Central Skatemag - ED #4

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EXPEDIENTE :: Diretor Editorial Diego Almeida diego@centralskatemag.com.br :: Editor Fotografia Alex Seabra :: Redação Evaldo Oestreich evaldo@centralskatemag.com.br :: Staff Fotografia Diego Almeida, Victor Oliveira, Frederico Augusto, Renan Agá, Paulo Tavares, Samuel Pires, Alex Seabra, Elias Pereira & Ewerton Pereira :: Colunistas Eduarda Metzker, Renata Oliveira & Evaldo Oestreich :: Colaboraram nessa edição: Foto: Rafael Vato, Caio Exto, Luana Prado, Pedro Dezzen Paulo Macedo, Johan Verstappen, Diogo Ribeiro, JP Souza, Ricardo Gonçalves. :: Comercial contato@centralskatemag.com.br :: Editor Portal Rodrigo Marcel rodrigomarcel@centralskatemag.com.br :: Periodicidade Bimestral :: Para anunciar contato@centralskatemag.com.br

As matérias e fotos publicadas não refletem necessariamente a opnião da revista e sim de seus autores.


:: FACEBOOK.COM/DOSSIESKATE


:: 10

DIVA DA VEZ

:: 20

CRIPTA

:: 38

FOCO CENTRAL

:: 52

RUA CENTRAL

:: 72

HOJE É DIA DE BBIMB BABY.

:: 80

PRIMEIROS PASSOS

:: 84

RAP4GOD

JÉSSICA ESTEFANI

SHHHHHHHH...

DENNES FERREIRA


:: CAPA Dieg達o - Acid Drop Foto: Alex Seabra

:: FACEBOOK.COM/CENTRALSKATEMAG



JÉSSICA ESTEFANI

DIVA DA VEZ Texto: Renata Oliveira Foto: Caio Exto

A skatista e massoterapeuta Jéssica Estefani é a diva da vez nessa edição. Ela que é natural de Brasília, meteu a cara no mundo e vive atualmente na Austrália. E agora ela nos conta um pouco da sua história no skate e da sua vida fora do país.



Como foi seu primeiro contato com skate?

O meu amigo Gabriel da minha sala na sexta série me falou que tinha um skate velho em casa, e eu falei “vamos andar” e ele falou “eu vou dar o skate pra você”.

Como sua família absorveu a idéia de ter uma skatista na casa?

No começo foi difícil eles aceitarem, tudo que eu fazia o castigo era ficar sem skate, depois minha mãe abriu a cabeça e começou a ver com outros olhos e agora ela gosta.

Como era a cena do skate feminino na época que você começou a andar? Na época que comecei eu precisei esperar um ano para poder sair da minha rua, e assim que comecei a ir para pista foi incrível, conheci muitas meninas que estavam começando também e meus amigos que me ensinaram muito.

F/S Grind


O que mudou de lá para cá? Muitas brasileiras já saíram do país e representaram fora e isso mostra que o skate feminino pode ser levado a sério também e respeitado como uma profissão.

E com relação às próprias garotas? Você acha que existe uma desunião no skate feminino? Anos atrás eu senti muito essa desunião comigo, algumas meninas nunca haviam falado comigo e já não gostavam de mim. Porém, o skate feminino em geral eu vejo que é unido e cada uma torce pela outra, e é assim que tem que ser, pois somos só uma no meio de um bando.

Você sofreu um machucado grave que te levou a fazer uma cirurgia, nos conte um pouco sobre ele, como foi a recuperação e se você pensou em desistir do skate? Uns amigos e eu estávamos sempre filmando, foi um tempo muito querido para mim com a galera, mas na terceira vez que saímos para sessão de um dia produtivo eu torci o joelho no museu em Brasília e precisei ficar praticamente dois anos parada. Como tudo, foi todo um processo de fisioterapia e dedicação, fé em Deus e em mim, que eu iria voltar melhor que antes. Eu nunca pensei em desistir do skate, várias vezes ficava triste por não poder andar, mas sempre me liguei com boas energias e até que passou e eu voltei a andar... Meu primeiro role foi em Espírito Santo com a Aline em fevereiro, nesse dia um cara me imprensou na parede do bowl e eu bati o joelho e saí me arrastando de lado depois fiquei sem conseguir pisar no chão, decidi ficar mais tempo parada depois dessa. Voltei a morar em Ubatuba, foi bem legal eu morei lá por um tempo, ganhei um campeonato de solo na praça e comecei a surfar e andar , depois decidi vir para Austrália.


F/S Rockslide


F/S Grind


Como é sua vida aí na Austrália e quais as principais diferenças que você notou e nota no dia-a-dia? Aqui eu estudo inglês pela manha até uma hora, depois dependendo do dia eu surfo, ando de skate, caminho com minha cachorrinha na praia. Meu trabalho é massagem terapia e pratico yoga com freqüência. A diferença de cultura e alimentação, aqui tem muito fihs&chips quando cheguei, eu viciei em frutos do mar e chips, é tão barato em todo lugar tem. Agora estou morando em Gold Coast-Miami é uma cidade pequena que é dominada pelo surf, sempre tem campeonatos e eventos relacionados, e muitas ondas hehe.

Nós sabemos que em alguns países o skate é um esporte valorizado e que em outros nem tanto, aí na Austrália como é a relação da sociedade com os skatistas? Aqui na Austrália é MUITO comum, nunca eu vi igual. Todas as pessoas têm skate, todas as casas, eu passo pela orla todos os dias para ir para escola e tem gente de skate e pessoas mais velhas de skate. É bem legal aqui o skate não só para quem quer andar e mandar manobra, a galera anda para sentir a sensação de remar em cima do skate e o vento na face hehe é maravilhoso, mas aqui tem muitas pistas de skate em cada bairro tem pistas e picos irados.


Sua primeira vídeo parte sairá no 3º vídeo do Divas Skateras, como que está sendo a expectativa e o que você preparou para essa parte? Eu peguei algumas imagens antigas que estavam guardadas, antes de machucar o joelho e algumas imagens na Austrália. Muita expectativa não só pra ver a minha parte, mas a das meninas, o vídeo no geral. Vou guardá-lo comigo, afinal é minha primeira parte em vídeo e eu venho filmando a um tempo, mostra a Jéssica antes e depois do machucado.

Pretende se profissionalizar ou anda mesmo pelo life style? Eu ando porque amo subir no carrinho e pretendo filmar e fazer fotos, e sim profissionalizar para mim e um sonho que eu quero realizar.

Agradecimentos:

Agradeço a Deus por todas as oportunidades que chegaram até a mim, minha família, o Divas, e a todas as pessoas que estão do meu lado, diretamente ou indiretamente.


Rock N Roll


Texto: Alex Seabra


Cripta pra quem não conhece é uma marca de skate do DF que existe há dois anos e alguns meses. A marca nasceu suprindo uma necessidade de divulgação do skate da região Centro-Oeste, te dando a real: A simples ideia de que andar de skate abre caminhos para arrumar um patrocínio, com roupas styles, peças novas e produzindo todo o mês... SSSHHH, está totalmente enganado. Poucas marcas se importam com a cena daqui... Então a Cripta nasceu dessa ideia. Com influencia do rock mais pesado, da Capital Skateboard e pelos gringos também. Andar de skate, escutar uma boa música e agredir a sociedade são suas metas. Eles começaram com a grana do próprio bolso, de fato, para criar suas primeiras estampas de blusas e bonés, com foco mais nas artes das blusas. A equipe é formada por 11 integrantes. E todos tem empregos, pois assim, tiram uma parte da grana, pra poder investir sempre na Cripta e não deixar a marca cair. Não necessariamente vivem só do skate. Filmam, desenham, fazem fotos das sessões e constroem picos. Mas nunca largam o skate de lado como inspiração. Uma galera que unida, dando a cara à tapa, quer mostrar para os skatistas do Brasil, uma identidade de skate que a região Centro-Oeste tem e ninguém sabe. Brasília é a capital do Brasil, com os melhores picos que um skatista deseja para seu role. Ainda mais pra galera que curte street, pois está sempre acessível com muitas pistas e picos de rua bem styles, Apesar de ainda faltar ums bowls loco e um half! Com um estilo agressivo em cima do skate, Diegão, Lissin, Mário, Liwan, Pedro Muleque, Reinaldo Punk e Felipe Bilau fazem parte da equipe Cripta Skateboard Claro, sem faltar uma cerveja, muitas risadas e o skate como ele é de verdade.



Dieg達o - Wallride to fakie Foto: Alex Seabra



Reinaldo Punk - 50-50 Foto: Rafael Vato





Lissin - Ollie Foto: Rafael Vato

Mario Chá - Hardflip Foto: Rafael Vato



Mario Chรก - F/S Flip Foto: Rafael Vato



Pedro Henrique Moleque- F/S Feeble Foto: Rafael Vato



Segue o contato da Cripta para skatistas, curiosos e admiradores de um skate bem sujo e masculino: www.facebook.com/criptaskateboards www.youtube.com/user/CriptaSkateboars





FOCO CENTRAL Texto: Samuel Pires

DENNES

FERREIRA Nome: Dennes Ferreira Simião Idade: 34 anos Tempo de skate: 18 anos Local: Brasília Patrocínios: Neuroze Skate e Hocks Skate


Fakie Tucknee Foto: Paulo Macedo


Como começou andar de skate? Em 1995 ganhei um skate tubarão da minha mãe, mas eu só andava sentado brincando com a molecada da minha rua até que um dia vi um cara (Edmar) que passou remando aí eu fiquei de cara e dias depois começaram a passar uns caras todos os dias na minha rua com uns skates que já tinha tail e nose, subindo as calçadas e pulando os quebra-molas. Esses caras fizeram com que eu visse o skate de outra forma, aí comecei trabalhar com meu pai e no meu primeiro salário comprei um skate zerado.



360 Flip Foto:Samuel Pires


B/S Noseslide Foto:Samuel Pires


O que significa o skate em sua vida? Significa muito, tem o lado da diversão que é andar sem compromisso dando risadas com os amigos, o lado de estar focado pra fazer fotos e filmar para vídeos e tem o lado de postura e responsabilidade com os meus patrocinadores.

Você teve o privilégio de andar de skate em Brasília nos anos de ouro, época do Tribal Park, conte um pouco dessa época? Foi uma época muito boa para o skate do DF, teve circuito e até uma etapa do circuito profissional e fora que, naquela época, a pista era considerada de nível mundial, quem andou lá sabe o que estou falando!

Como é viver do skate no Centro-oeste? É muito difícil! Aqui em Brasília por muito tempo se recebia um shape por mês e os empresários achavam que estava de bom tamanho, mas as coisas estão mudando hoje estou bem tranquilo há dois anos estou recebendo salário e peças do meu patrocinador e receber isso de uma skate shop é uma coisa inédita aqui no DF e tomara que a Neuroze sirva de exemplo para outros empresários.



Flip Foto:Samuel Pires


Qual é o seu sonho hoje no skate? Tornar-me um skatista profissional, dar continuidade nas minhas aulas de skate e montar uma escola fixa para atender todas as classes, não só os que pagam mas também para as crianças que não tem condições de pagar.

Qual é a principal diferença do skate de hoje e o skate da década de 90?

Nossa, é bem diferente! Como eu tenho muito tempo de skate passei por muitas gerações Eu comecei andar com Parafina , Mutuca, Pacú, Eder Narigas, Vanderlí, Dedé, Paulinho, Eder Pequeno, João Paulo, Sereno, Pudim, Calci e nós construíamos nossos próprios obstáculos não ligávamos pra moda e nem estilo, só em pegar nossos skates e nos divertirmos. Por exemplo, eu e o Pacú fugíamos de casa à meia noite só pra fazer um street pelas ruas do setor M Norte sem olhar pra trás. O skate está em uma evolução sinistra, os moleques só pensam em ser iguais aos gringos, acham que só porque um skatista tem patrocínio ele tem que voltar todas as manobras. Se o cara não quer andar no dia ficam julgando. O skate está perdendo a essência, a molecada quer dar as manobras pra quem está ali olhando, prefere ficar tentando kickflip crooked o dia inteiro do que acertar um crooked, acontece que podem aprender a técnica e não saber a base.

Fale um pouco da sua participação nos vídeos Malako do Adonis Perfeito e o Gracias Hermanos da Viva Rodas? Eu sempre tive sorte de estar na hora certa e no lugar certo. Eu fui para o Setor Bancário e estava o Adonis e uma galera saindo pra sessão, dai eu colei com a galera e rolou de descer um corrimão aí saiu no Malako. Já no Gracias Hermanos foi o Juan Martinez, que é um amigo que conheço a muito tempo, pediu umas imagens pra sair no vídeo. Valeu Adonis! Valeu Juan!


B/S Noseslide Foto:Samuel Pires


B/S Bluntslide Foto: Renan Agรก


Sabemos que no Distrito Federal há vários skatistas de nível alto, na sua visão o que está faltando pro skate do DF bombar? É bem complicado falar disso. Na minha opinião o skate do centro oeste e de outras regiões depende muito das cidades que tem as mídias do skate que são poucas para um país que tem milhares de praticantes. Mas aqui no centro-oeste está mudando, já temos várias marcas, revistas e vídeos, só temos que nos unir e fazer com que, através disso, o skate do centrooeste seja reconhecido nacionalmente.

Se não praticasse skate, qual seria o esporte? Sei lá... Sempre fui fanático e joguei futebol mais como aqui em Brasília os esportes não tem incentivo nenhum estaria trabalhando em outra coisa.

Agradecimentos: À Deus , minha esposa Raquel que aguentou muita coisa nessa minha vida de skatista, a minha mãe, meus irmãos Harley e Wellington, meus patrocinadores Neuroze e Hocks, à Central Skate Mag pela oportunidade, todos os fotógrafos do DF e todos que andaram e andam comigo, que me ajudaram nesses 18 anos de skate.


RUA

CENTRAL Vitor Teles - Nollie Hard Heelflip - BrasĂ­lia/DF Foto: Alex Seabra




Juliano Amaral - No Comply F/S Tailslide Reverse - BrasĂ­lia/DF Foto: Paulo Tavares


Pedro H. Iti - F/S Nose Grind - Campo Grande/MS Foto: Diogo Ribeiro


Leonardo Neitzke - Ollie - Tangarรก da Serra/MT Foto: Diego Almeida



Marcelo Rizzi - F/S 50-50 - Campo Grande/MS Foto: Diogo Ribeiro



Diego Soares - Flip - Brasília/DF Foto: Renan Agá


Daniel Labaig - F/S Bluntslide - Paris/FRA Foto: Johan Verstappen


Gabriel Zago - Fakie Tailslide - BrasĂ­lia/DF Foto: Paulo Tavares


Lehi Leite - S/S Flip F/S Tailslide - Brasília/DF Foto: Renan Agá


Alber Leandro - Nollie B/S Noseslide 270 Out - BrasĂ­lia/DF Foto: Diego Almeida



Adilson da Silva - B/S 180 Fakie Nose Grind - BrasĂ­lia/DF Foto: Alex Seabra


Anderson Teixeira - F/S - BrasĂ­lia/DF Foto: Samuel Pires


Diego Muriรงoca - B/S Flip - Fortaleza/CE Foto: Victor Oliveira


Gleybson Barata - B/S Boardslide - BrasĂ­lia/DF Foto: Paulo Tavares


Jan Yuri - F/S Noseslide - S達o Jo達o Del Rey/MG Foto: JP Souza



Gustavo Dias - SS B/S Heellflip - Anรกpolis/GO Foto: Pedro Dezzen


HOJE É DIA DE BBIMB, BEBÊ! Texto: Eduarda Metzker

UMA DAS BANDAS MAIS LEGAIS DA CENA INDEPENDENTE CUIABANA CONTA COMO TUDO COMEÇOU, PATIFARIAS, SKATE E REDES SOCIAIS.


Foto: Diego Almeida


Billy Brown e o Incrível Magro de Bigodes é uma banda cuiabana que na verdade não é uma banda, é uma dupla que tem moral de banda, se é que dá pra explicar como isso funciona. Formada pelo cuiabano de “tchapa e cruz”, Caio Shlosser, e pelo brasiliense bigodudo, Lucas Brandão, a “dupla de dois” segue adiante com o som Power Pop, distribuindo humor, intensidade e patifaria por onde passam. Eles explicam que o Power Pop vem na mistura de fortes melodias, combinando desde o Rock’N’Roll mais pesado, passando pelo country e por qualquer outro estilo musical que lhes desperte interesse, transformando e compondo uma linguagem Pop entrelaçada a uma linguagem “Power”, de energia e vigor. E bota animação nisso.

Foto: Diego Almeida


O INÍCIO DA PATIFARIA Caio Shlosser (guitarrista e vocalista) idealizava um projeto chamado “Billy Duras”, que combinava o bom e velho Rock’n’Roll à música eletrônica. Surgiu a ideia de chamar um Dj e depois de uma acirrada busca chegou ao nome de Lucas Brandão (baterista e vocalista) – que na época era conhecido como o DJ Gorduraz. Em seguida, a “Billy Duras” - agora composta por dois integrantes - foi em busca de um baterista que completasse o que deveria ser um quarteto para idealizar o projeto. Nessa interminável busca, Lucas, já cansado com o processo de encontrar o baterista perfeito, se sentou na bateria para mostrar a um candidato ao cargo o som que a banda precisava que ele tocasse, e então, segundo afirma Caio, brilhou também tocando na bateria, o que fez com que o guitarrista dissesse em tom de brincadeira que Lucas de fato é “Incrível”. “A criatividade veio a partir das deficiências”, diz Lucas, quando lembra do motivo pelo qual o “Billy Duras” não ter vingado. Ele não sabia mas estava prestes a se tornar o Incrível Magro de Bigodes. E aconteceu quando ambos perceberam que a compatibilidade musical (e de ideias) dos dois poderia render um projeto só de dois caras, e assim foi. O nome da banda surgiu em um churrasco em meio a uma brincadeira entre os publicitários amigos presentes, em que cada um escreveu a sua ideia em um pedaço de papel e, sorteando os papéis, foram juntando as idéias em uma só. Oficialmente nasceu ali o “Billy Brown e o Incrível Magro de Bigodes”.


AS REDES SOCIAIS: “OLÁ, AMIGUINHOS!” A banda se destacou na cena independente do país pela versatilidade em que se desempenha na internet. Usando a sensualidade, o humor e o entretenimento por vários canais, tudo para mostrar conceitualmente qual o tom da banda e do som dos caras. Sorteios, brindes relâmpagos, ensaios ao vivo por streaming e até uma melodia para os fãs criarem uma letra já foi feito por eles. Os artistas ressaltam a extrema importância do feedback do público nas redes e utilizam os canais para tornar o relacionamento mais caloroso com os seus “amiguinhos”, como a dupla – irreverentemente – chama os fãs.

CAIO BILLY E O INCRÍVEL LUCAS DE BIGODES Os músicos possuem grande influência dos movimentos skatistas, tanto musicalmente quanto visualmente. Billy Brown começou a andar de skate aos 14 anos, e contou que o esporte, junto com a música, era a sua maior paixão e vício. Vivendo a vida se dedicando a ambos, acabou caindo do skate e trincou o pulso, o que fez com que ficasse sem tocar guitarra por um mês. Esse episódio de sua vida fez com que percebesse que teria de escolher qual caminho seguir, se seria o skate ou a música, pois se machucando dessa forma estaria colocando em risco a sua maior paixão: tocar guitarra. O skate então passou a ser o principal hobbie de Caio, mas não mais a sua futura profissão. Além de músicos, Caio trabalha também com produção musical na empresa Dual Discos e é luthier. Lucas é publicitário, o que é fundamental para que a banda prossiga com o sucesso e a irreverência que sustenta.


Foto: Luana Prado


Foto: Diego Almeida


O SIRIRI E O CURURU; O PRESENTE E O FUTURO Amantes da cultura cuiabana e da mistura de variados estilos junto ao Rock’N’Roll, a dupla exibe nos planos futuros inserir os instrumentos culturais da capital, como a viola de cocho, as alfaias e o mocho. Em seus projetos futuros exibem também o desejo de gravar um CD no final do ano, de gravar um videoclipe para o hit “Só por Brincadeira”, e viajar em tour pela Bolívia, e por diversos outros cantos do país – e do mundo. A banda possui quatro músicas disponíveis para download no site soundclound, e recentemente marcaram presença nas capas dos jornais Diário de Cuiabá, A Gazeta, folha do Estado e tambéma participação no programa da TAM nas Nuvens . A banda também marcou presença em Piracanjuiba – GO, em um dos maiores festivais de rock do país: o Grito Rock.

LINKS E SITES BBIMB http://facebook.com/billyeomagro https://soundcloud.com/billyeomagro http://billyeomagro.blogspot.com.br http://billyeomagro.tnb.art.br http://www.youtube.com/billyeomagro


PRIMEIRO PASSO

VICTOR MARTINS NOME: VICTOR MARTINS IDADE: 16 TEMPO DE SKATE: 2 ANOS E 7MESES APOIO: WOOD LIGHT DECKS CIDADE: BRASÍLIA- DF ÚLTIMA MANOBRA QUE VOCÊ APRENDEU? NOLLIE HARDFLIP. O QUE VOCÊ GOSTA DE FAZER QUANDO NÃO ESTÁ ANDANDO DE SKATE? ASSISTIR VIDEOS DE SKATE, APRENDER ALGO DIFERENTE TODO DIA. QUEM TE INSPIRA NO ROLÊ? THALES RAYONE (BIGORNA) , KLAUS BOHMS, PABLO PAIVA, COLLIN PROVOST, ANDREW REYNOLDS E JUSTIN FIGUEROA . COMO O SKATE ENTROU EM SUA VIDA? ANTES DO SKATE EU JOGAVA BOLA E FOI EM UMA QUADRA DE FUTEBOL ONDE EU TIVE O PRIMEIRO CONTATO COM O SKATE E POR INFLUÊNCIAS DE QUEM ANDAVA DE SKATE NAQUELE LOCAL . QUEM GOSTARIA DE AGRADECER? WOOD LIGHT DECKS, A GOOD SIDE SKATE CREW, AOS MEUS FAMILIARES, AO VICTOR OLIVEIRA , A CENTRAL SKATE MAG, AO FLAVIO PAULISTA E A QUEM SEMPRE ESTÁ NO ROLÊ COMIGO.


Victor Martins - Nollie Heelflip Foto: Victor Oliveira


PRIMEIRO PASSO

DUDU NOME: EDUARDO NEVES IDADE: 10 ANOS TEMPO DE SKATE: 3 ANOS APOIO: TOYS SKATESHOP CIDADE: CAMPO GRANDE-MS ÚLTIMA MANOBRA QUE VOCÊ APRENDEU? BOARD SLIDE O QUE VOCÊ GOSTA DE FAZER QUANDO NÃO ESTÁ ANDANDO DE SKATE? JOGAR BOLA QUEM TE INSPIRA NO ROLÊ? PEDRO BARROS. COMO O SKATE ENTROU EM SUA VIDA? COM 5 ANOS FUI ASSISTIR UM CAMPEONATO DE SKATE COM MEU PAI. QUEM GOSTARIA DE AGRADECER? MEUS PAIS AO DENTE DA TOYS SEMPRE FORTALECENDO


B/S Rockslide Foto: Ewerton Pereira


RAP4GOD Texto: Rodrigo Marcel // Foto: Ricardo Gonรงalves


Influenciado pelo seu primo Roberto Giluk, Robson Amorim começou andar de skate em meados de 1998 com 12 anos. Andavam entre as quadras de Taguatinga Norte e faziam seus próprios obstáculos, juntamente com outros skatistas locais, sempre regado a muito RAP e Rock. Trilha sonora da periferia under. Com 3 anos de skate foi chamado pra ser atleta da antiga Rage SkateShop e correr campeonatos, ai foi quando comecei a me envolver. Entre um vídeo de skate e outro de rap ia se criando neste meio. Com uns 7 anos de skate já tinha conquistado alguns campeonatos, viajado muito e fazendo muitas amizades no Brasil afora , começou a escrever umas letras de rap mostrar para os amigos. Brincava de fazer Freestyle, Robson Amorim, Henrique Marques da Simple, Pedro Dezzen, Gasper e os caras do Atheneu. Trabalho na loja de skate Funhouse e lá, juntamente com Mc Hadda, criavam algumas rimas. Dessa forma, se envolveu tanto no skate quanto no rap, tendo que dar atenção aos dois. Com o tempo, no skate a coisas foram ficando mais sérias, já com o patrocínio de uma Loja e Marca de São Paulo, começou a fazer vídeos, conseguindo até sair em um de grande destaque, a 411vm 64 edição com um Fackie Flip Tail Slide descendo uma Hubba. Se consagrando um RapperSkater, como Kamau.



B/S 180 Fakie Nose Grind


Em 2006 deu início ao trabalho com o grupo “Zn Kings”, destacando-se do skate e se envolvendo na cultura “Gangsta” enfrentando novos desafios, estilo de vida e riscos. Mulheres, prostituição e vícios era só um pouco do que essa vida oferecia, mas como dizem “O sábio aprende até com o erro do insensato”. Em 2008 lançou a mixtape Zn Kingz, que não durou muito por enfrentar conflitos internos e com outros integrantes. O trabalho foi interrompido, foi quando se focou em Deus. Nessa época conheceu uma mulher, hoje sua esposa que vem desde então trilhando junto essa caminhada, na pratica da fé em Deus. Deu inicio a novos trabalhos musicais, uma nova fase se iniciava. Criou com alguns irmãos a sigla Rap4God (rap para Deus) que a principio era um evento comunitário organizado por eles mensalmente e que atraia um grande público de fieis ao rap e a palavra de Deus. Irá lançarem 2013 o CD “Acorda” pelo Rap4God com a devida produção do Lp Studio Brasil, junto com a premier de um Skate Life vídeo do meu amigo Igor Calixto que se chamará 3:16. “Agradeço ao meu Senhor Deus de Abraão, Isaque e Jacó por tudo, a minha mãe Raquel por ter sempre me ajudado, a minha esposa Débora por me suportar e ajudar em minha missão (Te amo) e a todos meus irmão e irmãs que acreditam no skate, na força do rap e dos movimentos de rua, a todas as quebradas e aos seu anônimos, Jesus te vê acreditem que só ele tem a chave e todas as soluções.” Shalom!



:: SAIU NA SESSテグ E FEZ UMA FOTO LEGAL? MANDE PARA CENTRAL! contato@centralskatemag.com.br


Flip - Fortaleza/CE Foto: Nicolle de Sousa

Eai Galera da Central Skate Mag, estou aqui como muitos outros skatistas do Brasil, mandando algumas fotos. Moro no norte do Brasil na cidade de Belém/PA, a cena local está crescendo com skatistas dispostos em buscar evolução. Não somos privilegiados com pistas ou locais para praticamos o esporte, andamos com garra e por amor ao carrinho. Espero um dia ser um ótimo skatista, não só como atleta mas como pessoa também. Queria Parabenizar a revista, está muito boa mesmo, alta qualidade. Abraço

Rafael Portal


O QUE O SKATE SIGNIFICA PRA VOCÊ? Significa expressão, igual quando um músico tenta dominar a técnica, não nescessáriamente ele quer dizer alguma coisa, mas ele se expressa. VICTOR SÁBER GALVÃO


B/S Crailblock Foto: Alex Seabra



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