Juventude, Artes e Ideias | Olhão | Ano IV | #40 | MAR’16

JUVENTUDE, ARTES E IDEIAS | OLHÃO | ANO IV | # 40 | MAR‘16

JUVENTUDE, ARTES E IDEIAS DIA 01 COM O JORNAL

| OLHÃO

O OLHANENSE | DISTRIBUIDO GRATUITAMENTE POR TODO O CONCELHO | DISPONÍVEL ONLINE EM http://issuu.com/casadajuventudedeolhao/docs casajuventude@cm-olhao.pt

HUGO MESTRE AMARO TEATRO | CINEMA | MÚSICA

P.08/09

7º Aniversário do Auditório

Dia Mundial do Teatro

Árvore 3 Olhares

Sessão Florbela Espanca

P.11

P.11

P.10

P.05

JUVENTUDE, ARTES E IDEIAS | OLHÃO | ANO IV | # 40 | MAR‘16

PATRIMÓNIO 02

MUSEU MUNICIPAL DE OLHÃO

O QUE EU VEJO DA MINHA CHAMINÉ ACASO EXPÕE NO MUSEU MUNICIPAL DE OLHÃO

Inês Cayres Técnica de Conservação e Restauro

MARCAS DO TEMPO

A Associação Cultural e de Apoio Social de

- Se eu fosse uma chaminé o que via? O que me

Olhão (ACASO) e a sua resposta social – Centro

inspirava? Ou o que me chama mais a atenção?

Comunitário Al-Hain apresentam no âmbito do

Para a construção das chaminés foram eleito

seu projeto Mar de Gerações a exposição O Que

materiais recicláveis e técnicas de fácil aplica-

Vejo da Minha Chaminé, patente no Museu de

ção, sendo as chaminés totalmente elaboradas

Olhão até dia 26 de agosto.

no atelier da ACASO e decoradas ao critério do

O objetivo fundamental das exposições e traba-

artista.

lhos realizados é a valorização do património local. Desta vez, foi eleito como tema As Chaminés Cubistas.

Esta exposição, com coordenação artística de Joana Bandeira, recria as chaminés de Olhão dando uma perspetiva mais contemporânea, efetuando assim uma ligação entre o tradicional e o A marca de canteiro, também conhecida como marca

moderno como ponte de ligação entre o passado

de pedreiro ou sigla de pedreiro, é um símbolo gravado

e o presente.

por um pedreiro na pedra por ele trabalhada. Esse

Para esta exposição foi pedido a dez olhanenses

símbolo pode ou não corresponder à inicial do seu no-

a sua visão sobre a cidade, seus costumes, tradi-

me.

ções, cenários, estilos e cores e a sua perspetiva

A opinião geral dos investigadores é que estas marcas

única e singular transposta para a chaminé atra-

destinavam-se a identificar o autor do trabalho, de for-

vés da arte, com a pergunta:

ma a determinar qual o valor a receber, uma vez que eles eram pagos à peça. Segundo documentação estrangeira, os canteiros eram pagos de quinze em quinze dias, mas devido a atrasos nesses pagamentos por

A FABRICA AGILÃO

parte do encomendante da obra, era importante arran-

ARQUIVO MUNICIPAL DE OLHÃO

jar uma forma fácil para que ambas as partes identificassem o trabalho realizado.

O documento Inventário de matérias-primas em

No entanto, segundo um estudo realizado em Évora, a

armazém - Janeiro de 1916 passou a integrar,

utilização inicial destas marcas tinha como objetivo

juntamente com os fundos das indústrias de con-

permitir que os membros das corporações de operários

serva Algarvia e Alvorada, o espólio do Arquivo

e construtores das catedrais, se identificassem entre si

Municipal, talvez pelo facto de um dos donos da-

ou que identificassem o grupo a que pertenciam, per-

quelas integrar também a direção da Alvorada, o

mitindo guardar sigilo sobre novas formas artisticas e

que originou a junção da documentação e a sua

construtivas. Com o passar dos tempos o seu uso foi

chegada às instalações do Arquivo.

generalizado tendo em vista o fator económico.

Trata-se de um inventário de matérias-primas em

O interesse no estudo destas siglas permite a identifi-

armazém com a particularidade de estar sinaliza-

cação das várias equipas de canteiros e mestres que

do para ser exportado para Londres.

trabalhavam em vários pontos do país, uma vez que

A Fábrica de conservas alimentícias Agilão Lda.

esta profissão era itinerante.

foi a primeira fábrica de conservas a laborar na

Por esta razão, a existência de marcas de candeiros

cidade de Tavira, iniciando a sua atividade no

em castelos, igrejas, pontes e outros locais são imen-

mês de novembro de 1915, empregando entre 30

sas, não só na Europa como no Norte de África. Em

a 40 mulheres.

Marrocos na cidade de El Jadida, antiga possessão

Contudo, esta fábrica viveu um curto período de

portuguesa denominada Mazagão, encontra-se a Cis-

laboração devido, em grande parte, à inaugura-

terna Portuguesa onde se identifica com facilidade

ção, no ano de 1917, das fábricas Balsense e

marcas de canteiro vistas noutros locais de Portugal.

Tavirense, estabelecimentos industriais de maior porte .

4 de março de 1394: Nasce no Porto o Infante D. Henrique.

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PATRIMÓNIO 03

NAQUELE TEMPO...

Em outubro de 1953 a APR publicou finalmente História de Portugal, que constituiria (e constitui) o maior sucesso de sempre de uma coleção de cromos em Portugal, com mais de 17 edições.

A Editorial Bruguera estava representada junto da APR por Jaime Mas, que estava ligado à pe-

Joaquim Parra Professor de História

quena Editorial Íbis. Em 1957/58 com a coleção A Conquista do Espaço dá-se a cisão entre Jaime Mas e Mário de Aguiar que resultou na per-

TENS PÁ TROCA? (2) À memória do meu pai que sempre incentivou e apadrinhou o meu espírito de colecionador.

da, para a APR, da relação com a Editorial Bruguera no que respeitava ao fornecimento de coleções de cromos. Estes passaram a ser editados diretamente pela Ibis com distribuição pela

Ao que parece, os primeiros cromos (de cromoli-

Livraria Bertrand.

tografia, processo de litografia a cores patentea-

A partir de 1958 e durante cerca de 10 anos es-

do em 1873 por Engelmann) surgem em finais

tabeleceu-se uma bipolarização da oferta de

do século XIX como decoração em caixas de

coleções. Por um lado a Ibis lançava uma cata-

fósforos, estendendo-se posteriormente aos cho-

dupa de coleções Bruguera de grande qualidade

colates, cigarros e outros produtos. É também,

gráfica (História Natural, Figuras Imortais, Histó-

por esta época, que surgem em França os pri-

ria do Automóvel ou Cine Foto) enquanto que a

meiros álbuns para colar cromos. A transforma-

Agência lançava coleções de outras editoras

ção dos cromos colecionáveis, per si, num pro-

(Navios e Navegadores da Editorial Crisol) e

duto vendável, foi um processo ainda pouco es-

investia na produção própria (História de Lisboa,

tudado, mas parece ter sido em Espanha dos

de 1960, Campeões Nacionais ou Camões).

anos 40, quando a Editora Gato Negro (mais

A entrada no mercado do cromo, em 1969, do

tarde Bruguera) colocou no mercado o primeiro

primeiro de vários novos concorrentes marca o

álbum dos Cromos Cultura, provavelmente já

fim da época de ouro das coleções em envelo-

vendida em envelopes surpresa e que se torna-

pes surpresa.

ram, nos anos 50 e 60, num ícone característico

Em 1973 Mário de Aguiar vendeu a sua quota na

de uma zona geográfica limitada, constituída por

Agência Portuguesa de Revistas, que acabaria

Espanha, Portugal, Itália e países da América

por fechar portas uma década mais tarde. Carlos

Latina.

Alberto Santos abandonou a APR no final desse

Em Portugal, a história deste tipo de cromos

ano. Em 1974 romperia com a editora por causa

começa com Mário de Aguiar que em 1949 for-

dos direitos de autor sobre as sucessivas edi-

mou, com António Dias, a Agência Portuguesa

ções da História de Portugal. Deixou algumas

de Revistas (APR).

coleções em vários estados de acabamento que

A primeira ideia de Mário de Aguiar foi a edição

nunca viriam a ser publicadas.

de uma coleção própria, tendo como tema a His-

Os valores que estas coleções (completas) atin-

tória de Portugal. Para a ilustrar escolheu um

gem hoje em dia, são motivadores para uma

jovem desenhador de 16 anos que trabalhava na

volta aos velhos “baús” lá de casa, pois podem

Fotogravura Nacional e que se chamava Carlos

variar entre os 20 e mais de 500 Euros.

Alberto Santos.

Como a elaboração da História de Portugal de-

Quem quiser comprar ou completar alguma ca-

moraria, a APR comprou as suas primeiras cole-

derneta mais antiga (ou moderna) não pode dei-

ções de cromos à Bruguera (Barcelona) e anun-

xar de, numa visita a Lisboa, passar à porta da

ciou em inícios de outubro de 1951, o lançamen-

estação ferroviária dos Restauradores, dar uma

to da coleção Os Três Mosqueteiros, que só se-

saltada aos quiosques da Avenida da Liberdade

ria concretizado em junho de 1952 com a indica-

ou ir ao Mercado da Ribeira (aos domingos de

ção de que o texto seria publicado num álbum,

manhã).

com a indicação para colar os cromos e que estes seriam vendidos separadamente, em séries de três, num envelope surpresa.

5 de março de 1990: Primeiro número do jornal diário O Público.

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LETRAS 04

UM BOLLYCAO NÃO É UMA SARDINHA

Ouvíamos o More Than Words com as meninas, mas por dentro estávamos a borbulhar com as malhas do Warheads.

AUTOR DO MÊS BIBLIOTECA MUNICIPAL DE OLHÃO

Mas agora os kizombeiros já começam a fazer discos fofinhos, que qualquer gaja com mais de 80kg fica toda maluca, vai inscrever-se no ginásio e colaJoão Pedro Baptista Músico

se à grade no concerto do Anselmo, e quando o C4 Pedro vem fazer playback para o Zé Dias, chamam a turma toda da zumba e vão numa excursão que

UM BOLLYCAO NÃO É UMA SARDINHA V4

mete inveja a qualquer autocarro para Fátima.

Em grandes conversas de taberna com colegas mú-

"Estes gajos deviam ser mais rock stars" - disse lá

sicos e amigos próximos, discutíamos o que é prova-

um gajo. E é verdade! A tesão que têm no corpo

velmente o maior flagelo musical desde o Tony Car-

serve só para comprar roupas fluorescentes e dar

reira... A kizomba!

autógrafos. Aparecem na televisão feitos pardalitos,

Atenção que não gosto de kizomba tal como não

com ar sofredor de quem teve de trabalhar muito e

gosto de dobrada, é uma questão de textura, mas

que não deve nada ao Tó Zé Brito e aos outros pa-

como o feijão porque é cultural.

drinhos do airplay.

À conversa chegou o nome de Eduardo Paim, o pai

Atrevam-se a fumar num sítio fechado ou a atraves-

da kizomba desde 1981 no grupo Angolano SOS e

sar a estrada a dois metros da passadeira.

radicado em Portugal desde 1990. Ora, se esta ma-

Para terminar queria só dizer que como sempre che-

leita da música moderna é relativamente recente, a

gamos atrasados e temos dualidades lindas, repa-

pergunta que se impõe é: o que é feito do Eduardo

rem que no mesmo ano que o fado é Património

Paim, e o que é que o mesmo acha disto tudo?

Imaterial da Humanidade (2011), Anselmo bateu o

Pessoalmente adoro o conceito amoroso da kizomba

recorde de vendas com um maxi single. Até aqui

tal como adoro as baladas das bandas de rock dos

nada de estranhar! Estranho é ser tantos anos de-

anos 80, reparem que as canções que perpetuaram

pois do Eduardo Paim ter inventado a kizomba!

as grandes bandas foram as baladas de amor. Basta ouvir Extreme, Slayer, Mettalica, Guns, etc...

03:00 DA MANHÃ

Eu acho que precisamos de alguém, para partilhar, para ajudar, para ouvir. Hoje em dia as pessoas já não ouvem, elas se calhar só esperam a sua vez para falar. Eu preciso de alguém, todos nós precisamos de ser amigos, de cuidar, proteger. Para que serve a vida se vivermos sós?

Petra Martins Blogger

Não me digam que não precisam de ninguém.

Não me digam que estão bem somente por vossa conta. Eu sei, todos sabemos cuidar de nós.

TIRAR ... OU OS OMBROS… OU O PESO...

Foi para isso mesmo que fomos ensinados, para

Não gosto quando as pessoas dizem que não preci-

cuidarmos de nós. Então e somos egoístas ao ponto

sam de ninguém.

de não cuidarmos dos outros?

[…] Talvez até seja bom ficar um dia ou dois a sós

As pessoas precisam amar mais. Ter mais paciên-

connosco próprios. Mas não será triste ficar sozinho

cia. Não cuspir estupidez. Eu sou estúpida, mas sou

o tempo todo?

uma estúpida que cuida, que ama, e que não se im-

Eu fiz um bolo, vou comê-lo sozinha. Vou demorar

porta de ser estúpida. Ser estúpido até não é mau.

imenso tempo a comê-lo, sozinha. A não ser que

Desde que seja uma estupidez saudável. Aquilo que

esteja em TPM.

somos, anda connosco, aos nossos ombros. E pare-

Mas que sentindo faz, Eu fazer um bolo só para

cendo que não, com o passar do tempo, às vezes o

mim? Sem ter ninguém que diga - Gosto, está bom,

peso já nos dobra. Já não se suporta.

devias fazer mais vezes - ou - Que bela merda, não

Às vezes, temos que tirar... ou os ombros… ou o

serves para pasteleira, vai mas é escrever.

peso...

VERGÍLIO FERREIRA Vergílio António Ferreira nasceu a 28 de janeiro do ano de 1916, em Gouveia, e faleceu a 1 de março de 1996. Formou-se como professor, mas foi como escritor que mais se evidenciou, sendo autor de uma vasta e importantíssima obra literária, da qual se destacam títulos como Manhã Submersa, Aparição, Face Sangrenta, entre outros. A marca do neorrealismo perpassa uma grande parte da sua obra, desde o conto, ensaio ou ficção.

Desde 1997 que foi instituído, pela Universidade de Évora, um Prémio Literário com o seu nome, por forma a galardoar anualmente o conjunto da obra de um autor.

Pode consultar toda a bibliografia do autor existente na Biblioteca através do catálogo online: www.cm-olhao.pt/pt/catalogo-online

7 de Março de 1980: Os emissores a cores da RTP são inaugurados.

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LETRAS 05

FLORBELA ESPANCA

PÉ DESCALÇO...

8 MAR | 14H30 | SESSÃO LITERÁRIA | BIBLIOTECA MUNICIPAL

19 MAR | 16H00 | RICARDO FRADE | BIBLIOTECA MUNICIPAL

A Biblioteca Municipal de Olhão e a

A Biblioteca Municipal promove o

tração da GALP; Pedro Abrunhosa,

Alma Azul apresentam, no próximo

encontro com o escritor Ricardo Fra-

músico; Ricardo Braga (Ricardinho),

dia 8 de março,

de que apresenta o seu Livro Pé

capitão da Seleção Nacional de

Diário e Obra de Florbela Espanca.

Descalço: da Suécia a Portugal sem

Futsal; Jorge Ortiga, Arcebispo Pri-

Florbela Espanca é uma figura mítica

um tostão!. Um livro cheio de peripé-

maz; Bruno Coimbra, deputado na

da vida literária portuguesa.

cias e episódios caricatos, que diver-

Assembleia da República; Domingos

Poeta e ficcionista de talento incon-

te e entretém, ao mesmo tempo que

Bragança, presidente da Câmara

testável continua a ser uma das mais

nos obriga a viajar sem sair do sítio.

Municipal de Guimarães; Jorge Silva,

populares e lidas autoras, no século

Uma obra já aclamada pelas perso-

hair stylist; Pedro Caramez, guru de

XXI.

nalidades que compõem o grupo de

redes sociais.

A responsável da sessão, Elsa Ligei-

leitores piloto, unânimes em reco-

ro (diretora da produtora e editora

mendar a leitura. São eles: Marcelo

Alma Azul), fará uma intervenção

Rebelo de Sousa, professor universi-

informativa sobre a Vida e Obra de

tário e comentador político que assi-

Florbela Espanca a partir do seu

na o prefácio; Nuno Markl, humoris-

diário.

ta; José Moreira da Silva, ex-adjunto

A sessão contará ainda com a distri-

da presidência do Conselho de Mi-

buição gratuita do livro Diário de

nistros; António Quinteiro Nobre,

Florbela Espanca por todos os pre-

embaixador de Portugal para as Co-

sentes na sala até ao limite máximo

reias; Luís Palha da Silva, vice-

de 25.

presidente do Conselho de Adminis-

ESCRITORA MANUELA RIBEIRO

STOP BULLYNG

24 FEV | 14H00 | BIBLIOTECA MUNICIPAL DE OLHÃO

13 FEV | 15H00 | AGRUPAMENTO PROF. PAULA NOGUEIRA

a sessão literária

No passado dia 24 de fevereiro, a

ativa de forma muito entusiasta, con-

escritora Manuela Ribeiro esteve à

tribuíram para que se enchesse os

conversa com alunos das escolas:

vários auditórios das escolas de

EBI/JI José Carlos da Maia, EB2,3

Olhão.

Alberto Iria e EB2,3 Dr. João Lúcio.

Foram três sessões muito participa-

No dia 5 de fevereiro, no Agrupa-

ram-se a alunos, pais, Encarregados

Esta foi mais uma atividade organi-

das, em que os alunos mostraram

mento Prof. Paula Nogueira, realiza-

de Educação e Funcionários.

zada pela Biblioteca Municipal de

conhecer parte da vida e obra da

ram-se três sessões com a temática

Esta atividade foi organizada pelas

Olhão e a Rede de Bibliotecas Esco-

escritora, colocando questões e dan-

Stop Bullying.

Bibliotecas Paula Nogueira em par-

lares e contou com o apoio impres-

do até sugestões para novos livros

Estas sessões foram dinamizadas

ceria com o Grupo da Indisciplina e a

cindível dos professores de várias

de aventuras.

pelo psicólogo Luís Fernandes, es-

Plátano Editora.

disciplinas que, respondendo à inici-

pecialista nesta temática, e destina8 de março de 1914: Fernando Pessoa cria o heterónimo Alberto Caeiro e escreve Guardador de Rebanhos.

JUVENTUDE, ARTES E IDEIAS | OLHÃO | ANO IV | # 40 | MAR‘16

EVENTOS 06

AS PUBLICAÇÕES MAIS VISTAS DO J O J - Juventude, Artes e Ideias que, para além do formato papel, se apresenta on-line no ISSUU e no Facebook (com mais de 5000 fãs e 13 000 membros no grupo) é um excelente veículo de informação sobre o concelho de Olhão. Ao longo dos próximos meses iremos publicar AQUI as notícias e os eventos mais vistos.

COLABORA A DIVULGAR O QUE DE MELHOR SE FAZ E PARTILHA CONNOSCO AS TUAS PUBLICAÇÕES

80 911 VISUALIZAÇÕES EM FEVEREIRO

12 de março de 1572: Publicação de Os Lusíadas de Luís Vaz de Camões.

JUVENTUDE, ARTES E IDEIAS | OLHÃO | ANO IV | # 39 | FEV‘16

EVENTOS 07

CASA DO POVO DE OLHÃO COMEMORA 82 ANOS 28 MAR | 82º ANIVERSÁRIO | CASA DO POVO DO CONCELHO DE OLHÃO (MONCARAPACHO)

A Casa do Povo do Concelho de Olhão (CPCO),

A nível social e lúdico-didático tem o mais recente

Charolas (janeiro), os Bailes de Carnaval (fevereiro),

com sede em Moncarapacho, fundada no dia 28 de

projeto, a Universidade Sénior de Moncarapacho,

a Festa de Aniversário da CPCO (março), o Baile da

março de 1934, celebra o seu 82.º aniversário no dia

que conta atualmente com cerca de 60 alunos ins-

Pinha, Caminhadas Didáticas (abril), a Festa das

28 de março de 2016.

critos.

Flores (maio), a Marcha Popular da CPCO, os San-

Em julho de 1966 passou a utilizar o atual edifício e

Em defesa do Património Cultural realiza importan-

tos Populares (junho). Desenvolve atividades diárias

em 1977 passou a designar-se Casa do Povo do

tes atividades mensais, como sejam o Encontro de

para as férias das crianças (julho e agosto), organi-

Concelho de Olhão, pela razão de prestar assistên-

za-se a Festa Branca (setembro), o mês Rosa com

cia médica e social ao mundo rural de todas as fre-

eventos de solidariedade (outubro), o São Martinho

guesias olhanenses.

(novembro) e a Subida ao Cerro de São Miguel

A partir de 2007 o edifício passou por uma profunda

(dezembro).

requalificação onde hoje os melhoramentos são visí-

Todos os domingos a Casa do Povo do Concelho de

veis.

Olhão promove Tardes de Convívio com o intuito de

A CPCO tem atualmente cerca de 2000 sócios sen-

combater o sedentarismo e o isolamento sénior.

do presidida por Joaquim Fernandes. É uma IPSS

A preocupação com os sócios é uma constante e,

que realiza várias atividades regulares e pontuais ao

ao longo do ano, são realizados diversos rastreios:

longo do ano promovendo a cultura, o desporto, o

diabetes, problemas auditivos, colesterol e tensão

lazer e o convívio entre os sócios.

arterial.

Como atividades regulares e na vertente solidária

Durante todo o ano a Casa do Povo é utilizada por

ocorre a entrega semanal de um cabaz alimentar a

diversas instituições e sócios em atividades próprias

cerca de 72 famílias, correspondente a cerca de 180

e ações de solidariedade.

pessoas, com o apoio do Banco Alimentar da Luta

A Instituição tem parcerias com o Banco Alimentar

Contra a Fome. Existem ainda 22 famílias, corres-

de

pondente a 60 pessoas, que são apoiadas através

(Moncarapacho e Fuseta), IEFP, Segurança Social,

do programa FEAC da Segurança Social, perfazen-

Crédito Agrícola, Viveiros Monterosa, Universidade

do no total o apoio a 94 famílias (240 pessoas) ca-

do Algarve, União de Freguesias de Moncarapacho

renciadas na freguesia.

e Fuseta e a Câmara Municipal de Olhão.

Luta

Contra

a

Fome,

Cruz

Vermelha

IGLO - PROJETO MULTIDISCIPLINAR Devir/capa | PROJETO MULTIDISCIPLINAR | AUDITÓRIO MUNICIPAL DE OLHÃO

Os alunos do 1º Ciclo das escolas de

tros aceitam o desafio de construir parte

Olhão tiveram a oportunidade de assistir

da banda sonora; outros, ainda, assu-

e participar num espetáculo multidiscipli-

mem a responsabilidade de criar a ceno-

nar, numa iniciativa do Município de

grafia. Ninguém fica de fora, a todos

Olhão dinamizada pela DeVIR/CAPA -

cabe a tarefa de idealizar o Igloo, esse

Centro de Artes Performativas do Algar-

pássaro mágico que todos trazemos

ve.

dentro de nós.

Igloo é um espetáculo/workshop onde os

Durante 60 minutos, constrói-se um es-

participantes têm a oportunidade de co-

petáculo de dança, teatro, animação e

nhecer muitas espécies de pássaros da

vídeo, partindo dos pássaros para se

Ria Formosa e de perceber como se

falar das pessoas, da atualidade, das

constrói um espetáculo.

migrações e da preservação dos recur-

Ao invés de propor um espetáculo aca-

sos naturais, com ênfase na importância

bado, Igloo desafia os participantes a

da Ria Formosa. Partilha, solidariedade,

montá-lo passo a passo: enquanto uns

cooperação, diferenças, são palavras

experimentam ser luminotécnicos, ou-

ouvidas e experimentadas por todos.

16 de março de 1993: Natália Correia, poetisa e romancista, morre em Lisboa.

JUVENTUDE, ARTES E IDEIAS | OLHÃO | ANO IV | # 40 | MAR‘16

TALENTO 08

TEATRO | CINEMA | MÚSICA

decidi ir estudar cinema. Far-

HUGO MESTRE AMARO

tei-me do curso de cinema e comecei a fazer teatro num grupo de teatro universitário; curiosamente, com o António Pires, encenador que dirige a companhia e o teatro onde há quatro anos trabalho (Teatro do Bairro) e com quem sempre quis trabalhar quando era ainda um puto e admirava o Hugo Mestre Amaro nasceu

trabalho dele e da sua profis-

em Olhão a 09 de julho de

sional trupe. A vida trocou-me

1976, no antigo Hospital da

as voltas e acabei mesmo por

Nossa Senhora da Conceição,

ser ator”.

como faz questão de referir,

Em Lisboa, concretiza outro

sublinhando que fica feliz por

dos seus sonhos. Responde a

saber que o hospital onde

um anúncio no Blitz e passa a

nasceu, hoje em dia, é uma

integrar o projeto musical The

biblioteca.

Nude, como vocalista e letris-

Mudou-se para Lisboa aos

ta. Ao J revela que, apesar

dezanove anos, para cumprir

dos imensos concertos reali-

um sonho: ser realizador de

zados: “o projeto nunca teve a

cinema. Frequentou a Escola

exposição que, quanto a mim

Superior de Cinema durante

e aos inúmeros amigos/fãs,

cinco anos.

merecia; coisas da vida. eu

Nas palavras de HMA: “O cur-

queria ser um Bowie, um Jeff

so era de três, na altura, e não

Buckley, um Thom Yorke, um

o acabei; não me dei muito

Brian

bem. Portanto, não concretizei

Cocker, um Marilyn Manson,

esse sonho mas tenho conse-

queria ser como aqueles que

guido, à minha maneira, ou da

admiro; não deu...” A banda

possível maneira, tanger outro

formada em 1998 separou-se

sonhos: ser ator, rock/pop

entretanto. “Tínhamos vidas

star, escritor, encenador,

para construir e a "trupe" não

fa-

Molko,

Jarvis

um

zer cinema.”

decidiu construir a vida em

Começou a fazer teatro na Es-

torno desse projeto e ele, ao

cola Secundária, aos treze

fim de oito anos, creio, esfu-

anos, no GTV, um grupo ori-

mou-se. Mas tocámos em sa-

entado pelas professoras Cé-

las

lia Soares e Margarida Pinto.

Ritz, Rookie, Santiago Alqui-

Diz HMA que: “A coisa esten-

mista, Caixa Operária e fomos

deu-se até aos dezoito, sem-

a inúmeros concursos.”

pre a fazer teatro, a viver em

Há quase um ano, HMA fez

comunidade, a respirar teatro,

tudo por tudo para voltar a

obcecado(s) pelo teatro; foi

reunir a banda. Conseguiu.

tanto teatro que, na altura de

Essa reunião afirmou-se no

decidir que curso escolher,

dia 26 , no Teatro do Bairro.

emblemáticas:

Garage,

17 de março de 1976: Morte do realizador italiano Luchino Visconti.

No campo da escrita, HMA

about platô, 2009 (ainda não

dedica-se sobretudo à poesia,

levado à cena)

mas nunca publicou, como

Sempre com muito pouco di-

explica: “Tenho dois livros

nheiro, com muitas ajudas e

prontos a serem publicados e

com esforço, HMA tem conse-

um terceiro que ando a escre-

guido dedicar também à ence-

ver aos poucos (muito aos

nação. Em 2002 fundou um

poucos).

os

núcleo de trabalho, uma com-

prontos a publicar: Finis Pra-

panhia de teatro, chamada

xis e Rimar por rimar para não

Azul Ama Vermelho (com mais

cortar a jugular.

três grandes amigas e gran-

Tentei publicá-los em 2010, a

des atrizes).

maioria das editoras não me

Conta ainda no seu percurso

respondeu e as poucas que

com a participação como ator

me responderam queriam, cla-

em alguns filmes. O mais re-

ro, que eu pagasse a edição (a

cente, Os Maias, de João Bo-

coisa chegou a ascender a

telho. “Foi das melhores coi-

propostas da ordem dos 5000

sas que me aconteceram pro-

euros); Fiz outra coisa, o livro

fissional

pediu-ma: um espetáculo, Fi-

Adoro

nis Praxis, em fevereiro de

confessa HMA.

2014, no Teatro do Bairro, sem

A 26 de março vamos poder

muito dinheiro, com amigos

vê-lo no palco do Auditório

que acreditaram nesses poe-

Municipal de Olhão, na peça

mas e em mim. Tenho escrito

Mana Solta a Gata, pelo Teatro

teatro e isso tenho consegui-

do Bairro, no âmbito das Co-

do levar até ao fim, à cena.”

memorações do Dia Mundial

Ao longo do seu percurso,

do Teatro.

Chamam-se,

e

Hugo Mestre Amaro é vocalista e letrista na banda The Nude

pessoalmente.

cinema,

inspira-me”,

para além de Finis Praxis viu serem levados à cena as peças da sua autoria: A cabeça Palhaço Branco na peça E os Sonhos, Sonhos São

do escritor, 2001 (Teatro Taborda, Maria Matos); Sickcom, 2003 (Auditório Fernando Lopes Graça, Auditório Orlando Ribeiro, Teatro Académico Gil Vicente); Apenas jardim, 2008 (Sala Estúdio do Teatro da Trindade. Reposto e reencenado no Teatro do Bairro em 2012); A Voz de Onan, 2009 (Primeiros Sintomas - Curtas/ Festival de peças de curta duração; Goreti e os Homens de Cristal - um projecto ecográfico de Alexandra Sargento e Hugo

Mestre

Amaro,

2011

(Teatro do Bairro); It's all

D. Filomena, na peça Cabaré do Alemão

Irmã Branca, na peça Mana Solta a Gata

Dâmaso Salcede, no filme Os Maias

21 de março de 1993: O Centro Cultural de Belém abre as portas ao público.

JUVENTUDE, ARTES E IDEIAS | OLHÃO | ANO IV | # 40 | MAR‘16

GALERIA 10

ÁRVORE 3 OLHARES

SABORES, CORES E PADRÕES EM OLHÃO

05 MAR | BIBLIOTECA MUNICIPAL DE OLHÃO

INICIATIVA ACASO

No decorrer do projeto Lendas e Rendas que está a ser desenvolvido desde março de 2015 pela ACASO, como forma de promover a vertente cultural da instituição, e que já foi alvo anteriormente de demonstrações artísticas na cidade, (Barco Mar de Gerações e Festival das Cores) apresentamos agora, a atividade LaboNo âmbito do Dia Mundial da Árvore, que se celebra

ratório da Roupa-Sabores Cores e Padrões em Olhão.

anualmente a 21 de março, a Biblioteca apresenta uma

O objetivo desta atividade passa por transformar e

exposição de escultura, pintura e fotografia dos autores

decorar diversas peças de malha, aliando a criativida-

Henrique Silva, António Travasssos e Ana Oliveira res-

de com o saber fazer das utentes seniores do centro

petivamente.

comunitário Al-Hain (resposta social a funcionar na

Henrique Silva nasceu em Querença - Loulé, decorria o

Rua Lopes de Almeia nº 11, e que tem a funcionar con-

ano de 1949. As artes plásticas bailavam-lhe na mente,

juntamente uma Loja Social e Espaço Família de onde

assim em 1985 inicia timidamente a pintar num estilo

nos foram cedidas as peças que foram alvo de trans-

misterioso, manifestando alguma inquietude. Como

formação).

habitante do barrocal algarvio, a pedra sempre o fasci-

Importanta referir ainda que nesta atividade foi privile-

nou. Dominou a matéria e na pedra se revelou.

giada também a vertente intergeracional, com a parce-

António José R.S. Travassos, nascido em Luanda em

ria do grupo HIP HOP Fusion orientado pela monitora

1957, é técnico superior no Instituto do Emprego e For-

Adriana Dias.

mação Profissional desde 1996, e residente no Algarve

Foi neste contexto que foram desenvolvidos trabalhos

desde 1999. Em 2006 iniciou-se na pintura, como pas-

de croché, bordado e costura como forma de divulgar e

satempo de fins de semana. Em 2014 expõe, pela pri-

ao mesmo tempo ensinar as manualidades, criando

meira vez, na 35ª Mostra de Artes Plásticas de Loulé.

peças, transformadas e decoradas, dentro de uma mis-

Ana Paula Oliveira, residente na cidade de Loulé. Nos

tura de técnicas e materiais tradicionais mas com uma

últimos anos a fotografia tem ganho cada vez mais lu-

forte vertente alternativa.

gar na sua vida com muito espírito autodidata, mas

Aliado a estes conceitos o projeto pretende também

com forte aposta na formação em fotografia através da

divulgar alguns locais da cidade, nomeadamente espa-

frequência de cursos de formação com o fotógrafo Rui

ços de restauração que possibilitaram a conjugação

Ribeiro, com o fotógrafo de viagens Joel Santos e ain-

com as peças transformadas, tendo em conta a dicoto-

da formação de fotografia de desporto no Autódromo

mia das peças e os espaços envolventes (Gosto Disto;

de Portimão com a equipa da Colorfoto e formação em

Bioco; Mão Natureza; A Casinha da Cris; Sete Estre-

fotografia de recém nascido com o fotógrafo José Cruz.

las), juntando assim sabores cores e padrões.

25 de março de 1915: Primeiro número da revista Orpheu.

JUVENTUDE, ARTES E IDEIAS | OLHÃO | ANO IV | # 39 | FEV‘16

PALCO 11

MOSTRA DE TEATRO COMEMORAÇÕES DIA MUNDIAL DO TEATRO | AUDITÓRIO MUNICIPAL DE OLHÃO

19 MAR | 21H30 | As Mentiras que os Homens Contam Margem Narrativa » Almeno Gonçalves, Joaquim Nicolau, Fernando Ferrão e António Melo As Mentiras que os Homens Contam fala da história de Jorge e Carla, um casal que vive os problemas e alegrias de qualquer relacionamento, num meio social comum para a maioria das pessoas, com amigos “sacanas”, algumas amantes, onde as personagens se colocam em situações embaraçosas por mentiras inocentes.

27 MAR | 21H30 | Mana Solta a Gata Teatro do Bairro » Hugo Mestre Amaro, João Araújo, Rafael Fonseca Duas mulheres gordas. Muito gordas. Tão gordas que andam No âmbito das comemorações do Dia Mundial de Teatro (27 de março) o Município de Olhão, reconhecendo a importância artística, social e inclusiva do Teatro apresenta a Mostra de Teatro de Olhão.

Não obstante a programação regu-

devagar. Quase não andam. Mas andam e dizem as coisas que a Adília Lopes escreveu, bem devagar. O espetáculo é uma coreografia oriental lenta. Mas só tem 1h10 e, por isso, passa-se rápido. Têm muito que fazer. Há um homem. É mau.

Usa botas, cartola e bigode antigo em W. O homem guarda o espaço onde as mulheres fazem o que têm de fazer. Às vezes parece um domador de mulheres gordas...

lar do Auditório Municipal, o projeto de teatro da Casa da Juventude, o

2 ABR | 21H30 | Homenagem a João Villaret

teatro nas escolas do Concelho e o

Teatro da Comuna

trabalho artístico com populações

» Carlos Paulo e Ana Lúcia Palminha e Hugo Franco

marginais, esta Mostra de Teatro

Homenagem a João Villaret é um espetáculo com a duração

de Olhão pretende dar a conhecer

de 50 minutos, com dois atores – Carlos Paulo e Ana Lúcia

novos projetos e as melhores com-

Palminha, e um músico – Hugo Franco, que recria os grandes

panhias do país, baseada na diver-

números que o ator João Villaret criou em vários espetáculos

sidade dramatúrgica e na qualida-

de revista e que se tornaram em verdadeiros exemplos daque-

de dos seus intervenientes.

le género de teatro popular em meados do século passado.

7º ANIVERSÁRIO DO AUDITÓRIO MUNICIPAL 24 MAR | 21H30 | ESPETACULO DE DAVID FONSECA | AUDITÓRIO MUNICIPAL DE OLHÃO

O Auditório Municipal de Olhão comemora o seu

musical aos temas menos recentes. Sempre sur-

7º Aniversário, com o espetáculo Futuro Eu, do

preendente, também ao nível cénico David Fonse-

músico português de David Fonseca.

ca nos traz um conceito completamente inédito,

Futuro Eu, ainda que recente, conquistou o públi-

conjugando como poucos dramaticidade com es-

co – as apresentações de estreia nos lotados

petacular ou intimismo com energia, sempre numa

Centro Cultural de Belém e na Casa da Música

envolvente plástica cuidada e única.

realizaram-se perante audiências entusiasmadas e rendidas às novas sonoridades e à abordagem

26 de março de 1827: Morte do compositor alemão Ludwig van Beethoven, em Viena.

MÓCE MÓ | ESTAFEGACES

SELEÇÃO E ADAPTAÇÃO DE TEXTOS JOÃO

EVARISTO

JUVENTUDE, ARTES E IDEIAS | OLHÃO | ANO IV | # 40 | MAR‘16

ÚLTIMA 12

DESTAQUE

Jady Batista Coordenadora Editorial J

ADAPO OLHÃO EM INICIATIVA PIONEIRA Olhão acolheu a primeira ação de formação de primeiros socorros para animais realizada no Algarve e a terceira do género no país. A iniciativa da Associação de Defesa dos Animais e Plantas de Olhão (ADAPO), com o apoio da Câmara e dos Bombeiros Municipais de Olhão, reuniu mais de 150 participantes na Escola Dr. Alberto Iria.

A formação nesta área é quase inexistente e com esta iniciativa os participantes tiveram formação em cuidados básicos com animais de estimação, reanimação RCP, manobra

de

Heimlich,

transporte

e

manuseamento

de animais feridos, entre outras emergências mais comuns. O programa incluiu também uma componente prática, onde foram aplicados os conhecimentos adquiridos.

O público foi o mais diversificado possível desde treinadores, escolas, Pet-Sitting, Dog Walking, Groomers/estética animal, dog-Parks, canis municipais, bombeiros, equipas cinotécnicas e donos em geral, oriundos de vários cantos do país.

A ação teve a cobertura televisiva da TVI e da RTP. Com o valor angariado nas inscrições do curso, será adquirido material de primeiros socorros, como máscaras de

Edição:

Parcerias:

Iniciativa:

oxigénio para os Bombeiros Municipais de Olhão.

ILUSTRAÇÕES

ORLANDO DO Ó