comerciais leves em 2012. O StarClass é uma ferramenta direta entre Rede e Fábrica, ampliando a satisfação e fidelização do cliente. Segundo Roberto Leoncini, a Mercedes-Benz avalia os concessionários durante todo o ano, de acordo com os padrões de qualidade estipulados pelo Programa de Certificação StarClass. Este processo se apoia em três pilares: padronização (processos, estrutura e identidade visual), profissionalização e equipe de alta performance. No final do ano, são apurados os desempenhos dos concessionários, com a Mercedes-Benz indicando, por segmento de veículos, os que mais se destacam nas classificações Ouro, Prata e Bronze. O melhor é reconhecido com a entrega do prêmio “Diamante”.Para conquistar o troféu “Diamante”, a revenda deve receber certificação ouro em todos os segmentos em que atua, maior pontuação no ranking de indicadores de Vendas e de Peças & Serviços, além de ter inscrito projetos nos Prêmios de “Reponsabilidade Ambiental” e “Cliente Satisfeito”, iniciativas realizadas pela Mercedes-Benz. A fim de apoiar a Rede, a Mercedes-Benz oferece consultorias sobre processos de Vendas e de Peças & Serviços, além de realizar auditorias e atividades, como o “Comprador Oculto”, que identifica oportunidades de melhoria no atendimento aos clientes no showroom.

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Etiqueta do Inmetro passa a ser obrigatória em pneus; veja o que significa cada item A partir de agora, produtos vendidos no Brasil trazem informações que podem ajudar até mesmo na economia de combustível

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FONTE: Gaúcha ZERO HORA | FOTO: Divulgação Internet

ai comprar um pneu novo para seu carro? Então preste atenção em uma etiqueta que passou a ser obrigatória no Brasil desde 1º de abril. O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) obriga os fabricantes a informar como os produtos se comportam na água, se ajudam a economizar combustível e quanto barulho fazem ao rodar. A classificação, parecida à que já é usada para medir a eficiência energética de carros e eletrodomésticos, começou a fazer parte dos pneus no país em 2015 e sua incidência vinha sendo ampliada gradativamente até o mês passado. Ela segue um modelo utilizado na Europa, justamente para facilitar uma eventual exportação dos modelos brasileiros para o mercado europeu. Para chegar à nova classificação, os pneus serão testados pelo Inmetro e classificados com notas de A a G, sendo A o melhor índice. A primeira diferença relevante a que os consumidores devem ficar atentos é a existência dos pneus verdes, que reduzem o consumo de combustível por ter mais sílica em sua composição, o que reduz seu atrito – os modelos comuns são chamados de pneus pretos. Especialistas garantem: os ecológicos são um pouco mais caros que os tradicionais, mas ajudam a economizar ao longo de sua vida útil. Também há versões com bandas de rodagem assimétricas (elas escoam melhor a água ou têm desempenho mais esportivo), os que prometem mais resistência (possuem carcaça que dissipa melhor a energia dos impactos), os produzidos com ma-

teriais renováveis (como milho, cana-deaçúcar e grama) e até modelos de uso misto menos ruidosos, feitos para rodar mais na cidade, mas ainda eficientes em terrenos difíceis. AS ETIQUETAGEM DE PNEUS Resistência ao rolamento São sete níveis, sendo que a nota A indica os modelos que economizam mais combustível. Aderência em piso molhado Também em sete níveis, com a nota A oferecendo a melhor aderência na água. Nível de ruído externo É expresso em decibéis, com divisão em três níveis. São eles: uma onda (até 69 dB), duas ondas (70 a 72 dB) e três ondas (acima de 72 dB). Selo Conpet Mostra que o pneu atende a todas as normas do Programa Nacional da Racionalização do Uso dos Derivados do Petróleo e do Gás Natural.

Resolução que exigia dispositivo de segurança em caminhões é suspensa

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FONTE: Portal do Trânsito | FOTO: Divulgação Internet

s gestores do trânsito no Brasil continuam a dar mostras de que a segurança nas ruas e estradas do país depende de interesses políticos. O Diário Oficial da União trouxe no dia 10/05 a publicação da suspensão, por um ano, da resolução 563 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que estava em vigor desde 1.º de janeiro de 2018 e exigia a instalação de dispositivo de segurança em caminhões basculantes para evitar o acionamento da caçamba enquanto o veículo estivesse em movimento. No final da tarde do dia 09/05, o deputado federal Alceu Moreira (PMDB-RS) já comemorava a decisão antecipadamente, após encontro pessoal com o diretor-geral do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Maurício José Alves Pereira. Em sua página pessoal no Facebook, Alceu Moreira aproveita para mostrar seu poder político junto ao órgão de trânsito. O diretor executivo da Federação Nacional dos Organismos de Inspeção Veicular (Fenive), Daniel Bassoli, salienta que uma decisão administrativa e política não poderia se sobrepor a uma resolução definida em um colegiado técnico. O Contran conta com seis Câmaras Temáticas criadas para estudar e oferecer sugestões e embasamento técnico sobre assuntos específicos nas decisões do Conselho. Cada uma é composta por 18 representantes – titulares e suplentes – de órgãos governamentais e da sociedade civil organizada em assuntos referentes ao trânsito. A advogada Fernanda Krucinski, assessora jurídica da APOIA – Associação Paranaense dos Organismos de Inspeção Veicular Acreditados – e da ACOI – Associação Catarinense dos Organismos de Inspeção –, explica que pela hierarquia das leis no Brasil, um ato deliberativo – como foi o do diretor do Denatran e que também responde pela presidência do Contran – não

poderia suspender uma resolução sem qualquer fundamentação. “A resolução foi elaborada com base nos estudos de segurança do trânsito e com apoio do Ministério Público do Trabalho, que tem como objetivo garantir a segurança do trabalhador que utiliza os veículos. É inadmissível que uma questão política, que visa a apenas uma economia provisória das empresas se sobreponha aos interesses da coletividade”, analisa Fernanda. RESOLUÇÃO 563 O objetivo da instalação desse tipo de equipamento de segurança nos caminhões com caçamba é o de evitar novos episódios como o ocorrido em novembro de 2017, quando um caminhão com a caçamba levantada derrubou uma passarela na BR-376 em Marialva, no norte do Paraná. A estrutura de mais de 5 metros de altura foi arrancada e arrastada pela caçamba. Mais recentemente, em janeiro deste ano, o motorista de um caminhão morreu e um pedestre ficou ferido depois que a caçamba colidiu com uma passarela na Avenida Brasil, uma das principais vias no Rio de Janeiro. Também no Rio, um outro acidente que chocou a cidade, em 2014, tirou a vida de cinco pessoas por causa de um caminhão de entulho que estava com a caçamba levantada e arrastou uma passarela na Linha Amarela. Um levantamento da Fenive realizado entre janeiro de 2017 e fevereiro de 2018 mostrou que de 3,4 mil caminhões basculantes analisados, 58% foram reprovados. Destes, 8% foi em decorrência de defeitos ou ausência no dispositivo de segurança. Também foram identificados problemas no sistema de freios, faróis, suspensão e outros itens que prejudicam a segurança veicular.


ENTRETENIMENTO

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PALAVRAS CRUZADAS PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

www.coquetel.com.br Categoria; classe As de Júlio César foram: “Até tu, Brutus?” (Hist.)

• 2 gomos de linguiça calabresa em rodelas

Tipo de prova de cursos de idiomas

• 1 cebola picada • 2 dentes de alho picados • Sal e pimenta-do-reino a gosto • Azeite para regar • 1/2 xícara (chá) de bacon frito em cubos • Pão italiano em fatias para

Letra puxada no sotaque caipira

Continua fazendo aquilo que já fez

• 3 colheres (sopa) de azeite

• 1 maço de couve fatiada

Tipo de decote Mutante de HQs Cada artigo da lista de compra

Tecido usado no estofamento de móveis

Chá, em inglês

Fator que desvaloriza o carro Interrupção Parque (?), ponto turístico carioca

Notícia passada pelo fofoqueiro Rua, em francês Prefixo de oposição em "anticristo" (Gram.) Parente do elefante, extinto há 4 mil anos

acompanhar Mostra o cartão vermelho, no futebol Estudante em treinamento profissional

BANCO

"Roupa suja se (?) em casa" (dito)

Interjeição de alegria Isaura Garcia, cantora

Único ambiente isento de insetos Letra inicial de produtos da Apple

Jogos que você já conhece em um

NOVO formato Acabamento em Espiral

+

Capa Dura de 75 jogos

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Solução X D I Q U I M I N Q U A T U R A E R G S I S T E T A M E E M J D R U E A M U T E N M A R T R O R I A R I O

Cozinhe as batatas na água em fogo médio até amaciarem. Retire metade com uma escumadeira, passe pelo espremedor, volte à panela e misture. Em outra panela, em fogo médio, aqueça o azeite e frite a calabresa até dourar. Junte a cebola, o alho e refogue por 2 minutos. Junte as batatas, a couve, sal, pimenta e cozinhe por 5 minutos. Despeje o caldo em cumbucas, regue com azeite, polvilhe com o bacon e sirva acompanhado de pão italiano fatiado.

• 6 xícaras (chá) de água

(?) de Cambridge, título de Kate Middleton Estatística variável na pesquisa eleitoral

T E I T U P I N L O N G T R I G N E I N E MA U S O A P R A G A A G E L M O R B I T A G

MODO DE PREPARO

• 8 batatas em cubos

Roberto Thomé, jornalista esportivo Metal da bateria de celulares (símbolo)

Adeptos do ramo minoritário do Islã

L A VA R A E S

Confira agora mesmo uma receita deliciosa, muito prática e que é uma opção incrível as refeições dos dias frios! Esta receita de caldo verde especial fica pronta rapidinho e vai ajudar a aquecer seu inverno de forma deliciosa! Veja abaixo a receita:

ingredientes

Mecanismo de relógios de ponteiro

3/erg — rue — tea. 4/lage. 5/ígnea. 6/mamute. 7/paragem. 12/margem de erro.

Caldo verde especial

Terra (?): o Brasil (pop.) Afastada; distante A rocha formada pelo resfriamento do magma Ave do cerrado

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