09h30 marlene pdfx

I SIMPÓSIO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO Integrando conhecimentos científicos em defesa do Velho Chico.

MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS COMO MONITORES DE AVALIAÇÃO DE EFEITOS DA CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO DE BARRAGENS NO BAIXO RIO SÃO FRANCISCO: Análise Preliminar André Ramos Costa¹ - IBUFBA: andreramosc@msn.com AUTORES: Marlene Campos Peso- Aguiar² – IBUFBA: marlene.peso@gmail.com Yvonilde Dantas Pinto Medeiros³ – EPUFBA: yvonilde.medeiros@gmail.com Salvador 2016

Introdução ESTUDO DE CASO Definição do fluxo de vazões necessárias à proteção do ecossistema aquático do baixo trecho rio São Francisco, em contribuição ao aprimoramento do hidrograma ambiental proposto por Medeiros et al. (2010)

2

Objetivo Realizar o diagnóstico da composição qualiquantitativa temporal das comunidades zoobentônicas do rio, sob o atual regime hidrológico à jusante do sistema de reservatórios, visando subsidiar o monitoramento da gestão e adequações necessárias ao hidrograma a ser implantado

Objetivo deste estudo Contribuir para a identificação das principais efeitos das características do Hidrograma Ambiental (magnitude, duração, frequência e período de ocorrência), a jusante do sistema de reservatórios, através da análise do componente biótico representado pelas comunidades zoobentônicas, no que se refere ao desempenho de suas funções ecológicas no ecossistema aquático

Local de Estudo: baixo curso do rio São Francisco (32.013 km2 ) Amostragem : 02/2014

divisa natural entre AL e SE.

09°45’33.7’’S / 037°24’43.5’’W 09°46’01.3’’S/ 037°24’56.8’’W P1 Niterói/SE

09°45’33.7’’S / 037°24’43.5’’W 09°58’56.7’’S / 037°00’49.5’’W Gararu/SEP2 10°16’04’’S / 036°42’09.3’’W Xinaré (Igreja Nova/AL) 10°16’41.0’’S / 036°42’20.5’’W Pindoba/SEP3

10°24’10.7’’S / 036°33’12.4’’W Penedo/AL

10°24’40.7’’S / 036°33’59.8’’WP4

Metodologia Amostragem da comunidade de macroinvertebrados bentônicos batimento da vegetação ribeirinha e sob bancos de macrófitas aquáticas em períodos sazonais distintos (seco e chuvoso) rede tipo ISO (Kick net) / 500μm

Amostragem da comunidade de macroinvertebrados bentônicos Batimentos ascendentes da vegetação ribeirinha e sob bancos de macrófitas aquáticas, desde o substrato à superfície da água

rede tipo ISO (Kick net) / 500μm

Amostrage m qualitativa Rio SĂŁo Francisco

Análise de dados

/ / / / /

Estimativa de parâmetros ecológicos de comunidades bentônicas : Abundância, Riqueza de táxons Frequências de ocorrência Similaridade faunística: Índice de Bray/ Curtis SIMPER: Contribuição percentual de espécies entre os pontos de coleta

apud: modelos matemáticos disponíveis / PRIMER 1.0.2

PERMANOVA+for

Resultados Abundância de indivíduos amostrados nas estações do Baixo São Francisco (02/2014) P1 MD GRUPOS TAXONÔMICOS

P2 MD

P. NITERÓI AÇÚCAR (SE) (AL) 225 21

ANNELIDA MOLLUSCA ARTHROPODA

P1 ME

P3 MD

TRAIPU GARARU (AL) (SE)

0 697

P2 ME

0 135

XINARÉ (AL)

0 1

1 17

P3 ME

P4 ME I.LHA PINDÓB DAS Ab% PENEDO A Total (AL)

FLORES (SE) (SE) 0 0 0 226 8,98 134 34 60 1.099 43,65

P4 MD

14,7 3 31,2 2 1,43

Hexapoda

138

97

70

22

19

13

11

1

371

Crustacea Chelicerata

42 13

0 0

73 3

93 14

341 0

23 2

91 0

123 4

786 36

193

97

146

129

360

38

102

128

1.193 47,38

Total ARTHROPODA

Total geral

439

794

281

130

378

172

136

188

2.518 100

Riqueza e Abundância de indivíduos amostrados nas estações do Baixo São Francisco (02/2014)

Composição e Riqueza taxonômica de grupos representados nas amostras das comunidades zoo bentônicas no trecho do Baixo Rio São Francisco P1 P2 P3 P4 TÁXONS Filo ANNELIDA Classe Oligochaeta Subtotal de UT’s = 1 FiloMOLLUSCA Classe Bivalvia Classe Gastropoda Subtotal de UT’s = 6 Filo ARTHROPODA Subfilo HEXAPODA Classe Entognatha Classe Insecta Subtotal de UT’s :16 Subfilo CRUSTACEA Classe Malacostraca Subtotalde UT’s :5 SubfiloCHELICERATA Classe Arachnida Subtotalde UT’s =1 RIQUEZA TOTAL de UT’s=29

P. Pindób I.dasFlo FR% Niterói Traipu Gararu Xinaré Penedo Açúcar a res MD ME MD ME MD ME MD ME

1 1 2 2 1 4 5

2

0

0

0

1 1

0

0

0

25

1 4 5

1 2 3

1 1

100

4

7

1

100

4

87, 5

3 3

4 4

1 1

1 3 4

5

1 10 11

4

5

0

1

4

2

1

1

2

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

62, 5

11

8

20

8

12

12

12

7

100

Dendrograma da similaridade qualitativa zoobent ô nica entre as estações de amostragem

Distanciamento ecol ó gico da similaridade (nMDS) (stress=0,03) entre os grupamentos de estações comparadas

CONCLUSÕES • As comunidade do macrozoobentos amostrado, no trecho do Baixo Rio S ão Francisco, destacaram a representatividade qualitativa dos filos Arthropoda e Mollusca, que integra a biodiversidade l í mnica ribeirinha de ambientes similares • As comunidades pontuais revelaram n í veis de similaridade faun í stica relativamente elevados, em consequ ê ncia da baixa heterogeneidade qualitativa identificada entre os grupos de invertebrados aquáticos investigados

REFERÊNCIA MEDEIROS, Y.D.P.; PINTO, I.M.; STIFELMAN, G.M.; FARIA, A.S.F; PELLI, J.C.S.; RODRIGUES, R.F.; SILVA, E.R.; COSTA, T.; BOCCACIO, M.X.; SILVA, E.B.G. Projeto 3.1 Participação Social no Processo de Alocação de Água, no Baixo Curso do Rio São Francisco. In: Estudo do regime de vazão ecológica para o Baixo curso do rio São Francisco: Uma abordagem multicriterial. Universidade Federal da Bahia, 2010. (Relatório Técnico – CNPQ/CT-HIDRO)