Juventude, Artes e Ideias | Olhão | Ano IV | #45 | AGO’16

JUVENTUDE, ARTES E IDEIAS | OLHÃO | ANO IV | # 45| AGO‘16

JUVENTUDE, ARTES E IDEIAS DIA 01 COM O JORNAL

O OLHANENSE | DISTRIBUIDO GRATUITAMENTE POR TODO O CONCELHO | DISPONÍVEL ONLINE EM http://issuu.com/casadajuventudedeolhao/docs casajuventude@cm-olhao.pt

THE BLACK TEDDYS MÚSICA

| OLHÃO

P.09

JUVENTUDE, ARTES E IDEIAS | OLHÃO | ANO IV | # 45 | AGO‘16

PATRIMÓNIO 02

O MUSEU DE OLHÃO CADA SALA UMA HISTÓRIA

Criado a 16 de junho de 2001, o Museu Municipal de

Subindo a escadaria, deparamo-nos à direita com a

Junto à Sala dos Despachos encontramos alguns

Olhão – Edifício do Compromisso Marítimo, ou

Sala de Exposições Temporárias, atualmente com a

saberes e tradições de Olhão. Os Sapatos de Oure-

MMO, preserva no seu interior alguns fragmentos

exposição Olhão, Terra Cubista, com grande signifi-

lo e o inevitável e intrigante Bioco têm aqui lugar de

que compõe a história do Concelho de Olhão.

cado para os olhanenses mas também para o públi-

destaque. Podemos assistir também a um pequeno

Atualmente existem cinco espaços expositivos onde

co que visita o nosso concelho, que curioso se delei-

vídeo, que relembra o trabalho único da D. Ezequie-

é possível ver algumas das suas coleções.

ta nas magníficas fotografias de Artur Pastor e nos

la, que aliás consta já num estudo do Museu, enqua-

traços de Roberto Nobre – numa mostra que preten-

drado no Levantamento do Património Imaterial do

de introduzir o tema do cubismo arquitetónico em

Concelho de Olhão e que em breve trará os seus

Olhão.

frutos.

Pormenor arquitetónico do Museu Municipal de Olhão

Iniciamos a visita a este espaço na Sala das Arcadas. Junto ao Acolhimento temos um pequeno espa-

Saberes e Tradições de Olhão, junto à Sala dos Despachos Sala de exposições temporárias | Exposição Olhão Terra Cubista

ço reservado à comunidade. Também aqui o MMO abriu as portas para deixar entrar a comunidade Olhanense que, em grupo, vai mostrando que a arte

Na Sala Ilustre do Edifício, ou Sala dos Despachos,

e o engenho não têm idade.

somos levados a percorrer a história deste Imóvel, existente desde o séc. XVIII, com algumas das peças ainda presentes, numa narrativa de muitos séculos de existência ao serviço dos mareantes.

O MMO está presente também no exterior, mais propriamente no Largo da Restauração, onde encontramos um apontamento expositivo de caris temporário de fácil acesso e que vem trazer à luz outro tipo de acervos que normalmente não estão patentes no seu interior. Referimo-nos ao riquíssimo acervo fotográfico.

Sala das Arcadas: Espaço reservado à comunidade

É na sala da antiga Pharmacia do Compromisso que vamos encontrar as peças mais antigas do acervo do Museu, que fazem parte de uma exposição de

O Largo da Restauração funciona como galeria exterior

carácter permanente referente ao período da presença romana no concelho.

Mas nem só de peças se faz este Museu, nele cabem também livros, revistas, catálogos e monografias sobre os mais diversos temas. Para a sua consulta existe o Núcleo Bibliográfico do museu que é uma excelente alternativa para quem pretende aprofundar os seus conhecimentos.

Museu Municipal de Olhão Praça da Restauração, Edifício do Compromisso Marítimo de Olhão 8700-Olhão | Telf.: (+351) 289 700 103 | museu@cm-olhao.pt http://www.cm-olhao.pt/en/museu-municipal Sala da antiga Pharmácia do Compromisso

Sala dos Despachos

https://www.facebook.com/MMOlhao

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PATRIMÓNIO 03

NAQUELE TEMPO...

Monte Gordo). Uma vez chegados à praia podia-se alugar uma sombrinha, um toldo ou, simplesmente, estender a toalha no areal. No meu caso (e de outras pessoas), os paus e o pano eram nossos, pelo que saia mais barato. No final da época balnear o pano vinha para casa, para ser lavado, enquanto que os paus maiores ficavam a cargo do

Joaquim Parra Professor de História

banheiro até à próxima época). Cada toldo tinha direito a umas cadeiras de tabúa, que nós miúdos monopolizáva-

BORA Ó BANHO? Estamos no Verão. Férias, praia… e por isso decidi partilhar as minhas memórias de outras épocas balneares. É certo que são as minhas memórias, os meus objetos, a minha praia (Monte Gordo), mas para as crianças dos anos 60 e 70, não serão muito diferentes.

Naquele tempo a praia era o remédio santo para uma série de maleitas e o Sol, quanto mais, melhor. Curava-se a anemia, os adenoides, o raquitismo, a sinusite, a escrofulose, a depressão, problemas de ossos e toda uma vasta panóplia de doenças. Cancros de pele? Melanomas? Havia escaldões, isso sim. Até porque a moda (principalmente a feminina) exigia um bom bronzeado e, para tal, havia um remédio santo: Bronzaline, uma pomada entre o castanho e o laranja, que “bronzeava” tudo em que tocasse e com um cheiro inconfundível. Lembro-me da minha mãe me contar que levou algum tempo a juntar o dinheiro necessário para a comprar. Claro que havia soluções mais baratas, como por exemplo juntar ao óleo de coco, tintura de iodo. Para nós, miúdos, isso pouco importava, mas dificilmente escapávamos ao “banho” de Nívea, o creme da latinha azul (que nasceu na Alemanha, em 1911, pela mão do Dr. Óscar

mos para construir casinhas, com a ajuda das toalhas, para desespero dos banheiros e da vizinhança. Quando já não tínhamos as casinhas, entretínhamo-nos a jogar ao Prego, com o Vai – Vem, a fazer corridas de caricas (que prepa-

Na praia lançavam-se papagaios ou aviões ao vento.

rávamos em casa, enchendo-as com sabão, para ficarem mais pesadas e, portanto, com maior aderência à pista), uma “futebolada” (que normalmente acabava quando, numa jogada de ataque, a bola ia disparada às costas de alguém) ou lançávamos papagaios ou aviões ao vento.

Quando vinha a autorização…Bora ó banho… E lá íamos “dar banho”. Para os nadadores, havia a Prancha, uma plataforma flutuante, colocada a uns 200 ou 300 metros da praia, com uma prancha para dar saltos para a água. Mas era preciso ter muita atenção, porque na maré vazia, era facílimo nadar até lá e regressar mas com a maré cheia era

As crianças entretinham-se com o Vai-Vem

complicado. Muitas vezes, cabia ao banheiro fazer regressar a terra os mais incautos (penso que terá sido a razão porque a Prancha acabou por desaparecer). Para os que não sabiam nadar era a hora das lições de natação dadas pelo banheiro que, recorrendo mais à força do que à pedagogia, conduziam a resultados espetaculares de aproveitamento ou sucesso educativo (como se diz hoje em dia). Do nadar “à prego” saltava-se para o nadar “à cão” e, a partir daí, cada um evoluía a seu jeito.

Troplowitz, e cujo nome deriva do adjetivo latino niveus/ nivea/niveum que significa branco como a neve. A latinha

Entre o meio-dia e a uma, fazia-se uma pausa para o almo-

azul com o logótipo NIVEA em cor branca apareceu em

ço. A marmita saía do saco, embrulhada em jornal, para

1925).

manter a comida quente.Com sorte em vez de água, podía-

Jogar ao prego era um dos divertimentos na praia.

mos, uma vez por outra, beber um refrigerante (ÁUA, BelChegado à praia, procedia-se ao ritual do “besuntamento”:

fruto, Fruto Real, Canadá Dry, Sumol…)

braços, pernas, barriga, peito, costas e cara, nada escapa-

Depois do almoço era a hora da sesta. O que significava

vam ao creme branco. Claro que aqueles fantasmas assim

dormir na praia (pouco provável) ou regressar a casa (o

que caíam na areia se transformavam em assustadores

mais provável). E terminava o dia de praia.

croquetes andantes. Mas valia a pena, afinal na compra de uma lata, ganhava-se uma enorme bola azul de encher.

Por lá continuariam os vendedores de gelados a apregoar o

Mesmo assim, apanhavam-se belos escaldões e, nesse

“Rajá fresquinho, melhor não há” ou “Olá, é fruta ou choco-

caso, também havia a solução: Caladryl, um líquido cor-de-

late”, (que vieram substituir o Sr. Firmo que vendia uns bar-

rosa, que nos transformava em irmãos da famosa Pantera

quilhos com gelado e as famosas “molas” também de gela-

homónima.

do a $50 e 1$00), os ardinas a gritar “Diário Popular, Diário

Ambiente de praia nos anos 70

de Notícias, A Capital, Diário de Lisboa, A Bola”, o Sr. Veia A maioria das pessoas deslocava-se para a praia (Monte

com os seus barquilhos, transportados num bidão de lata, e

Gordo) nas camionetas vermelhas e cinzentas da olhanen-

que exigiam técnica para se comerem, sob pena de se

se Empresa Rodoviária do Algarve, ou então, de charrete

desfazerem na mão, o Mexicano das bolas de Berlim, que

(as mesmas que agora, devidamente adulteradas para

de mexicano só tinha o chapéu, os “doces regionais, espe-

terem um aspeto mais modernaço, passeiam os turistas por

cialidades do Algarve”…

A maioria das pessoas deslocava-se para a praia nas camionetas ou de charrete.

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LETRAS 04

UM BOLLYCAO NÃO É UMA SARDINHA

Mas enfim...

Expliquei que não gosto de escrever. E que isto era certamente um pesadelo que um dia pudesse ter um

AUTOR DO MÊS BIBLIOTECA MUNICIPAL DE OLHÃO

término. Acordando numa casa na Reboleira às duas da tarde para fazer uma omelete.

Convenhamos que não é normal não ter um compuJoão Pedro Baptista Músico

tador, viver alheado das notícias e escrever num Wiko enquanto deambulo por cantos estranhos de Olhão.

UM BOLLYCAO NÃO É UMA SARDINHA V9

Se escrevesse por gosto e gostasse de dar conse-

No outro dia perguntaram-me por que é que escrevo

lhos aos outros, fazia um blog com fotos do Dalai

estas "crónicas" e porque é que me tinham feito o

Lama e era levado mais a sério. As tretas da auto

convite, entre outras perguntas de relevância.

ajuda funcionam como os esquemas de pirâmide.

Visto não ser escritor, ou cronista ou o que o valha

Mas ninguém ganha dinheiro…

não tive de me defender com grandes artifícios ou

Mas por outro lado, não partilhar de forma solta e

retóricas.

desregrada a quantidade de merda a que somos

Não deixei de achar as perguntas engraçadas e res-

sujeitos o dia todo, e todos os dias, seria como chei-

pondi conforme a minha disposição me permitiu.

rar a própria flatulência...

Disse o que o Mário de Sá Carneiro disse. "Eu não

Partilha é tudo! Mas sem selecção, sem filtro sem

sou eu, nem sou o outro."

contar o conto e acrescentar um ponto.

E pensei, que seria muito mau da minha parte estar

Ao fim desta explicação achei que o interlocutor es-

agora a plagiar o Mário quando achava que conse-

tava baralhado.

guia explicar precisamente porque é que o fazia.

Pode ser que com mais calma e mais tarde ele leia o

Às outras perguntas não respondi por falta de paci-

J e entenda.

ência do ouvinte e porque não sei sinceramente o

No momento foi mais difícil explicar, mas acho que a

que passou na cabeça do editor do J para me convi-

maior

dar. Cheguei a achar que fossem ácidos fortes ou

Afinal, o meu "mais velho" tem o direito à inquisição

DON DELILLO

mesmo uma alforreca que o tivesse picado.

indiscriminada. Outros não.

Donald Richard DeLillo nasceu em 1936, em

parte

o

miúdo

de

7

anos

percebeu.

Nova Iorque. É autor de vários romances e peças teatrais. Foi galardoado com o Natio-

03:00 DA MANHÃ

tinha fim.

Já tive coragem de me lançar de braços abertos na profundeza de um abismo. Já nadei com criaturas assustadoras num mar bastante escuro e não tive medo. Já me ouvi a discutir comigo própria imensas vezes, e às vezes, sou tão teimosa que nem aos

Petra Martins Blogger

meus próprios caprichos Eu ofereço o direito de ceder a alguma coisa.

Já andei descalça por uma cidade que nunca vi, e já

SUBCONSCIÊNCIA

falei línguas que nunca entendi. Comi coisas que

"Os sonhos neuróticos de alguém".

nunca gostei, e fui algo que nunca pensei.

Há mais em mim do que em qualquer lugar.

Fiz tudo o que podia, enquanto sonhava.

Em mim tenho, viagens que nunca fiz, lugares onde

Enquanto dormia, tive coragem de fazer coisas que

nunca estive.

nunca faria acordada. E tive possibilidade de ver

Já disse coisas que nunca disse, já fiz coisas que

coisas que provavelmente nunca vou ver para além

nunca fiz. Confuso, não? Já fiz planos que nunca

do meu subconsciente. Isto não foi diretamente

cumpri e já fiz promessas onde cruzei os dedos. Já

acessível a mim, de certa forma, mas foi quase que

dancei num baile de máscaras com mil máscaras

alcançável.

iguais à minha. Já voei e toquei nas nuvens. Já nadei milhas sem me cansar. Já pulei janelas para dar

Sei de fontes confiáveis que sonhar não é mau.

um beijinho a alguém enquanto dormia.

É só preciso ter os pés na terra.

Faulkner Award.

Submundo, um dos seus livros, foi finalista dos prémios Pulitzer e do National Book Award.

Em 2000 recebeu a Medalha Howells da American Academy of Arts and Letters pela mais eminente obra de ficção dos últimos cinco anos.

Em 2006, foi considerado um dos três melhores romancistas dos últimos vinte e cinco anos pela New York Times Book Review.

Em 2015, Don DeLillo foi distinguido pelo seu excecional contributo para as Letras Americanas pela National Book Awards.

Da sua vasta obra destacam-se Os Nomes, O Corpo Enquanto Arte, Valparaíso, Mão II, Cão em Fuga, Americana e Great Jones Street.

Pode consultar toda a bibliografia do autor existente na Biblioteca através do catálogo

Conheci caminhos estranhamente familiares às minhas sensações. Corri num corredor escuro que não

nal Book Award, o Jerusalém Prize, e o PEN/

"Podes voar se quiseres"

online: www.cm-olhao.pt/pt/catalogo-online

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LETRAS 05

NOVIDADES BIBLIOGRÁFICAS BIBLIOTECA MUNICIPAL DE OLHÃO

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EVENTOS 06

ULTRAPASSAMOS OS 6000 FÃS! EM DESTAQUE, AS PUBLICAÇÕES MAIS VISTAS DO J

O J - Juventude, Artes e Ideias que, para além do formato em papel, apresenta-se online no ISSUU e no Facebook (com mais de 6000 fãs e 14 000 membros no grupo) pretende ser veículo de informação sobre o concelho de Olhão, de referência.

Em cada edição, dedicamos este espaço para destacar as publicações da página e as partilhas no grupo, com mais alcance, visualizações e interação com os nossos leitores. Ajudem-nos a divulgar o que de melhor se faz na nossa terra, partilhando connosco as vossas publicações no grupo de facebook ou enviando-nos noticias ou outras informações.

73 290 VISUALIZAÇÕES EM JULHO

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EVENTOS 07

II FESTIVAL PIRATA DE OLHÃO 2 A 5 DE AGOSTO | ZONA RIBEIRINHA

Os piratas voltam a invadir Olhão!

edição, a organização volta a apostar numa recria-

Já imaginou um barco pirata atracar frente aos Mer-

ção histórica diferenciada, com muita animação,

cados Municipais?

fogo, lutas, dramatizações, música e danças de épo-

E se, de repente, ao chegar a esse porto, se visse

ca. As atuações começam às 18h e terminam com

envolvido no quotidiano pirata, rodeado de persona-

um espetáculo final frente ao Caíque. O mercado

gens de época?

pirata está aberto todo o dia. A entrada é livre.

Durante 4 dias, a Zona Ribeirinha será palco do II

O II Festival Pirata de Olhão é uma iniciativa da Câ-

Festival Pirata de Olhão, recriando o ambiente e as

mara Municipal de Olhão, organizada em parceria

atividades da época setecentista. Nesta segunda

com a Companhia de Teatro Viv’arte.

II NOITES DE LEVANTE 23 A 26 DE AGOSTO | ZONA RIBEIRINHA

Durante 4 dias prepare-se para ser surpreendido

23

com momentos de grande animação que começam

TER

As Noites de Levante estão de volta à Zona Ribeirinha de Olhão.

24 QUA

pelas 21h30, em arruadas de música e artes de rua e terminam com concertos improváveis junto aos Mercados.

Satori

No dia 23, a Avenida 5 de Outubro será invadida pelos Satori. Malabaristas, equilibristas, manipulado-

Mesa Pra 2

res de fogo e músicos saem em arruada, percorrendo todo o espaço que circunda os mercados. No palco JP Simões promete um espetáculo memorável.

J P Simões

No dia 24, a Original Bandalheira abre as hostes.

Esta banda de fanfarra muito original irá percorrer

Branca Gil de Gil Vicente | Alexandre Lopes

toda a zona ribeirinha e surpreender os espectadores. No palco, os Mesa pra Dois convidam os presentes para uma noite de funk, reggae, disco e pop.

No dia 25, o teatro está de volta às Noites de Levante, com um breve excerto de Gil Vicente, o Monólogo de Branca Gil, interpretado por Alexandre Lopes

25

Original Bandalheira

26

QUI

(ator da Comuna). A noite termina com o Tributo a

SEX

Amy Winehouse.

No dia 26, a companhia Artelier traz a Olhão Fire

Tango com Marioneta | Alexandre Lopes

Sculpture Mobile. Música e Fogo percorrem a zona dos mercados. De seguida, Alexandre Lopes volta a

Tributo a Amy Winehouse

surpreender com um número de Tango com Marioneta. A noite termina com a musica funk d’ Os Compotas.

Em suma, são quatro noites repletas de motivos para sair de casa e visitar Olhão, desfrutando das Noites de Levante.

Fire Sculpture Mobile| Artelier Os Compotas

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DESPORTO 08

OLHÃO TEM NOVOS CAMPEÕES CLUBE ORIENTAL DE PECHÃO Em julho, o Clube Oriental de Pechão (COP) repre-

dia 19 Fatomata conquistou mais uma medalha de

sentou Olhão e Portugal, em diversos campeonatos,

ouro, no mesmo campeonato, ajudando a equipa

conquistando excelentes resultados.

portuguesa na estafeta tipo Medley, com 100m +

No dia 16, Rodrigo Marques conquistou a 18ª classi-

200m + 400m + 800m, onde percorreu a volta á vista

ficação na prova de 10.000m, marcha, no Campeo-

(400m).

nato da Europa de Juvenis (Sub-18) em Tbilisi, Ge-

Destacamos ainda o fato do Clube Oriental de Pe-

órgia. Foi a sua primeira participação internacional.

chão ser um dos cinco clubes na modalidade de

No dia 16, Emaly Barbosa representou-nos no Cam-

atletismo que fornece atletas à Missão Olímpica Por-

peonato Nacional de Clubes, em Setúbal, onde obte-

tuguesa nos Jogos do Rio 2016.

ve a excelente marca de 4,47m na prova de salto em Carolina Costa, que obteve o 29º no Campeonato do Mundo de Juniores

comprimento.

No dia 19, Carolina Costa, que obteve o 29º, com novo recorde pessoal de 50.25,05 nos 10.000m, marcha, no Campeonato do Mundo de Juniores (Sub -18) que decorreu em Bydgoszcz, Polónia entre 19 e 24 de julho.

De 17 a 24, decorreu a décima edição dos Jogos Desportivos da Comunidade dos Países de Língua

Rodrigo Marques conquistou a 18ª classificação na prova de 10.000m

Portuguesa (CPLP), na Ilha do Sal em Cabo Verde, a jovem atleta Fatomata Diallo conquistou a medalha de ouro na prova dos 400m com novo recorde pessoal e regional, Fatomata completou a volta à pista em 56 segundos e 90 centésimos. Foi a sua primeira conquista internacional, mas, não parou por ai, no

Emaly Barbosa representou-nos no Campeonato Nacional de Clubes

Fatomata Diallo conquistou a medalha de ouro dos Jogos Desportivos da CPLP

ESGRIMALGARVE ARRECADA 11 MEDALHAS 2ª ETAPA DAS FINAIS NACIONAIS | JARDIM PESCADOR OLHANENSE

Olhão recebeu, pelo segundo ano consecutivo a

e femininos.

última prova do calendário da 2ª Etapa das Finais

A prova contou com o apoio da Câmara Municipal de

Nacionais de Esgrima, no dia 9 de julho, no Jardim

Olhão (CMO), tendo sido organizada pela Federação

Pescador Olhanense.

Portuguesa de Esgrima, em colaboração com a Es-

A equipa olhanense Esgrimalgarve, que possui o

grimalgarve.

maior lote de praticantes na variante sabre a nível

O presidente da CMO, António Miguel Pina, aprovei-

nacional, destacou-se, mais uma vez, tendo arreca-

tou a ocasião para congratular a equipa olhanense

dado 11 medalhas: duas de ouro, duas de prata e

pelos resultados alcançados salientando que “é pre-

sete de bronze.

ciso valorizar cada vez mais a prática desportiva,

Alexandre Graça arrecadou a medalha de ouro em

seja ela em que modalidade for. A esgrima do Algar-

sabre cadetes e prata em sabre iniciados; Teresa

ve deve muito ao trabalho desenvolvido por este

Godinho conquistou o ouro em sabre infantis e o

clube olhanense.”

bronze em cadetes; Débora Jerónimo alcançou a prata em sabre cadetes e o bronze em sabre iniciados; Cristina Kaysyn, o bronze em sabre iniciados; João Farinha foi medalha de bronze em sabre cadetes; Beatriz Santos e Fernando Chumbinho conseguiram o bronze em cadetes e Afonso Soares o bronze em sabre infantis.

As Finais Nacionais de Esgrima, na variante de sabre, contaram com participantes nas categorias de benjamins, infantis, iniciados e cadetes, masculinos

A equipa olhanense Esgrimalgarve arrecadou 11 medalhas

António Miguel Pina aproveitou a ocasião para congratular a equipa olhanense pelos resultados

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TALENTO 09

MÚSICA

THE BLACK TEDDYS The Black Teddys é um banda natural de

Em novembro do mesmo ano, estrearam-se na

de, em agosto estarão presentes no Festival

Olhão, composta por André Brito (baixo), Bru-

Sociedade Recreativa Progresso Olhanense,

do Marisco, onde irão partilhar o palco com Os

no Barras (bateria), Carlos Favinha (voz e gui-

convidados pela Associação de Estudantes da

Azeitonas, oportunidade que fazem questão de

tarra) e Ricardo Martins (guitarra). Surgiu atra-

Escola Secundária Francisco Fernandes Lo-

agradecer a esta entidade municipal, que

vés de um projeto de covers composto por

pes. Logo de seguida, foram convidados pela

“além de disponibilizar o espaço de ensaio da

André, Carlos e Ricardo que ambicionavam

banda Contra Corrente, também olhanense,

banda promovem, a par com outras bandas do

criar um projeto de originais. Convidaram

para tocar no Moto Clube Estoi Ossónoba, on-

concelho, apresentações públicas com condi-

Bruno Barras para fazer parte e decidiram en-

de estrearam o seu primeiro original. A partir

ções técnicas de grande nível”.

tão criar The Black Teddys.

daí surgiram outros convites para novos con-

O processo criativo da banda é coletivo e re-

Em outubro de 2015, começaram os ensaios

certos, como as festividades da passagem de

sulta da experimentação em sala de ensaios,

na Casa da Juventude de Olhão.

ano em Olhão ou Ria Shopping.

algumas a partir de material de Ricardo Mar-

Inicialmente começaram a trabalhar com co-

Participaram no concurso Abril Bandas Mil, onde

tins. Para gáudio dos elementos do grupo, as

vers. Assumem as influências de Queens Of

independentemente do resultado, retiram a experiên-

músicas originais são as mais apreciadas pelo

The Stone Age, Arctic Monkeys, Strokes, Whi-

cia para o seu crescimento como banda.

público, fato que os motiva para concretizar o

te Stripes, Joy Division e The Doors.

Em maio, participaram no Mostra-te ao Vivo,

seu próximo objetivo – gravar um EP. Para o

Atualmente atuam com uma setlist composta

uma iniciativa do município que tem como

Festival do Marisco vão levar apenas originais.

por originais e covers dos mais variados esti-

objetivo a promoção das bandas da terra.

Apesar dos contratempos e vicissitudes nor-

los de rock alternativo, indie e rock puro, dos

Dai para o palco maior do concelho, foi um

mais de um projeto que está a começar, a ban-

anos 60, 70 e 80.

pequeno passo, a convite da Casa da Juventu-

da congratula-se pelo caminho percorrido.

JUVENTUDE, ARTES E IDEIAS | OLHÃO | ANO IV | # 45 | AGO‘16

GALERIA 10

12ª MOSTRA DE ARTE

MÃOS DO MAR DE OLHÃO

FEIRA DE ARTESANATO | MERCADOS MUNICIPAIS DE OLHÃO | JFO

EXPOSIÇÃO | MUSEU MUNICIPAL DE OLHÃO

que os artesãos locais são capazes

mente ligado às atividades marítimas,

de criar. Da pintura à escultura, pas-

fruto da ancestral relação da sua comu-

sando pelas manualidades e os

nidade com o mar e com a Ria.

têxteis, há todo um universo de obje-

À medida que se vai ouvindo o falar

tos para apreciar e comprar. Se está

próprio dos olhanenses há mãos há-

de férias na nossa cidade, porque

beis e fortes que com destreza realizam

não levar no regresso uma recorda-

um conjunto de manualidades, que vão

ção única e genuína feita pelas gen-

desde o remendar das redes ao empa-

tes da terra? Já sabe, todos os sába-

tar (expressão em Olhão usada para o

dos e domingos de agosto, entre as

ato de iscar anzois).

19h e as 24h, os Mercados de Olhão

Na aparente simplicidade do gesto ma-

vão estar de portas abertas para re-

nifesta-se a experiência acumulada de

ceber a sua visita à 12ª Mostra de

Mãos do Mar de Olhão é a mais recen-

gerações. É nas coisas que se fazem

Arte, uma iniciativa promovida pela

te exposição do Museu Municipal de

com as mãos, nas atividades do quoti-

Freguesia de Olhão.

Olhão, que foi inaugurada no Dia do

diano, que persiste o mais valioso patri-

Pescador, a 31 de Maio.

mónio imaterial da comunidade maríti-

Esta mostra reúne um conjunto de ima-

ma de Olhão.

Está quase a começar a feira de artesanato de verão nos Mercados de

Local: Mercados de Olhão

gens selecionadas da coleção de foto-

Esta exposição pode ser visitada de

Olhão. Durante todo o mês de agos-

Datas: 6 e 7; 13 e 14; 20 e 21 e 27 e

grafia do Museu e propõe uma trajetó-

terça-feira a sexta-feira das 10h00 às

to, aproveite as noites de passeio ao

28 agosto 2016

ria pela paisagem cultural marítima de

17h00 no Largo da Restauração, no

fim de semana, entre as 19h e as

Horário: sábados e domingos - 19h

Olhão. De uma imagem a outra sobres-

espaço exterior contíguo ao Museu

24h, para descobrir as maravilhas

às 24h

sai a herança do “saber fazer” intima-

Municipal de Olhão.

ÁLIA EL-MALTTI VENCE NAS ARTES ÁGUA UALG | ESFFL

09 AGO A 02 SET | BIBLIOTECA MUNICIPAL DE OLHÃO

A Universidade do Algarve realizou

do 12ºG, do Agrupamento de Esco-

uma exposição de trabalhos de Ar-

las Dr. Francisco Fernandes Lopes

tes Plásticas dos alunos dos cursos

de Olhão foram contemplados com

de Artes Visuais das Escolas Se-

um dos prémios do concurso. O

A exposição temática ÁGUA, patente

referentes à água, tão diferentes co-

cundárias da Região do Algarve e

prémio consiste no pagamento inte-

na Galeria da Biblioteca Municipal

mo: os três estados físicos na sua

atribuiu dois prémios aos melhores

gral das propinas do 1º ano da Li-

José Mariano Gago, de 9 de Agosto a

existência; a sua precariedade; a be-

conjuntos de obras de artes plásti-

cenciatura em Artes Visuais da Uni-

2 de Setembro, é composta por foto-

leza e o bem-estar que proporciona; o

cas.

versidade do Algarve para o ano

grafias digitais sobre lona, com 60cm

desenvolvimento científico e tecnoló-

Os trabalhos da aluna Ália El-Matti,

letivo de 2016/2017.

por 50cm, que representam aspetos

gico a que obrigou o Homem.

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PALCO 11

FESTIVAL DO MARISCO 2016 9 A 14 AGO | JARDIM PESCADOR OLHANENSE

A 31ª edição do Festival do Marisco volta a apostar na excelente qualidade dos produtos do mar e da Ria Formosa. Aliás, este é um dos pontos de honra deste evento desde a primeira edição: gastronomia confecionada no local e ao momento!

Sapateiras, santolas, lavagantes, ostras, gambas, camarões, amêijoas, conquilhas ou berbigões fazem crescer água na boca a qualquer um, assim como as famosas açordas de marisco, cataplanas, arroz de marisco ou paellas.

Tudo para degustar ao som da melhor música. Assim, e como não podia deixar de ser, também o cartaz musical é de excelência: o Festival abre a 9 de agosto com a premiadíssima Aurea, seguindo-se Expensive Soul (10 agosto), Os Azeitonas (11 agosto), C4 Pedro (12 agosto), Camané (13 agosto) e termina em beleza com Xutos & Pontapés (14 agosto).

Só boas razões para marcar na agenda um ou mais dias de férias para passar pelo Jardim Pescador Olhanense.

Entre muitas outras novidades, o Festival do Marisco deste ano tem um atrativo especial: as entradas custam apenas cinco euros, à exceção dos dias 12 e 14 de agosto, em que os ingressos para o maior festival de gastronomia e música do sul do país são oito euros.

Um cartaz musical irresistível, com os preços muito acessíveis.

O Município de Olhão, através da empresa municipal Fesnima, decidiu, assim, baixar os preços das entradas no recinto do Festival do Marisco em 2016. Apesar de considerar que os preços praticados nos anos anteriores não eram exagerados, comparativamente aos valores de ingresso em espetáculos similares, o objetivo é tornar o Festival do Marisco acessível a todos os públicos tornando-o, cada vez mais, um espaço para a família. Refira-se que as crianças até aos seis anos não pagam entrada (devem estar acompanhadas por um adulto) e entre os sete e os doze anos o bilhete custa apenas três euros em todos os dias do evento.

As bilheteiras estarão abertas, nos dias do Festival, a partir das 18h30. As portas abrem às 19h30 e fecham à 01h30. Os bilhetes poderão ser adquiridos antecipadamente através da Ticketline (lojas aderentes e/ou site).

MÓCE MÓ | AVES RARAS

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JUVENTUDE, ARTES E IDEIAS | OLHÃO | ANO IV | # 45 | AGO‘16

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e i n t e r n a c i o n a i s f i c a re m a c o n h e c e r o v a lor dos nossos músicos, neste que é o palco maior do nosso concelho.

A promoção dos jovens músicos da nossa terra tem sido um dos objetivos levados a c a b o p e l a C a s a d a J u ve n t u d e d o M u n i c í p i o

Jady Batista Coordenadora Editorial J

de Olhão. A par desta iniciativa destaque para outras não menos importantes como: a formação em DJ e Produção Musical, ministrada por Viriato Muata; As Bandas

BANDAS DE OLHÃO NO FESTIVAL DO MARISCO

da Casa, projeto de formação de bandas, e m p a r c e ri a c o m E d u a r d o P a t a r a t a ; a o r -

O Festival do Marisco volta a ser palco

ganização de eventos como o Mostra-te ao

para as bandas de Olhão. Assim, esta ini-

V i v o e o Ol h ã o a o V i v o , o n d e a t u a m e x c l u -

ciativa do município, organizada pela Fes-

sivamente bandas de Olhão.

nima, para além de referência nacional como festival gastronómico, que traz a

The Black Teddys partilha o palco, no dia 11, com Os Azeitonas.

Olhão os melhores artistas da atualidade, assume também o nobre papel de promover os talentos da nossa terra. Tal como tem vindo a ser hábito, nos últimos anos, o Festival do Marisco, em parceria com a Casa da Juventude, convida as bandas que ao longo do ano se destacam a nível do nosso concelho. Nesta edição estão presentes três bandas de originais. No dia 10, a banda Caleidoscópio sobe ao palco antes

dos

Expensive

Soul.

The

Black

Teddys partilham o palco, no dia 11, com Os Azeitonas. Contra-Corrente antecedem a atuação de Xutos e Pontapés, na última noite do festival, dia 14.

Esta é uma oportunidade para população olhanense e os muitos visitante nacionais

Iniciativa:

No dia 10, a banda Caleidoscópio sobe ao palco antes de Expensive Soul.

Colaboração:

Contra-Corrente antecede a atuação de Xutos e Pontapés, na última noite do festival.