Vivadouro fevereiro 2018

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VIVADOURO FEVEREIRO 2018

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Vários Concelhos

Modernização da Linha do Douro custará 46,6 milhões

22 Milhões de euros para a Associação Douro Histórico em 2017

A modernização da Linha do Douro, no troço entre Marco de Canaveses e Peso da Régua, cujos estudos estão neste momento em andamento, terá um custo de cerca de 46,6 Milhões de euros.

No total foram cerca de 440 candidaturas a fundos comunitários que totalizaram um investimento de cerca de 22 milhões de euros na área abrangida pela Associação Douro Histórico/Grupo de Ação Local (ADH/GAL).

FOTO: DR

Com algumas candidaturas ainda em curso, a ADH/GAL congratula-se com estes valores, em especial no que diz respeito ao desenvolvimento do empreendedorismo da região e no próprio mundo rural, este último o principal destinatário das várias medidas do PDR 2020. As candidaturas visaram diferentes objetivos: Pequenos Investimentos nas Explorações Agrícolas, Transformação e Comercialização de Produtos Agrícolas, Diversificação de Atividades na Exploração Agrícola e Criação, Expansão e Modernização de Microempresas e Contratação de Postos de Trabalho. Para a Associação este é um sinal do dinamismo da região e da aposta no espaço rural por parte dos empreendedores locais

que assim valorizam o território, fazendo crescer a economia da região e a empregabilidade, fatores considerados essenciais no combate à desertificação a que muitas vezes o interior está sujeito. A ADH/GAL tem sede em Sabrosa, e foi criada em 1991 tendo como objetivo promover o desenvolvimento integral e integrado das populações abrangidas na sua área de intervenção, mais concretamente nos concelhos de Alijó, Mesão Frio, Peso da Régua, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião e Vila Real. ■ FOTO: DR

Num comunicado enviado às redações no final de Janeiro, a Infraestruturas de Portugal (IP) informa ainda que o processo tem sido acompanhado pelos autarcas dos municípios abrangidos por esta modernização, mais concretamente Marco de Canaveses, Baião, Mesão Frio e Peso da Régua. No documento a IP explica ainda que o objetivo desta intervenção é a renovação inte-

gral da via, a sua eletrificação e a instalação de sistemas de sinalização eletrónica e de telecomunicações. Vai também proceder-se, nos túneis, ao rebaixamento da plataforma para eletrificação e reabilitação pontual. Os trabalhos apontam também para a uniformização dos comprimentos e alturas das plataformas das estações e apeadeiros. A ser preparada por uma equipa técnica, esta obra pretende “garantir a melhoria da qualidade e segurança do serviço ferroviário ao dispor das populações servidas pela Linha do Douro”. Esta intervenção irá complementar a que está a ser realizada, também na Linha do Douro, entre as estações de Caíde (Lousada) e Marco de Canaveses, com a eletrificação daquele troço. Quando essa fase estiver concluída, os comboios urbanos do Porto poderão seguir até à estação ferroviária de Marco de Canaveses. ■

Novo comboio do Tua inicia testes a 19 de fevereiro

O regresso do comboio chegou a ser anunciado para o verão de 2017 e o operador turístico, Mário Ferreira, a quem foi subconcessionada a operação, chegou a apresentar publicamente os barcos e os comboios com que promete criar uma nova dinâmica no Tua, depois de um investimento de 15 milhões de euros, dez dos quais disponibilizados pela EDP.

O processo tem sido longo e envolve várias entidades, desde a Infraestruturas de Portugal (IP), dona da linha desativada, ao Governo e a agência criada também como contrapartida para dinamizar projetos de desenvolvimento e gerir as verbas que a EDP disponibilizará durante os 75 anos de concessão da barragem. “Há avanços no processo que há meses tem todo o equipamento pronto”, mas parado a aguardar pelos passos que “começam a ser dados embora ainda falte o acordo final entre organismos estatais”, afirmou Fernando Barros, presidente da Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua em declarações à agência Lusa no final de uma reunião com as várias entidades, que decorreu no início deste mês, na secretaria de Estado das Infraestruturas. Referindo-se aos primeiros ensaios agendados já para o dia 19 deste mês, Fernando Barros afirmou ainda que este “é um dado

muito importante porque vai permitir-nos afinar e tirar todas as dúvidas para que esse equipamento seja considerado como adaptado àquelas condições e homologado”. Na mesma reunião ficaram também acertadas “todo o tipo de intervenções que ainda faltam fazer para que esse equipamento

passe a funcionar num plano de mobilidade normal”, afirmou o Presidente da Agência, indicando que a IP vai elaborar um caderno de encargos dos trabalhos ainda necessários, como a retirada de blocos que ameaçam queda nas encostas do Tua e prevenção de deslizamentos. ■ FOTO: DR

O novo Plano de Mobilidade foi a principal contrapartida imposta à EDP pela construção da barragem de Foz Tua, no entanto até agora poucos têm sido os desenvolvimentos conseguidos, apesar da barragem estar já concluída.


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