16h30 marianna pdfx

I Simpósio da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, Juazeiro- BA, 05 a 09 de junho de 2016

Experiências do projeto INNOVATE: para que, como, quem e o que restará?

Dra Marianna Siegmund-Schultze TU Berlim, Alemanha Coordenadora executiva do projeto

Conteúdo A) Descrição do consórcio e histórico do projeto B) Objetivos e resultados/recomendações selecionados C) A prática cooperativa entre cientistas e com outros atores D) Trabalhos apresentados no I SBHSF por membros do projeto INNOVATE

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A)

Descrição do consórcio e histórico do projeto

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O projeto numa parceria maior

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Instituiçþes dos parceiros

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Linha do tempo (perspectiva alemã) 2008

Edital publicado na Alemanha

2009

03: Pré- proposta; aceita depois de alguns meses 09: Pequeno grupo viaja à região de estudo 10: Proposta detalhada submetida

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Entrega de informação adicional, negociações 11: Viagem para preparações do provável início Natal: Projeto confirmado

Início oficial do projeto: 01/01 03: Reunião e viagem de abertura com o grande grupo Relatório do 1° marco significativo

Relatório do 2° marco significativo,

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Trabalhos concluídos até agora

Graduaç Mestrad Doutora ão (BSc) o (MSc) do (PhD) Brasil Aleman ha

4

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6

Doutora do em andame nto 8

10

14

1

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Duração do projeto: 01/2012/ 12/2016

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B) Objetivos e resultados / recomendações selecionados “Consequências ambientais e sociais de grandes projetos de barragens” (BHSF, Semiárido) 8

O nexo benéfico e complexo •Questão de pesquisa

Como promover o uso sustentável da terra e da água na região do rio São Francisco?

•Direcionadores de mudanças

Uso de água | mudanças climáticas | práticas agrícolas e da aquicultura

•Indicadores

Disponibilidade de água | balanço de nutrientes | estoques de carbono | matriz de energia renovável | padrões de biodiversidade | eficiência | perspectivas das partes 9 interessadas | configuração

A estrutura do grupo 4 3 2 1 10

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Manejo adequado de reservatórios - controlar os processos de eutrofização (1/2)

1. Novos reservatórios: limpar a área antes de inundar.

A qualidade da água está sendo impactada por degradação de biomassa submersa (~ 2 décadas).

2.

Reservatório de Itaparica (desde 1988) § Maior influxo antrópico de nutrientes (Itaparica): aquicultura >> drenos > esgoto § Proposta a retirada de nutrientes: remover Egeria densa e sedimentos, reuso na

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Manejo adequado de reservatórios - controlar os processos de eutrofização (2/2) 3.

Uma aquicultura responsável: ♦ respeite as capacidades de carga (P!) na emissão de licenças, ♦ use só áreas com profundidade > 1,5m e com correnteza, ♦ aplique ração em pequenas porções.

Conscientização, acompanhamento, suporte e fiscalização são essenciais na adaptação de 4. Manejar a vazão o mais natural atividades possível, para: produtivas

♦ reduzir a liberação de nutrientes com A restauração da dessecação de bordas e ♦ reduzir o desenvolvimento de massa de E. vegetação pode ser densa com o aumento do nível de água. realizada por ♦ Aumentar a vegetação nas bordas para projetos hidro reduzir a erosão e, na área em geral, ambientais para melhorar a infiltração da chuva.

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2

Biodiversidade x agropecuária x governança

• Caatinga: 45 parcelas • Áreas agrícolas: 42 – Vegetação, espécies de plantas – Biomassa – Regeneração (árvores) – Solo (nutrientes, C) – Anfíbios, répteis

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Recomendações: Agricultura irrigada ⑴ Uso de herbicidas não é necessário ⑵ Manter as herbáceas e a estrutura da vegetação nas bordas do campo ⑶ Usar esterco de cabra e evitar pesticidas ⑷ No bananal: fertilização extra com potássio e fósforo ⑸ Instalar micro aspersores em coqueiros ⑹ Melhoramento genético em variedades de coqueiro (o mais

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Recomendações: Manejo alimentar ⑴ Ajustar a carga animal (< 1 cabra / ha) ⑵ Usar raças de animais adaptadas ao sistema local ⑶ Produzir e conservar forragem ⑷ Rotação do rebanho (dividir uma grande área em piquetes menores)

Açud e

⑸ Corte adaptado de plantas forrageiras (só manchas isoladas de macambira, <30m2) ⑹ Cercar um terço à metade do

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Recomendações: Áreas protegidas Área preservada prioritária Corredo r

Área protegid a

Caatinga degradada Reservatório

⑴ Estabelecer novas áreas protegidas (e zoneadas) num sistema conectado ⑵ Monitorar a biodiversidade ⑶ Estabelecer e manter um banco de dados accessível ao público ⑷ Fortalecer a educação ambiental ⑸ Contratar pessoas locais para o patrulhamento e monitoramento 16 ⑹ Cooperar com ONGs nacionais e internacionais

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Modelagem regional com dados secundários: uso da terra, vazão e qualidade de água

População Mercado global Clima

MAgPIE

SWIM MaxEnt Conservação prioritária de espécies

Hidrologia na bacia do SF e em trechos

2D/3D Direção e velocidade do transporte na água do reservatório

Hidroeco n Alocação econômica da água no Submédio

Uso da terra na bacia do SF

Moneris Quantificar emissões de nutrientes na água da bacia 17

Recomendações da modelagem do clima e da vazão (1/2) Plano para enfrentar secas

1. Mudanças climáticas: mesmo em cenários climáticos mais úmidos ocorrerão longos períodos de seca 2. Mudanças no uso do solo: se expandir ainda mais a irrigação, vai faltar água e a produção cairá 3. Uso da água: precisa- se um cadastro completo (inclusive usos não significativos e não registrados) como base de planejamento

Recomendações da modelagem da vazão e qualidade de água (2/2) 5. Reservatórios: é possível adotar um manejo de vazão mais ecológica, porém, diminuirá a geração de energia hidrelétrica 6. Geração de eletricidade: a geração de energia eólica - culminando na estação seca - pode alcançar um regime de vazão mais ecológica no Submédio e Baixo do rio SF 7. Qualidade da água: melhore as estações de tratamento; sempre incorpore fertilizantes no solo (evitar erosão) 8. Reservatório de Itaparica: não retire água em baías pouco movimentadas e

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Entraves e ações necessárias na escala da bacia ⑴ Esclarecer as competências estaduais e federais e como as entidades podem cooperar melhor.

Uniã o comit ê de BH

⑵ Introduzir um comitê participativo Estad desafia a cultura geral de governo e governança: diversas adequações os necessárias.

Municíp ios

⑶ Transferir poder das instituições estabelecidas para a nova instituição participativa. ⑷ Uma bacia hidrográfica muito diversificada tem que ter ainda mais esforços para construir identidade e confiança. ⑸ Apreciar o engajamento dos que já

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Entraves e ações necessárias na escala do reservatório ⑴ O uso dos recursos naturais acontece na escala do município, que precisa se fortalecer, inclusive no planejamento regional. Incluir engajamento civil. ⑵ Planejamento multidimensional e estratégico – estimular e valorizar a cooperação entre setores. ⑶ A aplicação de regras necessita fomento. ⑷ Facilitar a articulação entre entidades que trabalham com temáticas parecidas. ⑸ Clarificar como e quando resolver as pendências do reassentamento.

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C)

A prรกtica cooperativa entre cientistas e com outros atores

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Desafios de cooperação: linguagem 1. Língua em si: Português, Alemão, Inglês 2. Disparidades culturais (comportamento, segurança, hierarquias): Brasil, Alemanha 3. Termos técnicos das disciplinas 4. Currículos de faculdade distintos 5. Diferenças entre mulheres e homens 6. Divergências entre o rural e o urbano 7. Características e preferências pessoais

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Critérios para formar uma equipe • Complementariedade de disciplinas • Interesses temáticos comuns • Disponibilidade temporal • Vontade de trabalhar em equipe mista • Conhecimento de língua

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Direitos e regras de consórcio • Estabelecer e assinar um contrato de cooperação • Aproveitar ativamente a troca de experiência • Passar informações para novos membros • Praticar a meta comunicação • Decidir sanções no caso de alguém não cumprir regras (?)

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http://www.innovate.tu/ berlin.de/ https://www.facebook.com/innovate2012

Oficinas, diretrizes, educação ambiental, ...

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D)

Trabalhos apresentados no I SBHSF

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Apresentações orais 07/06, 14h15m, Sala Nego D'água

Estimativa do tempo de residência da água na baía de Icó-Mandantes utilizando sistema de modelagem telemac-2D

Elena Matta et al

Análise do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) na bacia do rio Pajeú, PE

07/06, Ana Lígia Chaves Silva et 08h45m, Surubim al Beij.

Apoio a Decisão na gestão de recursos hídricos do Submédio do São Francisco usando modelagem hidro-econômica integrada

Gerald Silva da 07/06, 14h00m, Souza Sala Mãe D‘àgua

O impacto de mudanças socioeconômicas Márcia M. G. e climáticas nas curvas de demanda Alcoforado de dos principais usuários da irrigação Moraes et al no Submédio do São Francisco Geração integrada de eletricidade

Hagen Koch

07/06, 14h15m, Sala Mãe D‘àgua 28

07/06, 08h30m,

Apresentações em painel Geovisualização de subprojetos do Innovate no entorno do reservatório de Itaparica

Lena Happ et al

Planejamento e adaptação aos efeitos das mudanças climáticas na região semiárida do Nordeste do Brasil

Janaina M. Oliveira de Assis et al

Dimensões da boa governança dos recursos naturais para a implementação de boas práticas na gestão sustentável da bacia hidrográfica do rio São Francisco

Verena Rodorff et al

O período de defeso na bacia do rio São Francisco

Gérsica Moraes N. da Silva et al

Avaliação preliminar dos impactos de efluente de piscicultura na qualidade da água em região do Submédio do rio São Francisco

Érika Alves Tavares Marques et al

Avaliação da concentração de metais na água nos eixos de captação do projeto de integração do rio São Francisco com bacias hidrográficas do Nordeste setentrional Caracterização do banco de sementes do solo

Karina Rossiter et al 29

Lígia Gomes

Obrigada

http://www.innovate.tu- berlin.de/ https://www.facebook.com/innovate2012 m.siegmund- schultze@tu- berlin.de 30

Variações diárias do nível da água

m3/s

Fonte: dados históricos ONS 31