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Eduarda Bittencourt
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Ouvindo Caymmi
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Eduarda Bittencourt
Constantemente converso comigo, me pergunto o que vejo e penso do mundo, o que me é presente só engloba o todo; em mim, assim, bem intrínseco, não há pergunta que responda o agora.
Quero deixar de pensar e só fluir feito as águas fluviais que carregam os peixes fluviais e que tem seu próprio curso já pré destinado pelo compasso da natureza-vida. Quero ser natureza-vida em toda outra natureza-vida que meus dedos tocarem.
Quero que em mim só toquem dedos que tenham olhos e alma e uma infinita bagagem de sentimento prestes a ser compartilhada. Pois pra mim, agora, só basta a partilha da vida fluvial. 87