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COMPOSIÇÃO DA FLORA FITOPLANCTÔNICA DO COMPLEXO PAULO AFONSO, SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO, BRASIL Aline Teixeira de Andrade; Maristela Casé Costa Cunha*; Luana Santos Almeida; Maria Eduarda Souza Gomes; Denise Vieira Lopes; Elis Brisa dos Santos; Brennda Thais Alves de Souza; Monique Varjão de Carvalho

FITOPLÂNCTON Organismos fotossintetizantes ou não, encontrados em ambientes marinhos, de á gua doce, salobra, solos, entre outros

(HOEK, MANN e JANHS, 1995).

IMPORTÂNCIA • Ambiental

(ESTEVES, 2011; ARAÚJO et al., 2000; MORAIS

et al., 2010);

• Fitopl â ncton reservatórios.

de

á gua

doce

–

• Regi ã o semi á rida no Nordeste brasileiro (MOURA et al., 2007; MORAIS et al., 2009); Rio São Francisc o

Complexo Paulo Afonso

Qualidad e da água

OBJETIVOS Geral •Estudar a flora fitoplanct ô nica dos reservatórios que compõem o Complexo Paulo Afonso, semiárido brasileiro.

Específicos •Inventariar a flora fitoplanctônica.

•Verificar a exist ê ncia de varia ç ão espacial e temporal.

ESTUDOS NO BRASIL • Brasil

(DIAS, 2009).

– Sul e Sudeste – Nordeste

• Predominam Chlorophyta, Cyanophyta e Bacillariophyta (LIRA et al., 2007; MOURA et al., 2007; SEVERIANO et al., 2012).

• Toxicidade de cianobactérias

(BITTENCOURTOLIVEIRA, 2001; LIMA et al., 2012; LIMA et al., 2013).

SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO – Reservat ó rio Itaparica FUENTES et al., 2009)

(TEIXEIRA

et

al., 1993;

- Anabaena e Microcystis

– Reservat ó rio Moxot ó

(FUENTES e MOURA, 2010;

MASCARENHAS et al., 2013);

– Complexo Paulo Afonso

(OLIVEIRA et al., 2011);

– Reservat ó rios Itaparica e Xing ó TAVARES et al., 2015)

(ARAG ÃO-

MATERIAL E MÉTODOS Complexo Paulo Afonso

MATERIAL E MÉTODOS

MATERIAL E MÉTODOS COLETAS - rede de amostragem de plâncton, com 20 μm de malha Recipientes de 200 ml – LUGOL Laborat ó rio de Biologia Vegetal e N ú cleo de Pesquisa em Ecossistemas Aqu áticos (NUPEA) – UNEB Campus VIII.

MATERIAL E MÉTODOS • ANÁLISE DE AMOSTRAS

• Anagnostidis e Komárek (1988) • Kom á rek e Anagnostidis (1989, 1998) • Medlin e Kaczmarska (2004) • Komárek e Foot (1983) • Popovský e Pfiester (1990)

MATERIAL E MÉTODOS • TRATAMENTO DOS RESULTADOS – Riqueza – Frequência de ocorrência (%) – Densidade (células/mL) – Abundância relativa (%)

RESULTADOS A comunidade fitoplanctônica - 101 táxons .

RESULTADOS Variação temporal

RESULTADOS Variação espacial

Reservatório Moxotó – maior número de táxons.

RESULTADOS FREQUÊNCIA DE OCORRÊNCIA • Esporádicas (82%); • Pouco frequente (14%); • Frequente (4%).

Frequentes: Chroococcus dispersus, Cylindrospermopsis raciborskii (Cyanophyta), Aulacoseira granulata (Bacillariophyta) e Ceratium furcoides (Dinophyta).

• Arag ã o – Tavares et al. (2015), Chroococcus (espor ádico), Cylindrospermopsis raciborskii e Aulacoseira granulata (muito frequente).

• Amorim et al. (2015), Chroococcus dispersus (pouco frequente), C. raciborskii, A. granulata e C. furcoides, foram ausentes.

• Chellappa et al., (2008), A. granulata (frequente).

RESULTADOS • Cyanophyta

-

Cylindrospermopsis raciborskii

(DANTAS et al., 2009; CORDEIRO-ARAÚJO et al., 2010; MASCARENHAS et al., 2013; FONSECA E VIEIRA, 2015).

RESULTADOS • Ceratium – poucos trabalhos.

• Oliveira et al., (2011) - Complexo Paulo Afonso

RESULTADOS Densidade total 24.178.953 cĂŠlula/mL

RESULTADOS • Condi ç õ es ambientais que proporcionam desenvolvimento de cianobact érias (BITTENCOURT-OLIVEIRA et al.; 2001; DIAS et al., 2009):

− Temperaturas m é dias di á rias acima de 25°C; − N:P (nitrogênio:fósforo) entre 20:1 e 10:1; − pH acima de 7,5.

RESULTADOS • Redução da comunidade fitoplanctônica: Seca, capacidade h í drica e vaz õ es, (ESTEVES, 2011).

Causam

altera

comprometendo

ç

õ a

es

no ambiente,

disponibilidade de

nutrientes e a radiação subaquática.

• ANA (2016) Outubro/2014 - 20,21% Outubro/2015 - 12,39%

RESULTADOS Cianobactérias: Vacúolos gasoso e flutuação.

RESULTADOS ABUNDÂNCIA RELATIVA • Maioria raras; • Apenas Aulacoseira abundante

granulata

foi considerada

• Fuentes e Moura (2010) = reservatório de Moxotó

RESULTADOS POUCO ABUNDANTES

CONCLUSÕES • Flora semelhante a outros ambientes, com elevada riqueza de clorof í ceas e densidade mais representativa de cianobactérias.

• Variação temporal e espacial de riqueza e densidade, tendo o reservat ó rio Moxot ó concentra ç õ es mais elevadas, sobretudo de cianobact érias (Aphanocapsa delicatissima e Microcystis wesenbergii).

• A diminui ç ã o da densidade pode estar relacionada as alterações nas vazões.