71ª / 72ª Edição Nacional – Jornal Chico da Boleia

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Ano 06 - Edição 71 / 72 - Novembro / Dezembro 2017

Vendas de caminhões pesados impulsionam o mercado Especialistas acreditam que a retomada do crescimento no segmento de veículos de cargas depende das vendas no varejo.

Pág. 03 Iveco Daily Life abre campo de trabalho para motoristas com mobilidade reduzida Em busca de soluções para o transporte do futuro, Iveco apresenta o conceito Daily Life, que traz como característica a inclusão.

Pág. 04 TAG Eletrônico é suspenso Em primeira mão, o diretor geral da ANTT, relatou que a situação do TAG está sendo revista e sua instalação nos caminhões será temporariamente suspensa.

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EDITORIAL endeu até o mais pessimistas com resultados expressivos tirando a nuvem negra do ar. Esperamos e torcemos para para que ânimo vindo com o fim do ano permaneça no início de 2018 e possamos em definitivo ter um novo circulo virtuoso.

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2017 TERMINOU

ompanheiros e companheiras do tapete negro da estrada! Finalmente o ano de 2017 terminou. O engraçado é que o ano foi iniciado como terra arrasada. No primeiro timestre, o pessimismo imperava, todos esperavam pelo pior, e por mais incrível que pareça, chegamos ao final de 2017 com um pouco mais de otimismo, com esperança em uma economia que continua andando independente das "lambanças" que a classe política está fazendo. Para ser bem sincero, não são apenas os políticos que aprontam, mas no atual momento constatamos que o judiciário até na sua mais alta corte e seus juízes de Primeira Instância estão cometendo seguidos equívocos. Chegamos então ao final de 2017 respirando. Tivemos uma FENATRAN que surpre-

Em 2017, esperávamos que o novo Marco Regulatório dos Transportes pudesse ser votado, o que não ocorreu. O fato, empurra para o ano seguinte importantes decisões para o nosso segmento que não podem deixar de receber atenção. Também em 2017 era para ocorrer a instalação do tag eletrônico em substituição ao adesivo do RNTRC, o que também não ocorreu. No dia 7 de dezembro, uma entrevista exclusiva com o Diretor da ANTT revelou que a instalação do dispositivo seria suspensa até a conclusão de novos estudos envolvendo a nova Placa de Identificação para veículos que será em conformidade com o Mercosul. Nesta edição você verá as principais notícias do segmento nessa reta final do ano. Por isso, gostaria de agradecer à todos os nossos leitores e leitoras, caminhoneiros, caminhoneiras, amigos e amigas que nos seguiram ao longo de mais um ano de trabalho. Obrigado pela parceria e pelo companheirismo, esperamos que no próximo ano nossos laços sejam renovados e que a

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CHICO DA BOLEIA equipe do Chico da Boleia continue produzindo boas notícias para o setor.

EXPEDIENTE

Por último, peço licença para desejar um feliz aniversário ao meu irmão Arnaldo Francisco Junior que completa no dia 30 de dezembro mais uma primavera, totalizando 60 anos de vida. Desejo paz, saúde e muita disposição para enfrentar os obstáculos da vida.

TIRAGEM: 50.000 exemplares Nacional

Desejo ainda a todos um natal de muita benção e um ano novo repleto de fretes e boas notícias. Um abraço e até a próxima edição. Chico da Boleia Sempre com muito orgulho de ser caminhoneiro.

DIRETORA-PRESIDENTE: Wanda Jacheta EDITOR-CHEFE: Chico da Boleia chicodaboleia@chicodaboleia.com.br COORDENAÇÃO E REVISÃO: Larissa J. Riberti imprensa@chicodaboleia.com.br DIAGRAMAÇÃO E ARTE: Pamela Souza marketing@chicodaboleia.com.br FOTÓGRAFOS: Matheus A. Moraes Murilo de Abreu PUBLICIDADE: marketing@chicodaboleia.com.br

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PAPO DE BOLEIA

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CHICO DA BOLEIA gociadas até outubro, o que significou uma alta de 16,6%. Depois aparece a montadora de Curitiba (PR), crescimento de 15,2% nas vendas, para 3.915 caminhões. Em seguida vem a Scania, que embora ocupe o terceiro posto, foi a que mais cresceu no período, 21,4%, com 3.654 unidades negociadas. Encerram o ranking de vendas de caminhões pesados a MAN, na quarta posição,

Vendas de caminhões pesados impulsionam o mercado Falta o varejo voltar às compras para a retomada do segmento de veículos de carga FONTE: Estradão | FOTO: Divulgação Internet

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desempenho dos negócios de caminhões pesados nos dez primeiros meses do ano já apresenta retrato completamente diferente em relação as outras categorias. De acordo com os dados da Anfavea, a associação que reúne as montadoras, as vendas do segmento no acumulado cresceram 14,2%, para 14.519 unidades contra 12.709 registradas no mesmo período do ano passado. O resultado é oposto aos obtidos pelas outras categorias de caminhões. Na comparação com o acumulado de 2016, a queda nas vendas de semipesados é de 12,8% (10.540 licenciamentos contra 12.087), de médios, 3,9% (3.395 ante 3.531), de leves, 17,3% (9.155 frente a 11.073) e de semileves, 4,3% (2.784 contra 2.909). A evolução dos emplacamentos de pesados, mais uma vez reforça a retomada do mercado de caminhões em geral. Tradicionalmente, o segmento que atende necessidades acima de 45 toneladas é o primeiro a sentir os efeitos de uma turbulência econômica, mas também o primeiro a se recuperar. Pouco antes da Fenatran 2017, realizada no mês passado, Roberto Leoncini, vice-presidente de vendas e marketing da Mercedes-Benz, observava que parte do setor de transporte de carga já revelava descolamento da crise política. “Pesados e extrapesados já começaram a andar sozinhos, o

que é um bom sinal, porque eles trazem de volta às compras o consumidor das outras categorias, principalmente o do varejo. Ano que vem, definitivamente começará uma inflexão do mercado.” O otimismo de Leoncini é baseado na melhora ou pelo menos na estabilidade de alguns indicadores econômicos, como o crescimento no consumo, o desemprego que deixou de aumentar, a tendência de queda na taxa de juros e os recuos nos índices de inadimplências tanto de pessoas físicas quanto de jurídicas. Os números da Anfavea também corroboram com as impressões do executivo, que já estima um crescimento da ordem de 20% no mercado de caminhões em 2018. Se no acumulado do ano as vendas de semileves, leves, médio e semipesados ainda se apresentam no vermelho, nos confrontos mensais em 12 meses, todas as categorias registraram altas em outubro: de 17,8%, 12,5%, 47% e 14,5%, respectivamente. Destaque justamente dos pesados, com avanço de 131,4% para 1.725 unidades vendidas no décimo mês ante 853 emplacamentos em outubro de 2016. Ranking – Com a evolução das vendas na categoria de pesados, aumenta também a rivalidade das marcas. No segmento Mercedes-Benz, Volvo e Scania são as que apresentam os melhores desempenhos. A primeira lidera com 3.964 unidades ne-

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com alta de 1,2%, para 1.509 unidades, a DAF que cresceu 47,4% com 787 veículos vendidos, a Iveco que evoluiu, 14%, o mesmo índice do mercado da categoria, com 530 caminhões licenciados e a Ford, na sétima posição, a única que registrou desempenho negativo, de 38,7%, com apenas 149 emplacamentos no segmento.


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Iveco Daily Life abre campo de trabalho para motoristas com mobilidade reduzida Em busca de soluções para o transporte do futuro, Iveco apresenta o conceito Daily Life, que traz como característica a inclusão FONTE: Future Transport | FOTO: Divulgação

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té onde as inovações tecnológicas de um veículo podem mudar a vida de uma pessoa? A Iveco Bus deu a primeira resposta para essa pergunta ao lançar em novembro o veículo conceito Daily Life, uma van equipada com dispositivos de acessibilidade para o motorista o que significa a criação de um novo campo de trabalho para pessoas com deficiências de mobilidade. É um novo patamar na política de inclusão e acessibilidade praticada pela empresa que já tem os modelos Daily Elevittá – uma van com sistema de elevador que acomoda até três cadeirantes – e o SoulClass – um micro-ônibus com dispositivo de poltrona móvel (DPM) – especialmente preparados para atender ao embarque e desembarque de passageiros com mobilidade reduzida. Agora, a acessibilidade estendeu-se para o profissional de transporte, abrindo um novo nicho no mercado de trabalho para pessoas com limitação de movimentos, engajado na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (nº 13.146). O Daily Life manteve a base da linha Daily Minibus, mas incorporou uma poltrona móvel para embarque e desembarque do motorista e dispositivos para a condução do veículo, como o acelerador controlado por um aro na direção, o botão que aciona a embreagem e a alavanca do freio ao alcance das mãos. Internamente acomoda 18 passageiros e até três pessoas com mobilidade reduzida, além do motorista que também pode ser cadeirante.

A poltrona móvel, que se desloca do cockpit do motorista para o lado de fora e baixa para buscá-lo no nível da calçada, foi desenvolvida pela empresa Elevittá e os dispositivos auxiliares de condução foram projetados pela Kivi Brasil, filial da italiana Kivi Srl. O produto mira o mercado nacional e outros da América Latina. Segundo Gustavo Serizawa, gerente de marketing da Iveco Bus, faltam alguns aperfeiçoamentos a serem feitos no veículo conceito, como a decisão de como e onde será guardada a cadeira de rodas do motorista depois de embarcado, mas ele acredita que no próximo ano a Iveco já poderá iniciar a produção comercial do Daily Life na fábrica de Sete Lagoas, em Minas Gerais. Uma das possibilidades em estudo é um sistema de catracas que buscam a cadeira no solo e a suspendem para acomodá-la em um compartimento no teto do veículo. “Esse é um veículo que qualquer um pode dirigir. Um conjunto confiável, que proporciona rentabilidade ao operador, e componentes que promovem inclusão de passageiros e motoristas, essa é a receita para nos posicionarmos entre os principais players do setor no país”, diz Serizawa. Para executar as adaptações, o operador do ônibus deverá ter um custo adicional de 20 a 30%, em média, sobre o valor do Daily Elevittá – hoje em torno de R$ 170 mil –, dependendo do nível de intervenções necessárias para o condutor. De acordo com Serizawa, o modelo Elevittá já representa hoje perto de 20% da produção total da linha Daily.

"Ônibus do futuro" ganha forma durante o IVECO Bus Experience | FOTO: Divulgação

Humberto Spinetti, diretor de negócios da Iveco Bus para a América Latina ressalta que assim como o passageiro com mobilidade reduzida conquistou o direito de utilizar o mesmo transporte que as outras pessoas, o mesmo deve se aplicar ao motorista que possui limitação de locomoção e busca uma oportunidade de trabalho. O novo veículo foi apresentado durante a segunda edição da Iveco Bus Experience, que este ano adotou o tema “Próxima parada 2030 – o futuro já começou”. O evento reuniu órgãos gestores do transporte público, representantes de encarroçadoras de ônibus e alunos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em um workshop que gerou diversos trabalhos e sugestões que foram colocados em uma cápsula do tempo que será aberta somente em 2030. Para Sylvain Blaise, presidente mundial da Iveco Bus, o objetivo é levantar como o transporte se comportará no futuro, de maneira sustentável, melhorando as condições de mobilidade. Ele destacou também o em-

penho da empresa em fazer os veículos da marca operarem de maneira mais eficiente, com melhor custo-benefício para os operadores. “ÔNIBUS DO FUTURO” GANHA FORMA DURANTE O IVECO BUS EXPERIENCE

Na busca de propostas para um amanhã com mais mobilidade e acesso, a Iveco Bus se alinha a parceiros com alto teor de informação e conhecimento, como os alunos do curso de design da UFMG, que encabeçaram o workshop “Próxima Parada 2030: o Futuro já Começou”. O objetivo é desenvolver modelos para otimizar ou criar soluções para o acesso aos usuários de veículos de transporte público coletivo, incluindo pessoas com mobilidade reduzida. “Sob uma abordagem sustentável, relacionada ao bem-estar dos usuários, observamos a necessidade do desenvolvimento de novas exigências que atendam uma população cada vez mais idosa e com indivíduos que possuem dificuldades de locomoção”, avalia Gustavo Serizawa, da Iveco Bus.


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X Encontro Nacional COMJOVEM comemora 10 anos Jovens Empresários discutem rumo do transporte de cargas no Brasil em evento no Guarujá Redação Chico da Boleia com informações do Portal Ntc&Logística FOTOS: Divulgação / Chico da Boleia

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ntre os dias 9 e 12 de novembro deste ano aconteceu o X Encontro Nacional COMJOVEM, evento que, segundo Ana Carolina Jarrouge, presidente da COMJOVEM, vem congratular estes 10 anos de todo o trabalho realizado pela entidade. Ana conta que a COMJOVEM começou tímida e até desacreditada por muitos empresários, sindicatos e federações. Mas que hoje mostra o quanto amadureceu e se empenha, no trabalho em prol do setor. Ana acredita que o evento será marcante para todos, não só pela comemoração dos 10 anos, mas também pelo trabalho que os jovens estão iniciando nas empresas e nas entidades de classe. A COMJOVEM já conta com 24 núcleos espalhados pelo Brasil, todos eles com jovens motivados, dedicados e criativos, trazendo novas ideias e soluções para o setor. Ana ressalta a importância de celebrar este momento e fortalecer a conexão entre a geração mais experiente no setor e estes jovens que estão chegando cheios de ideias inovadoras para o setor. O momento político e econômico difícil que vivemos faz com que os jovens busquem mudanças para sair desta situação, mas Ana lembra que tais mudanças dependem de atitude. "Então buscamos incentivar estes jovens para se tornarem agentes mais positivos e eficazes nas mudanças, explica Ana." Para a presidente, ao mesmo tempo que o momento é ruim por um lado ele se torna positivo do ponto de vista das oportunidades de mudança que vem com esse período de dificuldades. A ideia que a

ideia que a COMJOVEM deseja passar aos seus jovens é a de agarrar esse momento de oportunidade e se tornarem agentes de mudança, pois é disso que o Brasil precisa, de pessoas que queiram mudar, que queiram uma realidade diferente. LIVRO: COMJOVEM NACIONAL: UM CASE NOTA 10 Durante o evento houve o lançamento do livro, COMJOVEM NACIONAL: Um case nota 10, escrito por Dimas Barbosa Araújo. Dimas conta que sempre escreveu, crônicas e artigos para jornais, mas nunca tinha se aventurado a escrever um livro, mas por ter participado da história da COMJOVEM decidiu se arriscar, Também ressalta que teve ajuda de Karen Feldman Cohen no trabalho de pesquisa e do Rodrigo Bernardino na criação gráfica, mas que sem o fator memória a obra talvez não teria sido escrita. Segundo o autor, o mais interessante foi fazer o lançamento diante de uma plateia formada pelos personagens do livro, conta que foi inusitado e uma experiência muito boa e gratificante. Dimas revelou que pretende continuar no ramo e que inclusive já tem um projeto em vista, onde deve escrever uma obra sobre a vida de um grande empresário. Na ocasião, a Mercedes-Benz, a Scania e a MAN levaram para o Guarujá seus veículos, os mesmos expostos na última FENATRAN. O objetivo foi mostrar um pouco mais das tecnologias aplicadas, do conforto e do design desses caminhões. José Reche, gerente sênior de vendas da

Mercedes-Benz, afirmou que a empresa já acompanhava a COMJOVEM desde a época que ela só existia no SETCESP. “Com a versão nacional estamos praticamente há 10 anos. E nesses últimos dois anos voltamos com força total. Porque a gente entende que a mobilidade do Brasil passa pela

COMJOVEM. A gente vê uma evolução constante, vemos o trabalho sério que vem sendo realizado”. Reche elogiou o livro “COMJOVEM – um case nota 10”, de autoria de Dimas Barbosa Araujo, que mostra a evolução da comissão.


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RETROSPECTIVA 2017 A Edição 71 do Jornal Chico da Boleia, última do ano, traz para você leitor e leitora uma retrospectiva dos principais acontecimentos do setor do transporte rodoviário de cargas. JANEIRO

A opinião do Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Carga do Espírito Santo

Liemar José Pretti, Presidente da Transcare FOTO: Divulgação Internet

No início deste ano, Chico da Boleia conversou com Liemar José Pretti, Presidente da Transcares, Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas & Logística no Estado do Espírito Santo. Na ocasião, Pretti falou sobre a situação econômica do transporte rodoviária de cargas no estado e o embate entre os cegonheiros autônomos e a empresa Transilva no caso do transporte dos veículos Kia. Confira a opinião do representante da entidade. Chico da Boleia: Liemar, conta pra gente como é ser transportador de cargas no estado do Espírito Santo. Liemar Pretti: Olha, Chico, ser transportador de cargas no Espírito Santo não é diferente de nenhuma região do país. Nós temos todas as mazelas e todos os problemas que o transportador tem e que se refere à logística, infraestrutura, distribuição, etc. Mas o ES tem uma coisa que facilita muito, a posição logística. O nosso porto abrigado trabalha com a distribuição, atacado, então o ES, hoje, tem alguns pontos que podem ajudar muito o transportador. Chico da Boleia: Como as empresas daqui se comportaram e tem sobrevivido a esse período? Liemar Pretti: Nós tínhamos até o meio do ano, praticamente 3 mil carros parados com qua-

se 7 mil pessoas desempregadas. Mas o transportador brasileiro é um lutador, ele tem que fazer do limão uma limonada , mesmo que você não tenho o limão completo. O que o pessoal fez foi colocar as empresas conforme o mercado. O que a gente não aconselha é que as empresas diminuam suas receitas, porque aqueles que não estão preparados irão fechar. O Transcares fechou o ano de 2015 com 178 associados e terminou o ano de 2016 com 136 associados. É uma perda bastante significativa. Isso mostra o que está acontecendo com o nosso mercado. Chico da Boleia: Quantas empresas têm registradas atualmente no estado? Liemar Pretti: Hoje temos registradas, aproximadamente, 3 mil empresas, cuja maioria é de pequenas e micro empresas (60%). Nós consideramos que empresas deste tamanho chegam a 20, 30 carros. Chico da Boleia: Você disse que tem registradas 136 empresas num universo de mais de 3 mil em todo o estado. O que explica essa baixa adesão das empresas em relação ao sindicato? Liemar Pretti: As empresas acham que os sindicatos, o associativismo, não são pra elas. E acabam permitindo, com isso, que o estado mande no estado dele. Eles olham para os sindicatos, federações, associações, sejam elas patronais ou de autônomos, de forma não favorável, o que é um equívoco. Aqui a “união faz a força”. Isso pode promover melhores condições de trabalho, melhores condições para o pessoal e treinamento para alavancar o transporte. É preciso que os transportadores brasileiros olhem para os sindicatos como uma continuidade de seus negócios. Chico da Boleia: Pegando um extrato do que é o transporte aqui no estado, o que se transporta mais em termos de cargas?

Liemar Pretti: Aqui temos portos muito bons, tanto que a maior parte dos veículos do país chega por aqui, bem como os medicamentos e produtos farmacêuticos. Também temos um bom fluxo de produtos de confecção, mas podemos dizer que por aqui passa de tudo: peças, atacado, informática, entre outros. Chico da Boleia: Presidente, e como vocês, enquanto sindicato das empresas, tem visto o problema entre os cegonheiros autônomos e o transporte de veículos da montadora sul-coreana que entram no porto daqui? Liemar Pretti: Bom, Chico, com relação a esse conflito, ninguém veio até o Transcares para uma conversa, nós não fomos convidados para entrar nessa situação. Quando soubemos da situação, tentamos ajudar e contribuir dentro daquilo que era possível e até, reduzir esse conflito. A empresa que está hoje com esse contrato é inclusive do nosso vice-presidente, ou seja, um dos nossos diretores. O Transcares, dentro daquilo que pode, e dentro daquilo que o estado nos convidou, tentou participar contribuindo com a questão da segurança. A preocupação maior do sindicato é que a ordem pública fosse preservada, que a integridade das pessoas fosse preservada e que isso gerasse um entendimento entre as partes. Volto a repetir que o Transcares em nenhum momento foi convidado para discutir, participar ou para estar junto à essa questão. Em primeiro lugar porque a gente não representa a categoria dos cegonheiros, então a única coisa que a gente fez foi aceitar um convite do estado. Mas o Transcares participou se colocando junto com a segurança, para que se tivesse o melhor desfecho sem prejuízos. Chico da Boleia: Em linhas gerais, seria justo dizer que o Transcares acompanhou à distancia, mesmo porque as partes não tenham convidado para a realização de nenhuma intervenção? Liemar Pretti: Isso mesmo! O Transcares se colocou à disposição e está à disposição. Nós geralmente já participamos de muitas coisas que não faz parte do nosso dia a dia, mas se for pra contribuir e ajudar, o Transcares está sempre aí pra isso!


RETROSPECTIVA 2017 uma sociedade patriarcal, na qual predominava até os anos 50 o modelo de mãe e dona de casa exemplar, enquanto o pai era o provedor. Esse estereótipo contribuiu para a exclusão de mulheres do mercado de trabalho por um bom tempo. Porém, especialmente pelo atual cenário econômico, em que o homem não consegue mais sustentar a casa sozinho, isso tem mudado.

FEVEREIRO Scania lança R 440 em homenagem ao caminhão T 113 Duas décadas após sua fabricação ter sido descontinuada, o T 113, um dos queridinhos dos caminhoneiros brasileiros, vai ganhar uma homenagem da Scania, com versão especial do R 440. Lançado pela Scania em 1991, o modelo, que pertence à Série 3 de caminhões, foi revolucionário ao se diferenciar dos concorrentes na época pela cabine dotada de capô, nas versões simples ou leito, e pintura fora dos padrões da época, customizada com linhas rosas horizontais. Azulzinho, como era chamado, era o caminhão pesado mais potente da época, com motor de 11 litros e 360 cv de potência. Até hoje mencionada pelos caminhoneiros, a manutenção do T 113 é de baixo custo, e tinha a fama de ser inquebrável.

Para se ter noção dos feitos do T 113, o caminhão é o Scania mais vendido da história, com 26.398 unidades; fato que lhe garantiu homenagem em comemoração aos 60 anos da marca no Brasil.

MARÇO Mulheres vem conquistando espaço em áreas predominantemente masculinas Foi-se o tempo em que algumas profissões eram exercidas conforme o gênero sexual. Mesmo que a passos lentos, podemos observar uma mudança de cultura. As mulheres estão exercendo atividades antes desempenhadas apenas por homens. Mesmo os serviços mais pesados estão abrindo as portas para esta nova geração de trabalhadoras, que, em grande parte, são provedoras do sustento da casa. Essa inserção foi gradativa, afinal vivemos em

Outro ponto favorável às mulheres é o nível de escolaridade, que é superior ao dos homens. Em pesquisa realizada pelo IBGE, as mulheres ocupam 55,1% das vagas nas universidades brasileiras. Quando o assunto é pós-graduação, elas correspondem a 53,5% dos mestres do País. E isso tem chamado a atenção dos contratantes, além de outras características inerentes às mulheres, como sensibilidade, percepção e bom relacionamento. As áreas em que a presença dessas mais se destacam são engenharia, informática e construção civil. Há ainda aumento na porcentagem delas em cargos de gerência e diretoria. Com isso, o número de executivas de alto padrão tem aumentado no País. A tecnóloga em Construção de Edifícios e estudante de Engenharia Civil Lara Batista, 24 anos, conta que nunca pensou em não cursar Engenharia por ser um curso dominado por homens.

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“Desde criança tenho esse sonho e fui atrás de conquistá-lo. Já recebi proposta para deixar a estrada, mas escolhi meu trabalho. Não o troco por homem nenhum. No começo sofri preconceito, porque a maioria dos motoristas é homem e eles são machistas e não aceitam que a gente ganhe o mesmo ou mais que eles”, detalhou. A motorista conta que é a caçula de cerca de dez mulheres que trabalham na transportadora em Aparecida de Goiânia. “Hoje, em muitas paradas pelas estradas brasileiras, encontro muitas mulheres que também exercem a profissão. E isso é muito bom. Nós estamos conquistando o nosso espaço e sendo independentes”, afirma Isadora, que leva na cabine seus ursos de pelúcia como companhia.

ABRIL Pastoral rodoviária, padres Caminhoneiros nas estradas do Brasil

Sobre preconceito, Lara afirma que nunca sofreu diretamente, pois sempre que iniciava um trabalho, principalmente nos estágios, os engenheiros responsáveis conversavam com os encarregados e pediam respeito. “Mesmo assim, sempre tomei cuidado com as roupas. Isso é uma escolha minha”, diz ela. CASADA COM A ESTRADA Isadora Aparecida Costa se diz casada com a estrada. Motorista de caminhão de transporte de cargas há cinco anos, hoje com 27, já passou por dois casamentos e está solteira. Ela explica que seu sonho sempre foi dirigir caminhão e que o primeiro marido, que também era caminhoneiro, lhe ensinou a profissão que exerce hoje e que tanto ama, e que é capaz de escolher o trabalho em vez de um casamento estável.

Padre Arno Longo | FOTO: Divulgação Internet

Encarar a estrada em busca do sustento da família, suportando a distância e a saudade e superando os desafios do trecho requer muita coragem e fé. Para isso, os caminhoneiros podem contar com o apoio da Pastoral Rodoviária, que leva a igreja até os amigos da rodagem, estejam eles onde estiverem. A Pastoral Rodoviária (Serviço da Igreja Católica Apostólica Romana ao povo da estrada), ligada à Congregação da Missão Província do Sul, de Curitiba-PR, está atuando nas estradas do Brasil desde 1976. A Pastoral Rodoviária, nesse estilo como é feita no Brasil, é única no mundo. É reconhecida pela CNBB como uma das pastorais que fazem parte do Setor da Mobilidade Humana. Os padres Germano, Arno e Miguel são os responsáveis pela Pastoral, que tem sede em Curitiba. Os sacerdotes trabalham nove meses por ano e rodam, em média, 400 quilômetros por dia. Conversamos com o padre Arno Miguel Longo que controu um pouco da história da pastoral.


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“Bom, um pouco da história, nós começamos a primeira ideia em Mafra, Santa Catarina, Mafra é cidade irmã de Rio Negro, Paraná e Santa Catarina. E o Padre Marian, um padre Polonês servindo no Brasil, e ele enxergava a dificuldade dos caminhoneiros nos postos de ir à missa. Isso lá pelos anos de mais ou menos de 65 a 70. E aí vendo isso, lhe deu a ideia né, ele ligou pro bispo dizendo:” O que a gente pode fazer pra essa gente que está na estrada? Que tem a dificuldade de largar o caminhão ou ter que trazer o caminhão até perto da igreja” aí o bispo na época era o Bispo Dom Gregório Warmeling de Joinville, disse: “Bom, você podia então começar a fazer alguma coisa!”, aí ele foi transferido pra Imbituva no Paraná, que fia aí perto de Ponta Grossa, um pouco adiante. E lá é também muito transito e em Ponta Grossa na época era a cidade dos caminhões. Daí

ele foi falar com dom Geraldo Pellanda, que era o bispo, hoje ele já é falecido, e disse “o que que podia fazer?” Então disse: “Bom, vamos começar então a fazer um pastoral com eles!” E de início se pensou em fazer uma igreja na beira da pista para os motoristas poderem chegar, até compraram um terreno tudo, mas viram que não valia a pena, que ninguém iria poder participar. Isso então começou com um Belina, um carro pequeno, e carregava tudo que precisava, altar, enfim tudo o que precisa para uma missa, a Belina ia baixa de tanto peso na coitada, parece que dizia: pelo amor de Deus descarreguem logo que estou cansada. Tudo isso começou isso em lá em 1976, se não me engano no mês de março, foi então que ele deu início ao trabalho de segunda a sexta fazendo as visitas aos postos, e aos sábados e domingos ele fazia na paroquia de Imbituva.

MAIO

JUNHO

duz a queda da produtividade a valores mínimos.

Mercedes-Benz vende 524 caminhões para operação fora de estrada na Raízen

Volvo apresenta primeiro caminhão autônomo do Brasil

A precisão no trajeto do caminhão na plantação é extremamente importante, porque as soqueiras resultantes da colheita vão se transformar novamente em pés adultos de cana-de-açúcar nas safras subsequentes. O replantio canavieiro é feito a cada cinco anos, com uma média de cinco safras por plantio. Como a colheita ocorre num período curto de tempo, o trabalho tem que ser feito 24 horas por dia, sete dias por semana. Devido a severidade própria da operação, da pouca visibilidade noturna e da palha que cai sobre o solo, o motorista não consegue conduzir o veículo de forma precisa a evitar o pisoteamento dos brotos.

Com uma solução desenvolvida pelos especialistas da marca no país a partir de tecnologias já disponíveis globalmente no Grupo Volvo, o VM Autônomo foi projetado para eliminar a perda de produtividade provocada pelo pisoteamento de soqueiras (brotos) pelo caminhão durante a colheita da cana. O problema é responsável por prejuízos que giram em torno de 12% da produção anual de cana-de-açúcar. O caminhão autônomo, sozinho, elimina 4% dessa perda.

Padres da Pastoral Rodoviária levam a fé pelas estradas brasileiras | FOTO: Divulgação Internet

Fórmula Truck anuncia suspensão da temporada 2017 Após um começo de ano conturbado e de muitas mudanças, organização da Fórmula Truck anuncia pausa. No meio do ano, um comunicado oficial da organização da Fórmula Truck anunciou a suspensão da competição em 2017.

Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas e Marketing Caminhões e Ônibus, e Ian Dobereiner – diretor Agrícola Corporativo da Raízen Foto: Mercedes-Benz

A Mercedes-Benz realizou a venda de 524 caminhões para operações fora de estrada na Raízen, principal fabricante de etanol de cana-de-açúcar do Brasil e maior exportadora individual de açúcar de cana no mercado internacional. Desse volume, 286 unidades são do modelo Atego 2730 6x4 e foram vendidas à Borgato, uma das maiores locadoras de equipamentos pesados do País, para uso em serviços de apoio à produção de cana-de-açúcar. As entregas do Atego começaram em abril e foram até setembro. Além disso, 238 caminhões extrapesados Axor 3344S 6x4 já estão em operação e foram adquiridos por um grupo de empresas que realizam o transporte de cana-de-açúcar para a Raízen.

PRECISÃO O novo caminhão foi desenvolvido em pouco mais de um ano e testado com grande sucesso nas lavouras da Usina Santa Terezinha, uma das empresas do Grupo Usaçucar, um dos maiores produtores e exportadores de açúcar do Brasil, sediado em Maringá, no Paraná. Conduzido autonomamente, o caminhão roda ao longo das linhas da plantação, sem passar por cima das soqueiras. Com uma precisão de 2,5 centímetros, considerada bastante alta pelos especialistas, re-

Com mais de 20 anos de história, a Truck se consolidou como principal competição de corrida de caminhões do Brasil. No entanto, no início deste ano, problemas internos levaram diversas equipes a abandonar a organização do evento. Apesar dos problemas, a competição realizou três provas em 2017. Os grids enxutos e ausência dos principais nomes da categoria tomaram o foco nas provas e a quarta etapa, em Cascavel, foi cancelada na véspera da corrida. Mesmo com os problemas, Neusa Navarro, gestora da Fórmula Truck, pretende voltar com a categoria em 2018.


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Chico da Boleia entrevista cantor Daniel

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lucro. Mas eu tenho até Chico da Boleia, saudade da época, porque naquele também entrevistou tempo eu ainda era José Camilo, pai do jovem, dirigia um cantor Daniel. caminhão bem difícil, mas, era bem jovem! Hoje acho que não daria mais. Mas o caminhãozinho tá lá guardado. Chico da Boleia: Quando o senhor vê o pessoal reclamando dos caminhões de hoje, deve achar até covardia pelo que se teve no passado. José Camilo: Se reclamar de dirigir um caminhão igual os que se tem hoje, caminhão automático e coisa e tal, para dirigir estes caminhões o único problema é o tamanho dele, mas ainda é quase a mesma coisa que dirigir um carro. Já tem até caminhão que não precisa nem de motorista mais não é? Tem caminhão que vai sozinho. É o que vai acontecer daqui uns anos. Acho que não vou conseguir ver isso ai, mas com certeza vai ter.

Chico da Boleia: Bom amigos Caminhoneiros, Carreteiros e Empresários do setor de transportes, estamos repercutindo a 38º Festa do Carreteiro em Aparecida do Norte no Vale do Paraíba. Vamos conversar com alguém que tem todo um envolvimento especial não só com a categoria, porque o pai dele começou como caminhoneiro autônomo, e também porque é devoto de Nossa Senhora. Daniel, o tempo é curto mas, o que é estar aqui cantando para os caminhoneiros na Basílica e quais as músicas que você já fez pro pessoal do trecho? Daniel: É uma satisfação muito grande, é uma grande responsabilidade subir neste palco nesta noite especial, poder comemorar este ano especial, por este ser o ano que marca os 300 anos da aparição de Nossa Senhora Aparecida. E poder estar com essa classe que são os caminhoneiros que pra mim tem tudo a ver, porque eu comecei a minha história praticamente na boleia do caminhão também ao lado do meu pai, que me deu o presente de poder estar comigo aqui hoje para homenagear a todos os carreteiros, caminhoneiros e a todos os motoristas. E eu já fiz muitas homenagens a esta classe, a gente sabe da importância que ela tem para o nosso país, para a nossa nação. Enfim hoje já estive em contato com alguns caminhoneiros e alguns motoristas. É gratifiante poder ter o pé nessa historia, e através da nossa música quem sabe tentar retri-

buir um pouco, porque a música não deixa de ser uma das grandes companheiras desta classe pelas estradas do Brasil. As músicas estão sempre presentes nas viagens deles, com tantas histórias que eles têm para contar. Então é gratifiante estar aqui, é um presente pra mim, muito obrigado pelo convite, e eu espero que com esse repertório eu possa retribuir este carinho desta noite e da presença de cada uma das pessoas aqui e de todos os motoristas e todos caminhoneiros, todos os carreteiros. Chico da Boleia: Também vamos conversar com o pai do cantor Daniel o Senhor José Camilo. Estamos conversando com ele porque ele tem tudo a ver com a gente, já que ele começou como caminhoneiro autônomo. E eu descobri que ele começou com um caminhão Ford. Como é que é começar a vida com um caminhão e estar até hoje no trecho? José Camilo: Era difícil, porque o caminhão que eu comecei minha vida, um caminhão Ford 69, era um caminhão completamente diferente dos caminhões de hoje. Os caminhões de hoje são automáticos, são muito mais fáceis de dirigir. Na época era mais difícil. Mas eu aprendi mesmo a dirigir foi num Ford 46, quer dizer que pra mim o Ford 69 era mais fácil de guiar que o caminhão que eu aprendi a guiar, o Ford 46 era bem pior, tinha cambio seco e tudo. Mas a vida é assim, acho que pra começar, tudo que vier é

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Chico da Boleia: E como é pro senhor a sensação e a emoção de estar aqui em Aparecida, a capital nacional da religiosidade brasileira, vendo o fiho do senhor cantar numa festa de caminhoneiro, justamente a profisão que o senhor começou? José Camilo: Você sabe que eu levava o Daniel para cantar em festa de caminhoneiro ainda quando ele era moleque, porque tinha muita festa de caminhoneiro, na nossa região mesmo tinha, faziam nos postos festa para os caminhoneiros, então eu levava ele. Eu acho que isso ai hoje mudou muito, porque hoje a coisa está muito mais moderna, mas é quase que um costume ir em festa de caminhoneiro. Então pra mim, mudou mas não mudou tanto, melhorou, a realidade é esta. Na nossa época a festa de caminhoneiro era coisa pequena. E hoje aqui é um lugar que eu respeito muito. E pra mim é um prazer muito grande estar junto.


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AGOSTO Concessionário Araguaia conquista prêmio Diamante pelo Programa StarClass pela segunda vez consecutiva

SETEMBRO

Voluntários da Irmãos Davoli realizam mutirão de melhorias em projeto Ecosocial Lar Aninha Tendo em vista o desenvolvimento sustentável e social do “Lar Infantil Aninha”, situado na cidadede Mogi Mirim/SP, a Irmãos Davoli realizou um projeto visando a reutilização de diversos materiais que seriam a principio descartados. Paletes, banners e tintas foram utilizados tanto na construção de móveis destinados ao uso nas dependências do lar, quanto na reforma do playground para as 265 crianças que hoje são atendidas.

A Mercedes-Benz do Brasil reconheceu, pela segunda vez consecutiva, o concessionário Araguaia, de Campinas, no Estado de São Paulo, como destaque da Rede de veículos comerciais. Com isso, a revenda, que pertence ao Grupo Pirasa, novamente conquistou o troféu “Diamante” do Programa de Certificação StarClass, acumulando os prêmios referentes aos anos de 2015 e 2016. O StarClass é um programa que avalia e reconhece vários atributos da Rede de Concessionários, como a qualidade do atendimento e dos serviços prestados, processos internos de gestão, estrutura, performance comercial e adequação às normas de identidade corporativa da Mercedes-Benz.

O benefício ambiental que o projeto visa al-

cançar é de extrema importância, já que alguns materiais, como tintas, se descartados incorretamente acarretam em alteraçãodo pH de solo ou águas, além da degradação da camada de ozônio, aumentando assim o efeito estufa e gerando diversos outros problemas ambientais graves queafetam diretamente a humanidade. Sendo assim, a Irmãos Davoli com a colaboração de funcionários e parceiros, realizou esta atividade que além de todos os benefícios ambientais já citados, gerouuma interação social com o “Lar Infantil Aninha”.

A DPaschoal reabre em Ribeirão Preto com um novo conceito de Truck Center desenvolvidas pelo CTTi – Centro de Treinamento Técnico e de Inovação da DPaschoal, espaço dedicado a pesquisa e produção de conteúdo para o setor.

A DPaschoal, maior rede varejista de serviços automotivos do Brasil, reinaugurou em setembro a primeira Loja Conceito da marca para o público de caminhoneiros e grandes frotas, que reúne tecnologias exclusivas para o atendimento e prestação de serviços para este segmento, não encontrados em nenhuma outra oficina nacional. O novo Truck Center, identificado como Smart Truck, é resultado de quase dez anos de pesquisas em melhorias únicas no mercado mundial de serviços automotivos. Todas as iniciativas foram

O objetivo da DPaschoal é expandir, dentro de alguns anos, essas mudanças para todos os Truck Centers de sua rede. A varejista está presente em toda a região sul e sudeste do país. São mais de 20 Truck Centers, espalhados por São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.


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NOVEMBRO OUTUBRO

Fenatran foi palco para lançamentos de caminhões, soluções inovadoras e dose de nostalgia

Comissão aprova anistia a quem dirigiu sem farol ligado em rodovias durante o dia

A 21ª Fenatran (Salão Internacional do Transporte Rodoviário de Cargas) sediada pela primeira vez no São Paulo Expo, atraiu mais de 50 mil pessoas entre participantes e profissionais do setor, que encontraram por lá novas tecnologias, serviços e diversidade de produtos apresentados pelas principais montadoras de caminhões, como Ford, MAN, Scania, Volvo, Iveco, entre outras. Sem contar outros 350 expositores globais. Sem tantos lançamentos no segmento de pesados, a feira se voltou em partes à nostalgia. Fabricantes como Mercedes-Benz e Scania lançaram versões especiais de modelos que rememoram ícones das estradas. A alemã, por exemplo, além de reestilizações de modelos já existentes (como Axor renovado e novo Accelo com cabine estendida), lançou série especial do Actros. Limitada a 21 unidades, o topo de linha da marca ganhou inspiração retrô, vinda da dos clássicos L 1111 e L 1113, datados das décadas de 1960 e 1970. Nos diferenciais, destaque para a carroceria em tom verde e chassi pintado em vermelho. Já a montadora sueca apostou ainda mais forte na releitura de modelos antigos. Além de expor o Edição Especial 60 anos (que tem como base os modelos R 440 e R 480), a fabricante montou estande especial dedicado aos retrôs, com 700 metros e exposição de dez modelos, para comemorar os 60 anos de sua instalação no Brasil (completados em 2 de julho). Destaque para a divisão exclusiva de caminhões laranjas, os famosos Jacarés. Estrelaram L 75 (representante da primeira linha de caminhões da marca produzidos no Brasil), L 111 S e T 113, este, marcado como ícone da Série 3, que em outubro perdeu o posto de mais vendido da história da marca para o R 440. A Scania também levou soluções inteligentes, conectadas e sustentáveis para aumentar a rentabilidade dos clientes, além de novas motorizações (de 450 cv e 510 cv). Em serviços, a fabricante apresentou o inédito Programa de Manutenção com Planos Flexíveis no mercado brasileiro, modalidade em que, por meio da conectividade, o veículo informa o momento ideal de parar para a revisão. Outra novidade foi o Driver Services, que orienta o cliente por meio de um conjunto de ações focadas no motorista e dispõe de treinamento e coaching personalizado, a fim de melho-

rar o modo de direção e, consequentemente, os custos da empresa. O caminhão-show Streamline R Highline 620 6x4 foi estilizado e preparado especialmente para a Fenatran 2017. Quem também comemorou 60 anos de Brasil na exposição foi a Ford, que não lançou modelo inédito, mas apresentou o Cargo Connect, desenvolvido no País, para mostrar a vasta tecnologia embarcada que os caminhões da marca deverão trazer nos próximos anos. Nele há assistente autônomo de frenagem (em que o motorista programa e o veículo freia sozinho), pesagem de carga, alerta de ponto cego e diagnóstico para manutenção preventiva, entre outros detalhes. O Boné Alerta também fez estreia. Trata-se de dispositivo inteligente equipado com sensores cuja função é monitorar sinais de sonolência no motorista. Comemoração também foi norte para a Iveco. Ao celebrar 20 anos no País, a marca iniciou ciclo de lançamentos a partir da Fenatran 2017, com nova opção na linha Daily (City 30S13, nas versões chassi e furgão, cujas vendas terão início no primeiro trimestre de 2018), versões que completam a gama Tector, e edições comemorativas às duas décadas – como as séries personalizadas do Daily e do Hi-Way. A holandesa DAF apresentou seus inéditos XF 105 e CF85, voltados ao off-road, e a Volvo levou o VM Autônomo, que é o primeiro caminhão com condução autônoma testado em operação real.

A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 5800/16, do deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), que concede anistia a multas e sanções aplicadas até 90 dias após a entrada em vigor da Lei 13.290/16, que tornou obrigatório o uso de farol aceso em rodovias também durante o dia. A lei entrou em vigor 45 dias após a publicação, em 24 de maio de 2016. O presidente da República, Michel Temer, vetou trecho que previa a vigência da medida já na data da publicação, a fim de garantir um prazo maior para divulgação e conhecimento das regras. Como foi retirada a data para entrada em vigor, ficou valendo o princípio do vacatio legis, que estabelece o intervalo de 45 dias para a norma ter efeito prático. O relator, deputado Wilson Beserra (PMDB-RJ), apresentou parecer favorável à proposta analisada. “O grande número de autuações respaldou as críticas aos órgãos de trânsito, pela prioridade arrecadatória em detrimento da educação e da segurança do trânsito”, argumentou Beserra.

Chico da Boleia acompanhou o evento e conversou com organizadores, líderes de entidades e representantes das montadoras de caminhões. FOTO: Murilo de Abreu

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TAG Eletrônico é suspenso

Em primeira mão, o diretor geral da ANTT, relatou que a situação do TAG está sendo revista.

Redação Chico da Boleia | FOTO: Divulgação

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urante o almoço comemorativo de 15 anos da ANUT (Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga) tivemos a oportunidade de conversar com o diretor geral da ANTT o senhor Jorge Luiz Macedo Bastos. Durante a entrevista, Macedo ressaltou a importância de uma associação como a ANUT, para o trabalho que reivindica melhorias para o setor de transporte, buscando maior rapidez, segurança e conforto para os usuários. Com uma queda de quase 50% no número de registros do RNTRC de caminhoneiros autônomos, perguntamos ao diretor da ANTT quais foram os fatores que contribuíram para elevar tal estatística. Sobre o assunto, Jorge Luiz Macedo informou que, de fato houve uma queda nos registros entre os caminhoneiros autônomos, mas que a cifra não chega a 50%. Segundo ele, os principais motivos da queda neste número são a aposentadoria, mudança de profissão e o registro vencido, pois infelizmente ainda há muitos caminhoneiros que não realizaram o recadastramento de seu RNTRC. Para evitar que tal problema se perpetue, a ANTT aconselha a realização das fiscalizações nas rodovias pelos órgãos competentes. Outro assunto que foi conversado com o diretor da entidade, foi a instalação do TAG eletrônico em caminhões. Em primeira mão, o diretor geral da ANTT, relatou que a situação do TAG está sendo revista e sua instalação nos caminhões será temporariamente suspensa. Isso porque o ministério das cidades colocou como prioridade

a implementação da placa do MERCOSUL em caminhões, que por sua vez já deve vir com uma TAG eletrônica. Então, até a conclusão da instalação do modelo de placa do MERCOSUL, a instalação da TAG eletrônica encontra-se suspensa. Jorge Luiz Macedo Bastos ainda ressaltou que a ANTT vem trabalhando para melhorar as condições de trabalho do caminhoneiro, para que ele possa atuar com mais rapidez e segurança no seu dia, evitando que seja parado a todo o momento. Segundo o diretor, o caminhoneiro que estiver 100% legalizado vai transitar nas estradas sem que ele seja abordado, pois ele vai ser fiscalizado eletronicamente. Isso, no entanto, depende da instalação de um novo modelo de placa e também da resolução definitiva sobre a TAG Eletrônica. O QUE É A TAG ELETRÔNICA? A TAG eletrônica é um chip que emite sinais de radiofrequência. Quando o veículo passa por pontos de leitura, um sistema reconhece as informações do veículo na base de dados da ANTT. Além disso, automaticamente, outros dados relacionados ao caminhão são identificados, como documentos fiscais ou informações de trânsito. Os dados da identificação eletrônica dos veículos são essenciais para o fortalecimento das políticas públicas no setor. O recadastramento é uma das três etapas do processo de identificação eletrônica que possibilitará a coleta de informações reais sobre a movimentação de cargas nas rodo-

Diretor geral da ANTT o senhor Jorge Luiz Macedo Bastos | Foto: Murilo de Abreu

vias brasileiras; a origem e o destino das viagens realizadas; e os fretes praticados. RNTRC O RNTRC é o registro obrigatório destinado aos transportadores rodoviários de cargas no Brasil, instrumento importante para organização do mercado. O cadastro é obrigatório para todo transportador rodoviário remunerado de cargas, o qual presta serviço para terceiros mediante cobrança de frete. O motorista que transporta carga própria não é obrigado a se registrar. De acordo com a Resolução n º 4.799, a solicitação de inscrição, atualização e recadastramento será efetuada pelo transportador ou por seu representante formalmente constituído e identificado, perante entidade que atue em cooperação com a Agência, de acordo com o cronograma divulgado. Na ocasião, o transportador deve renovar o seu cadastro, no momento em que for recadastrar o veículo, que também deverá ser identificado por meio de novos adesivos. O certificado do RNTRC terá validade de cinco anos, sendo emitido assim que efetivada a inscrição ou o recadastramento do

transportador. O transportador rodoviário remunerado de cargas deverá providenciar a atualização cadastral sempre que ocorrerem alterações nas informações. A ANTT poderá, ainda, requerer a comprovação ou a atualização dessas informações a qualquer tempo. SOBRE A ANUT Fundada no final de 2002 por empresas da indústria e do agronegócio com o intuito de defender seus interesses na logística e transporte. Hoje, a Associação é uma entidade consolidada, com 15 anos de intensiva atuação, sendo reconhecida como a maisrepresentativa do segmento de usuários do transporte de carga do País. É integrada por 37 grandes empresas, que são responsáveis por grande parte da carga relevante transportada no Brasil, agrupadas nos seguintes Conjuntos Setoriais: Aço, Metais Não Ferrosos, Cimento e Argamassas, Química e Petróleo, Madeira, Celulose e Papel, Grãos e Alimentos, Açúcar, Álcool e Bioenergia, Fertilizantes, Minerais. Também fazem parte também do quadro associativo as Confederações Nacionais da Agricultura e da Indústria.



SAÚDE NO TRECHO

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NOVEMBRO AZUL O ANO INTEIRO: SAIBA COMO SE PREVENIR CONTRA O CÂNCER DE PRÓSTATA A prevenção e os cuidados com a saúde devem começar cedo. Essa é a melhor forma de viver bem em todas as fases da vida!

FONTE: Ministério da Saúde | FOTO: Divulgação Internet

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epois do Outubro Rosa, mês marcado pela campanha de mobilização para prevenção do câncer de mama, agora é a vez dos homens. No dia 17 de novembro é comemorado o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata. Por isso, o mês foi internacionalmente escolhido para tratar ações relacionadas à luta contra a doença e à saúde do homem. O câncer de próstata é o sexto tipo mais comum no mundo e o de maior incidência nos homens. As taxas da manifestação da doença são cerca de seis vezes maiores nos países desenvolvidos, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem em homens com mais de 65 anos. Quando diagnosticado e tratado no início, tem os riscos de mortalidade reduzidos. No Brasil, é a quarta causa de morte por câncer e corresponde a 6% do total de óbitos por este grupo. PREVENÇÃO Uma dieta rica em frutas, verduras, legumes e cereais, com menos gordura, principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco do câncer. Especialistas recomendam pelo menos 30 minutos diários de atividade física, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar. Homens a partir dos 50 anos devem procurar um posto de saúde para realizar exames de rotina. Os sintomas mais comuns do

tumor são a dificuldade de urinar, frequência urinária alterada ou diminuição da força do jato da urina, entre outros. Quem tem histórico familiar da doença deve avisar o médico, que indicará os exames necessários. EXAMES O toque retal é o teste mais utilizado e eficaz quando aliado ao exame de sangue PSA, que pode identificar o aumento de uma proteína produzida pela próstata, o que seria um indício da doença. Para um diagnóstico final, é necessário analisar parte do tecido da glândula, obtida pela biópsia da próstata. A Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que todos os homens com 45 anos de idade ou mais façam um exame de próstata anualmente, o que compreende o toque retal feito e o PSA. TRATAMENTO Caso a doença seja comprovada, o médico pode indicar radioterapia, cirurgia ou até tratamento hormonal. Para doença metastática (quando o tumor original já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento escolhido é a terapia hormonal. A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após médico e paciente discutirem os riscos e benefícios de cada um.

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ENTRETENIMENTO

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PALAVRAS CRUZADAS PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

www.coquetel.com.br Tradição da Suíça no posicionamento em conflitos internacionais Nuvem formada por matéria interestelar (Astron.)

© Revistas COQUETEL

Local em que competem os (?) de cores, item do Photoshop (Inform.) cavaleiros, nas Olimpíadas Bruno Astuto, Roubo (?)-Carneiro, jornalista carioca total (gír.) poeta português

“O Silêncio dos (?)”, filme de suspense

Regula planos de saúde no Brasil (sigla)

Rato, em inglês O (?): o bamba

Museu da Imagem e do Som (sigla) Recanto das (?), região do DF Abrigo Rio suíço Principal, em inglês

Peça esvoaçante do uniforme da Tempestade (HQ) Presidente destituída em 31 de Forma de agosto de “muito”, 2016 comum Formato no RS do sacarolha Peças de lavatórios

Barco do Dilúvio (Bíblia)

Função trigonométrica Conversa (gíria) “Estatuto”, em ECA

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Solução

B A C

BANCO

Capital da salsa na Colômbia

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Há três estilos principais de dekotora – Kansai, Kant e Retrô. Mas até mesmo a série Gundam, de Animê, que fala sobre robôs gigantescos, influenciou o design dos dekotora.

O ingrediente que tem de ser indicado no rótulo do alimento Frase espirituosa

Utensílio para aquecer água

P S A A L E E F R T E A I LE T I C O H S M A S I L O S E NO I R E R O R A S

O movimento dekotora iniciou-se na metade dos anos 70, quando uma série de filmes chamada “Trucker” (que pode ser traduzido como “caminhoneiro”) foi lançada no Japão. Basicamente, a série falava sobre um caminhoneiro que passeava pelo

Os donos dos dekotora são realmente apaixonados por suas obras de arte e não pensam duas vezes em gastar muito dinheiro para incrementar seus veículos. Eles normalmente se reúnem em grupos onde mostram suas criações. Há alguns que exageram tanto que seu veículo perde a licença para circular nas ruas japonesas – estes são vistos apenas em exibições. Mas a maioria dos “caminhoneiros artistas” tenta manter seus caminhões dentro dos limites para poder circular.

Actínio (símbolo) Aquele homem

L O I M IN P O A C E E N A T E A S A R CA L E I

Dekotora é uma abreviação de “caminhões decorados” em japonês. E, como você pode ver, eles são realmente decorados. O que define um caminhão como dekotora é o exagero na decoração. Os proprietários precisam adicionar a maior quantidade de objetos ao seu caminhão para decorá-lo, mas precisam manter a máquina ainda funcionando.

Japão em seu caminhão extremamente chamativo. Os filmes fizeram tanto sucesso que as pessoas começaram a imitar seu protagonista.

Interjeição de dor Item da CLT

Ato de máfé para enganar alguém

B U A A A NS R A LO R G R T O A L M A U I R N

onhecidos como Dekotora, Decotora ou, simplesmente, como os caminhões decorados do Japão, essas verdadeiras obras de arte, e de extravagância, estão se tornando verdadeiros símbolos do país.

(?) Oliveira, comentarista esportivo

Ângela (?), política Lavrar (a terra)

C N E E N U T T R R O A D L E I H D I A P D I E S M T O

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FONTE: Hypescience / Japão em foco | FOTO: Divulgação internet

Cada lance de uma novela (TV) VLT ou metrô Multidão (pop.) Peça metálica pendente no sino

3/rat. 4/main. 10/alergênico. 14/efeitos sonoros. 15/centro de hipismo.

Dekotora, os caminhões decorados do Japão

Emissões como “reverb”, “chorus” e “delay”, produzidas por pedais de guitarra


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